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Hoje é Dia: voto feminino e doenças raras são os destaques

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© Foto FGV

Começamos com uma data que têm especial significado para a democracia. Há 93 anos as mulheres conquistavam o direito de votar no Brasil. O voto feminino foi estabelecido pelo Código Eleitoral assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em 24 de fevereiro de 1932. A conquista foi precedida de décadas de mobilização, e muitas das mulheres que lutaram pelo direito foram ridicularizadas e desqualificadas pela sociedade machista da época. O voto feminino foi tema desta reportagem de 2024, da Agência Brasil; desta outra aqui, exibida no Repórter Brasil Tarde da Brasil, em 2022; e desta edição do Tarde Nacional da Rádio Nacional, veiculada no ano passado. Atualmente as mulheres são maioria do eleitorado brasileiro, compondo 53% dos eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas ainda estão longe de ter a devida representatividade na política. Nas eleições de 2022, apenas duas se elegeram como governadoras, quatro ingressaram no Senado e 91 foram eleitas como deputadas federais (17,7% das vagas), como mostra esta reportagem da Radioagência Nacional

Saúde

O Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado em 28 de fevereiro. A data reforça a importância de conscientizar a sociedade sobre as peculiaridades e desafios enfrentados pelos pacientes e por suas famílias. São consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada grupo de cem mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoa para cada grupo de dois mil. Estima-se que existam entre seis e oito mil tipos diferentes dessas doenças em todo o mundo. São enfermidades geralmente crônicas, progressivas e incapacitantes, com potencial degenerativo e risco de levar à morte. Os desafios do diagnóstico e, principalmente, do tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) foram retratados em várias reportagens nos veículos da EBC. A Radioagência Nacional produziu e veiculou, durante um ano (2023-2024), o podcast especial Histórias Raras. O tema foi abordado também nesta reportagem de 2024 da Agência Gov, e nesta outra de 2023, da Agência Brasil. E ainda neste capítulo do programa Caminhos da Reportagem e nesta edição do Repórter Brasil Tarde, ambos da TV Brasil. 

Confira os 11 episódios do podcast especial Histórias Raras, da Radioagência Nacional. 

Há exatos cinco anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava seu primeiro caso confirmado de covid-19. O paciente era um homem de 61 anos que morava em São Paulo e viajou para a Itália. Desde então, o país já acumulou mais de 39 milhões de casos e 714,5 mil óbitos, segundo o monitoramento do Ministério da Saúde. Isso nos coloca na alarmante e vergonhosa segunda posição entre os países com mais mortes. Relembre o início da pandemia nesta reportagem da Agência Brasil de 2020 e nesta outra, de 2021. Na TV Brasil, o começo da crise de saúde teve destaque nesta edição do Repórter Brasil

Fechando esse bloco em que falamos de saúde, o dia 1º de março dá a largada para a campanha Março Azul Marinho, de conscientização e prevenção ao câncer colorretal. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam 45.630 novos casos no Brasil em cada ano do triênio 2023/2025. Esse é o segundo tipo de câncer que mais mata, tanto homens quanto mulheres. Esta reportagem da Agência Brasil, de 2023, mostra que o país vem batendo recordes de internações por câncer de intestino. Esta outra, de 2024, aborda os sintomas e as formas de diagnóstico. O Tarde Nacional, da Rádio Nacional, falou sobre o assunto nesta edição de 2022. A boa notícia é que as chances de cura são de 90% quando o diagnóstico é feito de forma precoce, com mostra esta reportagem de 2022 do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil. 

Direitos Humanos 

Agora, falando sobre direitos humanos, 1º de março é o Dia Mundial da Zero Discriminação, data criada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/AIDS (Unaids). E quando falamos zero discriminação é ZERO mesmo, porque a mobilização combate o preconceito contra pessoas soropositivas, por causa de idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, idioma, saúde, localização geográfica, situação econômica ou de migração, ou por qualquer outro motivo. A Agência Brasil deu destaque à data nesta reportagem de 2014 e nesta outra, de 2015. Já o programa Tarde Nacional, da Rádio Nacional, abordou o tema nesta edição, veiculada em 2021

História 

O comecinho de março traz o fim de duas importantes guerras na história do Brasil. Uma delas é a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da América Latina. Brasil, Argentina e Uruguai formaram uma aliança, que lutou contra o Paraguai por cinco anos, deixando mais de 370 mil mortos. A guerra acabou no dia 1º de março de 1870, com a morte do ditador paraguaio Solano López na batalha de Cerro Corá. Este episódio do Caminhos da Reportagem de 2014, da TV Brasil, abordou o conflito. 

O início de março também marca o fim da Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolta dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, que durou dez anos, entre 1835 e 1845. Foram muitos os motivos que levaram à revolta, mas entre eles podemos destacar a insatisfação dos estancieiros gaúchos com a política fiscal do governo brasileiro no período regencial. A Guerra dos Farrapos terminou em 1º de março de 1845, com a assinatura do Tratado de Ponche Verde, que atendeu parte das reivindicações dos gaúchos. O final da revolta foi abordado nesta edição do Tarde Nacional, da Rádio Nacional, de 2021. A Guerra dos Farrapos tem um espaço especial na memória e no coração dos gaúchos, que todo ano comemoram a Semana Farroupilha, como mostra esta reportagem da Agência Brasil, de 2016, e esta edição do Repórter Brasil, da TV Brasil.

O primeiro dia de março não é lembrado só por guerras. Também tem festa. A cidade do Rio de Janeiro completa 460 anos. Fundada em 1º de março de 1565 pelo militar e explorador português Estácio de Sá, a capital fluminense encanta brasileiros e estrangeiros com sua beleza e foi inspiração para diversas músicas. A Rádio Nacional abordou a fundação do Rio nesta edição de 2018 do programa Na Trilha da História. E veiculou um programa especial sobre a cidade maravilhosa em 2022, que pode ser conferido aqui. Já a TV Brasil falou sobre o aniversário do Rio de Janeiro nesta edição de 2022 do Repórter Brasil Tarde

Cultura 

Aproveitando que começamos esta edição com a conquista do voto pelas mulheres, vamos encerrar abordando agora o protagonismo feminino nas artes. No dia 28 de fevereiro de 1920 nasceu no Rio de Janeiro a cantora fluminense Virgínia Giaccone, a Virgínia Lane. Ela foi considerada uma das maiores vedetes do Brasil, na época do Teatro de Revista. Também fez sucesso no cinema, tendo atuado em 37 filmes, ao lado de ícones como Oscarito e Grande Otelo. Virginia nos deixou em 2014, e sua trajetória é contada nesta reportagem de 2014 da Agência Brasil e nesta edição de 2016 do História Hoje, da Rádio Nacional

Também no dia 28 de fevereiro, em 1935, morreu a instrumentista e maestrina fluminense Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga. Ela foi uma pioneira da música brasileira, desafiando as convenções sociais da época ao se separar do marido para seguir sua paixão pela arte e envolver-se em causas sociais, como a abolição da escravatura e a Proclamação da República. Sua carreira foi marcada por mais de 300 composições, incluindo a célebre marchinha “Ó Abre Alas”, que contribuiu para a formação do samba e do choro. A vida e a obra de Chiquinha Gonzaga foram amplamente abordadas pelos veículos da EBC, como o História Hoje, em 2017, e o Mosaico, em 2024, ambos programas da Rádio Nacional. A Agência Brasil falou sobre a artista nesta reportagem de 2020, e a TV Brasil prestou seu tributo nestas edições do Repórter Brasil e do Repórter Brasil Tarde, ambas de 2015. 

Confira a relação de datas do Hoje é Dia desta semana.

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23 de Fevereiro a 1º de Março de 2025

23

Teve início no Campo de Marte, na cidade de São Paulo, a instrução da Escola de Aviação da Força Pública de São Paulo (105 anos)

Morte do ator cômico, escritor e realizador inglês Arthur Stanley Jefferson, o Stan Laurel (60 anos) – tornou-se famoso principalmente por seu trabalho com Oliver Hardy, com o qual formou a dupla cômica Laurel & Hardy (conhecida no Brasil como “O Gordo e o Magro”)

Nascimento do compositor alemão, naturalizado cidadão britânico Georg Friedrich Händel (HAENDEL) (340 anos)

24

Nascimento do automobilista francês Alain Prost (70 anos) – considerado um dos maiores automobilistas de todos os tempos

Morte do físico e químico britânico Henry Cavendish (215 anos) – conhecido por ter descoberto o hidrogênio, que ele chamou de “ar inflamável”, e também por ter medido a densidade da Terra (na famosa experiência de Cavendish), além de pesquisas em eletricidade

Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

25

Morte do poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta e fotógrafo paulista Mário de Andrade (80 anos)

Nascimento do compositor fluminense Jorge de Castro (110 anos)

Nascimento do radialista e locutor desportivo mineiro Jorge Curi (105 anos) – em 1943, teve a chance de fazer um teste para a Rádio Nacional, onde, aprovado, permaneceu até 1972, quando se transferiu para a Rádio Globo

26

Nascimento do compositor e produtor fluminense Nazareno de Brito (100 anos)

Primeiro caso, confirmado, de pessoa com o novo coronavírus no Brasil (05 anos)

