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Fotógrafo da Agência Brasil é o segundo mais premiado em 2024

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Fotógrafo da Agência Brasil é o segundo mais premiado em 2024

O fotógrafo da Agência Brasil Paulo Pinto entrou para a lista dos jornalistas mais premiados de 2024, de acordo com ranking elaborado e divulgado pelo portal Jornalistas & Cia. O profissional, que compõe a equipe da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em São Paulo, ganhou o segundo lugar da lista, que é liderada por Lalo de Almeida, repórter fotográfico da Folha de S. Paulo. 

O Ranking + Premiados da Imprensa está em sua 14ª edição listando os jornalistas e veículos mais premiados do ano, tanto nacionalmente como por região e plataforma. Além de Paulo Pinto, a própria Agência Brasil aparece entre os veículos mais premiados do país ao longo de 2024, em nono lugar em um ranking com mais de 50 participantes. A TV Brasil também faz parte do grupo, na 14ª posição. 

Na classificação por plataforma, a Agência Brasil ocupa o primeiro lugar entre as agências de notícias mais premiadas do ano. Já a TV Brasil está em terceiro lugar no ranking das emissoras de televisão. A EBC ocupa o sexto lugar na lista dos grupos de comunicação, a partir dos prêmios acumulados por seus veículos e profissionais ao longo de 2024.   

“O ranking reconhece o trabalho de excelência dos profissionais da EBC, com sua contribuição relevante para a comunicação pública e a democracia brasileira”, afirmou o diretor-presidente da EBC, Jean Lima. “Esse reconhecimento é fruto de um trabalho intenso para entregar à sociedade um jornalismo público, cidadão e de muita qualidade”. 

Trajetória  

Paulo Pinto começou a fotografar na adolescência, quando vivia em sua cidade natal, Santana do Livramento (RS), e cobria eventos para o jornal local. Trabalhou na Agência Estado e consagrou-se como um dos grandes nomes do fotojornalismo brasileiro, com diversos trabalhos premiados e reproduzidos pelo mundo. Em 2024, venceu o Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo com a fotografia publicada na Agência Brasil em que registrou a repressão policial durante manifestação do Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo. 

Regionais  

Nos rankings regionais do +Premiados da Imprensa 2024, Alex Sakata e Caroline Ramos, da equipe de arte e criação da TV Brasil, aparecem entre os profissionais mais premiados do Centro Oeste, na 11ª posição. Entre os veículos, a Agência Brasil e a TV Brasil ocupam o segundo e o terceiro lugar no ranking dos mais premiados do Centro-Oeste.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Quais estratégias as empresas podem adotar para tornar o ambiente de trabalho seguro para mulheres?

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Quase metade das brasileiras se preocupam com a própria segurança no trabalho

 

A segurança das mulheres no ambiente corporativo continua um desafio global. A quarta edição do relatório Women @ Work, da consultoria Deloitte, revelou que 49% das brasileiras sentem preocupação com sua segurança no trabalho. Entre elas, 25% afirmam já ter lidado com clientes que as assediaram ou se comportaram de uma forma que as deixaram desconfortáveis. O cenário evidencia a necessidade de ações efetivas por parte das empresas para enfrentar o problema.

Situações de assédio, falta de políticas de proteção e a ausência de um ambiente verdadeiramente inclusivo ainda são barreiras que impedem muitas profissionais de se sentirem seguras e valorizadas. Segundo Rennan Vilar, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, a construção de um ambiente seguro para as mulheres vai muito além de medidas superficiais, exigindo o comprometimento real das empresas com políticas estruturadas e uma cultura organizacional voltada à diversidade e à equidade de gênero.

“A segurança das colaboradoras não deve ser tratada como um tema secundário, mas sim como um princípio essencial para qualquer organização que valorize a ética, a diversidade e o bem-estar de seus funcionários”, enfatiza Vilar.

O executivo ainda chama atenção para o movimento de grandes empresas que estão descontinuando seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). “Isso me preocupa por dois motivos principais. Primeiro, porque mostra uma falta de honestidade ao tratar políticas de DEI apenas como discurso de mercado, já que, na primeira oportunidade, algumas marcas preferem se desfazer dessas iniciativas”, afirma. “E segundo, porque como vamos mudar a realidade para as mulheres e outros grupos historicamente prejudicados no mundo corporativo se estamos desmontando essas políticas?”, questiona.

 

Liderança feminina e impacto na cultura corporativa

Para Paula Lisboa, gerente de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, o compromisso com a equidade para as mulheres precisa fazer parte da cultura organizacional das empresas, saindo, assim, do lugar de meta secundária para se tornar um objetivo para o negócio. Lisboa comenta, inclusive, que a representatividade das mulheres na alta gestão influencia diretamente na construção de um ambiente seguro.

