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Economia

Fortaleza recebe a 6a edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura – Fenacce 2024 com artesãos de todo o Brasil

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Fortaleza recebe a 6a edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura – Fenacce 2024 com artesãos de todo o Brasil

A capital cearense reúne, mais uma vez, a riqueza cultural e criativa do povo brasileiro produzida por artesãos dos 27 estados brasileiros.

Talento, criatividade, incentivo a economia, culinária, música, novos negócios… tudo isso e muito mais em um só evento. Com o objetivo de fomentar o artesanato e a cultura com atividades econômicas sustentáveis, Fortaleza receberá, de 20 a 29 de setembro, a 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura no Ceará – Fenacce. O evento, reconhecido como líder no cenário do artesanato nacional, acontecerá no Centro de Eventos do Ceará e contará com a participação de artesãos de 27 estados brasileiros.

Além de materializar a alma da cultura brasileira, o artesanato é um setor da economia cujo crescimento possui alto potencial de geração de trabalho e renda. De acordo com dados do Sebrae Ceará divulgados em 2023, há no país cerca de 170 mil artesãos cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), porém muitos ainda trabalham na informalidade. Dados do IBGE, no Brasil, estimam que 10 milhões de pessoas vivem da renda do artesanato.

Como economia do futuro, o artesanato é uma das mais tradicionais atividades laborais do ser humano. A estimativa é que o segmento representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB), com um faturamento aproximado de R$ 102 bilhões e movimenta cerca de R$ 20 bilhões em compras de insumos da indústria. A receita deste mercado chega a R$ 50 bilhões anual, de acordo com informações fornecidas pela Agência Sebrae de Notícias.

Para Stella Pavan, promotora da Fenacce e presidente do Sindieventos Ceará, a realização da Feira pelo sexto ano consecutivo consolida a Feira como um dos maiores eventos do segmento do Brasil, ativando todos os setores da economia como serviços, comércio e turismo. “A Fenacce 2024 vai apresentar o melhor do artesanato regional, nacional e sustentável, além de gastronomia, artes visuais e atividades para toda a família. Nosso evento também contará com uma programação completa de oficinas e workshops proporcionando ao público presente um mergulho na cultura popular”.

Além disso, a gestora da Feira enfatiza: “Iniciamos este projeto em 2019 com o sonho de impulsionar o setor do artesanato, promovendo a economia criativa que gira em torno dos artesãos e artesãs, que são fonte de sabedoria e técnicas preciosas. Hoje representamos uma das maiores feiras do segmento do Brasil e esse reconhecimento é muito gratificante, tanto para nós que fazemos acontecer, quanto para quem tem a oportunidade de mostrar seu trabalho nessa grande vitrine”, afirma.

Fenacce em números

Artesanato, inovação, novidade e sustentabilidade são os pilares da Feira que em 2023 reuniu cerca de 1.500 artesãos em uma uma área de 9.000 m², em seis dias de evento. Foram 320 estandes, 35 oficinas e mais de 20 palestras sobre diversos temas. A rodada de negócios do ano passado promoveu networking e oportunidades para artesãos nacionais e 10 compradores internacionais dos países: Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Irlanda, Áustria, Jordânia, China e Japão, fomentando a arte e a cultura do Brasil. Foram realizadas 323 reuniões, com resultados promissores sendo R$ 1,7 milhões em negócios gerados imediatamente e em vendas futuras, além de incontáveis oportunidades de networking. O evento arrecadou mais de 22 toneladas de alimento, 41.200 pessoas circulando pelo Centro de Eventos do Ceará, 2,5 mil empregos diretos e indiretos, 26 apresentações com 278 artistas, além de 14 Aulas de gastronomia.

Em 2024, a Feira terá 320 stands e 2.000 artesãos de todo o Brasil. A expectativa é de superar o público presente no evento em 2023. Além disso, a Fenacce receberá pela 4a vez a Rodada de Negócios com apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e Sebrae.

