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Saúde

Governo ajudará hospitais na humanização do luto materno e parental

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu, nesta quarta-feira (9), que a pasta implementará as ações necessárias para que os hospitais públicos de todo o país se ajustem à Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental.

O Projeto de Lei (PL) nº 1.640/2022, que institui novos direitos para as famílias que enfrentam a perda de um bebê recém-nascido ou a interrupção de uma gravidez, foi aprovado pelo plenário do Senado na terça-feira (8) e depende da sanção presidencial para ser publicado no Diário Oficial da União e entrar em vigor.

A medida busca assegurar atendimento humanizado às famílias em luto, estabelecendo a obrigatoriedade das maternidades e estabelecimentos de saúde disporem de alas reservadas, além de oferecerem apoio psicológico especializado; exames para investigar as causas das perdas e acompanhamento especializado em caso de uma nova gestação.

O projeto também assegura às famílias o direito de sepultar ou cremar o feto ou o bebê nascido morto e de solicitar declaração de óbito com nome do natimorto, data e local do parto e, se possível, registro da impressão digital e do pé. Além disso, os hospitais deverão garantir o direito a um acompanhante no parto de natimorto e assegurar assistência social para trâmites legais. Já os profissionais que trabalham em maternidades deverão receber capacitação sobre como lidar com situações de luto.

“O Ministério da Saúde vai ter uma política para isso. Vai ter ações para apoiar essa reorganização, que vai ser muito positiva para a humanização das maternidades”, respondeu Padilha ao ser questionado pela reportagem da Agência Brasil.

Autor de uma das propostas agregadas ao texto aprovado, que apresentou quando era deputado federal, o ministro classificou a aprovação do PL como uma conquista histórica cuja implementação exigirá a reorganização das maternidades. Fato que, segundo ele, tende a ser positivo para a assistência pública à saúde.

“Esta é uma daquelas leis que exigem reorganizações [do Sistema Único de Saúde, SUS] que são sempre muito positivas para a própria assistência. Lembro de quando passou a ser obrigatório que a criança tivesse um acompanhante. Muita gente dizia que isso era impossível, que os hospitais teriam que ser todos destruídos e reconstruídos. Nada disso foi necessário e, hoje, esse é um direito garantido em todo os hospitais. Depois, também falaram que era impossível que as mulheres, as mães, tivessem direito a um acompanhante. Hoje, a gente garante esse direito. E tudo isso ajudou muito no trabalho de parto e no cuidado [pós-parto], ajudando a reduzir a mortalidade materna”, concluiu o ministro.

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Saúde

Mulheres e dor lombar: o peso invisível que sobrecarrega o corpo feminino

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Fisioterapeuta explica como a rotina feminina sobrecarrega o corpo — e o que fazer para aliviar dores frequentes

A dor lombar é uma velha conhecida de muitas mulheres brasileiras. Mais do que um incômodo pontual, ela pode ser reflexo de uma rotina intensa, marcada por múltiplas jornadas, sobrecarga emocional e dificuldade de entender sinais do corpo. Não à toa, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, cerca de 34,4% das mulheres adultas no Brasil relatam dores frequentes na região das costas, número superior ao observado entre os homens (26,5%).

Embora fatores como sedentarismo e padrões posturais repetitivos sejam frequentemente associados à dor lombar, eles não explicam toda a complexidade do quadro. De acordo com a fisioterapeuta Luciana Geraissate, especialista em reabilitação funcional e Pilates clínico, muitos casos de dor lombar têm origem multifatorial — e afetam principalmente mulheres por conta de características hormonais, comportamentais e sociais.

“É muito comum atender pacientes que não sofreram nenhum trauma ou lesão, mas que convivem com uma dor constante na lombar. Quando investigamos mais a fundo, percebemos que o corpo está respondendo a anos de sobrecarga, estresse, má respiração,   falta de fortalecimento adequado e distúrbios do sono,” explica.

Estudos científicos confirmam essa percepção. Uma pesquisa publicada pela Revista Brasileira de Epidemiologia aponta que mulheres com múltiplos filhos têm até 2,8 vezes mais probabilidades de desenvolver dor lombar crônica. Outros fatores associados incluem a idade superior a 50 anos, tabagismo, obesidade, insônia e depressão. O impacto é real: em 2017, mais de 25 milhões de brasileiros sofreram com dor na coluna, uma das principais causas de incapacidade no país, segundo dados do Global Burden of Disease.

O quadro pode se agravar por uma combinação de fatores, incluindo hábitos como o uso prolongado de salto alto, longos períodos sentada e alterações hormonais — especialmente quando não há preparo físico ou suporte muscular adequado. Além disso, a carga mental, frequentemente associada à sobrecarga de responsabilidades no trabalho e em casa, pode levar à negligência dos próprios sinais de alerta.

“O corpo vai se adaptando da forma que consegue, até que os mecanismos de compensação deixam de ser eficazes, e a dor se torna persistente,” diz Luciana. Segundo a especialista, o atendimento fisioterapêutico precisa ir além da técnica. Escutar o paciente, entender sua rotina e propor um plano individualizado é essencial para interromper o ciclo da dor.

É nesse contexto que o Pilates clínico tem ganhado destaque. Diferente das aulas genéricas, voltadas ao condicionamento físico, a prática terapêutica é adaptada às necessidades de cada paciente e trabalha o fortalecimento da musculatura profunda, a mobilidade das articulações e a consciência corporal. “Ao promover melhor alinhamento postural, consciência corporal e controle motor, pode contribuir significativamente para a redução da dor e prevenção de recorrências”, destaca Luciana.

Apesar da eficácia do tratamento, muitas mulheres só procuram ajuda quando a dor já está limitando as atividades do dia a dia. Sensações como rigidez ao acordar, incômodo ao permanecer sentada por muito tempo ou episódios de travamento da lombar não devem ser ignorados. “O corpo sempre avisa. A gente é que, muitas vezes, não escuta”, reforça.

Luciana defende uma abordagem que una ciência e acolhimento. Para ela, fisioterapia é também um espaço de escuta. “Toda dor tem uma história. E toda história merece ser ouvida.”

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Saúde

Bianca Veneziano se destaca na área da biomedicina estética com técnica própria de preenchimento labial

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Com atuação consolidada no segmento da estética avançada, a biomédica Bianca Veneziano, de 31 anos, tem ganhado notoriedade profissional ao liderar a Lilya Estética Avançada, clínica localizada no bairro Aquarius, zona oeste de São José dos Campos.

Fundadora e responsável técnica da unidade, Bianca é especialista em procedimentos injetáveis e idealizadora da técnica Lilya Lips, um protocolo exclusivo de preenchimento labial que vem despertando atenção no setor.

Formada em Biomedicina, Bianca iniciou sua trajetória na área da saúde pela patologia cirúrgica, experiência que contribuiu para a construção de uma base sólida em anatomia e segurança clínica. Ao migrar para a estética, encontrou um campo em constante expansão e passou a atuar com foco em tratamentos que aliam: tecnologia, personalização e resultados naturais.

O protocolo Lilya Lips, criado pela Dra. Bianca, é fruto de estudos técnicos e da prática em procedimentos injetáveis. A metodologia visa promover não apenas a definição dos lábios, mas também atuar na região perioral, considerando a harmonia facial como um todo. A proposta busca valorizar a individualidade de cada paciente, sem recorrer a excessos ou resultados padronizados.

Na clínica, os atendimentos seguem um padrão estruturado que vai do acolhimento inicial ao acompanhamento pós-procedimento. A proposta é oferecer uma experiência completa, com foco em segurança, planejamento e uso estratégico de ativos e tecnologias de ponta.

A atuação de Bianca prioriza técnicas atualizadas, aplicadas de maneira personalizada conforme o perfil e os objetivos de cada paciente.

Com isso, a Lilya Estética Avançada tem se firmado como referência regional em São José dos Campos no setor de estética de alta performance, atendendo a uma demanda crescente por procedimentos minimamente invasivos e resultados que preservam a naturalidade.

Bianca Veneziano segue ativa nas redes sociais, onde compartilha informações sobre procedimentos, bastidores da rotina clínica e orientações sobre cuidados estéticos.

Contatos profissionais:
Instagram: @drabiancaveneziano
Clínica: @lilyaestetica

(Fotos: divulgação)

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Saúde

Saúde discute plano de respostas a mudanças climáticas

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília sedia, até a próxima quinta-feira (31), a Conferência Global sobre Clima e Saúde, com foco na construção de políticas de adaptação do setor em meio aos efeitos das mudanças climáticas. Durante a sessão de abertura do encontro, nesta terça-feira (29), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu “mobilização para transformação”.

“Precisamos realizar um verdadeiro mutirão. Esse esforço coletivo é essencial, pois nenhuma pessoa ou país sozinho consegue promover as transformações necessárias. Por isso, a mobilização de toda a sociedade e de todas as nações é fundamental para coordenar e liderar esse mutirão”, disse.

Em nota, a pasta destacou que as ações estão alinhadas ao Plano de Ação em Saúde de Belém, proposta a ser apresentada pelo governo brasileiro durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro.

“Desenhado para ser uma referência global, o plano busca liderar ações de resposta aos impactos climáticos sobre a saúde, com destaque para o enfrentamento de eventos extremos, o fortalecimento de sistemas de alerta precoce e a implementação de estratégias de adaptação nos territórios”, destacou o comunicado.

“A iniciativa, de adesão voluntária pelos Estados-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), reforça o compromisso do Brasil com a equidade em saúde, a justiça climática e a governança participativa”, completou a pasta.

Durante o evento, o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, lembrou que a entidade tem trabalhado junto aos Estados-membros, em nível nacional e subnacional, para desenvolver planos de adaptação da saúde às mudanças climáticas e estudos de viabilidade para investimentos.

“A Opas está pronta para implementar as políticas mencionadas e o Plano de Ação de Saúde de Belém”, disse. “Seguiremos comprometidos para avançar juntos e explorar situações inovadoras para desafios comuns”, completou Jarbas.

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O evento

A Conferência Global sobre Clima e Saúde é organizada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Aliança para Ação Transformadora sobre Clima e Saúde (Atach).

A programação inclui sessões plenárias, painéis, oficinas e rodas de conversa com foco na troca de experiências e na apresentação de soluções inovadoras. As discussões, de acordo com o Ministério a Saúde, vão contribuir diretamente para a consolidação do plano de adaptação levado à COP30.

Fonte

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