“Empresas com maior diversidade em posições estratégicas tendem a implementar políticas mais eficazes para a proteção e valorização das mulheres”, afirma. No entanto, essa ainda é uma realidade distante para muitas trabalhadoras no Brasil, visto que na pesquisa realizada pela Deloitte, por exemplo, em relação aos cargos das brasileiras participantes, 50% eram de nível não gerencial, 25% gerencial, 15% gerencial sênior e 10% c-level. O recorte mostra que a participação feminina diminui quanto mais alta a hierarquia e o poder de decisão.

Sendo assim, a segurança delas no trabalho depende diretamente de diretrizes institucionais robustas, passando por uma cultura organizacional pautada em DEI, e de canais de denúncia eficazes, com a criação de um código de conduta claro e amplamente divulgado. “Organizações comprometidas com a segurança devem estabelecer regras rígidas contra assédio e violência, garantindo processos de apuração rigorosos e mecanismos de proteção às vítimas”, ressalta Lisboa.

De acordo com a profissional, a implementação de canais de denúncia anônimos é um fator crítico para encorajar as colaboradoras a relatarem situações de assédio sem receio de retaliações. “Mais do que disponibilizar um canal, é preciso que ele funcione de forma eficiente, com garantia de confidencialidade, acolhimento adequado e ações corretivas concretas”, acrescenta Lisboa.

 

Treinamentos e ações preventivas

A prevenção é a base para a construção de um ambiente laboral mais seguro. A realização de treinamentos regulares para funcionários e lideranças sobre assédio e violência de gênero deve ser encarada como um compromisso regular e não apenas em datas comemorativas como o 8 de março. “A conscientização e a educação corporativa são fundamentais para transformar a cultura organizacional. Os treinamentos não devem se restringir ao tema da identificação e combate ao assédio, mas ir além, debatendo a promoção de um ambiente respeitoso e inclusivo”, reforça Vilar.

Além disso, é essencial que a empresa adote medidas preventivas, como a criação de protocolos específicos para lidar com denúncias, estabelecimento de comitês de diversidade e inclusão, e políticas que incentivem a equidade de gênero nos mais diversos níveis hierárquicos.

 

Monitoramento e percepção da segurança

Na busca por um ambiente de trabalho que garanta a segurança e o bem-estar das colaboradoras, Vilar destaca que as companhias devem adotar mecanismos eficazes de monitoramento e avaliação da percepção de segurança no ambiente de trabalho. “A implementação de pesquisas internas periódicas, associadas a indicadores quantitativos e qualitativos, permite um diagnóstico mais preciso da realidade enfrentada pelas mulheres dentro das organizações”.

Além disso, métricas como o número de denúncias registradas, auditorias sobre o cumprimento de normas de segurança e avaliações anônimas de satisfação podem fornecer informações sobre a eficácia das políticas adotadas e os pontos de melhoria necessários.

 

Ações imediatas diante de denúncias

Diante de uma denúncia de assédio ou violência, a resposta da empresa tem um papel decisivo que pode incentivar ou coibir futuras queixas. “É fundamental garantir a integridade e a privacidade da vítima, conduzindo investigações rigorosas e assegurando que medidas corretivas sejam adotadas de maneira justa e eficaz”, explica Vilar.

A adoção de protocolos bem definidos, aliados a um comitê independente de apuração de casos, pode contribuir significativamente para evitar impunidade e fortalecer a confiança das colaboradoras na empresa.

 

Desafios e oportunidades para o futuro

Para Vilar, apesar dos avanços na conscientização sobre a segurança das mulheres no ambiente de trabalho, ainda há desafios significativos a serem superados. “A mudança estrutural exige um esforço contínuo e comprometido das companhias. Políticas bem formuladas, processos transparentes e um compromisso genuíno com a equidade de gênero são fundamentais para garantir um ambiente profissional seguro e respeitoso”, conclui Vilar.

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Chuvas devem retornar no período da tarde na capital paulista

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

A quinta-feira(13) na capital paulista deve ter aberturas de sol entre as nuvens durante a tarde, favorecendo a elevação das temperaturas, que podem chegar a 29°C, e índices de umidade acima dos 60%. Entre o meio da tarde e o início da noite, as instabilidades voltam a ganhar força, o que deve provocar chuvas na forma de pancadas. 

Segundo a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo (CGE), podem ocorrer pontos de chuvas de moderada a forte intensidade, com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo úmido mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra na região metropolitana da cidade.

De acordo com os dados do CGE, o dia começou com nebulosidade, formação de neblina, chuvas isoladas e termômetros oscilando em torno dos 19,9°C durante a madrugada. As temperaturas mínimas chegaram aos 18,2°C no extremo sul da cidade, enquanto a região central registrou 21,2°C. 

