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Saúde

Hormônios e obesidade: a relação que impacta sua saúde

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Hormônios e obesidade: a relação que impacta sua saúde
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A obesidade e os problemas hormonais estão frequentemente interligados, com cada um podendo influenciar e agravar o outro. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a obesidade pode afetar o equilíbrio hormonal e vice-versa:
 
Resistência à insulina: A obesidade está frequentemente associada à resistência à insulina, onde as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, levando a níveis elevados de açúcar no sangue. Isso pode desencadear um aumento na produção de insulina pelo pâncreas, o que, por sua vez, pode contribuir para o armazenamento de gordura e ganho de peso. A resistência à insulina também pode estar associada a desequilíbrios hormonais, como o aumento nos níveis de insulina e a diminuição da sensibilidade aos hormônios reguladores do apetite, como a leptina.
 
Disfunção da tireoide: A obesidade pode aumentar o risco de disfunção da tireoide, como hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos). Alterações na função da tireoide podem afetar o metabolismo, o que pode contribuir para o ganho de peso e dificultar a perda de peso. Além disso, a obesidade em si pode desencadear inflamação crônica, o que pode afetar adversamente a função da tireoide.
 
Desequilíbrios de estrogênio e testosterona: A obesidade pode levar a desequilíbrios nos níveis de hormônios sexuais, como estrogênio em mulheres e testosterona em homens. O tecido adiposo (gordura) produz estrogênio, e níveis excessivos de gordura corporal podem levar a um aumento na produção de estrogênio. Isso pode contribuir para problemas de saúde, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) em mulheres e diminuição da fertilidade em homens. Além disso, desequilíbrios hormonais podem afetar o metabolismo e a distribuição de gordura corporal, aumentando o risco de obesidade centralizada, que é associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
 
Cortisol e estresse: A obesidade pode estar associada a níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse. O cortisol desempenha um papel importante na regulação do metabolismo da glicose, do sistema imunológico e da resposta ao estresse. Níveis elevados crônicos de cortisol podem levar à resistência à insulina, aumento do apetite e acúmulo de gordura abdominal. Além disso, o estresse crônico associado à obesidade pode afetar negativamente o equilíbrio hormonal, contribuindo para problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
 
Em resumo, a obesidade e os problemas hormonais estão intrinsecamente ligados e podem criar um ciclo de influência mútua, levando a uma série de problemas de saúde. É importante abordar tanto a obesidade quanto os problemas hormonais de forma holística, buscando tratamento médico adequado, adotando um estilo de vida saudável que inclua alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e gerenciamento do estresse, e consultando profissionais de saúde, como endocrinologistas, nutricionistas e terapeutas, conforme necessário.
 
Além dos pontos mencionados, é importante reconhecer que os problemas hormonais podem não apenas ser causados pela obesidade, mas também podem contribuir para o desenvolvimento e agravamento da condição. Por exemplo:
 
Leptina e grelina: A leptina e a grelina são hormônios que desempenham papéis importantes na regulação do apetite e do metabolismo. A leptina é produzida pelo tecido adiposo e atua sinalizando ao cérebro a sensação de saciedade, enquanto a grelina é produzida no estômago e estimula o apetite. Em indivíduos obesos, os níveis de leptina podem estar elevados, levando a uma resistência à leptina, o que significa que o cérebro não responde adequadamente ao sinal de saciedade. Isso pode contribuir para o aumento da ingestão alimentar e o ganho de peso. Além disso, desequilíbrios nos níveis de grelina também podem ocorrer em pessoas obesas, contribuindo para a dificuldade em controlar o apetite.
 
Adipocinas: O tecido adiposo também produz uma variedade de substâncias chamadas adipocinas, que desempenham papéis importantes na regulação do metabolismo, inflamação e resposta imunológica. Em pessoas obesas, os níveis e a função dessas adipocinaspodem ser alterados, o que pode contribuir para a inflamação crônica, resistência à insulina e outros problemas de saúde associados à obesidade, como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
 
Hormônios sexuais: Além dos problemas de fertilidade mencionados anteriormente, desequilíbrios nos níveis de hormônios sexuais podem afetar a saúde reprodutiva e menstrual em mulheres obesas. Por exemplo, a obesidade pode levar a níveis elevados de estrogênio, o que pode aumentar o risco de câncer de mama e outros problemas de saúde. Além disso, problemas de fertilidade podem surgir devido à síndrome dos ovários policísticos (SOP), que está associada à obesidade e a desequilíbrios hormonais.
 
Portanto, a abordagem da obesidade deve levar em consideração não apenas os aspectos físicos, mas também os aspectos hormonais e metabólicos subjacentes. Uma abordagem holística e multidisciplinar, envolvendo profissionais de saúde de diferentes áreas, é essencial para o tratamento eficaz da obesidade e dos problemas hormonais associados. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios, medicamentos para controlar os hormônios e, em alguns casos, terapias adicionais para tratar condições subjacentes.
 
DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.CLÍNICA MANTELLI –@dramantelli.
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Saúde

Preparação Vocal de Alto Desempenho para o Carnaval: A Arte de Cuidar das Vozes dos Famosos

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Preparação Vocal de Alto Desempenho para o Carnaval: A Arte de Cuidar das Vozes dos Famosos
Foto Divulgação

A fonoaudióloga Valéria Leal é pioneira e maior autoridade nas técnicas de resistência e maleabilidade vocais para quem se apresenta horas seguidas
 
O Carnaval é a festa da alegria, mas para os artistas que sobem no trio elétrico é também um grande desafio vocal. São horas de canto, dança e interação com o público em condições adversas como calor intenso, poeira e ruídos. Para garantir o desempenho máximo sem prejudicar a saúde vocal, o trabalho de preparação é essencial, e quem tem se destacado neste processo é a fonoaudióloga Valéria Leal, especialista no cuidado das vozes de grandes nomes da música brasileira.
Com 28 anos de experiência, Valéria Leal teve a responsabilidade de cuidar da preparação vocal de artistas como Margareth Menezes, Anitta, Léo Santana, Simone Mendes, Tomate, Alinne Rosa, Márcia Freire, Carla Cristina, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Valesca Popozuda, Pedro Sampaio e muitos outros. Durante o último Carnaval, sua equipe VL Fonoaudiologia acompanhou e monitorou as vozes de 10 artistas, assegurando que seus desempenhos acontecessem sem comprometimentos.
MARATONISTAS VOCAIS: A PREPARAÇÃO PARA O CARNAVAL
Cantar no Carnaval é muito mais do que soltar a voz. Os cantores de trio elétrico, são verdadeiros maratonistas vocais, na definição de Valéria Leal.,. Na época da folia, as apresentações podem durar até seis horas consecutivas, exigindo grande resistência vocal, comparável à performance de atletas profissionais. A voz é a principal ferramenta de trabalho e, sem o cuidado necessário, podem surgir problemas como edema, colapso vocal, rouquidão, afonia (perda total da voz) e até hemorragias nas cordas vocais.
– O uso constante da voz em grande intensidade, somado ao calor e à desidratação, torna essencial um processo de preparação vocal adequado – explica Valéria. – E não só apenas resistir. A voz precisa ter qualidades como corpo, brilho, volume, resistência e projeção. 
As técnicas da especialista vão desde hidratação, nutrição e repouso até o monitoramento high-tech da qualidade vocal, utilizando softwares de análise perceptiva, usando fones de ouvido conectados à mesa de som para identificar falhas de vibração e evitar colapsos vocais.
MONITORAMENTO HIGH-TECH: A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VOZ
O avanço das tecnologias de monitoramento vocal faz o trabalho de Valéria Leal cada vez mais preciso e eficiente. Identificando a possibilidade de algum problema, usam-se técnicas como laserterapia, crioterapia, vapor terapia e massagem drenante na laringe, garantindo que o cantor esteja em perfeitas condições para enfrentar mais uma noite de folia.
Mas Valéria Leal desenvolveu um protocolo exclusivo para o canto de longa duração e alta performance, pensando especialmente para o Carnaval e em grandes turnês. Esse método combina teoria e prática e proporciona não apenas resistência vocal, mas também a segurança, sem excessos ou riscos desnecessários.
– O Carnaval é um grande espetáculo e também uma verdadeira ópera elevada à milésima potência – compara a fono. – Os artistas precisam se preparar como atletas, buscando o equilíbrio entre o esforço físico e a preservação da voz. Este trabalho de preparação vocal é fundamental para garantir que todos possam cantar e se divertir com saúde durante a festa.
SOBRE VALÉRIA LEAL
Valéria Leal é uma das fonoaudiólogas mais renomadas do Brasil, graduada pela PUC de São Paulo em 1987, especializada em voz e preparadora vocal de artistas consagrados e novos talentos. Com mais de 28 anos de experiência, ela é autora de livros e artigos acadêmicos sobre o comportamento vocal e atuou como professora de Música e Canto aplicados à Fonoaudiologia. Além disso, tem certificação internacional pelos métodos LSVT e LMRVT, e desenvolveu um protocolo exclusivo de preparação vocal para cantores de alta performance, especialmente para o Carnaval.
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Saúde

Com 300 casos por 100 mil habitantes, SP entra em epidemia de dengue

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Com 300 casos por 100 mil habitantes, SP entra em epidemia de dengue
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O estado de São Paulo atingiu nesta sexta-feira (21) o marco de 300 casos de dengue para cada 100 mil habitantes, nível considerado de situação de epidemia.

Foram contabilizados 134 mil casos e 126 mortes este ano. Outras 252 mortes estão sob investigação. O governo estadual decretou emergência sanitária no estado na última quarta-feira (19). 

Em 2024, na comparação com o mesmo período deste ano (8ª semana epidemiológica), foram registrados 198 mil casos e 159 óbitos, com incidência de 446,3 casos para 100 mil habitantes. 

Força-tarefa 

A secretaria estadual de Saúde realiza uma força-tarefa nas cidades com maior incidência, e passará pelas regiões de Bauru, Araçatuba, Marília e São José do Rio Preto. As equipes estiveram hoje na cidade de Conchas, que está entre os municípios com o maior número de casos do estado, equivalente a 9,9 mil casos para 100 mil habitantes.

“Trouxemos nossa equipe de vigilância em saúde e epidemiológica para apoiar os serviços municipais. Alinhamos com a atenção básica local o apoio necessário para as tendas de hidratação e regulação de casos mais graves de pacientes”, declarou a secretária-executiva da pasta, Priscilla Perdicaris.

As ações são voltadas para o combate ao mosquito transmissor e alerta para a população sobre situações de risco.

Na última quinta-feira (20), representantes do Ministério da Saúde foram a São José do Rio Preto, onde a Força Nacional do SUS atua há duas semanas com 27 profissionais.

Outros dez médicos, 22 enfermeiros, 18 técnicos de enfermagem e quatro farmacêuticos se unirão ao grupo nos próximos 15 dias e irão apoiar a rede de atendimento do município.

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Saúde

Saúde cria programa especial para atingidos no desastre de Mariana

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Saúde cria programa especial para atingidos no desastre de Mariana
© Léo Rodrigues/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou a criação do Programa Especial de Saúde do Rio Doce, com investimento de R$ 12 bilhões para ações direcionadas à população afetada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, em 2015. O episódio é considerado o maior desastre socioambiental do país com barragens de rejeitos de mineração.

Na época, foram despejados mais de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério no meio ambiente. A lama percorreu mais de 600 quilômetros ao longo do Rio Doce até desaguar na foz no litoral capixaba. Dezenove pessoas morreram.

Segundo a pasta, o Programa Especial de Saúde do Rio Doce abrange 11 municípios do Espírito Santo e 38 de Minas Gerais e é resultado do acordo judicial para reparação integral e definitiva, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim do ano passado.

A previsão é que R$ 3,6 bilhões deste total sejam destinados a políticas e ações de competência direta do Ministério da Saúde, dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo e dos municípios afetados. Os demais R$ 8,4 bilhões vão compor um fundo patrimonial de natureza perpétua de modo a garantir a continuidade das ações para melhoria da saúde coletiva nesses municípios.

Estão planejadas sete linhas de atuação no setor de saúde: ampliação e aprimoramento dos serviços de assistência; expansão da infraestrutura da área; melhorias nas práticas de gestão em saúde; ações de inteligência e ciências de dados; ensino, pesquisa e inovação; comunicação em saúde e engajamento da comunidade e fortalecimento do controle social.

As linhas abrangem expansão e implementação de equipes multiprofissionais; construção, ampliação e reforma de unidades de saúde e fortalecimento da vigilância em saúde (epidemiológica, ambiental, do trabalhador e sanitária), da Rede de Atenção Especializada e da Atenção Psicossocial.

O programa será constituído pela Câmara Técnica e pelo Comitê Especial Tripartite (CET). A câmara atuará na formulação e no planejamento e controle das propostas para execução do programa. Caberá ao CET aprovar as propostas da Câmara. Essas instâncias serão compostas por representantes do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais de Saúde, dos municípios atingidos e do controle social.

Os municípios que farão parte do programa são:

. Espírito Santo: Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Conceição da Barra, Fundão, Linhares, Marilândia, São Mateus, Serra e Sooretama.

. Minas Gerais: Aimorés, Alpercata, Barra Longa, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Conselheiro Pena, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Galiléia, Governador Valadares, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Itueta, Mariana, Marliéria, Naque, Ouro Preto, Periquito, Pingo D’Água, Ponte Nova, Raul Soares, Resplendor, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santana do Paraíso, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem Peixe, Sobrália, Timóteo e Tumiritinga.

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