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Economia

Hitachi anuncia nova fábrica visando data centers e energia renovável

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© Beth Santos/Secretaria-Geral da PR

A companhia Hitachi Energy inicia nesta terça-feira (26) a construção de nova fábrica de transformadores elétricos de potência no Vale do Paraíba, em Pindamonhangaba, no interior paulista. O anúncio deverá contar com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, natural do município.

Segundo a empresa, os equipamentos que serão fabricados na nova planta são essenciais para a operação das redes elétricas, na expansão da geração de energia renovável e desempenham papel fundamental na construção de data centers – necessários para viabilizar tecnologias de inteligência artificial. 

A nova fábrica faz parte de um investimento de cerca de US$ 200 milhões da Hitachi Energy no Brasil, anunciado em 2024. Cerca de 80% desse valor serão destinados à construção da nova unidade.

“A localização estratégica da cidade, no interior de São Paulo, foi decisiva para a escolha, já que está entre São Paulo e o Rio de Janeiro e próxima aos portos de Itaguaí (RJ) e Santos (SP). Prevista para ser concluída em 2028, a fábrica contará com produção de transformadores de última geração, utilizando maquinário moderno e eficiente”, destacou a companhia, em nota.

A nova fábrica é a terceira planta industrial da empresa no Brasil, que já tem unidades em Guarulhos (SP) e Blumenau (SC).  A área construída será de 46.300 metros quadrados, na primeira fase, e deverá gerar 450 empregos diretos e cerca de 1,8 mil indiretos.

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Economia

Prévia da inflação oficial de agosto recua 0,14%, diz IBGE

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Desconto na conta de luz, queda no preço dos alimentos e gasolina mais barata são fatores que fizeram a prévia da inflação de agosto ficar negativa em 0,14%. Na média, o custo de vida das famílias ficou mais em conta.

A constatação está no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial no país, divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Em julho, o IPCA-15 tinha marcado 0,33%.

O resultado de agosto é o menor desde setembro de 2022 (-0,37%) e a primeira deflação (inflação negativa) desde julho de 2023 (-0,07%). Em agosto de 2024, o índice marcou 0,19%.

Com o resultado conhecido nesta terça-feira, o IPCA-15 acumulado em 12 meses fica em 4,95%. Em julho, era 5,30%.

O governo trabalha com a meta de manter a inflação oficial em 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos, isto é, o máximo tolerado em 4,5%.

Bônus de Itaipu

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, quatro apresentam deflação na prévia de agosto. Destaque para a habitação, que viu os preços recuarem 1,13%, representando impacto de -0,17%, o maior impacto negativo dentre os nove grupos.

O que mais puxou essa queda na inflação da habitação foi a conta de luz, que baixou 4,93%. De todos os 377 produtos e serviços apurados pelo IBGE, foi o preço da energia elétrica residencial que mais pressionou o IPCA-15 para baixo, com impacto de 0,20 p.p.

A explicação está no chamado Bônus de Itaipu, desconto na conta que beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Conforme adiantou a Agência Brasil, a bonificação compensou a bandeira tarifária vermelha 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos.

Alimentos

O segundo grupo que mais ajudou a segurar a inflação foi o de alimentos e bebidas, que recuou 0,53% (impacto de -0,12 p.p.). É o terceiro mês seguido de deflação no preço da comida, depois de nove meses seguidos de alta.

A alimentação no domicílio caiu 1,02% em agosto, com destaque para as quedas nos preços da manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%).

Gasolina

O grupo dos transportes apresentou deflação de 0,47% na prévia de agosto, o que representa impacto de -0,10 p.p. no IPCA-15. O resultado foi impulsionado pelas quedas nas passagens aéreas (-2,59%), automóvel novo (-1,32%) e na gasolina (-1,14%).

A gasolina é o subitem da cesta de consumo do brasileiro com maior peso, e a queda em agosto representou impacto de -0,06 p.p.

O conjunto de combustíveis recuou 1,18% em média, com deflação dos preços do óleo diesel (-0,20%), gás veicular (-0,25%) e etanol (-1,98%).

Demais grupos

O grupo comunicação caiu 0,17% no mês, com impacto de -0,01 p.p. no IPCA-15. Os demais cinco grupos tiveram variações e impactos positivo ou nulo:

  • Despesas pessoais (1,09% e 0,11 p.p.)
  • Educação (0,78% e 0,05 p.p.)
  • Saúde e cuidados pessoais (0,64% e 0,09 p.p.)
  • Vestuário (0,17% e 0,01 p.p.)
  • Artigos de residência (0,03% e 0,00, p.p.)

Prévia e inflação oficial

O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo. 

A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa é feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 16 de julho a 14 de agosto.

Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente, o valor do mínimo é R$ 1.518.

O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA de agosto será divulgado em 10 de setembro.

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Economia

Chile e Arábia Saudita retiram restrição à carne de frango do Brasil

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© Arquivo/Agência Brasil

O Chile e a Arábia Saudita retiraram as restrições para a compra de carne de frango do Brasil, conforme divulgou nesta segunda-feira (25) o Ministério da Agricultura e Pecuária. 

Os países haviam suspendido a importação por causa de um caso de gripe aviária em uma granja comercial, registrado no município de Montenegro (RS). No dia 18 de junho, o Brasil se declarou livre da doença após a desinfecção da granja afetada e não ter registrado nenhum outro caso pelo prazo de 28 dias.

A Namíbia e a Macedônia do Norte também retomaram as importações. No total, 41 países já retiraram o embargo.

O Canadá, a China, a Malásia, o Paquistão, o Timor-Leste e União a Europeia ainda mantêm embargo às importações de carnes de aves brasileiras. 

 

 

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Economia

Áreas de jazidas do pré-sal serão leiloadas em dezembro

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© André Ribeiro/Agência Petrobras

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) irá leiloar, no dia 4 de dezembro de 2025, áreas não contratadas das jazidas de Mero, Tupi e Atapu, localizadas na Bacia de Santos, região do pré-sal no litoral dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O leilão será realizado na Bolsa de Valores B3, em São Paulo. Será ofertada ao mercado a totalidade da participação da União nessas áreas, que corresponde a 3,500% em Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu. O pré-edital foi publicado nesta segunda-feira (25).

“Estamos oferecendo ao mercado, ativos de classe mundial, localizados no coração do pré-sal brasileiro, uma das províncias petrolíferas mais produtivas do mundo. Trata-se de uma oportunidade rara: todos os campos estão em operação, com poços de altíssima produtividade e reservas expressivas. Certamente atrairemos investidores que buscam ativos em operação de alta performance, com fundamentos comprovados e potencial de crescimento”, disse o diretor-presidente da PPSA, Luis Fernando Paroli.

Produção

Os campos de Tupi, Mero e Atapu estão entre os seis maiores produtores do Brasil, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

“Nossos estudos apontam que a parcela da União nos três campos tende a crescer nos próximos anos, criando um potencial significativo de valorização e geração de caixa adicional”, explicou Paroli. 

Os três campos são operados pela Petrobras e possuem como parceiros Shell, Total, CNODC, CNOOC e Galp. 

A PPSA é a representante da União nas áreas não contratadas nas jazidas e é responsável pela venda da produção das parcelas de petróleo e gás natural nestas áreas.

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