Atrações confirmadas

Os visitantes poderão conhecer de perto como é possível transformar produtos recicláveis em peças artesanais, ajudando a reduzir o impacto ambiental. Além disso, terão acesso a:

– Ciclo de palestras: rodas de conversas durante todo o evento que proporcionarão momentos únicos para o artesanato e economia criativa, reunindo profissionais, empreendedores, acadêmicos e entusiastas do artesanato, que irão compartilhar conhecimento e explorar oportunidades na economia criativa;

– Oficina de artesanatos: durante todo o evento serão realizadas diversas oficinas com orientações de como agregar valor aos produtos, além de apresentar uma possibilidade de renda pessoal, a partir de artigos produzidos por eles mesmos, tudo isso em um espaço acolhedor e totalmente gratuito;

– Rodada de negócios: o momento será promovido pelo Sebrae Nacional e promoverá networking, oportunidades para artesãos nacionais e diversos compradores;

– Alameda dos mestres artesãos: um espaço de contato com o legítimo artesanato pelas mãos dos renomados mestres do Brasil;

– Apresentações culturais: o evento contará com um palco de apresentações culturais que terá atrações musicais, danças folclóricas, desfiles de moda de produtos artesanais e muito mais, tudo pensado para proporcionar momentos especiais e mostrar a moda e a sustentabilidade;

– Cozinha Show: serão ministradas oficinas gastronômicas com apresentações de profissionais renomados da gastronomia que trarão receitas deliciosas e surpresas;

– Vila gastronômica: o evento contará com 16 estandes com variados tipos de bebidas e comidas, uma diversidade para agradar todos os paladares.

Acesso a Fenacce 2024

A Fenacce terá entrada solidária, incentivando a doação de 2 kg de alimentos, para acesso ao pavilhão dos expositores. Os alimentos arrecadados serão destinados a programas sociais. Os horários da Feira serão:

20/09

– Comprador lojista cadastrado: 10h às 17h;

– Público geral: 15h às 22h;

– Abertura solene: 19h.

21 a 28/09

– Segunda a sexta: 15h às 22h;

– Sábado e domingo: 11h às 22h.

29/09

– Último dia de evento: 11h às 20h

A Fenacce é realizada pela A&M Promoções e Eventos com incentivo do Ministério da Cultura. A Feira é promovida com o apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Proteção Social e da CeArt; do Sistema Fecomércio Ceará, por meio do Sesc e do Senac e do PAB-Programa do Artesanato Brasileiro. O evento é patrocinado pela Companhia de Gás do Ceará (Cegás), Sebrae Nacional; Apex Brasil e Banco do Nordeste.

Fenacce – Feira Nacional de Artesanato e Cultura no Ceará

Local: Centro de Eventos do Ceará – Av. Washington Soares, 999 – Edson Queiroz

Data: 20 a 29 de setembro

Entrada Solidária: doação de 2 kg de alimentos

Redes sociais: www.fenacce.com.br e @fenacce.

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Economia

Dólar sobe para R$ 5,59 com oficialização de tarifaço de Trump

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© Valter Campanato/Agência Brasil

A oficialização do tarifaço de 50% para produtos brasileiros nos Estados Unidos foi recebida de forma mista pelo mercado financeiro. Em linha com o exterior, o dólar voltou a ganhar força e aproximar-se de R$ 5,60, com o euro voltando a cair para menos de R$ 6,40. A bolsa de valores subiu quase 1% e aproximou-se dos 134 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (30) vendido a R$ 5,59, com alta de R$ 0,021 (+0,38%). A cotação chegou a R$ 5,63 na máxima do dia, por volta das 13h15, caiu para R$ 5,55 após a confirmação do tarifaço, com uma lista de exceções, e voltou a subir na hora final de negociação.

Apesar da alta do dólar, o real teve o melhor desempenho do dia diante das moedas dos principais países emergentes. A moeda estadunidense tem subido com força em todo o planeta, após o fechamento de acordos dos Estados Unidos com a União Europeia e a ameaça de novas sanções à Índia por retaliações à Rússia.

O euro comercial fechou abaixo de R$ 6,40 pela primeira vez desde o último dia 8. A cotação caiu para R$ 6,38, com recuo de 0,7%.