O CGE mostra ainda que março acumulou, até o momento, 27,7 mm de chuvas, o que corresponde a 15,6% dos 177,1 mm esperados para o mês.

Segundo a Defesa Civil estadual, São Paulo permanece marcado por temperaturas mais amenas na região sudeste do estado, devido à passagem de uma frente fria. A partir da tarde, há previsão de chuvas de moderada a forte intensidade, com raios e rajadas de vento intensas em toda a faixa leste e parte do interior paulista. Até o momento, os modelos indicam acumulados mais significativos para o Vale do Ribeira e Vale do Paraíba.

Quarta-feira

Uma tempestade atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde de quarta-feira (12), vinda do interior do estado. Mais de 217 chamados para quedas de árvores foram notificados pelo Corpo de Bombeiros na região. Uma delas atingiu um carro, matando um homem na região de Pinheiros, zona oeste da capital. A força da chuva causou o desabamento de um restaurante na mesma região e, segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, três pessoas ficaram feridas.

Segundo os meteorologistas da Defesa Civil, a maior rajada de vento registrada no Mirante de Santana foi de 26 km/h e em Barueri, 36 km/h. Nas estações da Força Aérea Brasileira (FAB) foram registradas, no Aeroporto do Campo de Marte, ventos de 43 km/h com rajadas de 61 km/h, em Guarulhos, ventos de 43 km/h com rajadas de 50 km/h, e em Congonhas, ventos de 14 km/h. 

Segundo a Escala Beaufort de ventos, os danos ocorridos indicam categoria 10, ou seja, com ventos entre 87 km/h a 101 Km/h.

A região metropolitana recebeu alerta de chuvas fortes, assim como as regiões norte, centro e leste da capital. 

Segundo a concessionária de distribuição de energia elétrica Enel, 176 mil domicílios ficaram sem energia, mas no momento a empresa informa em seu site que o serviço foi normalizado para 79% dos clientes impactados.

“A região oeste foi a mais afetada, com muitas árvores de grande porte caídas sobre a rede elétrica. Atualmente, nossas equipes seguem trabalhando para normalizar o serviço de cerca de 63 mil clientes (0,7% das 8 milhões de unidades atendidas nos 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital”, diz o informativo.

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Mais 5 são presos no Ceará por crimes contra provedores de internet

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© MARCELLO CASAL JR

A Polícia Civil do Ceará prendeu mais cinco pessoas suspeitas de participar de crimes contra empresas provedoras de internet no estado. 

Com as prisões, efetuadas na tarde de ontem (12), já chegam a 17 o número de detidos pela Operação Strike, que ocorreu, simultaneamente, em Fortaleza e nas cidades de Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante. 

A operação cumpriu 12 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão, e apreendeu três pistolas.

Segundo a polícia, as cinco pessoas foram presas em flagrante pelo crime de funcionamento clandestino de empresas de internet e por receptação. As ações ocorreram em bairros de Fortaleza.

Ainda durante os trabalhos policiais, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Na ocasião, roteadores e distribuidores de fibra óptica foram apreendidos nos bairros de Padre Andrade, Pirambu, Ellery, Carlito Pamplona e Barra do Ceará, em Fortaleza, além da cidade de Horizonte, Região Metropolitana da capital.

Os outros 12 presos, com idades entre 21 e 43 anos, já são investigados por crimes como extorsão, tráfico de drogas, associação ao tráfico, receptação, posse ou porte ilegal de arma de fogo, homicídios e roubos.

Operação Strike

Deflagrada na manhã de ontem (12), a Operação Strike foi uma resposta às ações de grupos criminosos que estão atacando empresas provedoras de internet no estado. 

Desde o final de fevereiro, diversos ataques a provedoras resultaram na suspensão de serviços, como visitas técnicas e o próprio fornecimento de internet, devido à violência dos criminosos.

As investigações apuram se os ataques estão sendo praticados contra as empresas que recusaram o pagamento de uma taxa a uma facção criminosa para poder ofertar o serviço. 

Essas empresas são alvos de represália, como destruição de cabos, incêndio a veículos e tiros disparados na fachada.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Márcio Gutiérrez, a operação é uma primeira grande resposta aos ataques. Ele disse que a perícia nos materiais apreendidos poderá resultar em novas prisões.

“Nós não vamos dar trégua a esses criminosos e vamos buscar um a um. Vamos atuar em várias frentes, em vários eixos, tanto para tirar de circulação esses criminosos perigosos, violentos, que trazem intranquilidade para a nossa sociedade, mas também para promover a asfixia financeira desses grupos. Nós vamos buscar o patrimônio deles”, disse Gutiérrez.

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