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Cultura

‘Histórias Pra Brincar’ chega ao Museu Janete Costa, em Niterói, com contos, fantoches e brincadeiras populares

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O Museu Janete Costa de Arte Popular, em Niterói, será palco de um mergulho encantador na cultura brasileira com o projeto ‘Histórias Pra Brincar no Museu de Arte Popular’, de julho à setembro. Neste mês as ações começam hoje, dia 16, e seguem sexta-feira (18) e sábado (19). A proposta convida crianças e famílias a explorarem o universo dos contos folclóricos, brinquedos populares e brincadeiras de quintal, com uma programação que une diversão, aprendizado e memória.

Serão 14 espetáculos de contação de histórias e sete oficinas de criação de brinquedos, sempre integradas às exposições do museu. Durante as apresentações, os pequenos e seus acompanhantes embarcam em um espaço lúdico e participativo, com fantoches, experiências científicas e jogos tradicionais. Os bonecos criados especialmente para o projeto dão vida a personagens emblemáticos do folclore nacional, como Curupira, Mula-sem-Cabeça, Iara, Matinta Pereira, Capelobo, entre outros.

Nas oficinas de fantoches, os participantes aprenderão técnicas de artesanato popular, utilizando materiais como tecidos, lã, EVA, botões e elementos naturais e recicláveis. Cada oficina oferece uma vivência criativa e sensorial, onde as crianças produzem seus próprios bonecos enquanto se conectam com saberes tradicionais.

Além de estimular a visitação ao Museu, o projeto valoriza o intercâmbio artístico, trazendo artistas de diversas cidades fluminenses, incluindo indígenas, quilombolas e artistas periféricos, que compartilham histórias ancestrais em suas apresentações. Após os espetáculos, o público é convidado a visitar as exposições, integrando a arte popular às narrativas contadas.

“Levar um projeto como o Histórias Pra Brincar para dentro do Museu Janete Costa é muito simbólico pra gente. Niterói tem uma relação forte com a cultura popular, e trazer essas histórias, brinquedos e saberes para as crianças daqui é um jeito de manter viva a nossa memória e, ao mesmo tempo, despertar novos olhares. Nosso maior objetivo é esse: que cada criança que participe daqui saia com uma lembrança afetiva, um boneco feito à mão e, principalmente, com vontade de contar essas histórias adiante.” disse Leandro Pedro, um dos fundadores da produtora cultural Ih, Contei!

Vale destacar que o projeto é idealizado e realizado pela Ih, Contei! E tem o patrocínio e investimento da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), em parceria com o Minc e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A programação fará parte  do ‘Férias no Museu’, no Museu Janete Costa.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DAS OFICINAS:

Dia 16/07 às 16h: Oficina de Brinquedos

Os participantes irão mergulhar em um mundo de diversão e aprendizado, enquanto exploram a arte de construir brinquedos tradicionais usando materiais reutilizados. Durante nossa oficina interativa, irão transformar materiais simples em brinquedos encantadores. 

Desde o clássico kabuletê até os batuquinhos vibrantes, passando pelos origamis intrincados e pelos chocalhos cheios de som, cada participante terá a oportunidade de criar sua própria obra-prima.

Dia 18/07 às 15h: Oficina de Fantoche

A Oficina Meialokos é uma atividade lúdica e criativa onde as crianças criam seus próprios fantoches de meia, usando materiais como lã, botões e EVA. Ao longo da oficina, os pequenos embarcam em um divertido processo de construção, dando vida a personagens únicos e cheios de personalidade. No final, cada criança leva para casa seu fantoche pronto para brincar, inventar histórias!

 

Dia 19/07 às 10h: “Espetáculo de Contação de Histórias com Melissa Xakriabá

O público poderá embarcar em uma jornada ancestral com a contadora de histórias Melissa Xakriabá, que conduz o público por um universo encantado de sabedorias indígenas.

Neste espetáculo, Melissa apresenta histórias dos povos originários do Brasil, revelando contos sobre seres míticos, animais encantados e a força da natureza.

Cada narrativa é um convite à escuta profunda, à conexão com a terra e ao respeito pelos saberes tradicionais. Por meio da oralidade, da presença cênica e da ancestralidade viva.

Em seguida, oficina com a Contadora de Histórias

A oficina Ninho de Histórias propõe uma vivência coletiva de criação literária, onde o grupo inventa uma história do zero, de forma colaborativa e afetiva.

Durante a atividade, os participantes imaginam personagens, lugares e enredos, que são registrados em um livro artesanal feito de papelão, construído especialmente para a oficina.

Voltada para crianças, jovens e adultos, a proposta estimula a escuta, a criatividade e a força das narrativas compartilhadas.

