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H1 Editora apresenta rebranding e anuncia entrada nas livrarias físicas
A H1 Editora, empresa do grupo O Novo Mercado, anuncia a nova identidade visual e a venda de livros nas livrarias físicas com o objetivo de ampliar o perfil do público leitor. A nova fase chega com o propósito de reforçar os valores da marca, que estarão mais presentes na identidade visual. O novo monograma, também conhecido como logotipo de letras, carrega simplicidade e traz uma versão mais limpa e direta do logotipo, mantendo apenas o que realmente é importante para que a mensagem seja comunicada com mais eficácia, conexão e autenticidade. As cores branco e preto permanecem.
“Tínhamos uma comunicação muito dependente dos livros lançados e cada campanha recebia uma nova identidade, sempre muito conectada com cada obra. Agora, temos uma comunicação única da H1, que pode ser desdobrada para cada ação, seja um evento, lançamento de livro, publicação nas redes sociais ou campanhas de mídia. Com a nova identidade visual, conseguimos também deixar mais evidentes os valores da marca que compreendem sofisticação, conexão e o conceito cosmopolita”, afirma Rodrigo Simonsen, publisher e o um dos fundadores da H1.
Realizado em parceria com a agência VVe, o novo rebranding também contempla logo estendido da H1 Editora, com o nome escrito por extenso para ser aplicado em frases, fonte única e própria para ser usada em qualquer ambiente, físico ou digital, carregando sempre muita personalidade. Simonsen destaca que, para realizar o projeto, buscou referências em marcas que vão além do universo dos livros, como grifes internacionais de moda e estúdios cinematográficos. O site da H1 também passará por reformulações, com perfil mais ‘clean’ e organização dos elementos na tela, além de opções de filtragem dos livros por tema ou por autor.
Vendas nas livrarias físicas
Todo o catálogo de livros da H1 está disponível também para ser adquirido pelas livrarias físicas de todo o Brasil, além do próprio e-commerce da marca. São obras idealizadas por autores consagrados e referências mundiais em áreas como marketing, negócios, finanças e comunicação. Inicialmente, os livros poderão ser encontrados nas unidades físicas das livrarias Cabeceira e Martins Fontes, localizada na avenida Paulista, em São Paulo, e também na Realejo, em Santos (SP).
A entrada da H1 nas livrarias físicas marca um novo momento da editora que tem o objetivo de alcançar novos perfis de leitores. “Temos um público muito focado em marketing digital por conta do O Novo Mercado. O momento agora é de conquistar novos públicos, inclusive, do mercado corporativo e da literatura, que terão a oportunidade de conhecer nossos livros, ganhar em inteligência profissional e aplicar os ensinamentos na carreira e na vida pessoal”, explica Simonsen.
Fundada em 2021, a H1 oferece uma nova experiência de leitura e aprendizado ao unir o melhor do mundo físico com o melhor do mundo digital. Criada por Ícaro de Carvalho, Jonatas Figueiredo e Rodrigo Simonsen, a marca alia inovação e tecnologia ao processo de leitura, e o seu modelo de negócio oferece livros de alto padrão de qualidade para transformar o livro em um objeto de desejo e aulas on-line sobre as obras. A maioria dos livros é impressa em capa dura, possui miolo colorido e ilustrações.
De olho no crescimento do mercado editorial, a H1 planeja fechar 2023 com faturamento de R$ 8 milhões, e a expectativa é lançar 20 títulos neste ano. Em 2023, a marca estreou vendas no marketplace da Amazon, uma das principais plataformas de e-commerce, ampliou a sua capacidade de operação e inaugurou o próprio galpão de distribuição. Localizado no bairro da Lapa, na cidade de São Paulo, o espaço tem capacidade para armazenar 200.000 livros. Dessa forma, a empresa dispensa a necessidade de terceirizar a parte logística e fica responsável por controlar a operação por completo.
Dentre as obras lançadas em 2023 estão: box de Copywriting, com os livros Copywriting Persuasivo, de Andy Maslen, Como Escrever Uma Copy Que Vende, de Ray Edwards, e Ogilvy Sobre A Propaganda, de David Ogilvy, De futuro em Futuro, de Álvaro Machado Dias, Longo Prazo, de Dorie Clark, As 22 Leis Imutáveis do Marketing, de Al Ries e Jack Trout, e Networking Para Quem Não Quer Fazer Networking, de Karen Wickre.
Sobre a H1
Uma empresa do grupo O Novo Mercado, a H1 Editora oferece uma nova experiência de leitura e aprendizado no mercado editorial brasileiro ao unir o melhor do mundo físico com o melhor do mundo digital. Criada em 2021, a H1 Editora alia inovação e tecnologia ao processo de leitura, e o seu modelo de negócio oferece a aquisição de livros de alto padrão de qualidade e aulas on-line.
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Lula assina 28 decretos para regularizar territórios de quilombolas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou 28 decretos para regularização de territórios quilombolas localizados em 14 estados. O ato de assinatura foi realizado no Palácio da Alvorada, em Brasília, e marca o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20).

Os decretos declaram que são de interesse social os imóveis rurais localizados em territórios quilombolas.
A medida vai permitir desapropriação das propriedades pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o pagamento de indenizações aos proprietários. Após essas etapas, os quilombolas vão receber a titulação de posse definitiva das áreas.
Em uma publicação nas redes sociais, o presidente disse que o país está ampliando as políticas públicas que chegam aos territórios e às comunidades quilombolas.
“Hoje, dia 20 de novembro, o Brasil reafirma que a igualdade racial é memória, reparação e um projeto de futuro. Essa data, marcada pela luta de Zumbi dos Palmares e pela resistência do povo negro, lembra que democracia forte se constrói com direitos garantidos e oportunidades reais para todas e todos”, escreveu.
A ministra Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que os decretos vão beneficiar 5,2 mil famílias e 31 comunidades. Segundo a ministra, Lula já assinou 60 decretos no atual mandato.
“Esses decretos são o passo anterior à titulação. Hoje, a gente tem um recorde de decretos assinados. O último número que nós tínhamos, de 50, foi no mandato da presidenta Dilma. E hoje, o presidente Lula se torna o presidente que mais assinou decretos na história do país”, afirmou a ministra.
Decretos
Os decretos serão aplicados em propriedades rurais de 14 estados: Bahia (6); Ceará (3); Sergipe (3); Goiás (2); Rio Grande do Sul (2); Maranhão (1); Paraíba (1); Rio de Janeiro (1); Santa Catarina (1); São Paulo (1); Mato Grosso do Sul (1) e Alagoas (1).
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Mulheres negras LBTI se mobilizam por direitos no 20 de novembro
Mulheres Negras Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexo (LBTI) reunidas em Brasília aproveitaram o feriado da Consciência Negra para finalizar um diagnóstico para apontar as necessidades, problemas e falhas das políticas públicas brasileiras voltadas a estes grupos.

Coordenadora do Comitê Nacional LBTI, a psicóloga Amanda Santos é uma das organizadoras do encontro que culminará, dia 25, na Marcha de Mulheres Negras. Segundo ela, a ideia do documento é viabilizar “uma série de ações visando o bem estar das mulheres negras”.
Amanda Santos explica que, a exemplo do grupo do Centro-Oeste, reunido nesta quinta-feira (20) em Brasília, há várias outras rodas de conversas sendo estabelecidas com o mesmo objetivo em outras cidades.
Diagnóstico
“Trata-se de um relatório nacional com eixos básicos de sobrevivência em áreas como saúde, segurança, comunicação, direito familiar, arte, cultura, moradia”, justifica a coordenadora.
Ela explica que conceitos distorcidos que desconsideram a diversidade da sociedade acabaram por estabelecer regras e até mesmo legislações que dificultam a esse grupo o acesso a direitos historicamente reconhecidos e concedidos a outros grupos.
Esse processo excludente que retira acesso a direitos básicos nada mais é, segundo ela, do que LGBTfobia.
Os exemplos são muitos, segundo a ativista. “Há situações de casais homoafetivos em que uma das parceiras não poderá tomar decisões sobre procedimentos, caso a outra fique doente e perca a consciência. Nesses casos, caberá à família tomar a decisão”, disse ela ao lembrar que, em muitos casos, a conexão com a família não é tão próxima quanto a da cônjuge.
Diversidade
Ela cita também alguns programas de habitação do governo que não consideram os mesmos direitos dos casais héteros para os homoafetivos.
“Na área da saúde, muitos órgãos públicos e privados colocam dificuldades para reconhecer nome social adotado pela pessoa. É preciso criminalizar essa recusa”, defendeu a coordenadora.
Segundo ela, o governo precisa reparar essas situações e enxergar a diversidade do próprio país. “E a sociedade precisa enxergar os direitos que nos foram excluídos”, complementou.
Reparação
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Pesquisadora aposentada do IBGE e referência do movimento lésbico e LGBT, Heliana Hemetério. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
A reunião de hoje contou com a participação de uma referência do movimento lésbico e LGBT: a fundadora da Rede Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais Negras, Heliana Hemetério.
Pesquisadora aposentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), Heliana diz que tornar o 20 de Novembro um feriado nacional foi importante por reconhecer aqueles que representam a maior parte da população brasileira.
“[O feriado nacional] reconhece a existência de 54% da população brasileira que se declara negra. Estas são pessoas que se declaram como tal, o que nos leva a crer que o percentual real é ainda maior”, argumentou.
Heliana explica que a data ajudará na reparação de injustiças que são históricas. “O que é reparação? É reconhecimento do negro como cidadão, com moradia, educação, estudo, lazer, direitos, saúde”, disse. Para ela, a data ajuda a “recontar a História, mas sob um outro olhar”.
Para ela, que é também historiadora, o que levou o Brasil a abolir a escravidão não foi o desejo de melhorar a vida de sua população negra.
“A verdadeira motivação foi econômica”, afirmou ao explicar que, na época, havia muita pressão externa e mudanças das estruturas sociais motivadas pela Revolução Industrial.
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Consciência Negra: ato na Avenida Paulista reúne militância e cultura
Centenas de pessoas participaram, na manhã desta quinta-feira (20), na região central de São Paulo, da 22ª edição da Marcha da Consciência Negra – Zumbi e Dandara 300+ 30. 

O ato organizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU) e pela União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro) reuniu centenas de pessoas na Avenida Paulista para lembrar a importância de Palmares e seus líderes e a “representação dos negros nas instituições com poder de decisão na sociedade”.
A manifestação teve de dança e música de religiosidade afro-brasileira, com shows curtos de estilos musicais diversos, incluindo ritmos como reggae, MPB e Black Music. Entre as apresentações, ocorreram discursos curtos e objetivos, focados na importância da mobilização em torno de pautas comuns.
O professor Ailton Santos, um dos organizadores do evento, afirmou à Agência Brasil, que o momento é “justamente de fazer com que a sociedade brasileira, que se diz democrática, de fato faça incluir aqueles que, há muitos anos, historicamente continuam à margem da sociedade.
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XXII Marcha da Consciência Negra na avenida Paulista. Foto – Rovena Rosa/Agência Brasil
“Diariamente, o povo negro sofre em função de várias violências. Normalmente falamos da morte matada, mas esse é o último estágio, porque até ela chegar, passamos diariamente por outras, que envolvem mobilidade, segurança, saúde e educação.”
Para o professor, é necessário que o governo reconheça que uma população, historicamente, está sendo colocada de lado.
“Então, a nossa bandeira é não morremos, e fazer com que o projeto que envolve a reparação, que hoje está na casa dos 20 milhões, seja aprovado para todos os negros e negras do Brasil”, concluiu.
Cuidado, não corre na rua
Ana Paula Félix, 56 anos, é copeira e acompanhou a marcha na tarde desta quinta-feira. Ela considera que é importante apoiar as manifestações, apoiar aqueles que sofrem preconceito e desvalorização por causa da cor. Com três filhos criados, de idades entre 34 e 30 anos, ela se diz orgulhosa por todos terem cursado universidades públicas, o que foi possível por meio de políticas de apoio. Mas ela ainda reclama que outras situações, “que ainda não melhoraram”.
“Você sabe que periferia ainda é o pior lugar para os negros morarem, porque é o lugar que a polícia não respeita. E nossos filhos é que pagam esse preço. Então a gente tem que estar sempre falando aos nossos filhos: – Cuidado, não corre na rua, anda sempre com documento, põe sempre a camisa, esteja sempre com o cabelo cortado, barba feita. Porque são os negros que mais morrem.”
Pautas e reivindicações
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O grupo seguiu em caminhada até o Masp – Museu de Arte de São Paulo – onde foram sugeridas pautas, reivindicações e a possibilidade de participação em movimentos. Giovana Santos, 31 anos, que estava passando pela via, parou para escutar e acompanhar os temas. “É importante acompanhar as políticas públicas que estão realmente ativas, sabe? Eu acho interessante, eu gosto de me informar”, disse a jovem, que trabalha como atendente de telemarketing. Para ela, a violência, inclusive policial, é um dos pontos para o qual tem mais atenção.
“Temos visto a polícia, que deveria sempre nos proteger, nos atacar. É muito importante a população saber disso, e é muito bom saber que os movimentos tem se organizado para reivindicar, embora aninda pareça um sonho, a gente sentar e conversar e tentar se entender”, afirmou.