O mercado de ações teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.990 pontos, com alta de 0,95%. O indicador estava em baixa, mas reverteu a trajetória após a confirmação de que haverá uma lista de exceções de cerca de 700 produtos, entre os quais petróleo, celulose, minerais, suco e polpa de laranja e aviação civil.

Ações de empresas de aviação, de logística e celulose valorizaram-se. O adiamento para 6 de agosto do início das medidas comerciais dos Estados Unidos também repercutiu positivamente.

*Com informações da Reuters

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Economia

Entidades do setor produtivo criticam manutenção dos juros em 15%

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© José Cruz/Agência Brasil

A manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades da indústria, do comércio e centrais sindicais, a alta prejudicará a produção e o investimento.

Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou de “insuficiente e equivocada” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo ele, os juros altos vão sufocar a economia. Segundo ele, medidas como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) equivalem, na prática, a um aumento de juros, e o tarifaço dos Estados Unidos pode resultar em menos inflação no Brasil.

“Já tivemos o aumento do IOF sobre as operações de crédito e câmbio e a elevação das tarifas dos EUA sobre as nossas exportações. A alta do IOF sobre o crédito vai aumentar em R$ 4,9 bilhões o custo para as indústrias, enquanto as tarifas dos EUA podem causar queda na produção industrial e a perda de milhares de empregos no país. O momento pede uma política monetária mais favorável. Precisamos de menos juros e mais crescimento”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Para a Associação Paulista de Supermercados (Apas), as tensões internacionais tornam a política monetária mais desafiadora. Mesmo assim, a entidade considera alto o nível dos juros atuais.

“Diante dessa conjuntura, a nossa preocupação é a manutenção da taxa de juros nesse patamar. O Brasil tem uma das maiores taxas reais de juros do mundo. A manutenção da taxa Selic em 15% nessa conjuntura irá prejudicar os investimentos, o consumo das famílias; aumentará o custo do crédito e afetará diretamente o nível de atividade econômica do país”, ressaltou o economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, em comunicado.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informou que a decisão do Banco Central veio em linha com as expectativas de mercado. Apesar de reconhecer que os juros estão altos, a entidade avalia que a inflação continua acima da meta de 4,5% em 12 meses.

“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e da valorização do real, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, a inflação acumulada se mantém muito acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal, expectativas inflacionárias ainda desancoradas e maiores incertezas externas, derivadas da política comercial norte-americana, justificando uma política monetária mais cautelosa”, explicou o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP.

Centrais sindicais

A decisão do BC também foi mal recebida pelas centrais sindicais. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o BC dificulta a vida das famílias com a nova elevação da Selic e mantém o esquema que transfere recursos dos consumidores, das empresas e do Estado para o setor financeiro.

“O Banco Central diz que tem que manter a taxa de juros alta para controlar a inflação. Mas a Selic não é o único instrumento de controle de preços e nem funciona para os tipos de inflação que o Brasil enfrenta. O que a Selic elevada faz é manter o Brasil na liderança do ranking com os maiores juros do mundo, penalizando a população”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

Em nota, a Força Sindical, destacou que os juros altos favorecem apenas os especuladores e prejudicam o trabalhador. “Lamentamos e consideramos absurdo manter a taxa em patamar tão elevado. Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, criticou o presidente da entidade, Miguel Torres.

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Economia

Fiesp lamenta tarifas a produtos brasileiros exportados para os EUA

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lamentou a oficialização da cobrança de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida foi assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em nota, a Fiesp lamenta a imposição da tarifa de 50% sobre uma parte das exportações brasileiras para os EUA, “sem razões econômicas que a justifiquem”.

“Acreditamos que o continuado diálogo entre as autoridades dos dois países levará à eliminação da sobretaxa e ao aproveitamento das inúmeras oportunidades em benefício de nossas populações”, diz ainda o comunicado divulgado pela principal entidade representativa das indústrias de São Paulo.

O texto acrescenta que a Fiesp trabalhará junto ao governo pela adoção de medidas eficazes para reduzir os impactos econômicos das tarifas sobre as empresas brasileiras.

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