SOBRE O PROJETO
O projeto ‘Histórias Pra Brincar no Museu de Arte Popular’ é uma realização da Cia Ih, Contei!, uma produtora nascida no Morro do Turano, no Rio de Janeiro, com mais de 10 anos de trajetória na pesquisa e produção de projetos ligados à arte popular, literatura e arte-educação. A companhia já circulou por mais de 80 cidades brasileiras, promovendo atividades que preservam e difundem o patrimônio imaterial do Brasil. Suas criações envolvem ampla pesquisa colaborativa, buscando registrar e reviver contos, fábulas e brincadeiras que fazem parte da memória coletiva do país. Para a Cia Ih, Contei!contar histórias é uma forma de reencantar o mundo, celebrando a oralidade e a cultura viva do povo brasileiro.

SERVIÇO:

Data: 16, 18 e 19 de julho

Local: Museu Janete Costa de Arte Popular – Rua Presidente Domiciano, 178 – Ingá, Niterói

Contato: (21) 3617-7736

Mais informações através das redes sociais: @ih_contei @museujanetecosta

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Cultura

Segunda semana do VI Festival de Ópera de Pernambuco traz ‘O Refletor’ ao Teatro Santa Isabel

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Foto: Divulgação
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Recife se consolida como um polo da música de concerto com a realização do VI Festival de Ópera de Pernambuco, um evento que celebra os 90 anos de Maurício de Sousa e José Alberto Kaplan, e os 200 anos de Johann Strauss II. Sob a direção artística do Maestro Wendell Kettle, o festival traz três grandes produções ao palco do Teatro de Santa Isabel.

Após a estreia com a ópera infantojuvenil “A Turma da Mônica em ‘Amizade é tudo'”, o festival entra em sua segunda semana de programação. A partir desta sexta-feira, o público poderá conferir a ópera de câmara ‘O Refletor’, de José Alberto Kaplan. A obra, que está sendo orquestrada e editada pelo próprio Maestro Kettle em homenagem ao 90º aniversário do compositor, promete uma sátira afiada sobre a hipocrisia social.

Baseada na peça ‘Lux in tenebris’ de Bertolt Brecht, a ópera acompanha João, um suposto reformista moral que, por meio de palestras, tenta combater as doenças sexualmente transmissíveis. Sua cruzada, no entanto, esconde ambições obscuras e uma enorme dose de hipocrisia, especialmente quando confrontado com a Cafetina, dona do bordel local. A trama, que também inclui figuras como uma Repórter e um Capelão, questiona a diferença entre certo e errado e até onde a moralidade pode ser usada para mascarar a exploração.

As apresentações de ‘O Refletor’ acontecem no Teatro Santa Isabel nas seguintes datas e horários:

Sexta-feira (22 de agosto): 20h
Sábado (23 de agosto): 20h
Domingo (24 de agosto): 19h

O festival é uma iniciativa colaborativa da Academia de Ópera e Repertório (AOR) e da Sinfonieta UFPB, projetos criados pelo Maestro Wendell Kettle. Os projetos visam não apenas oferecer uma experiência estética completa ao público, mas também impulsionar o mercado cultural e turístico da região.

A programação do festival se encerra na próxima semana, com a opereta ‘O Morcego’, de Johann Strauss II, nos dias 29, 30 e 31 de agosto.
Para mais informações e compra de ingressos para os espetáculos, acesse o site oficial do evento.

SERVIÇO

VI Festival de Ópera de
Pernambuco

Sexta-feira (22 de agosto): 20h
Sábado (23 de agosto): 20h
Domingo (24 de agosto): 19h
Local: Teatro Santa Isabel (Praça da República – Santo Antônio, Recife – PE)
Ingressos a partir de R$ 40 disponíveis no site: https://www.guicheweb.com.br/vi-festival-de-opera-o-refletor—22-ago-19h30_45618
Informações: @festivaloperape

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Cultura

Lorena Guimarães, mãe atípica, luta pelos direitos de seu filho autista, empoderando outras mães e se tornando referência em Belo Horizonte

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Lorena Guimarães relata a EMEI Jardim Vitória 3 de maus-tratos, negligência alimentar e falta de inclusão; corpo docente teria bloqueado a mãe após hematoma na criança e não dá retorno sobre o caso.

Belo Horizonte (MG), agosto de 2025 – A mãe Lorena Guimarães denuncia que seu filho, B. G. M., de 5 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista nível 3 de suporte não verbal, foi vítima de maus-tratos, negligência e capacitismo na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Jardim Vitória 3, em Belo Horizonte.

No dia 22 de julho, a criança apresentou hematomas pelo corpo, episódio confirmado em exame de corpo de delito, que atestou agressões por meio contundente. O fato foi considerado o estopim da crise entre família e escola. Lorena afirma que não recebeu nenhuma explicação oficial e, ao procurar a direção, foi bloqueada pela corpo docente, que estaria de férias pela segunda vez em menos de dois meses.

Antes disso, em 10 de julho, a mãe já havia registrado boletim de ocorrência por maus-tratos, denunciando que o filho não estava recebendo a alimentação adequada conforme determinado em laudo médico. Lorena também afirma ter aberto denúncia junto à Ouvidoria da Prefeitura de Belo Horizonte, mas até agora não recebeu retorno. Além disso, segundo relato, houve episódios de capacitismo, quando uma professora teria afirmado que o aluno não participou das atividades por “não ser capaz”.

“Meu filho precisa de cuidados, de inclusão e de acolhimento. No lugar disso, ele sofreu violência, discriminação e negligência. E quando busco respostas, o corpo docente da escola simplesmente não me dá explicações sobre os hematomas. Estou desesperada, mas não posso deixá-lo fora da escola porque o Conselho Tutelar pode tirar minha guarda caso ele não frequente a escola regular”, desabafa Lorena Guimarães.

A mãe destaca que outras famílias também relatam problemas com a instituição, mas considera que seu caso expõe de forma ainda mais grave a falta de inclusão e a violência contra crianças neurodivergentes.

Além da denúncia, Lorena também compartilha em suas redes sociais a rotina de uma mãe atípica dedicada, mostrando a relação próxima e de afeto com o filho. Ela já vinha desabafando há meses sobre a insatisfação com a falta de inclusão na escola. Em vídeos, registra momentos de superação do menino e sua luta diária por acolhimento. Em um deles, durante a festa junina da escola, relata que Benício não conseguiria dançar como os colegas. Para que ele não se sentisse excluído, Lorena o acompanhou dançando com o filho, repetindo os movimentos dos coleguinhas, garantindo que ele se sentisse parte da turma e que a memória fosse registrada como todas as mães gostariam.

Esse episódio simboliza, segundo Lorena, a dedicação e entrega de uma mãe que busca constantemente espaços de inclusão para o filho, frente a um ambiente escolar que, em sua visão, não está preparado para acolher crianças com deficiência.

Atualmente, já há um processo investigativo em andamento, e o caso reacende o debate sobre a falta de preparo das escolas públicas para receber alunos com deficiência e a urgência de maior fiscalização contra casos de violência, negligência e capacitismo no ambiente escolar.
Onde está a Inclusão ?

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Cultura

Luiza Repsold França se destaca como curadora de importantes exposições nos Estados Unidos

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Brasileira está na equipe curatorial do Philadelphia Museum of Art

A arte brasileira está cada vez mais valorizada internacionalmente, com grandes mostras em museus e galerias em países europeus e nos Estados Unidos. Em paralelo, uma nova geração de curadores também vem se destacando em grandes instituições norte-americanas, conquistando posições em conceituadas instituições. 

Entre esses profissionais está a carioca Luiza Repsold França. Graduada em História da Arte pela Universidade da Pensilvânia e Mestre em História da Arte pelo Williams College e The Clark Art Institute, Luiza tem uma extensa pesquisa sobre o papel da costura nas obras têxteis dos artistas brasileiros Arthur Bispo do Rosário, Rosana Paulino e Sonia Gomes. Além de realizar projetos curatoriais com grandes nomes da cena contemporânea global, seu olhar para a história da arte é voltado para o Brasil e América Latina, como foco na valorização de artistas e narrativas historicamente marginalizadas, em especial a importância histórica da preservação e transmissão de conhecimento por meio do manual. 

Atuando na equipe de curadores do Philadelphia Museum of Art, um dos mais importantes museus dos Estados Unidos, seu mais recente trabalho é a mostra “Pauline Boudry/Renate Lorenz: Moving Backwards”, uma instalação de vídeo imersiva que combina dança urbana e coreografia moderna com a cultura underground queer e táticas de guerrilha. Está em visitação no Museu até 29 de setembro.

Luiza também é co-curadora de uma instalação monumental do artista ganês El Anatsui, composta por mais de 200 elementos suspensos, feitos a partir de lacres de alumínio reciclados. A obra aborda temas como o comércio global, identidades pós-coloniais e os impactos do consumo excessivo sobre o meio ambiente. 

Seu currículo no mundo da arte impressiona para uma profissional tão jovem, com passagens pelos El Museo del Barrio e Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum, ambos em Nova Iorque, e Museu de Arte do Rio – MAR. 

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