Outras
G20 muda a rotina do Rio de Janeiro

O esquema de segurança montado no primeiro dia da reunião da Cúpula de Líderes do G20 que ocorre no Rio de Janeiro será repetido nesta terça-feira (19), segundo dia do encontro. Como a prefeitura do Rio decretou feriado nos dois dias do evento, o trânsito e os meios de transporte estão com movimento reduzido.
Hoje, cinco estações do Metrô permanecem fechadas, em função da reunião de chefes de Estado e de Governo no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo. As estações Uruguaiana, Carioca, Cinelândia, Glória e Catete estarão fechadas das 8 às 19h. As outras estações das linhas 1 e 2 seguem funcionando normalmente.
O Aterro do Flamengo permanece fechado devido ao deslocamento das comitivas das autoridades. Por medida de segurança, o Aeroporto Santos Dumont, na região central da cidade, permanece fechado pelo segundo dia. Os voos da ponte aérea foram transferidos para o Aeroporto Internacional do Rio/ Galeão, na Ilha do Governador.
O fechamento da orla da zona sul e do Aterro vai até a próxima quarta-feira (20), feriado nacional da Consciência Negra, devido ao retorno das comitivas das autoridades com destino a seus países.
Tecnologia de ponta
O Centro Integrado de Controle Móvel (CICC Móvel) da Polícia Militar foi instalado nas proximidades do MAM para dar suporte logístico e operacional ao G20, que reúne chefes de Estado das maiores economias do mundo, mais a União Africana e União Europeia
A estrutura reúne os mais avançados recursos tecnológicos, permitindo dar uma resposta rápida e eficaz a qualquer incidente.
“O CICC Móvel é um veículo que reúne o que há de melhor e mais avançado em recursos tecnológicos, proporcionando agilidade às ações, garantindo mais segurança a grandes eventos, como o G20. Ele foi um grande aliado da segurança no réveillon, no show da cantora Madonna, e desta vez não será diferente”, disse o governador do Rio, Cláudio Castro.
O caminhão é equipado com drone, câmera de alta capacidade de zoom e térmica, acoplada a mastro telescópico e câmeras de reconhecimento facial. “Podemos observar tudo que acontece no nosso entorno e recebemos ainda imagens de câmeras instaladas em vias públicas, que também são compartilhadas com o CICC. Desta forma, é possível tomar decisões imediatas em caso de qualquer emergência” explicou o major Maicon Pereira, porta-voz da Polícia Militar.
Toda a movimentação da cidade é acompanhada também em tempo real, com equipamentos que possuem sistemas de reconhecimento facial e de leitura de placas de automóveis instaladas em vias expressas, como as Linhas Vermelha, Amarela e Avenida Brasil. Até o feriado desta quarta-feira (20), mais de 15 mil agentes da Polícia Militar estarão mobilizados para reforçar a segurança em pontos estratégicos do Rio.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
Outras
Chuvas continuam no Rio Grande do Sul, mas perdem força

As chuvas que desde o início da semana vêm atingindo parte do Rio Grande do Sul começaram a perder força nesta quinta-feira (19), mas as condições climáticas seguem instáveis em grande parte do estado.
Segundo a Climatempo, as chuvas devem persistir por mais alguns dias em determinadas regiões, como a Serra Gaúcha, Missões e Campanha, porém a tendência é que continuem perdendo intensidade ao longo desta sexta-feira (20) e do sábado (21).
“Já há indicação de enfraquecimento das precipitações a partir de hoje, quando as pancadas devem perder força primeiro onde os acumulados [nos últimos dias] foram mais expressivos”, informou a empresa em um boletim divulgado às 15h51.
Devido à instabilidade e à persistência da chuva, a Defesa Civil estadual manteve o alerta para que quem mora ou esteja passando pelas regiões norte e nordeste do estado se mantenham atentos às eventuais consequências das chuvas e evitem áreas de risco, pois há risco moderado de alagamentos.
O balanço divulgado no fim da tarde de hoje aponta que as chuvas dos últimos dias desalojaram ao menos 2.993 pessoas em todo o estado e deixaram outras 1.583 desabrigadas.
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É considerado desalojado quem teve que deixar o local onde mora devido às consequências das chuvas e se alojou temporariamente na casa de parentes ou amigos, hotéis ou pousadas. Já os desabrigados são aqueles que precisaram ir para abrigos públicos ou de instituições assistenciais.
As chuvas também já causaram ao menos duas mortes e deixaram uma pessoa desaparecida.
De acordo com o governo gaúcho, as equipes do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar, da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estão mobilizadas em todo o estado, sobretudo nas cidades ribeirinhas, onde os níveis dos rios estão sendo monitorados.
