Outras
HPL Eventos realiza o lançamento da Bienal Mineira do Livro 2025, reforçando sua expertise em eventos literários e culturais

O lançamento da Bienal Mineira do Livro 2025 aconteceu na última quarta-feira (12) na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte – MG
A HPL Produções e Eventos Ltda, empresa sediada em Uberlândia (MG) com mais de 30 anos de experiência no mercado, foi uma das responsáveis pelo lançamento oficial da Bienal Mineira do Livro 2025, realizado no dia 12 de março, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O evento, realizado em parceria com a Câmara Mineira do Livro (CML), marcou o início das preparações para uma das maiores celebrações literárias de Minas Gerais, que ocorrerá entre os dias 3 e 10 de maio, no Centerminas Expo, em Belo Horizonte.
Considerado um dos principais eventos literários de Minas Gerais, a Bienal Mineira do Livro tem como objetivo promover a leitura, democratizar o acesso ao livro e valorizar a literatura nacional. O evento reúne escritores, editores e leitores em uma programação diversificada, estimulando o conhecimento e a cultura. Mais que uma feira literária, é um espaço de encontro, aprendizado e inspiração.
A HPL Eventos, que já conta com um portfólio de mais de 370 projetos realizados, reafirma sua expertise na organização de eventos de grande porte, incluindo feiras, congressos, exposições e, especialmente, eventos literários. Um dos destaques de sua trajetória é o Elicer – Circuito Literário Minas Gerais, realizado desde 2015, que consolida a empresa como uma das principais promotoras de cultura e literatura no estado.
Sobre o lançamento da Bienal Mineira do Livro 2025
O lançamento oficial da Bienal reuniu autoridades, patrocinadores, influenciadores literários e representantes da imprensa, além de parceiros estratégicos como o Instituto Cultural Vale, patrocinador master do evento. Durante o evento, foram divulgados detalhes sobre a programação, o novo local (Centerminas Expo) e o tema desta edição: “Viver é Plural. Ler é Plural”, uma homenagem ao escritor mineiro João Guimarães Rosa, um dos maiores expoentes da literatura brasileira, reconhecido pela sua escrita inovadora e profunda conexão com o sertão mineiro.
A escolha do tema reflete a diversidade da experiência humana e o poder da leitura em conectar pessoas, ampliar horizontes e transformar realidades. A Bienal Mineira do Livro não é apenas uma feira literária, mas um espaço de encontro, aprendizado e inspiração, que promove a democratização do acesso ao livro e valoriza a literatura nacional.
Vale ressaltar que João Guimarães Rosa é o autor homenageado nesta edição da Bienal Mineira do Livro. Esta escolha celebra sua contribuição única para a literatura nacional, marcada por um estilo inovador e uma profunda tradição na cultura e na oralidade. Sua obra, repleta de neologismos e narrativas poéticas, continua a influenciar gerações de leitores e escritores.
A expertise da HPL Eventos
Com mais de três décadas de atuação, a HPL Eventos é reconhecida por sua capacidade de idealizar, organizar e executar projetos complexos e de grande impacto. A empresa atua desde a captação de recursos até a comunicação e execução de eventos, atendendo clientes de grande, médio e pequeno porte. Além de eventos literários, como o Elicer e agora a Bienal Mineira do Livro, a HPL Eventos tem experiência em feiras, congressos, missões comerciais, exposições e eventos corporativos.
Segundo Humberto Paes Leme, proprietário da HPL Eventos e especialista em desenvolvimento de projetos, a empresa busca sempre oferecer soluções criativas e estratégicas para seus clientes. “A Bienal Mineira do Livro é mais um exemplo do nosso compromisso com a cultura e a educação. Estamos orgulhosos de fazer parte de um evento que não só celebra a literatura, mas também gera impacto econômico e social significativo para Minas Gerais”, afirmou.
Impacto cultural e econômico
A Bienal Mineira do Livro é um dos principais eventos literários do estado, com expectativa de receber cerca de 300 mil visitantes ao longo de oito dias. Além de promover a literatura e a leitura, o evento gera 800 empregos diretos e 1.500 indiretos, com um movimento econômico estimado em R$ 40 milhões. A programação inclui palestras, debates, workshops, contação de histórias, performances artísticas e um espaço dedicado à literatura fantástica e à cultura pop, envolvendo públicos de todas as idades.
