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Educação

FUVEST, Unicamp e VUNESP: Como funcionam e como se preparar para as provas de redação dos vestibulares?

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Foto: Divulgação

O fim do ano marca uma fase agitada, mas crucial, para aqueles que aspiram ingressar no ensino superior, pois é nesse período que importantes vestibulares são realizados pelo país. Para os candidatos, a produção da redação é uma das etapas mais temidas, e três dos vestibulares mais concorridos do país, entre eles FUVEST, Unicamp e VUNESP, incluem provas de redação na segunda fase.

Nesse sentido, é fundamental que os vestibulandos conheçam as características de cada tipo de redação e como as bancas avaliam esses conteúdos. Apesar das diferenças nos modelos de redação, as três instituições valorizam a norma culta, uma argumentação consistente, o domínio do tipo e gênero solicitados, bem como a coesão dentro e entre cada um dos parágrafos.

As principais características das provas de redação dos vestibulares

A FUVEST, que abre as portas para a Universidade de São Paulo (USP), é um exemplo disso. Na edição deste ano, mais de 110 mil pessoas buscaram as cerca de 8 mil vagas disponíveis. A redação ocorre no primeiro dia da segunda fase, junto à prova de português, valendo 50 pontos dos 100 totais.

A banca exige uma “dissertação em prosa”, basicamente um “texto dissertativo-argumentativo”. A instituição explora temas que privilegiam a subjetividade, exigindo repertório sociocultural. Além disto, coerência, articulação das ideias, vocabulário adequado e um texto de 20 a 30 linhas são fundamentais.

Já a Unicamp, com mais de 60 mil inscrições este ano, apresenta duas propostas ao candidato, com gêneros textuais distintos, e o vestibulando deve escolher um deles para produzir sua escrita. A avaliação da COMVEST (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp) considera se o estudante seguiu as instruções, abordou o tema e o gênero propostos, além de analisar a leitura e uso dos textos de apoio. Neste caso, clareza, fluidez, domínio gramatical e não estipulação de número mínimo de linhas são algumas características importantes dessa prova.

No vestibular da UNESP (Universidade Estadual Paulista) é proposto um questionamento ao estudante, demandando uma resposta no formato de texto dissertativo-argumentativo, sempre em terceira pessoa do singular. A banca avaliadora observa a progressão temática, coerência, coesão e a modalidade escrita culta. Embora não haja um número mínimo de linhas estipulado, textos com 20 linhas ou menos não atingem a nota máxima.

Dicas para um bom desempenho nas provas de redação

Independentemente das particularidades, todos os vestibulares alertam para a fuga ao tema, argumentações superficiais e falhas na norma culta e coesão. O uso adequado de recursos linguísticos, como expressões metadiscursivas, analogias e vocabulário variado, é valorizado, desde que utilizados de forma apropriada e com clareza.

A gestão do tempo é outro desafio recorrente e, nesse sentido, recomenda-se iniciar as provas pela redação, a fim de otimizar o tempo de prova. No entanto, nada supera ter uma preparação contínua e uma aprendizagem de qualidade ao longo do ano letivo: prática regular de escrita, leitura ampla, estudo de temas atuais, participação em simulados e busca por feedbacks de professores e de colegas são fundamentais.

A prática constante proporciona confiança e otimiza o desempenho durante as provas de redação. Dominar os tipos textuais e compreender claramente o gênero a ser escrito faz a diferença para quem almeja notas altas nas provas de redação dos principais vestibulares do país e sonha em ingressar em uma instituição de ensino superior.

Maria Luiza Borges Castro Campos é Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II e Ensino Médio do Santa Marcelina Belo Horizonte da  Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição à uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação.

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Educação

Celebrating Literacy & Arts: leitura como ferramenta de formação acadêmica

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Legenda: Durante o Buddy Reading, alunos mais velhos leem para os mais novos, fortalecendo vínculos e despertando o prazer pela leitura. Um encontro de gerações em que cada página compartilhada se transforma em afeto, inspiração e legado.

Na Escola Canadense de Brasília, a literatura não é apenas um recurso de apoio, mas um eixo estruturante da formação acadêmica. O evento Celebrating Literacy & Arts, realizado ao longo de três semanas, tem como propósito consolidar o papel da leitura, da escrita e das artes como pilares do aprendizado.