Uma destas cidades ribeirinhas é Lajeado, localizada no Vale do Taquari, a cerca de 110 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre.
Ali, o nível do Rio Taquari atingiu a cota de inundação, de 19 metros, na manhã desta quarta-feira (18), obrigando a prefeitura a, preventivamente, remover as famílias de áreas abaixo da cota dos 21 metros, acionar o plano de contingência municipal e decretar estado de alerta.
O nível do rio continuou subindo até chegar a 22,63 metros por volta das 13h de hoje, mas, a partir daí, começou a baixar lentamente. Às 16h45, o nível estava em 22,29 metros, conforme medição do Serviço Geológico do Brasil.
Outras
Marcha para Jesus mantém tom político com milhares de pessoas em SP

A edição de 2025 da Marcha Para Jesus, em seu 33º ano, foi marcada novamente por participação de políticos ligados a congregações evangélicas, entre eles o governador de São Paulo e o prefeito da cidade.
Estevam Hernandes, presidente da Marcha para Jesus, teve Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes ao seu lado desde o começo do evento, pela manhã, na região da Luz, centro de São Paulo.
Em entrevista à Agência Brasil, Hernandes afirmou ter a expectativa de uma marcha muito especial e de um evento com orações pela paz e pela nação. “Temos basicamente dois públicos, as famílias, principalmente na caminhada, e jovens na faixa dos 20 anos para os shows”, explicou.
Os políticos desfilaram ao lado do líder religioso. Freitas colocou aos ombros uma bandeira de Israel, uma entre as diversas levadas pelos participantes.
Governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam da Marcha para Jesus. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A solidariedade aos judeus sionistas esteve presente em diversas falas durante o evento, principalmente das lideranças religiosas, que algumas vezes fizeram menções mais belicosas, usando termos como “benção para a vitória” e “vitória divina”. Ao mesmo tempo, houve cautela em relação a posicionamentos mais diretos sobre os povos islâmicos. Nos discursos mais importantes também não houve referência aos bombardeios e ações de assassinato de lideranças iranianas durante os confrontos entre os dois países.
Liderança da comunidade judaica brasileira, o empresário Claudio Lottemberg também participou da marcha, destacando a proximidade entre judeus e cristãos.
Segundo a organização do evento, 2 milhões de pessoas, em mais de 20 mil caravanas, fizeram parte da caminhada até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte, na Zona Norte da cidade, e aos shows que começaram por volta das 12h e continuam até o começo da noite.
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Jovens durante a Marcha para Jesus. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Lula
O presidente Lula enviou uma carta para os participantes da marcha através do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que representou o presidente no evento. Na mensagem, Lula lembrou da sanção da lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009, durante seu segundo governo.
“Como cristão, me emociono com a alegria que brota da fé do nosso povo. E como presidente da República, reafirmo, em cada gesto de governo, meu compromisso com a liberdade religiosa e com o respeito à diversidade de crenças, porque a pluralidade religiosa é uma das maiores riquezas da nossa democracia”, escreveu o presidente.
* Colaborou a repórter Flávia Albuquerque
Outras
Campus Party Brasil 17 movimenta Brasília até domingo

Esta é a primeira vez que a 17ª Campus Party Brasil (CPBR17) – edição nacional do evento – é realizada em Brasília, depois de a capital ter sediado etapas regionais em anos anteriores. A estimativa é que cerca de 150 mil pessoas visitem a Arena BRB Mané Garrincha até domingo (22), segundo da organização.
No espaço de 6 mil metros quadrados do ginásio, o público tem a oportunidade de conferir inovações tecnológicas durante o evento, que começou nesta quarta-feira (18). Entre os temas programados estão a internet das coisas e robôs, palestras de 500 influenciadores e especialistas no tema e no universo geek, e atividades imersivas e da cultura maker , no conceito do “faça você mesmo”.
O objetivo é aprender sobre tecnologia de forma prática, com abordagem acessível, além de torcer por equipes em arenas de diversas competições, como a primeira edição nacional da Printer Chef, na capital federal. Inspirada em reality shows de culinária, a batalha gastronômica usa alimentos impressos em 3D (tridimensional), a partir de ingredientes comestíveis.
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O diretor da Campus Party, Tonico Novaes, detalhou à Agência Brasil as novidades desta edição. Entre elas, o maior campeonato de robótica da América Latina, promovido pela Robocore; o Fórum sobre Inteligência Artificial que vai debater regulamentação e uso no Brasil; oficinas de montagem e pilotagem de drones. Também será realizada a Olimpíada de Energias Nucleares, promovida por uma das comunidades da sociedade civil que participa Campus Party.