Parcerias e apoio
A realização da Bienal Mineira do Livro 2025 conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Federal (Lei Rouanet), e o patrocínio bronze do Café 3 Corações. O evento conta com o apoio do Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo; da Biblioteca Estadual de Minas Gerais; Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais; e Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. O evento tem ainda o apoio da ABDL – Associação Brasileira de Difusão do Livro, CBL – Câmara Brasileira do Livro, ANL – Associação Nacional de Livrarias e SNEL – Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
Sobre a HPL Eventos
Fundada há mais de 30 anos, a HPL Eventos é uma empresa especializada na concepção, organização e realização de projetos de eventos, comunicação, marketing e relações públicas. Com um portfólio diversificado, a empresa já realizou centenas de eventos em Minas Gerais, assim como em todo o Brasil. Destaca-se principalmente pela realização do Elicer – Circuito Literário Minas Gerais, cuja etapa de Uberlândia acontecerá este ano entre os dias 31 de maio e 7 de junho. A HPL Eventos continua a fortalecer sua presença no cenário cultural e empresarial, contribuindo para o desenvolvimento de projetos que unem cultura, educação e negócios.
O lançamento da Bienal Mineira do Livro 2025 reforça o papel da HPL Eventos como uma das principais organizadoras de eventos literários e culturais do país, consolidando sua trajetória de sucesso e inovação no setor.
Outras
A complexidade e a liderança por trás dos grandes projetos submarinos

O setor de óleo e gás permanece como um dos pilares estratégicos da economia mundial, responsável por movimentar trilhões de dólares e impulsionar a inovação tecnológica em escala global.Nesse cenário, a exploração offshore, especialmente em águas profundas e ultraprofundas, tornou-se fundamental, exigindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas e seguras.
Empresas que atuam com tecnologia submarina têm papel decisivo nesse ecossistema. Elas desenvolvem sistemas integrados de produção submarina, válvulas, bombas, compressores, árvores de natal molhadas e equipamentos de controle de fluxo capazes de operar sob condições extremas de pressão e temperatura. O objetivo é aumentar a eficiência da produção, reduzir custos operacionais e garantir a segurança ambiental das operações.
Nos últimos anos, a digitalização e a automação transformaram profundamente o setor. Sensores inteligentes, sistemas de monitoramento remoto e análise de dados em tempo real permitem prever falhas, otimizar a produção e aumentar a vida útil dos equipamentos. Essa integração entre engenharia, automação e inteligência artificial redefiniu o conceito de eficiência operacional no fundo do mar.
Liderança e Estratégia em Projetos Submarinos
Nesse ambiente altamente técnico e competitivo, profissionais de liderança exercem papel essencial para o sucesso de cada operação. À frente de projetos complexos está Bruno Rompkovski, executivo com sólida trajetória internacional no setor, que atua como responsável pelas áreas de Licitações, Propostas, Operações Comerciais e Projetos em uma das maiores empresas globais de tecnologia submarina.
Rompkovski liderou projetos submarinos de grande porte em diversas regiões do mundo, unindo conhecimento técnico e visão estratégica. Em sua função como Western Hemisphere Tender Manager, ele supervisiona o portfólio de propostas para produtos, sistemas e serviços submarinos no Hemisfério Ocidental, assegurando consistência global, conformidade e alinhamento com os objetivos corporativos.
Sua atuação envolve definir e implementar estratégias de licitação, gerenciar propostas complexas e desenvolver soluções competitivas que impulsionam receitas e destravam casos de negócios desafiadores junto a grandes operadores do setor. O papel que desempenha exemplifica a importância de uma liderança técnica e comercial integrada, capaz de conectar engenharia de ponta, inovação e resultados financeiros sustentáveis.
Os desafios enfrentados por gerentes comerciais e diretores de projetos nesse setor são notáveis. “O ciclo de vendas de soluções submarinas é longo, técnico e envolve contratos de alto valor, frequentemente em múltiplas jurisdições, exigindo uma combinação rara de visão estratégica, domínio técnico e capacidade de negociação”, afirma Bruno.
Atuando em posições que exigem tanto visão comercial quanto conhecimento técnico aprofundado, Bruno gerencia negociações complexas e coordena equipes multidisciplinares. A experiência de Rompkovski ilustra como o sucesso no setor depende de uma atuação integrada, em que gestão, engenharia e estratégia comercial caminham lado a lado para garantir resultados sustentáveis e inovadores.
O futuro do mercado de óleo e gás, em especial no segmento de tecnologia submarina, aponta para uma integração cada vez maior entre inovação, sustentabilidade e automação. A busca por operações mais seguras, eficientes e com menor impacto ambiental orienta novos investimentos em inteligência artificial, robótica submarina e soluções energéticas híbridas.
Assim, o setor continua sendo um dos mais desafiadores e fascinantes do mundo industrial. Profissionais como Bruno Rompkovski exemplificam o perfil de liderança que impulsiona essa transformação — combinando excelência técnica, gestão estratégica e visão global em um ambiente onde inovação e resiliência são essenciais para o sucesso.
