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Economia

Governo amplia até março prazo para famílias do Rio Grande do Sul

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"Prazo para famílias no RS é ampliado até março!"
© Gustavo Mansur/Palácio Piratini

As prefeituras do Rio Grande do Sul podem enviar ao governo federal até 1º de março as listas de famílias que ainda não receberam o Auxílio Reconstrução. O sistema do programa federal foi reaberto na última segunda-feira (10). O cadastro das novas famílias é gratuito. O sistema para cadastrar famílias  para receber o Auxílio Reconstrução é este.

Têm direito ao apoio financeiro somente famílias residentes em áreas que foram integral ou parcialmente inundadas ou danificadas por enxurradas ou deslizamentos e acabaram acolhidas em abrigos públicos gaúchos durante as enchentes de maio de 2024.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) ressalta que não se trata de um novo pagamento do auxílio. É apenas a prorrogação do prazo para permitir que os municípios incluam aqueles que, por algum motivo, não conseguiram realizar o cadastramento dentro do período inicial.  

“A reabertura da plataforma de envio das listas foi definida em acordo entre a Defensoria Pública da União (DPU) e a União, com o objetivo de garantir que todas as famílias elegíveis sejam contempladas”, esclarece, em nota, o ministério. O prazo anterior foi encerrado em 3 de fevereiro.

O Auxílio Reconstrução foi criado em maio do ano passado (Medida Provisória nº 1.219/2024) e representa um apoio financeiro de R$ 5,1 mil pago em uma única parcela pelo governo federal às famílias desalojadas ou desabrigadas em razão das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. O benefício é concedido por família – e não por pessoa.

Passo a passo

As prefeituras devem preencher e enviar para o governo federal os nomes e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) de todos os integrantes das famílias que residiam em áreas atingidas pelas enchentes e que precisaram abandonar suas casas, de forma temporária ou definitiva.

As prefeituras também têm a responsabilidade de verificar a composição familiar enviada, incluindo os requerimentos unipessoais, além da guarda dos documentos comprobatórios em caso de auditoria.

Após o envio das listas, os cadastros serão analisados pelo governo federal. Se aprovados, a pessoa identificada como responsável pela família deverá acessar online o sistema Auxílio Reconstrução e clicar no botão Sou Cidadão para confirmar se as informações cadastradas estão corretas.

O futuro beneficiário precisará usar sua conta do portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.Br. Se o responsável familiar identificar erro nos dados cadastrados deverá cancelar a solicitação e procurar a prefeitura para realizar novo cadastro com os dados corretos.

Os dados confirmados pelos responsáveis familiares serão enviados para a Caixa Econômica Federal e os pagamentos serão realizados dois dias úteis após o recebimento da confirmação.

O governo federal tem uma instrução normativa com as regras para a concessão do Auxílio Reconstrução.

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Economia

Consumo da alta renda e compras digitais elevam gastos com cartões

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© rupixen/Pixabay

O relatório Hábitos de Consumo, focado no quatro trimestre do ano passado, revela crescimento de 8% nos gastos com cartões de crédito em relação a 2023. O estudo apresenta um balanço sobre o comportamento do consumidor no último trimestre do ano, na Black Friday e nas festas de fim de ano.

O crescimento foi impulsionado pelo consumo do público de alta renda e pelas compras digitais, que tiveram aumento de 9% e 15%, respectivamente.

No segmento de serviços de estética e salões de cabeleireiros, o crescimento ficou em 17% na comparação com o resultado de 2023. Em seguida, vieram os setores de serviços e aplicativos de transportes (+14%), bares e restaurantes (+13%) e higiene pessoal e cosméticos (+12%).

Black Friday digital

Influenciadas pelas campanhas promocionais e pela natureza da Black Friday, foi possível destacar que os gastos com cartões de crédito no mês de novembro de 2024 foram comparativamente maiores em canais digitais/e-commerce. Entre os segmentos, lojas de departamento (+1 ponto percentual), eletroeletrônicos (+1p.p.), turismo e viagens (+1p.p.) apresentaram ligeiro incremento na participação dos gastos em relação às médias do ano anterior.

A pesquisa foi encomendada pela Elo, empresa de tecnologia de pagamentos do Brasil.

