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Teatro

Grupo Nós do Morro abre Oficina de Artes Cênicas com apresentação da Cia. TUCAARTE, dirigida por Amir Haddad

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Cia. TUCAARTE
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Iniciativa integra o projeto “Arte que Educa e Transforma”

 

O Grupo Nós do Morro realiza nesta terça-feira, dia 25 de março, às 19h, uma aula inaugural com a apresentação do espetáculo “Re-Acordar”, com direção de Amir Haddad e encenação da Cia. TUCAARTE. Após a apresentação, haverá um bate-papo com Amir Haddad e o elenco. A entrada é gratuita e abre as atividades da Oficina de Artes Cênicas no projeto “Arte que Educa e Transforma – Manutenção das oficinas do Grupo Nós do Morro”, parceria celebrada via FUNARTE a partir da emenda parlametar nº 14680014 concedida pelo deputado federal Chico Alencar.

 

– Este encontro reafirma a aproximação entre nossos diretores, Guti Fraga e Amir Haddad, e a crença compartilhada no teatro como arte criadora e fomentadora de cidadania – destaca Marcello Melo, diretor executivo do Nós do Morro.

Re-Acordar

Em 1967, um grupo de estudantes universitários e secundaristas fundou o Teatro Universitário Carioca e, sob a égide de Amir Haddad, montou e apresentou a peça “O Coronel de Macambira”, do poeta Joaquim Cardozo, com músicas originais de Sérgio Ricardo. Com o advento do AI-5, o TUCA se desfez, com parte de seus membros perseguidos, presos e forçados ao exílio.

Anos depois, membros do grupo original se reencontraram e, novamente sob a direção de Amir Haddad, decidiram revisitar essa história. A partir de cenas de “O Coronel de Macambira”, poemas de Marta Klagsbrunn e músicas de Sérgio Ricardo @sergioricardomemoriaviva , “Re-Acordar” narra a trajetória de seu elenco, atravessando os anos da ditadura, prisões e exílios, até os dias atuais, projetando-se para o futuro.

Informações do evento:
Data e hora: Terça-feira, 25 de março, às 19h
Local: Casarão do Nós do Morro – Rua Dr. Olinto de Magalhães, 54, Vidigal, Rio de Janeiro, RJ
Entrada: Gratuita

Duração: 70 minutos (sem intervalo)

Rede social: https://www.instagram.com/gruponosdomorrooficial/

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

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Teatro

Teatro RioMar Recife recebe “As Aventuras de Mike – O Hotel Assombrado” neste domingo

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O Teatro RioMar Recife recebe, neste domingo, dia 24 de agosto, uma aventura hilária e cheia de mistério com Mike, Priminha Irritante, Bebê, Robson e toda a turma. Em “O Hotel Assombrado”, a família decide aproveitar uma promoção irresistível e passa uns dias em um hotel que – segundo a Inteligência Artificial da Priminha – é habitado por fantasmas.

A partir daí, começa uma jornada cheia de confusões, sustos divertidos, personagens malucos, músicas originais, mágica (ou quase!), participações interativas do público e muitas gargalhadas.

Entre os destaques da peça estão a participação ativa da plateia na escolha do final, humor leve e inteligente para toda a família, músicas inéditas e coreografias que prometem colocar o público para cantar junto e um show visual com vídeos no telão, luzes e efeitos especiais.

Será que o hotel é mesmo assombrado? Quem é o fantasma misterioso? E será que a Priminha Irritante vai conseguir provar que tem razão? Descubra tudo isso em “As Aventuras de Mike – O Hotel Assombrado!” – uma comédia teatral para todas as idades, com aquele jeitinho inconfundível de Dearo e Manu.

Serão duas apresentações, às 11h e às 16h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife. Os ingressos custam a partir de R$ 80 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do teatro (www.teatroriomarrecife.com.br).