Entre as atividades, destaca-se o Buddy Reading, no qual alunos mais velhos leem para os mais novos em encontros programados e mediados pedagogicamente. A iniciativa vai além do estímulo ao hábito de ler: ela promove competências linguísticas, estimula a escuta ativa e cria oportunidades de interação que favorecem o desenvolvimento cognitivo e social.

Do ponto de vista educacional, o Buddy Reading é uma prática estratégica porque conecta diferentes etapas do percurso escolar. Os alunos mais velhos consolidam sua fluência e segurança na leitura ao assumir o papel de mediadores, enquanto os mais novos expandem seu vocabulário e compreensão textual ao vivenciar a experiência de leitura compartilhada.

“É um momento que integra conteúdos e valores acadêmicos, fortalecendo tanto a autonomia do leitor quanto a construção coletiva de conhecimento”, explica a equipe pedagógica da escola.

O Buddy Reading é apenas uma das iniciativas que integram o Celebrating Literacy & Arts, projeto que também traz encontros com autores e artistas convidados, workshops e apresentações culturais. A proposta é ampliar repertórios, oferecer novas referências e inserir os alunos em experiências práticas que reforçam a importância da leitura e das artes na formação de cidadãos globais.

Na semana seguinte, o evento se abre para encontros inspiradores com escritores e artistas convidados, que compartilham sua trajetória criativa, aproximando os alunos do universo da produção cultural. Essas trocas, carregadas de autenticidade, elevam o livro à condição de obra viva, que pulsa além das estantes e se renova em cada leitor.

Cada espaço da escola se transforma em galeria: corredores, bibliotecas e salas tornam-se vitrines de narrativas e expressões artísticas. Ao final, uma exposição aberta às famílias e à comunidade convida todos a caminhar por esse ateliê coletivo, onde desenhos, textos e performances revelam a multiplicidade de vozes e talentos

Com iniciativas como essa, a Escola Canadense reafirma seu compromisso com uma educação bilíngue de excelência, que combina rigor acadêmico, práticas inovadoras e um olhar atento ao desenvolvimento integral dos alunos.

📍 Período: 15 de setembro a 10 de outubro de 2025
🌐 Mais informações: www.escolacanadensedebrasilia.com.br
📸 Instagram: @escolacanadensedebrasilia

Sobre a Escola Canadense de Brasília:

A Escola Canadense de Brasília é uma instituição educacional que oferece um currículo bilíngue, que utiliza uma metodologia internacional de excelência, com uma mentalidade global e uma abordagem pedagógica voltada para a formação integral dos alunos. Com foco no desenvolvimento acadêmico e sócio emocional, a escola prepara seus alunos para serem cidadãos globais. https://www.escolacanadensedebrasilia.com.br/.

 

Unidade SIG

SIG Quadra 8, Lote 2225, Parte F • Brasília – DF

Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957

 

Unidade Águas Claras

QS 05 Av. Areal, Lote 04 • Águas Claras – DF

Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957

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Educação

UFF lança projeto “GINGAS Capoeira” com oficinas gratuitas abertas ao público

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O projeto de extensão “GINGAS Capoeira: gesto, ritmo e ritual” já começou, resultado da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inclusão (PGCTIN/UFF), o Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS/UFF), o Espaço UFF de Ciências, o Instituto GINGAS e o SOMA_LAB. As oficinas presenciais serão realizadas duas vezes por semana, às 18h, na Sala Corpo e Som do novo prédio do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS – J6 – térreo), em Niterói.

A iniciativa é coordenada pela professora Gerlinde Teixeira Platais, que integra o PGCTIN/UFF e coordena o Espaço UFF de Ciências, e contará com atividades abertas ao público em geral, gratuitas e voltadas também para a comunidade do entorno, combinando prática e pesquisa.

Às quintas-feiras, acontecem as aulas de capoeira com o Mestre Bujão, realizadas pelo Instituto GINGAS, com foco em tradição, ludicidade e inclusão. Já às terças-feiras, no mesmo horário, o destaque será para as experimentações e pesquisas estéticas conduzidas em parceria com o SOMA_LAB, coordenadas pelo professor Giuliano Obici, explorando diálogos entre capoeira, cultura popular e arte contemporânea. As inscrições poderão ser feitas diretamente no local ou pelo WhatsApp (21 96772-4310).

O projeto estimula a presença ativa de estudantes universitários, artistas, educadores, pesquisadores e pessoas com e sem deficiência. Conta ainda com a participação do Instituto GINGAS, organização da sociedade civil reconhecida e premiada por sua atuação em acessibilidade cultural e inclusão, especialmente no campo das artes e da capoeira. A iniciativa também valoriza a oralidade e a tradição griô na educação, a inclusão de PCDs com respeito à diversidade de formas de aprender, a interdisciplinaridade como base para o ensino da capoeira, além do enfrentamento ao racismo estrutural e da promoção da diversidade cultural.

Com caráter interdisciplinar, o projeto articula cultura popular, arte contemporânea, educação e pesquisa, tendo a capoeira como expressão afro-brasileira e como campo de investigação poética, crítica e pedagógica. Propõe a valorização da oralidade e da tradição griô na educação, a inclusão de PCDs com respeito à diversidade de formas de aprender, a interdisciplinaridade como base para o ensino da capoeira e a luta contra o racismo estrutural e a promoção da diversidade cultural.

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Educação

CurtaENEM usa a magia do cinema para turbinar a preparação dos estudantes

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Foto Christian Felipe Monteiro Souza

Estudar para o Enem ficou mais acessível e envolvente com o CurtaENEM (www.curtaenem.org.br), iniciativa 100% gratuita do CurtaEducação, patrocinada pela Claro via Lei de Incentivo à Cultura, que une audiovisual, educação e tecnologia para apoiar professores e preparar estudantes do ensino médio.

Em apenas um ano de funcionamento, a plataforma já reúne mais de 400 filmes e episódios de séries, organizados por áreas de conhecimento, e se consolidou como um dos projetos mais relevantes no encontro entre cinema e educação no Brasil. Mais de dois mil alunos já utilizaram o conteúdo de forma direta, e nas redes sociais o alcance cresce rapidamente: somente no primeiro semestre de 2025, os vídeos curtos do projeto ultrapassaram 1,1 milhão de visualizações no Instagram, mostrando o interesse dos jovens por novas formas de aprender.

O estudante Christian Felipe Monteiro Souza, 21 anos, hoje cursando Administração Pública na UNIRIO, foi um dos beneficiados. Ele conheceu a plataforma em 2024 e usou os filmes como apoio para história, sociologia e atualidades durante a preparação para o vestibular.

“Muitas vezes eu lembrava dos filmes na hora de responder e isso facilitava bastante. Estudar em conjunto com vídeos e filmes torna a prática menos tediosa, além disso, os filmes acrescentam uma nova perspectiva, novas ideias, vocabulário”, conta.

Para Katia Montinelli, coordenadora pedagógica do CurtaENEM, o audiovisual amplia a capacidade de argumentação e interpretação:

“O cinema dentro do projeto não é apenas ilustrativo, mas uma ferramenta de pensamento. Esse é o salto que já observamos nas escolas: alunos mais confiantes e professores mais bem preparados”.
O CurtaENEM também se destaca por integrar cinema a debates urgentes. Em 2024, por exemplo, promoveu formações de professores sobre a valorização da herança africana no Brasil, tema que acabou sendo escolhido para a redação do Enem naquele ano.

Além do acervo, a plataforma oferece coleções temáticas, concursos, formações pedagógicas conduzidas por nomes como Helena Theodoro, Luiz Antonio Simas e Elisa Lucinda, além de parcerias com festivais de cinema e encontros educacionais.

“Vemos as escolas como as salas de cinema mais importantes do país — e é com esse espírito que buscamos novos parceiros para fortalecer e expandir esse movimento. Nosso foco é ampliar esse alcance, lado a lado com professores e gestores, para transformar curiosidade em aprendizado”, afirma a produtora Vanessa de Araújo Souza.

O catálogo inclui obras como Ilha das Flores, Rio, Negro, Leopoldina – A Imperatriz do Brasil, Dopamina – Os Efeitos das Redes Sociais no Cérebro, Favela é Moda e Carolina Maria de Jesus. A diversidade de títulos garante que os alunos se aproximem de temas cobrados no exame e ampliem seu repertório cultural.

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