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Economia

Iniciativa oferece 3,1 mil bolsas para mulheres em programação e dados

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© Divulgação do Caminhos da Reportagem/TV Brasil

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e as confederações de bancários – como a Contraf e o Contec – anunciaram nesta terça-feira (11) a oferta de bolsas de estudo gratuitas para capacitar mulheres no setor de tecnologia. Segundo as instituições, serão oferecidas 3,1 mil bolsas de estudo, sendo 3 mil delas voltadas para iniciação em programação e outras 100 para formação em análise de dados.

O objetivo da oferta de bolsas é gerar mais oportunidades para a contratação de mulheres em uma área em que elas ainda são minoria. A iniciativa é parte do que ficou acordado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2026, negociada entre as entidades de trabalhadores e dos empregadores do setor financeiro. Entre outros temas, foi definida a realização de ações para promoção e inclusão, como a equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

Programação

Para o caso das bolsas em programação, podem se candidatar mulheres de todas as regiões do país, mas terão prioridade as que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As aulas terão entre 15 e 20 horas de conteúdo, e as atividades serão desenvolvidas totalmente online. Ao final do curso, as alunas receberão certificados.

Serão oferecidos dois cursos, coordenados pelo PrograMaria. O primeiro é o Análise de Dados: meus primeiros passos em Python, com inscrições disponíveis até o dia 19 de março neste formulário. Já o segundo é Front-End: minha primeira página web, que recebe inscrições nesta página.

Análise de dados

Para o curso de formação em análise de dados, coordenado pelo instituto Laboratoria, serão oferecidas 100 vagas. O curso terá duração de seis meses, com 600 horas de conteúdo. A formação exige dedicação semanal de quatro horas presenciais e mais 10 horas remotas e assíncronas, ao longo de 20 semanas.

Para concorrer a essas vagas é preciso identificar-se como mulher, ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio. O prazo para se inscrever está aberto até sexta-feira (14), e será preciso passar por teste online e entrevista. Mais informações estão disponíveis no site.

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Economia

Fiesp projeta crescimento de 1,3% da produção industrial em 2025

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© Egil Fujikawa/Wikimedia

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou, nesta terça-feira (11), sua pesquisa de atividade industrial e expectativa para 2025, feita com base em dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE). A Fiesp espera crescimento no patamar de 1,3% da produção industrial para este ano, ao passo que o apurado em janeiro indicou um início de produção estável, com crescimento em 18 dos 25 ramos pesquisados.

Segundo a Fiesp, o resultado de janeiro é de estabilidade após três meses consecutivos de queda (com correção sazonal), tendo influência positiva nos ramos de máquinas e equipamentos (+6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,0%), além de borracha e material plástico (+3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (+9,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+4,8%). Dos 25 segmentos analisados em janeiro, 13 estavam acelerando, 11 neutros e 1 desacelerando.

Seis das atividades pesquisadas tiveram recuo na produção: indústria extrativa (-2,4%), que interrompeu dois meses consecutivos de crescimento, além de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%), com maior destaque.

A análise considera ainda a divisão por grandes categorias econômicas. Na comparação com dezembro de 2024 e sem influências sazonais, o segmento de bens de capital teve alta expressiva (+4,5%), assim como o de bens de consumo duráveis (+4,4%) e, em menor medida, o de bens de consumo semi e não duráveis (+3,1%).

A categoria de bens intermediários, que recuou 1,4%, foi a única com variação negativa no mês, e é a que engloba produtos destinados a outras indústrias, como aço, plástico e borracha. Sua desaceleração pode antecipar queda na produção de outros setores, pois está relacionada à previsão de produção das demais áreas.

A Fiesp estima, porém, que, em 2025, ainda haverá crescimento, porém menos intenso do que o registrado em 2024, quando o setor teve expansão do Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 3,8% e apresentou crescimento de produção de 3,1%.

Para este ano, a estimativa é de crescimento de 1,3%. Em nota técnica, a Fiesp considera que o ano também deverá ser marcado por menor impulso fiscal e pelo ambiente externo mais desafiador, sobretudo em função das incertezas econômicas em torno da economia dos Estados Unidos e dos potenciais impactos macroeconômicos da condução da política comercial americana. “Portanto, esse cenário externo mais adverso corresponde a um desafio adicional para a atividade da indústria”, diz o texto.

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