27

Morte do empresário ítalo-brasileiro Pascoal Segreto (105 anos) – em 1897, inaugurou a primeira sala cinematográfica do Brasil, o Salão Novidades de Paris, e em 1898 lançou a revista “Animatographo”, considerada a primeira revista especializada em cinema do Brasil. Em 1919, no centenário de Niterói, a “Fon-Fon” publicou a foto de um carrossel da Empreza Paschoal Segreto, então uma novidade. Paschoal investiu no Teatro de Revista, sendo chamado por Procópio Ferreira de “papa do teatro brasileiro”

Morte do sambista e compositor fluminense Walter Nunes de Abreu, o Walter Alfaiate (15 anos)

Morte do ator, cineasta, poeta, pintor e fotógrafo estadunidense Leonard Nimoy (10 anos) – viveu o personagem Spock de Jornada nas Estrelas

Fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá (70 anos)

Dia Nacional do Livro Didático

28

Inauguração da Estrada de Ferro Carajás (40 anos) – ligação entre os estados do Maranhão e Pará

Estabelecimento do Território Livre de Princesa (95 anos) – território autônomo desmembrado da província da Paraíba, por razões de descontentamento das oligarquias locais em relação ao governo central da província, devido a problemas em relação à cobrança de impostos

Nascimento da atriz, cantora e vedete fluminense Virgínia Giaccone, a Virgínia Lane (105 anos)

Nascimento do compositor e escritor fluminense Abel Silva (80 anos)

Morte da compositora, instrumentista e maestrina fluminense Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga (90 anos)

Dia Mundial das Doenças Raras

1º/3

Nascimento do pianista polonês Fryderyk Franciszek Chopin (215 anos) – não existe consenso sobre a data exata de nascimento do compositor (estimada entre 22 de fevereiro e 1 de março de 1810); é recorrente, porém, o uso da data de 1º de março para celebrar seu aniversário

Nascimento do jogador de basquete fluminense Zenny de Azevedo, o Algodão (100 anos) – campeão mundial de basquete em 1959 e bronze olímpico em 1948 e 1960

Fim da Guerra do Paraguai, com a morte de Solano López (155 anos)

Março Azul – Mês de conscientização e prevenção ao câncer colorretal por indicação da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Fundação do Rio de Janeiro (460 anos)

Abertura do Moinho Matarazzo (125 anos)

Fim da Guerra dos Farrapos na Região Sul do país (180 anos)

Lançamento do programa “Acontecimento Aristolino”, na Rádio Nacional (77 anos)

Dia Mundial das Ervas Marinhas

Dia Mundial da Zero Discriminação – iniciativa contra a discriminação de pessoas por causa de sua idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, idioma, saúde-incluindo estado sorológico positivo para o HIV-, localização geográfica, situação econômica ou de migração, ou por qualquer outro motivo

*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para centraldepesquisas@ebc.com.br.

 

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Defesa Civil envia alerta severo de chuva para a capital paulista

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Um alerta severo para chuvas fortes foi enviado às 15h30 deste domingo (23) para as regiões sul e oeste da capital paulista. Neste momento, toda a cidade de São Paulo está em estado de atenção para alagamentos, no segundo nível de uma escala que varia entre observação, atenção, iminência de transbordamento e alerta. 

O estado de atenção teve início às 14h50 de hoje e ainda permanece em operação.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade, as chuvas são resultado da propagação de áreas de instabilidade, que atingem diversos municípios da região metropolitana. Chove forte também em Várzea Paulista, Jarinu, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã.

Em todo o mês de março, informa o CGE, o acumulado de chuva atingiu cerca de 63,8 milímetros, o que equivale a 36% dos 177,1 mm esperados para o mês.

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Indígenas são resgatados de trabalho escravo no interior paulista

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Uma força-tarefa federal resgatou de condições análogas à escravidão 35 indígenas originários da aldeia de Amambaí, em Mato Grosso do Sul, e trabalhavam na apanha de frango em Pedreira, no interior de São Paulo. Além de condições degradantes de alojamento, os trabalhadores precisavam beber a mesma água dos animais.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os indígenas chegaram há 15 dias à cidade e passaram a trabalhar de maneira informal, sem registro em carteira de trabalho e sem a realização de exame médico admissional, nem recebimento de equipamento de proteção individual (EPI). Além do MPT, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União (DPU) e a Polícia Federal integraram a força-tarefa para o resgate.

Conforme os depoimentos coletados, os indígenas trabalhavam cada dia em uma propriedade rural diferente fazendo a apanha do frango, em locais sem banheiro, nem área de vivência. Os trabalhadores disseram que tinham que comer sentados no chão e beber a água do aviário, que era consumida também pelas galinhas. 

“A alimentação também era precária: os trabalhadores estavam se alimentando apenas de arroz”, diz nota do Ministério Público do Trabalho.

Informações do MPT dão conta de que os 35 indígenas foram alojados em uma casa com três dormitórios, um chuveiro e dois vasos sanitários. “Por não haver espaço suficiente nos quartos, parte deles dormia nas varandas, sujeitos ao frio e chuva, na garagem, onde havia baratas e percevejos, no corredor da casa ou na cozinha, junto ao botijão de gás”, informa ainda o texto.

A empresa que contratou os indígenas tem sede em Mato Grosso do Sul e presta serviços para um grande frigorífico do interior paulista. O MPT e a DPU celebraram termo de ajuste de conduta (TAC) com o empregador direto, que se comprometeu a pagar as verbas devidas acrescidas de indenizações individuais para cada trabalhador, além de cumprir uma série de obrigações legais relacionadas à formalização de contratos, salários, jornada de trabalho e alojamentos.

O frigorífico que contrata os serviços da empresa terceirizada também assinou TAC comprometendo-se a se responsabilizar subsidiariamente pelo pagamento do passivo trabalhista e pelo cumprimento das normas legais por empresas terceirizadas, sob pena de multa por descumprimento.

“O Ministério Público investigará a suspeita de tráfico de pessoas, haja vista ter tomado depoimentos que evidenciaram que lideranças indígenas podem ter recebido vantagens financeiras por cada trabalhador enviado para o interior de São Paulo”, afirmou, em nota, o coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, do MPT, Marcus Vinícius Gonçalves.

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Unicef: 2,8 milhões de crianças não têm acesso adequado à água no país

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© Ralph/Pixabay

No Dia Mundial da Água, comemorado hoje (22), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que 2,8 milhões de crianças vivem sem acesso adequado à água no Brasil, em especial nas áreas rurais. Os dados são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, publicado em janeiro e dizem respeito ao período de 2019 a 2023.

O levantamento foi feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) Anual. Apesar de o número de crianças e adolescentes sem acesso à água ter diminuído 31,5% no período, cerca de 1,5 milhão no país ainda vivem em situação mais extrema, morando em residências sem água canalizada.

De acordo com o Unicef, 1,2 milhão conseguem acessar água canalizada apenas no terreno ou na área externa da residência.

Nas áreas urbanas, cerca de 2,4% das crianças e adolescente brasileiros sofrem sem acesso adequado à água. Já nas áreas rurais esse número cresce para 21,2%.

De acordo com o estudo, o Acre é o estado em situação extrema, onde 12,7% das crianças e adolescentes vivem em locais sem acesso à água canalizada. Em seguida, vem a Paraíba, onde 12,2% vivem na mesma situação; o Amazonas, que possui 11,3% das crianças e adolescentes sem acesso à água canalizada. O Pará, com 9,8% e Alagoas com 9,1% completa a lista dos cinco estados em situação mais crítica.

Crianças e adolescentes brasileiros vivem privadas de níveis adequado de acesso ao saneamento básico. Foto: Agência Brasil/EBC

O Unicef aponta ainda que 19,6 milhões de crianças e adolescentes brasileiros vivem privadas de níveis adequado de acesso ao saneamento básico, o que representa 38% do total desse público no país.

Nas áreas urbanas o percentual de crianças e adolescentes sem acesso ao saneamento básico ficou em 28%, enquanto que nas áreas rurais subiu para 92%.

O Acre novamente foi apontado como o estado com situação mais preocupante. Lá 31,5 % vivem em moradias sem acesso ao saneamento básico. Depois vem o Amazonas, onde 23,5% das crianças e adolescentes estão na mesma situação. O Maranhão aparece na terceira posição, com 19,8%; o Para, com 16,9% vem em quarto e o Piauí, com 13,7 % completa o quinto lugar dos estados com situação extrema de falta de acesso ao saneamento básico.

“As análises regionais revelam desigualdades persistentes, com estados das regiões Norte e Nordeste apresentando as maiores taxas de privação. Em alguns desses estados, mais de 80% das crianças ainda vivem em condições de privação de direitos básicos, o que destaca a necessidade de políticas específicas que abordem as peculiaridades e os desafios dessas áreas”, diz o estudo.

O Unicef disse ainda que, diante desse cenário, realizou ações que beneficiaram, em 2024, mais de 250 mil pessoas em oito estados brasileiros, incluindo cerca de 75 mil crianças e adolescentes.

As iniciativas foram voltadas para escolas, unidades de saúde, comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Roraima e Rio Grande do Sul.

“Nosso trabalho é voltado para fortalecer as políticas públicas de acesso a água e ao saneamento, para que cada criança e adolescente no Brasil tenha esse direito garantido”, disse Rodrigo Resende, Oficial de Água, Saneamento e Higiene do Unicef no Brasil.

Segundo Resende, sem água potável e saneamento seguro, a saúde, a alimentação, a educação e outros direitos das crianças ficam comprometidos.

“Por isso, o Unicef atua com foco nas comunidades mais vulnerabilidades e pôde alcançar tantas pessoas em 2024, em diferentes partes do país, com nossas estratégias..

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