Outras
Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor comercial regional RJ/ES/N/NE

Outras
Parecer do Senado reconhece que o homeschooling é o direito de educar nasce na família

Autoria: Zizi Martins
A luta pelo reconhecimento da liberdade educacional no Brasil tem raízes que remontam a 1994, quando o Projeto de Lei 4.657 propôs, pela primeira vez, a regulamentação do ensino domiciliar. Desde então, milhares de famílias têm enfrentado perseguições judiciais e administrativas por exercerem o direito mais básico: educar seus filhos conforme seus valores, crenças e convicções. O homeschooling não é uma moda, mas uma expressão legítima de um direito natural dos pais educarem seus filhos, que, além de tudo, lhes permite o desenvolvimento pleno de seu potencial em um ambiente personalizado, seguro e alinhado aos princípios familiares.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a constitucionalidade do ensino domiciliar ao decidir que sua ausência de regulamentação não o torna ilegal, mas sim um vácuo legislativo a ser preenchido. Ministros como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso foram claros: a educação é dever conjunto da família e do Estado, e os pais têm liberdade para escolher a forma de ensino, desde que respeitados os princípios constitucionais Esse marco abriu caminho para a esperança de uma regulamentação justa e equilibrada.
Essa esperança ganhou corpo com a aprovação, em maio de 2022, do PL 1338/2022 pela Câmara dos Deputados. O projeto, que altera a LDB e o ECA para permitir o ensino domiciliar com supervisão estatal, foi aprovado com 264 votos favoráveis, demonstrando amadurecimento político e reconhecimento do direito das famílias. Hoje, tramita no Senado, sob a relatoria da senadora Professora Dorinha, que apresentou parecer, reforçando a necessidade de segurança jurídica para os pais.
O parecer favorável da senadora Professora Dorinha, apresentado em 6 de outubro de 2025, é o fato novo que confirma a necessidade de mudar o rumo do Estado brasileiro em relação ao ensino domiciliar. Como relatora do PL 1338/2022 na Comissão de Educação do Senado, Dorinha não apenas endossou o projeto, mas o fez com um relatório claro, técnico e profundamente alinhado com os princípios da liberdade familiar e da autonomia pedagógica. Ela, que também é especialista em Educação, reconhece que o ensino domiciliar é uma escolha legítima, respaldada por valores constitucionais, e que o Estado tem o dever de regulamentar sem dificultar ou proibir. Esse posicionamento político e jurídico ratifica o que há décadas famílias educadoras buscam em termos de reconhecimento. E que mais de 60 países também já consagraram.
Apesar disso, a perseguição persiste. Em Manhuaçu (MG), o Ministério Público processou cinco famílias por praticarem homeschooling, exigindo matrícula compulsória e ameaçando multas e desobediência. Casos semelhantes ocorrem em diversos estados, revelando um padrão de hostilidade institucional contra pais que buscam apenas o melhor para seus filhos. Essa criminalização da parentalidade é incompatível com uma sociedade democrática e não se sustenta frente às evidências sociais e científicas.
O direito à educação domiciliar é natural, anterior ao Estado, e está protegido por tratados internacionais como o Pacto de San José da Costa Rica, que tem hierarquia constitucional no Brasil. A UNESCO, agência da ONU, em relatório recente, também reconheceu o homeschooling como uma alternativa válida para garantir ambientes educativos seguros, personalizados e inclusivos, alinhados ao direito universal à educação. O mundo avança; o Brasil insiste em punir quem ousa escolher.
A regulamentação do PL 1338/2022 não é um favor, mas uma obrigação. Ela traz regras claras: matrícula em instituições para acompanhamento, avaliações periódicas e qualificação dos responsáveis. Nada disso representa ameaça à sociedade, mas sim responsabilidade e transparência. O que está em jogo é a liberdade educacional: o direito de cada família escolher a melhor forma de ensino, com base em evidências de excelência acadêmica, desenvolvimento integral e valores éticos. O ensino domiciliar tem demonstrado resultados superiores em aprendizagem, formação cívica e preparação para a vida adulta, com alunos mais autônomos, críticos e bem-sucedidos na vida civil.
As famílias que educam em casa não fogem da sociedade. Ao contrário, preparam cidadãos mais autônomos, críticos e resilientes. Estudos internacionais mostram que alunos homeschoolers têm desempenho superior em avaliações e maior taxa de sucesso no ensino superior. No Brasil, a comunidade cresce com eventos, plataformas e materiais didáticos, provando que é possível construir um ecossistema educacional paralelo, plural e eficaz.
É hora de o Brasil reconhecer que a liberdade educacional não é privilégio, mas direito fundamental. O PL 1338/2022 é o caminho para garantir proteção estatal àqueles que já a exercem sob risco. Regular não é permitir, é reconhecer. E proteger não é favorecer, é cumprir a Constituição. A família, não o Estado, é o primeiro e mais importante espaço de formação humana. E esse direito natural merece, finalmente, ser respeitado.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente do Conselho Administrativo da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Procuradora do Estado da Bahia, Advogada. Com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia.