Cultura
Festival Toca Aí! celebra 5 anos com programação musical gratuita no centro de São Paulo

(Wannie Ramos / Foto: divulgação)
Shows reúnem artistas das últimas edições do projeto em colaborações inéditas no dia 2 de agosto, no Pátio Metrô São Bento
O Toca Aí! – Festival de Música de Rua chega à sua quinta edição celebrando um marco importante: cinco anos de incentivo à música independente e de ocupação cultural dos espaços públicos. No sábado, 2 de agosto, o Festival ocupará o Pátio Metrô São Bento, no centro de São Paulo, com seis horas de programação gratuita, das 11h às 17h.
Desta vez, o público poderá rever artistas que marcaram as edições anteriores do evento. Ao todo, sete grupos e músicos se apresentam, incluindo vencedores da última edição e nomes que se destacaram ao longo da trajetória do Toca Aí!. Um dos destaques deste ano são as parcerias inéditas entre artistas, ampliando a troca criativa e o fortalecimento da cena musical independente. A rapper Kayme, participante da edição de 2024, será a mestre de cerimônias e fará a interação com o público.
Com curadoria assinada pelas produtoras culturais Isabela Parrón e Giulia Spitaletti, o Festival prioriza a diversidade como critério central: a programação inclui gêneros variados e representatividade racial, territorial e de gênero. “A ideia é fortalecer redes de contato e criar novas oportunidades para os artistas que passaram pelo Toca Aí!”, afirma Isabela.
(Maracatu Agô Anama | Foto: Jucinara Lima)
Show especial
Para o encerramento do festival, a curadoria convidou a cantora e compositora Bruna Alimonda. A artista iniciou a carreira como vocalista na banda Abacaxepa e em seu trabalho solo fez colaborações com nomes como Rodrigo Alarcon e Julia Mestre. Desde 2022 investe na produção autoral e no Toca Aí! apresentará as canções de seu primeiro disco Estado Febril.
Realizado em formato de concurso em 2018, 2022, 2023 e 2024, o Toca Aí! chegou a receber mais de 1.500 inscrições. Promoveu 450 apresentações e distribuiu mais de R$100 mil em premiações. Dividida em etapas, a iniciativa contempla uma diversidade de ritmos e permite a participação de solos, duos e grupos musicais. Os vencedores são analisados de acordo com critérios como performance, repertório, originalidade e comprovação da prática performática de rua.
“O Concurso Toca Aí! nasceu com a missão de dar espaço, destaque e valorização a quem leva arte para as ruas. Com o tempo, se transformou em uma iniciativa democrática e acessível, que busca incentivar conexões, fortalecer o acesso à cultura e preservar a trajetória dos artistas que fazem parte da vida nas cidades.”
A iniciativa já foi contemplada pelo Fomento à Música da cidade de São Paulo e pelo programa ProAC Editais. Agora em sua 5ª edição, o projeto formato de festival tem realização do Pátio Metrô São Bento e conta com a parceria institucional do Sesc, e o apoio do Metrô de São Paulo e da Secretaria Municipal de Turismo.
Programação – 5º Toca Aí!
- 11h00 – Lino e os Lírios
- 12h00 – JC convida Wannie Ramos
- 13h00 – Maracatu Agô Anama
- 14h00 – Marcelo Nakamura convida Oriana la Venezolana
- 15h00 – Natany Kreski
- 16h00 – Show de encerramento: Bruna Alimonda
SERVIÇO
5º Toca Aí! – Festival de Música de Rua
Data: 02 de agosto de 2025 (sábado)
Horário: 11h às 17h
Local: Pátio Metrô São Bento – Largo São Bento, 109 – São Paulo – SP
Entrada gratuita
Site: tocaai.art.br
Instagram: @concursotocaai
Realização: Pátio Metrô São Bento
Produção: PIM! Produções
Parceria institucional: Sesc,
Apoio: Metrô de São Paulo e Secretaria Municipal de Turismo
Exposição
Fátima Vollú apresenta a exposição de aquarelas “Pachamama: Entre Cores e Texturas”, no Ateliê Pluralistas, na Fábrica Bhering

A artista plástica Fátima Vollú apresenta a exposição de aquarelas “Pachamama: Entre Cores e Texturas”, no Ateliê Pluralistas, onde cada uma é um mergulho no universo da artista, mas também uma provocação visual para quem observa. O espectador é convidado a sentir as obras, atribuindo novos significados a cada mancha, a cada montanha, rocha e elementos naturais da América Latina, transformando-as em experiências únicas.