Estudantes, acadêmicos e empresários são aguardados no estádio.
“Temos atrações tecnológicas para todas as idades e todos os níveis de conhecimento. Há atividades lúdicas, para quem está começando, até atividades mais engajadas e de conteúdos mais densos”, anuncia Tonico Novaes.
Outro destaque são os Hackathons, maratonas de desenvolvimento de soluções inovadoras para desafios propostos, em curto período. A partir da parceria entre o evento e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, pessoas com diferentes habilidades devem apresentar respostas tecnológicas em torno de três desafios: cidade mais segura; segurança para cidadãos e erradicação do feminicídio. “São desafios que os campuseiros vão participar e que vão ficar como legados para toda a sociedade”.
Campuseiros
Para enfrentar a empreitada de 24 horas emcinco dias, 2 mil campuseiros – como são chamados os participantes de Campus Party – estão acampados no estádio, em barracas-iglu enfileiradas.
Um deles é o indígena Eliezer Mariano Jorge, professor em duas escolas de Dourados (MT), a Escola Municipal Indígena Tengatui Marangatu – Polo e a Escola Estadual de Ensino Médio Indígena Guateka Marçal de Souza.
O docente sul-mato-grossense está acompanhado de outras 14 pessoas – entre estudantes e professores – que querem integrar tecnologias modernas a saberes tradicionais. No mundo atual, ele admite que não é possível ficar sem acessar o celular, notebook e as redes sociais é preciso se manter atualizado.
“Viemos para trazer a experiência de que não existe só o mundo que a gente conhece lá. Há outras perspectivas de transformação de futuro, de vida e de oportunidades. O propósito é que os estudantes possam aprender e melhorar o conhecimento. Alguma coisa eles vão levar de importante para casa”, disse Eliezer Mariano.
A professora Lidimara Francisco Valéria, colega de Eliezer, concorda que é importante participar para aprender sobre novas ferramentas e conceitos. “Levar conhecimento para nossa comunidade indígena é uma coisa muito boa. A tecnologia, independentemente se é na cidade ou na aldeia, é sempre boa.”
A estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Gabriela Silva, de 21 anos, já participou de edições da Campus Party em Goiânia, Manaus e Brasília. Como líder da comunidade Matilha, ela conseguiu convencer os pais de três adolescentes (Hugo, Enzo e Arthur) a deixá-los sob sua responsabilidade nos cinco dias do evento.
“Trazê-los para esse mundo, além de disseminar tecnologia e conhecimento, é estimulá-los a escolher o que querem ser no futuro. E até quando eles estiverem em uma roda de conversas e em projetos na escola, vão conseguir falar e fazer algo bom.”
A tradicional área de camping também abriga os voluntários do evento, como a recém-graduada em Tecnologia da Informação (TI), Alessandra Pereira, de 27 anos. Com a experiência de campuseira em outras duas edições, é a primeira vez que ela trabalha no evento.
A jovem do Distrito Federal quer mergulhar de cabeça nesta experiência. Para virar as próximas noites, está munida de barras de chocolate, pipocas e copos de macarrão instantâneo. “A campus me ajuda na área de tecnologia. Espero levar daqui aprendizado e fazer muitas amizades também”, disse, empolgada.
Programação
A programação da Campus Party Nacional Brasília (CPBR17) está dividida para as seguintes áreas:
- Arena: área paga, com acesso exclusivo para 20 mil campuseiros e que concentra a programação mais técnica da Campus Party;
- Camping 24h: para 2 mil campuseiros pagantes de barracas duplas e simples;
- Arena Open: aberta e gratuita ao público visitante com atividade educativa e de empreendedorismo.
A Arena será palco de palestras com nomes como Iberê Thenório, criador do canal Manual do Mundo; Muca Muriçoca, Camila Farani, Caito Maia, o professor Gustavo Guanabara, sobre IA; e o astrônomo Sérgio Sacani, que discutirá a possibilidade de vida fora da Terra.
Outros destaques são os painéis do comunicador Marcelo Tas, Maíra Donnici, Tiago Mochileiro, Gordox, Gabriela Bilá, Bruno Playhard, Carlos Afonso, entre outros.
Para ter acesso e acompanhar a programação completa, os interessados podem baixar o aplicativo Campus Party Brasil para dispositivos móveis, como tablets e smatphones.
Serviço
Datas e horários:
- Arena: de 12h de quarta-feira (18) às 17h de sábado (22).
- Arena Open: de quarta-feira a sábado de 10h30 às 20h, e domingo (22), das 10h30 às 16h.
Local: Arena BRB Mané Garrincha, no centro de Brasília.
Ingressos à venda no site.