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Teatro

Espetáculo “Antes que me contem outras histórias” une teatro, dança e ancestralidade em temporada no Rio

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Montagem da Cia Teatral Sonharteiros estreia dia 14 de agosto no Teatro Correios Léa Garcia, com sessões até o dia 30. O projeto também oferece oficinas gratuitas de danças populares de matriz africana

Governo Federal, Ministério da Cultura,
Governo do Estado do Rio de Janeiro,
Secretaria de Estado de Cultura e
Economia Criativa do Rio de Janeiro,
através da Política Nacional Aldir Blanc,
apresentam o espetáculo “Antes que me contem outras histórias”, que chega aos palcos cariocas no dia 14 de agosto, propondo uma imersão poética e política nas memórias e resistências dos povos africanos em diáspora. A temporada acontece no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio, com sessões de quinta a sábado, sempre às 19h, até o dia 30 de agosto.

A obra é uma criação da Cia Teatral Sonharteiros e parte do desejo de resgatar e revisitar as narrativas afro-brasileiras que foram silenciadas ou distorcidas pela colonização. Com direção de movimento de Aedda Mafalda e direção de encenação de Cridemar Aquino, o espetáculo entrelaça teatro, dança e ancestralidade para propor uma reflexão sensível e contundente sobre identidade, pertencimento, racismo estrutural e memória coletiva.

“O convite veio para mim de uma forma muito afetuosa pela atriz e fundadora da Cia Teatral Sonharteiros, Graciana Valladares. Ela me perguntou se queria participar do processo criativo da sua companhia de teatro e que o espetáculo iria falar sobre ancestralidade preta e território, eu disse pra ela na hora: ‘tô dentro’. Usar a minha experiência de mais de 27 anos de carreira para criar uma espetáculo que fala sobre tantas coisas importantes na nossa sociedade, como o racismo ambiental, me deixa profundamente motivado a continuar seguindo em frente. Viva a arte que tem o poder de fazer refletir o seu próprio tempo “, ressalta Cridemar Aquino, ator vencedor do Prêmio Shell e que interpretou recentemente o personagem Sebastião na novela líder de audiência da Rede Globo “Garota do Momento”.

No centro da narrativa está a água, símbolo de travessia, esperança, saudade e resistência. É a partir dela que os corpos em cena — carregados de histórias e vivências — se movem, dançam, resistem e sonham. Com forte apelo visual e corporal, a montagem propõe um movimento de Sankofa, conceito africano que convida a olhar para o passado como caminho de reconstrução do futuro.

“Antes que nos contem outras histórias, escolhemos contar as nossas — as dos nossos, das nossas. Com laços de ancestralidade nasce desse desejo: celebrar quem veio antes, lembrar que nossos passos vêm de longe. É uma honra construir um espetáculo que fala de nós, feito por nós”, diz Graciana Valladares, atriz e fundadora da Cia Teatral Sonharteiros.

Além da temporada, o projeto realiza três oficinas de danças populares afro-brasileiras, como forma de compartilhamento de saberes tradicionais e valorização das expressões culturais negras. A ação é voltada especialmente para jovens, educadores e integrantes da comunidade, promovendo trocas intergeracionais e fortalecendo a conexão entre arte, educação e cidadania.

“Antes que me contem outras histórias” também se alinha à Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, contribuindo para uma educação antirracista e plural.

Serviço
Espetáculo “Antes que me contem outras histórias”

Temporada: 14 a 30 de agosto de 2025
De quinta a sábado, sempre às 19h
Teatro Correios Léa Garcia – Centro, Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$15,00 ( meia entrada)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos

Oficinas:

Não tem inscrição. Chegar 1 hora antes

Título: Oficina de Danças Populares com Aedda Mafalda
Participação Anderson Vilmar

Informações: 23 de agosto – Sábado às 10h na Casa da Aruanda (Rua Maria Lopes, nº 155 – Madureira)
Oficina gratuita, vagas limitadas

Informações: 30 de agosto – Sábado às 14h no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rua Luís de Camões, Prç. Tiradentes, 68, Rio de Janeiro)
Oficina gratuita, vagas limitadas

Ficha técnica:

Idealização e dramaturgia: Cia Teatral Sonharteiros
Direção: Cridemar Aquino
Direção de Movimento: Aedda Mafalda
Pesquisa Histórica: Tatiana Henrique
Direção Musical: Thayan Ribeiro
Intérpretes-criadores: Bárbara Vila Nova, Graciana Valladares, Lucciana Laura, Marcos Paulo Oliveira, Thayan Ribeiro e Wesley Cabral.
Atriz convidada (voz em off): Eve Penha
Figurino: Ricardo Rocha
Cenografia: Cachalote Mattos
Iluminação: Hebert Said e Júnio Nascimento
Operador de Luz: Júnio Nascimento
Operador de som: Nitai
Direção de Produção: Luiz Felipe Machado
Produção Executiva: Gabriela Estolano
Coordenação Artística Geral: Graciana Valladares
Assessoria de Imprensa: Isabel Ludgero e Analu Freire
Videos: Yuri Mendes
Fotografia: Josélia Frasão
Identidade visual: VB Digital – Diogo Nasi
Gestão de Mídias Sociais: Yuri Mendes
Realização: Cia Teatral Sonharteiros
Apoio: Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Casa de Aruanda e Espaço Mistura Gente

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Teatro

Espetáculo-manifesto e oficinas gratuitas chegam a Nova Iguaçu com o Coletivo AfroMaré

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Nos dias 16 e 17 de agosto, a Escola Fábrica de Atores, em Nova Iguaçu, será palco de arte, reflexão e resistência. O Coletivo AfroMaré apresenta gratuitamente o espetáculo “Dos Nossos Para Os Nossos” e promove a oficina “A Dramaturgia da Música na Cena”, como parte da circulação contemplada pelo Edital Fluxos Fluminenses.

Após uma temporada de estreia no Teatro Ruth de Souza (2023) e apresentações em espaços culturais marcantes como o Museu da Maré, Teatro Glauce Rocha e Café Pequeno, o grupo retoma a circulação pelo estado, mantendo seu compromisso de levar cultura e diálogo a diferentes públicos.

Um manifesto em cena

“Dos Nossos Para Os Nossos” nasceu a partir de uma esquete criada em 2018 por Êlme e Patrick Congo. A montagem é um verdadeiro manifesto antirracista, que resgata memórias silenciadas da população negra e denuncia o apagamento histórico, propondo uma reflexão sobre identidade, resistência e futuro.

Com linguagem contemporânea, o espetáculo utiliza metateatro, projeções mapeadas, coreografias, músicas autorais e uma dramaturgia potente para valorizar a cultura preta brasileira e enfrentar o racismo estrutural. Importantes nomes da cena artística já prestigiaram a obra, entre eles Ariane Mnouchkine, Marco Nanini, Renata Sorrah, Juliana Carneiro da Cunha e Maria Ceiça.

Sinopse

Dois reis, duas trajetórias e uma narrativa. Em um Brasil “desabrasileirado”, vozes ancestrais questionam o presente e evocam a valorização de suas raízes. Entre imagens, sons e projeções, a cena se torna um território de resistência e memória.

Programação

Local: Escola Fábrica de Atores – Rua Governador Portela, 477, Centro – Nova Iguaçu
Apresentações: 16 e 17 de agosto (sábado e domingo), às 19h
Oficina: A Dramaturgia da Música na Cena, com Renata Tavares (diretora musical)
Data: 17 de agosto (domingo), das 15h às 17h
Inscrições gratuitas: via link na bio do Instagram @coletivoafromare – vagas limitadas.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia: Coletivo AfroMaré

Elenco: Leandro Guedes, Leona Kalí, Lucas da Silva, Patrick Congo, Rafael Rougues, Thiago Manzotti – Stand-in: Vanu Rodrigues

Direção: Tiago Ribeiro

Assistente de Direção: Leandro Guedes

Direção Musical: Renata Tavares

Assistente de Direção Musical: Yuri Domingues

Preparação Corporal e Direção de Movimento: Gabriela Luiz

Figurinos: Tiago Ribeiro

Assistente de Figurino: Jade Cardozo

Iluminação: Lucas da Silva

Operação de luz em cena: Lucas da Silva e Roger Neri

Cenografia: Flávio Vidaurre e Rafael Rougues

Designer Gráfico: Flávio Vidaurre

Fotos: Thiago dos Santos

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