Música
Gandeia lança novo single da música ‘Noite Quente’

Já está disponível em todas as lojas digitais o novo trabalho do artista Gandeia, a faixa ‘Noite Quente’. Gandeia é o nome artístico de Carlos Rafael, nascido em 1997 em São Paulo e crescido em Itapecerica da Serra. Filho de mãe baiana e pai uruguaio, que veio parar no Brasil refugiado do regime totalitário em seu país.
Irmão do meio de 2 mulheres, formado em Artes Cênicas pelo Conservatório de Tatuí onde também estudou performance, maquiagem teatral e cenografia. Compôs, produziu e gravou em casa o álbum ‘’Quem Sabe Amanhã’’ em 2021 e em 2024 lançou seu primeiro livro de forma independente intitulado ‘’Uma Flor no Estômago’’.
Estudante de psicologia, organiza oficinas de escrita criativa desde 2018 explorando o fluxo de consciência e a poesia enquanto uma ferramenta de pesquisa do inconsciente, trabalhando a literatura como uma forma de conhecer a si, que se esconde nos descuidos, vacilos e jogos de palavras.
SOBRE A MÚSICA ‘NOITE QUENTE’
Noite quente foi composta em 2018, em Tatuí, gravada num quarto pequeno com violão, alfaia, baixo e tamborim. “Na época eu estava fazendo uma oficina de Escola de Samba e experimentando compor músicas que transitassem por ritmos brasileiros e latinos, mas com arranjos que tivessem um certo mistério, alguma melancolia dentro da felicidade, algo que a gente dançasse de forma mais introspectiva. Então fui pensando nesses dias, quando estamos andando na praia ouvindo o som das ondas, vendo aquele fim de tarde virar o breu da noite, caminhando sozinho, com alguma solidão, mas tranquilo, se sentindo bem, sentindo o vento, respirando fundo… e fui finalizando os arranjos e a letra, moldando as sensações a partir dessa imagem, lenta, calma”, disse Gandeia. “O Pablo Marques, trompetista que gravou os solos na música, morava na mesma rua que eu e sempre que eu saia para comprar um pão ou pra ir trabalhar ou estudar eu o ouvia tocando pela janela, estudando sozinho. Um dia o chamei para gravar e finalizamos numa tarde depois de um café. Em 2023 regravei os arranjos de cordas que tiveram algumas correções feitas pelo Gui Braz e outras percussões como as congas e o Udu foram adicionadas pelo Jorge Bento”, conclui o artista, explicando a criação da faixa.
SOBRE O SELO ASTRONAUTA
O selo Astronauta Discos está na sua órbita! É um label com 4 ases: artístico + afetivo + autoral + artesanal, para quem gosta do melhor produzido em nossa cena pop/rock, o som eletrônico conceitual ou ainda a MPB vanguardista de nosso elenco e catálogo.
Criado e desenvolvido desde 1999 pelo produtor, escritor e jornalista Leonardo Rivera quando deixou o Departamento Artístico da PolyGram/Universal Music, o selo Astronauta é uma forma de Rivera imprimir sua digital nos lançamentos – sempre em parceria com os artistas e empresas estratégicas (Universal Music, Warner Chappell, Sony Music, UBC, Tratore, Nikita, etc).
Em novembro de 2024 comemorou 25 anos de existência apontando para o futuro e celebrando as atividades ininterruptas, em mais de duas décadas, sempre se preocupando com resgates e com a revelação e profissionalização de novos artistas. Lança álbuns e artistas que não recebem a devida atenção no departamento artístico das grandes gravadoras; acredita no equilíbrio entre a música e o mercado; e respeita expressões artísticas legítimas. Por tudo isso é a casa para o artista no início de sua trajetória e um foco de resistência para o talento do futuro.
Já lançamos os dois primeiros discos dos Autoramas (‘Stress, Depressão & Síndrome do Pânico’ e ‘Vida Real’), a estréia do trio Galaxy, de Beto Lee, e álbuns de Luis Capucho, Mathilda Kovak, Saara Saara, Maniva, Zeroballa, Vitrolas, Mr Sombra (com participação de Cássia Eller), Mestre Kuca, Coyote Valvulado, Prosaico, Mykonos Flame, André Barroso & Banda. Ainda lançamos O Divã Intergaláctico (com participação especial de Júpiter Maçã), Darma, Mykonos Flame, Ju Martins, Senhor Kalota, Versus, Lanzé, GRV, Los Bife; singles de Chico Chico, Cris Braun e Zé Ibarra; faixas e álbuns de Paul Rock & Zé Ramalho, Pedra Relógio, Marcela de Sá, Satoru, Muddora, Maverick Benedicto e tantos outros que passaram e ainda vão passar pela nossa curadoria. Visite o site oficial e saiba mais em www.astronautadiscos.com.br
GANDEIA
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LETRA – Noite Quente
Noite quente vem pra deixar
Outro dia chegar
Ela não vem pra você
Que sorte tenho de estar assim
Numa noite sem fim
Que pena você não estar
Quero ainda ver o sol tocar
Pele e pensamento sim
Quero mais que o mundo quer
Pra mim
Na sorte sinto uma solidão
De peixe pouco solto aqui
Pra que lado você vai enfim?
Noite onde o vento sopra
e a razão desloca
dentro da treva
a dançar.
Ficha Técnica para o Single
Artista: Gandeia
Música: Noite Quente
Autor: Gandeia
Editora: Astronauta Publishing/Warner Chapell
Selo: Astronauta Discos/Nikita Music
Direção A&R: Leonardo Rivera
Produzido por Gandeia entre 2018 e 2024
Gravado em casa em Tatuí e Arranjo de Cordas e percussões adicionais no estúdio
Caminhada em Cotia.
Gandeia – Voz, Violão, Guitarra, Baixo, Alfaia, Chocalhos, Agogô, Tamborim
Gui Braz – Flauta Transversal
Karine Vianna – Violino
Erica Navarro – Violoncelo
Ruthe – Clarinete
Jorge Bento – Congas, Udu
Alana Mendes – Tigela de Quartzo
Rodrigo de Castro Lopes – Mixagem e Masterização
Música
Zezé Di Camargo e Luciano emocionam mais de 40 mil pessoas em show histórico no Ribeirão Rodeo Music

Na noite desta sexta-feira (2), Ribeirão Preto viveu um momento para ficar eternizado na memória de seus moradores e visitantes. Com ingressos esgotados, Zezé Di Camargo e Luciano subiram ao palco do Ribeirão Rodeo Music com a turnê “Novos Tempos” e embalaram um público de mais de 40 mil pessoas, que lotaram a arena em uma celebração de música e emoção.
A apresentação foi um verdadeiro espetáculo visual e sonoro. Com uma cenografia impecável, efeitos de luzes e telões que impressionaram a plateia, a dupla conduziu uma viagem emocionante por sua trajetória. O repertório foi um desfile de sucessos que atravessam gerações e continuam no coração dos brasileiros: clássicos como “É o Amor”, “Você Vai Ver”, “No Dia Em Que Eu Saí de Casa” e “Dois Corações e Uma História” levantaram a multidão e despertaram memórias afetivas em cada canto da arena.
Misturando romantismo, nostalgia e paixão, Zezé Di Camargo e Luciano superaram as expectativas e entregaram um espetáculo que reafirma o porquê de serem considerados ícones da música sertaneja.
Celebrando mais de duas décadas de tradição, o Ribeirão Rodeo Music — um dos maiores eventos do gênero no país — ganhou uma de suas noites mais marcantes. Com a energia contagiante da dupla no palco, o amor e a música falaram mais alto e transformaram o evento em uma experiência inesquecível.
Música
Marília Tavares E Murillo Huff Lançam Single Que Promete Conquistar O Brasil: “Cê Tem O Molho”

A cantora Marília Tavares, uma das grandes apostas do sertanejo nacional, lança nesta quinta-feira, dia 08 de maio, o aguardado single “Cê Tem o Molho”, em parceria com o cantor Murillo Huff, um dos nomes mais respeitados da nova geração da música sertaneja.
A faixa chega em todas as plataformas digitais e também no YouTube, com um clipe oficial que promete encantar os fãs com carisma, química e uma produção visual envolvente.
Com letra marcante e refrão contagiante, “Cê Tem o Molho” une o talento e a identidade musical dos dois artistas em uma canção que fala de desejo, conexão e aquele “molho” especial que só quem ama de verdade tem. A produção musical reforça a qualidade e o cuidado por trás do lançamento, que já é cotado como um dos grandes hits de 2025.
Com uma voz potente e presença marcante, Marília vem ganhando destaque em todo o país por sua autenticidade e força nos palcos. A cantora, que já acumula milhões de visualizações nas redes e plataformas de streaming, tem conquistado cada vez mais espaço com sua identidade única no cenário musical.
Murillo Huff é referência na nova geração da música sertaneja. Com composições de sucesso e colaborações de peso, o artista coleciona hits que figuram entre os mais tocados do Brasil. Sua parceria com Marília é mais um capítulo em sua trajetória de sucesso.
“Cê Tem o Molho” já tem data para estourar.
Dia 08/05 é o grande lançamento nacional.
Prepare o coração, porque esse feat vai dar o que falar!
Música
Vi Drumus estreia com Medor, um manifesto de sensibilidade e resistência

(Foto por Henrique Thoms)
Primeiro álbum do artista une rap e MPB para dar voz a dores invisíveis e sonhos possíveis
Ouça e assista aqui: https://youtu.be/TFzkF0YkC_4?si=bZX1OjPnVuVJ4KTw
Nascido da convivência com uma dor crônica que atravessa corpo e mente, Medor é o primeiro álbum de Vi Drumus, lançado de forma independente em todas as plataformas digitais. O projeto é fruto de sete anos de enfrentamento diário e propõe, em suas oito faixas, uma profunda reflexão sobre como a dor molda afetos, desejos, medos e a forma de estar no mundo. Misturando rap – sua raiz criativa – com influências da MPB, o artista cria um som que transita entre a crueza do ritmo falado e atmosferas melódicas mais delicadas, narrando uma trajetória emocional marcada por resistência, sonho e busca de coletividade.
O processo de criação do álbum foi permeado por altos e baixos, respeitando os limites físicos e emocionais do artista. As letras, escritas entre a urgência e o cuidado, constroem uma narrativa sensível que busca dar voz às experiências muitas vezes invisibilizadas de quem convive com dor crônica. A produção musical, assinada por Lance, explora beats densos e texturizados, harmonizados com camadas vocais e elementos atmosféricos, traduzindo sonoramente a oscilação entre dureza e sensibilidade.
Além de seu olhar autoral, Vi Drumus abre espaço para parcerias que reforçam a pluralidade de seu discurso. O trompetista e cantor Nova participa de “Iluminado”, trazendo energia e esperança; Alexandre Z colabora em “Flerte”, conferindo leveza e brasilidade à faixa; e Yeemí brilha em “Leoa”, evocando força ancestral e acolhimento. Cada colaboração expande o universo emocional do disco, que é, acima de tudo, um convite à escuta sensível.
Com Medor, Vi Drumus entrega um trabalho que não romantiza a dor, mas a encara com honestidade e beleza. Um grito, mas também um abraço. Um álbum para quem busca, na música, reflexão, companhia e força para seguir.
“Quero que quem ouça se sinta visto, mesmo nas suas sombras”, diz o artista.
FAIXA A FAIXA
por Vi Drumus
O Sonho Anestesia – A faixa que abre o álbum apresenta uma realidade em que o corpo é explorado e a mente busca refúgio na poesia e na fuga onírica. Mas os sonhos nem sempre anestesiam; às vezes, eles apenas escancaram aquilo que tentamos esquecer.
Ilusões – O convívio com a dor crônica atravessa o uso de remédios, a oscilação da saúde mental e a tentativa de continuar mesmo sem saber como. Às vezes, precisamos das ilusões apenas para conseguir ficar mais um pouco.
Iluminado (feat. Nova) – Aqui começo a vislumbrar a possibilidade de cura — não no corpo, mas na fé, na solidariedade e na luz do encontro com o outro. A faixa flerta com o sonho de viver do sonho, de se reconhecer em espaços antes distantes, onde o nome ganha luz.
Sumindo em Dois – Nessa faixa, o corpo vira rota de fuga. O desejo surge como tentativa de anestesiar a dor, de multiplicar o prazer para esquecê-la. Mas, no fim, permanece a pergunta: até que ponto esse refúgio é libertação e até que ponto estamos apenas desaparecendo dentro dos desejos do outro?
Flerte (feat. Alexandre Z) – No meio do caos, há respiros. Esta é uma canção sobre vontades, troca e entrega — uma trégua da dor. Mas, ainda assim, inquieta: até onde vai o prazer e onde começa o medo de se perder no outro?
Leoa (feat. Yeemí) – A ausência de alguém pode doer tanto. A faixa mergulha em um amor ansioso, permeado por medo da perda, idealizações e desequilíbrios. Há afeto, mas também toxicidade — um ciclo de dor emocional que se mistura à dúvida se o que resta são lembranças ou feridas abertas.
Dores não são flores – Uma recusa direta a romantizar o sofrimento. Aqui, dou voz à raiva, à frustração, à vontade de explodir contra uma lógica de produtividade e autoajuda que ignora a realidade de quem sente dor todos os dias.
Tem que Ser no Plural – Fechando o disco, essa faixa reafirma que o caminho, se existir, não é solitário. A coletividade aparece como alívio e como resistência. A dor isolada enfraquece; compartilhada, vira força.