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Saúde

Heranças emocionais travam a vida adulta, e Dia dos Pais impulsiona busca por libertação

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Elainne Ourives explica como traumas inconscientes impactam amor, sucesso e dinheiro, e propõe caminhos para romper com padrões familiares

A repetição de relacionamentos frustrados ou a sensação de estagnação financeira na vida adulta pode estar relacionada a padrões emocionais herdados. A avaliação é da psicanalista Elainne Ourives, pesquisadora nas áreas de neurociência emocional e física quântica. Segundo ela, “muitos adultos vivem hoje os efeitos de traumas emocionais herdados de seus pais, mesmo sem terem consciência disso”.

No contexto do Dia dos Pais, a especialista propõe uma reflexão que vai além da celebração. A data, afirma, pode representar um marco simbólico para reconhecer o que ainda se carrega inconscientemente da história familiar e decidir, com consciência, o que pode ser deixado para trás.
Esses traumas emocionais herdados, segundo Ourives, operam como “prisões vibracionais” padrões inconscientes que moldam crenças, comportamentos e formas de se relacionar com amor, dinheiro e sucesso. “É como viver no piloto automático de uma dor que nem é sua”, diz a especialista.
A ativação dessas memórias se intensifica em datas simbólicas como o Dia dos Pais, que tendem a reacender sentimentos de ausência ou de experiências mal elaboradas na infância. “Esse momento é um convite à reflexão. Ao honrar os pais, é possível também perceber que nem tudo o que se viveu precisa ser repetido”, afirma a psicanalista.
Evidências científicas da transmissão emocional

Estudos da epigenética indicam que traumas emocionais podem ser transmitidos de uma geração para outra. Pesquisa conduzida por Rachel Yehuda, da Icahn School of Medicine, mostrou que filhos de sobreviventes do Holocausto apresentavam alterações hormonais semelhantes às dos pais, mesmo sem terem vivenciado os mesmos eventos. “Isso prova que o corpo e a mente carregam registros de dor, medo e escassez como forma de sobrevivência”, explica Elainne.

As heranças emocionais não se manifestam apenas por meio de histórias explícitas, mas principalmente por comportamentos e crenças internalizadas. “Um pai emocionalmente ausente pode gerar filhos que, na vida adulta, atraem parceiros com o mesmo perfil, numa tentativa inconsciente de curar aquela ferida”, afirma Ourives.
Segundo a especialista, esse padrão também se expressa na vida financeira. “Filhos de pais que viveram dificuldades econômicas severas podem desenvolver mecanismos inconscientes de autossabotagem, como uma forma de não ‘trair’ a dor do sistema familiar.”
Padrões emocionais nos relacionamentos

A escolha de parceiros indisponíveis emocionalmente é um dos indícios mais comuns de herança emocional, de acordo com Elainne. “É comum ouvir mulheres dizendo que todos os seus relacionamentos são com pessoas frias ou distantes. Isso pode ser lealdade inconsciente ao pai ausente ou à dor da mãe abandonada”, observa a psicanalista.

Em outros casos, o bloqueio afetivo surge como mecanismo de fidelidade ao sofrimento familiar. “O inconsciente entende que, se eu for feliz, estarei traindo quem sofreu. Então, a pessoa se sabota”, afirma a especialista.

No campo financeiro, os impactos seguem o mesmo padrão. A psicanalista destaca três armadilhas recorrentes: culpa por ganhar mais do que os pais, medo de prosperar e se afastar da família e crenças limitantes como “dinheiro é difícil” ou “rico é mau”. “O inconsciente associa a ideia de sucesso à traição do sistema familiar. A mente entende que crescer é deixar para trás,  e isso ativa a culpa.”

Como identificar e romper com o ciclo

Entre os indícios mais frequentes de traumas herdados estão a repetição de relacionamentos destrutivos, medo de crescer financeiramente, sabotagem diante de oportunidades, culpa por se destacar e desejo de retroceder mesmo após avanços. “Esses são sinais de que algo interno está pedindo por ressignificação”, afirma Elainne.

O primeiro passo para romper com esses padrões, segundo ela, é desenvolver consciência. “Quando você entende que aquela reação não é sua, mas herdada, já não precisa mais repeti-la.” afirma a  pesquisadora nas áreas de neurociência emocional e física quântica.

Entre as práticas recomendadas estão a reprogramação mental, técnicas de limpeza vibracional, como a Técnica Hertz®, exercícios de perdão, visualizações e afirmações voltadas à reconexão com a identidade vibracional original. “Não se trata de rejeitar a família, mas de honrá-la sem carregar a dor”, pontua Ourives.

Elainne destaca que a decisão de romper ciclos disfuncionais pode ter efeitos coletivos. “Quando um pai decide curar suas dores, ele muda o campo vibracional da família inteira. E, quando um filho escolhe não repetir os traumas do pai, ele também cura gerações que ainda virão.” conclui a psicanalista.

Sobre Elainne Ourives

Treinadora mental, psicanalista, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; autora best-seller de 10 livros; mestra de mais de 260 mil alunos, sendo 120 mil deles alunos do treinamento Holo Cocriação de Objetivos, Sonhos e Metas, a mais completa metodologia de reprogramação mental, cocriação e manifestação de sonhos do mundo; formada pelos maiores cientistas do mundo, tais como Jean Pierre Garnier Malet, Tom Campbell, Gregg Braden, Bob Proctor, Joe Dispenza, Bruce Lipton, Deepak Chopra e Tony Robbins; multiplicadora do Ativismo Quântico de Amit Goswami; certificada pelo Instituto HeartMath; única trainer de Joe Vitale no Brasil.

Autora Best Seller dos livros: DNA Milionário® (2019); DNA da Cocriação® (2020); DNA Revelado das Emoções® (2021), Co-Criador da Realidade (2022); Algoritmos do Universo (2022), Taqui-Hertz® (2022), O Meu Ano de Gratidão (2023), Gene da Juventude (2023), Visualização Holográfica (2023) e DNA do Dinheiro (2024).
É ainda idealizadora do Movimento “A Vida é Incrível”, lançado para ajudar a libertar o potencial máximo das pessoas na realização de seus sonhos; e criadora da Técnica Hertz® – Reprogramação da Frequência Vibracional, que surgiu a partir de descobertas da física quântica e do estudo aprofundado das mais poderosas terapias energéticas e emocionais do mundo.

Para mais informações, acesse https://elainneourives.com.br ou pelo Instagram @elainneourivesoficial.

Saúde

Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol

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© Agência SP/Divulgação

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.

As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.

Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.

Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.

Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2),  em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).

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Saúde

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

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O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.

Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.

A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.

“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Modernização

Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.

“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.

O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.

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Saúde

OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.

Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.

“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.

“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.

Riscos

A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.

O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.

“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis ​​às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.

A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.

Apelo à ação

Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.

Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:

  • Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
  • Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
  • Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
  • Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.

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