As aquarelas da Cordilheira dos Andes nascem do olhar atento da artista, que transforma a experiência de voar, em instantes de introspecção, quando a conexão com o externo conforta o interno. Desse diálogo, revelam-se cores, texturas e formas que instigam o olhar: o fluir da água esculpindo veios nas montanhas e manchas testemunhando o passar do tempo.
Belezas que passariam despercebidas por quem apenas passa pelos lugares. Nas trilhas, pedras empilhadas dão indícios da passagem humana, quase invisível diante da grandeza da natureza. Essa, revelada tanto pela sua forma monumental, quanto por flores que desabrocham em pedras, delicadas e resistentes, símbolo da persistência da vida. Nas montanhas coloridas do Cerro Hornocal (Humahuaca), nos barrancos da Chapada Diamantina e nas pedras de argila colorida da Praia da Gamboa, em Morro de São Paulo, a natureza se revela em camadas, testemunhas do que foi e do que permanece. As pedras, com sua aparência imóvel, tornam-se guardiãs de histórias compartilhadas entre os seres.
A exposição abre no sábado (2), durante o Circuito Bhering, no 2º andar da Fábrica Bhering – Ateliê Pluralistas, e pode ser visitada até o dia 16 de agosto.
Sobre PACHAMAMA | Entre Cores e Texturas – AQUARELAS
Pachamama – Mãe Terra – Entidade feminina sagrada das culturas andinas, símbolo de proteção à terra, às montanhas e à natureza em geral. Os povos andinos comemoram o dia da Pachamama no dia 01 de agosto, com festas e rituais agradecendo pela fertilidade da terra, estimulando harmonia entre a ação humana e a natureza, promovendo a consciência ambiental.
O respeito e carinho por ela é tão grande nesses povos, que Pachamama ou Pacha, “assina” placas indicadoras de locais, pedindo a conservação de montanhas e trilhas na região de Salta e Jujuy, na Argentina.
“De certa forma, sinto-me conectada a ela, ao observar formas e cores de montanhas formadas há mais de 65 milhões de anos, um presente para admirarmos, respeitarmos e conservarmos”, diz Fátima.
Sobre Fátima Vollú
Fátima Vollú é aquarelista e membro do Ateliê Pluralistas, na Fábrica Bhering. Artista plástica, professora titular de Artes Visuais do CAp UFRJ (aposentada), com Mestrado em Educação na UERJ e Doutorado em Artes Visuais na UFRJ. Em sua trajetória, já participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior.
Desde 2017, se dedica exclusivamente à pintura de aquarelas, realizando um trabalho de pesquisa de linguagem expressiva e da técnica. Professora de aquarela do Curso FaVollú, no Ateliê Pluralistas, busca o desenvolvimento técnico e poético dos alunos, além de estimular o caminho investigativo no processo de pintura.
Serviço
Exposição:Pachamama: Entre Cores e Texturas | Aquarelas
Artista: Fátima Vollú
Período: 02 a 16 de agosto de 2025
Visitação: quartas e quintas, das 14hs às 18hs , e sábados, das 10hs às 19hs
Local: Ateliê Pluralistas – Fábrica Bhering
R. Orestes, 28 – 2º andar – Santo Cristo – Porto Maravilha – RJ
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Entrada gratuita
Exposição
Fátima Vollú apresenta a exposição de aquarelas “Pachamama: Entre Cores e Texturas”, no Ateliê Pluralistas, na Fábrica Bhering

A artista plástica Fátima Vollú apresenta a exposição de aquarelas “Pachamama: Entre Cores e Texturas”, no Ateliê Pluralistas, onde cada uma é um mergulho no universo da artista, mas também uma provocação visual para quem observa. O espectador é convidado a sentir as obras, atribuindo novos significados a cada mancha, a cada montanha, rocha e elementos naturais da América Latina, transformando-as em experiências únicas.
As aquarelas da Cordilheira dos Andes nascem do olhar atento da artista, que transforma a experiência de voar, em instantes de introspecção, quando a conexão com o externo conforta o interno. Desse diálogo, revelam-se cores, texturas e formas que instigam o olhar: o fluir da água esculpindo veios nas montanhas e manchas testemunhando o passar do tempo.
Belezas que passariam despercebidas por quem apenas passa pelos lugares. Nas trilhas, pedras empilhadas dão indícios da passagem humana, quase invisível diante da grandeza da natureza. Essa, revelada tanto pela sua forma monumental, quanto por flores que desabrocham em pedras, delicadas e resistentes, símbolo da persistência da vida. Nas montanhas coloridas do Cerro Hornocal (Humahuaca), nos barrancos da Chapada Diamantina e nas pedras de argila colorida da Praia da Gamboa, em Morro de São Paulo, a natureza se revela em camadas, testemunhas do que foi e do que permanece. As pedras, com sua aparência imóvel, tornam-se guardiãs de histórias compartilhadas entre os seres.
A exposição abre no sábado (2), durante o Circuito Bhering, no 2º andar da Fábrica Bhering – Ateliê Favollú, e pode ser visitada até o dia 16 de agosto.
Sobre PACHAMAMA | Entre Cores e Texturas – AQUARELAS
Pachamama – Mãe Terra – Entidade feminina sagrada das culturas andinas, símbolo de proteção à terra, às montanhas e à natureza em geral. Os povos andinos comemoram o dia da Pachamama no dia 01 de agosto, com festas e rituais agradecendo pela fertilidade da terra, estimulando harmonia entre a ação humana e a natureza, promovendo a consciência ambiental.
O respeito e carinho por ela é tão grande nesses povos, que Pachamama ou Pacha, “assina” placas indicadoras de locais, pedindo a conservação de montanhas e trilhas na região de Salta e Jujuy, na Argentina.
“De certa forma, sinto-me conectada a ela, ao observar formas e cores de montanhas formadas há mais de 65 milhões de anos, um presente para admirarmos, respeitarmos e conservarmos”, diz Fátima.
Sobre Fátima Vollú
Fátima Vollú é aquarelista e membro do Ateliê Pluralistas, na Fábrica Bhering. Artista plástica, professora titular de Artes Visuais do CAp UFRJ (aposentada), com Mestrado em Educação na UERJ e Doutorado em Artes Visuais na UFRJ. Em sua trajetória, já participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior.
Desde 2017, se dedica exclusivamente à pintura de aquarelas, realizando um trabalho de pesquisa de linguagem expressiva e da técnica. Professora de aquarela do Curso FaVollú, no Ateliê Pluralistas, busca o desenvolvimento técnico e poético dos alunos, além de estimular o caminho investigativo no processo de pintura.
Serviço
Exposição:Pachamama: Entre Cores e Texturas | Aquarelas
Artista: Fátima Vollú
Período: 02 a 16 de agosto de 2025
Visitação: quartas e quintas, das 14hs às 18hs , e sábados, das 10hs às 19hs
Local: Ateliê Pluralistas – Fábrica Bhering
R. Orestes, 28 – 2º andar – Santo Cristo – Porto Maravilha – RJ
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Entrada gratuita
Cultura
Trama provocadora ambientada nos anos 80, “Zero Grau” estreia no Cine Joia, em Copacabana

Escrita por Beatriz Napolitani, peça mergulha na identidade feminina e nas contradições éticas da sociedade em curtíssima temporada
Uma peça teatral que investiga o limite entre realidade e ficção, identidade e ética, em plena década de 1980. Escrita por Beatriz Napolitani, “Zero Grau” estreia no Cine Joia, em Copacabana, em curtíssima temporada de 17 a 31 de agosto, domingos, às 19h30.
A dramaturga carioca com mais de 20 peças escritas volta aos palcos com a sua terceira peça adulta, depois de “Sarjeta e Bola Preta”. Além de assinar o texto, ela divide a direção com Lourenço Marques e o palco com Andrea Cals, Alex Gomes, Anna Gama e Carlos Rosário.
Na trama, Amanda é jovem, rica e perdida. Filha de uma família abastada e corrupta, vive sob a pressão de ser feliz e bem-sucedida – mas sem saber ao certo quem é ou o que quer da vida. Em meio a um tratamento psicanalítico, Amanda se depara com a mais dura das escolhas, ser ou não ser. E é nesse limiar que sua vida começa a ser construída. Usando de metalinguagem a peça faz um paralelo com HEDDA GABLER de Ibsen, onde nossa atriz principal vive na ficção o que planejava na sua própria vida.
ZERO GRAU é um mergulho na complexidade da construção da identidade feminina e nas contradições éticas da sociedade. A história mistura humor ácido, drama existencial e metalinguagem, ao acompanhar Amanda em sua trajetória de angústia e autoconhecimento.
Ambientada nos anos 80, a montagem aposta num cenário minimalista com diálogo com a linguagem cinematográfica: projeções audiovisuais e objetos de época – vitrola, secretária eletrônica, telefones antigos – reforçam o clima de uma década anterior à internet, onde a comunicação exigia presença, tempo e esforço.



– O espetáculo propõe uma reflexão profunda e provocadora: O que é ser? O quanto somos produto da sociedade, da família e das relações de poder? Existe mesmo algo genuíno e autêntico em nós? ZERO GRAU é um convite ao pensamento, à dúvida e ao desconforto. Um jogo entre o ser e o parecer. Entre o individual e o social. Entre o desejo e a ética – explica Beatriz Napolitani.
Beatriz Napolitani
Formada em Artes Cênicas na Uni-Rio e licenciatura em artes na Cândido Mendes. Além de atriz, é dramaturga e professora de teatro para crianças da escola Sá Pereira e do curso Tá Na Roda desde 2006. Tem mais de 20 peças escritas. Em 2010 montou “Bola Preta”, texto de sua autoria no teatro Leblon, com direção do paulista Marco Antônio Braz. Montou “Sarjeta”, também de sua autoria, no Circo Voador. Em 2024 estreou pelo Sesc o monólogo “A Floresta do Coração”. Participou do elenco da peça “Santa Maria do Circo” no CCBB do Rio de Janeiro, entre outras produções. Já fez participações em filmes, novelas e séries, como “Dilemas de Irene”.
Lourenço Marques
Ator e diretor de teatro. Tendo iniciado sua carreira aos 8 anos de idade. Em 2018, aos 18 anos, passou a dirigir o Grupo Teatral Magia & Cia, companhia em que sua caminhada no teatro começou e existe desde 1987. Já se apresentou em grandes teatros e em 2022 com peças como “Nota de falecimento”, “A Escrava Isaura” e “Quarto de Empregada”. Foi o personagem principal da comissão de frente de uma escola de samba do Grupo Especial.
Andrea Cals
Diretora da ACals Comunicação, é jornalista formada pela Universidade Federal Fluminense. Criou e dirigiu a mostra feminista Século XXI: Mulheres, Ação!, realizada no Museu de Arte Moderna do RJ e no Instituto Moreira Salles- Paulista, em parceira com o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir, situado em Paris, na França. Durante 11 anos, foi coordenadora e curadora da mostra Première Brasil, do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro.
Anna Gama
Formada em Licenciatura em Artes pela Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Atua como professora de teatro na Escola Americana do Rio de Janeiro desde 2015. No audiovisual, participou do filme A Menina Índigo, da série O Mecanismo (Netflix) e de novelas e produções da TV Globo, como O Rebu e Amor de Mãe. Tem uma sólida carreira na publicidade, com atuação em diversos comerciais de TV.
Alex Gomes
Com mais de 20 anos de carreira nas artes cênicas, Alex Gomes destacou-se em produções teatrais consagradas como “Pluft, o Fantasminha”, “Cavalinho Azul” e “Funk Brasil – 40 Anos de Baile”. Na TV, ganhou notoriedade em “Malhação” (2004) e “Por Toda Minha Vida”, vivendo Claudinho. Protagonizou séries premiadas como “Aturando” e “Imaginário IMG”, reconhecidas internacionalmente. No cinema, atuou em “O Hotel Mágico” e “Lulli”, além de uma participação especial na novela “Pantanal” (2022).
Carlos Rosário
Formado em artes cênicas pela UniverCidade, atuou na peça: “Quando se é alguém” do Pirandello com direção de Marta Ribeiro. Ultimamente vem trabalhando no monólogo “Andarilho” da Cia Encenatores. Com uma carreira consolidada no cinema fez filmes como: “Era uma vez”, “O Guarani”, “Quem matou Pixote”, “Chico Xavier”, “Sonhos de outra vida” e na TV já participou de várias novelas como “A grande família” e a “Dona do pedaço” entre outras.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Beatriz Napolitani
Elenco: Beatriz Napolitani, Andrea Cals, Alex Gomes, Anna Gama e Carlos Rosário
Direção: Beatriz Napolitani e Lourenço Marques
Assistente de Direção: Andrea Cals
Vídeos e Projeções: Pedro Murad
Cenografia e Figurino: Beatriz Napolitani
Trilha Sonora: Eduardo Lopes
Design: Angela Meurer
Produção: Beatriz Napolitani
Assistente de Produção: Paula Goja
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
SERVIÇO:
Temporada no Novo Cine Joia
Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 680, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Sessões: de 17 a 31 de agosto, domingos, às 19h30
Ingressos: R$ 50, vendas no local ou no site Sympla no link https://www.sympla.com.br/evento/zero-grau/3020711
Temporada no Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica 63, Ipanema, Rio de Janeiro – RJ
Sessões: de 7 a 28 de setembro, domingos, às 18h
Ingressos em breve no Sympla
Rede social: https://www.instagram.com/zerograuteatro/