Saúde
Harmonização facial: profissional esclarece principais dúvidas sobre o procedimento

É essencial compreender o funcionamento dos procedimentos estéticos em tendência e quais são as possíveis consequências decorrentes deles.
A busca por procedimentos estéticos está em ascensão no Brasil, com um notável aumento de 390% de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Na região Nordeste, a harmonização facial teve um crescimento de 50% desde 2022. A referência em harmonização facial e odontologia estética, Mariana Guerra, destaca a importância de compreender o que é a harmonização facial, seus benefícios e riscos para a saúde.
Mariana Guerra explica que a harmonização facial consiste em um conjunto de procedimentos estéticos pouco invasivos que visam equilibrar e melhorar a harmonia do rosto como um todo. Em vez de focar em uma área específica, a harmonização busca tratar o rosto de forma global, suavizando imperfeições, melhorando contornos e proporcionando simetria. Dentre os principais procedimentos estão o preenchimento com ácido hialurônico, toxina botulínica (botox), bioestimuladores de colágeno, rinomodelação e a definição do contorno da mandíbula.
“Essas técnicas têm o objetivo de rejuvenescer a pele, suavizar rugas e linhas de expressão, realçar pontos fortes e corrigir assimetrias, proporcionando um aspecto mais equilibrado e natural. A ênfase não é transformar o rosto, mas realçar sua beleza, mantendo a naturalidade e respeitando as características individuais de cada paciente”, explica a profissional.
Existe idade certa?
Uma das perguntas mais frequentes que Mariana Guerra recebe em seu consultório é: “Com quantos anos posso fazer harmonização facial?” Devido aos resultados alcançados, até mesmo pessoas mais jovens desejam passar por procedimentos para aprimorar a harmonia do rosto.
Mariana Guerra atende pacientes a partir dos 18 anos, ou adolescentes com propósitos terapêuticos, porém destaca que não há uma idade mínima definida para a realização da harmonização facial. Contudo, é fundamental que o procedimento seja realizado com consentimento dos responsáveis e por profissionais capacitados, considerando o desenvolvimento físico, necessidades estéticas e orientações médicas. Em geral, é aconselhável evitar a aplicação em jovens com menos de 15 anos, já que seus corpos podem não estar prontos para receber as substâncias utilizadas.
“Exceto em casos de crianças com paralisia facial que perderam a movimentação de um lado do rosto, onde podemos, com autorização dos responsáveis, utilizar botox para tratamento, a abordagem é mais terapêutica. Por exemplo, em situações de acidentes que resultam na perda de parte do rosto, como metade do lábio, é possível reconstruir essa área com ácido hialurônico. Recentemente, tive um caso interessante com uma paciente que perdeu parte do lábio em um acidente, onde reconstruímos a área usando ácido hialurônico. Claro que ela também passou por cirurgia plástica, mas a reconstrução com ácido hialurônico permitiu recuperar o volume, a projeção e o contorno perdidos.”, explica Mariana Guerra.
Segundo Mariana Guerra, na maioria dos casos, a harmonização é recomendada para rejuvenescimento, reduzindo rugas, linhas de expressão e flacidez, melhorando contornos faciais, aumentando volume em áreas estratégicas e aprimorando o perfil nasal por meio da rinomodelação, sem a necessidade de cirurgia.
Principais recomendações
Segundo Marina Guerra, profissional em harmonização facial, o período pós-tratamento é tranquilo, mas requer alguns cuidados essenciais. É importante não utilizar maquiagem, produtos cosméticos e dermatológicos nas primeiras 24 horas após a aplicação. Após o procedimento, é possível retornar às atividades cotidianas imediatamente. Para diminuir o inchaço, é recomendado fazer compressas de gelo nas primeiras 24 horas e evitar exercícios intensos por três dias. Além disso, é importante não massagear a região tratada, evitar a exposição ao sol, não deitar sobre a área tratada, aplicar pomada ou creme hirudoid em caso de hematomas e seguir corretamente as orientações médicas caso sinta desconforto ou dor. O uso de protetor solar também é fundamental durante todo o período de recuperação.
Conheça Mariana Guerra
Dedicada e apaixonada por seu trabalho, Mariana Guerra é uma dentista formada em São Paulo que encontrou em Fortaleza o lugar perfeito para se estabelecer e realizar seu sonho de ter o próprio consultório. Especializada em harmonização facial, Mariana se destaca por sua abordagem completa e cuidadosa, buscando não só cuidar dos dentes, mas também proporcionar equilíbrio e simetria ao rosto de seus pacientes.
No consultório de Mariana, localizado no Ed. Palladium Business Center, os pacientes têm acesso a uma variedade de procedimentos, como preenchimento labial, preenchimento facial com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno, toxina botulínica (botox) e rinomodelação, todos realizados com um olhar estético atento e delicado.
Além da harmonização facial, Mariana também se destaca na odontologia estética, oferecendo tratamentos como clareamento dental e facetas em resina, que transformam sorrisos e aumentam a confiança dos pacientes. Combinando sua experiência em odontologia e harmonização facial, Mariana busca oferecer resultados completos e naturais, garantindo uma aparência refinada para seus pacientes.
Com muito esforço, dedicação e amor pelo que faz, Mariana Guerra conquistou seu espaço no mercado estético em Fortaleza, levando aos seus pacientes cuidados completos para o sorriso e para a harmonia facial.
Saúde
Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.
Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.
As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).
A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).
Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.
O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.
No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.
Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.
A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.
A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.
Saúde
Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar.
O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.
A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.
O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:
- consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;
- evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
- seguir corretamente as instruções de uso;
- ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.
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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.
A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”.
A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.
Saúde
O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.
Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.
A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.
Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!
A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.
Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.
Dra. Dejayne Avelino