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Imperatriz Leopoldinense mostrará viagem de Oxalá ao reino de Xangô

Se depender do envolvimento que os componentes da Imperatriz Leopoldinense vêm demonstrando com o enredo deste ano, a escola vai para a Marquês de Sapucaí com muita empolgação. Havia quase 50 anos que a escola não se apresentava com um tema afro e este era uma anseio da comunidade, plenamente atendido pelo carnavalesco Leandro Vieira, que criou o enredo Ómi Tútu ao Olúfon – Água Fresca para o Senhor de Ifón.
“Na verdade, tem quase 50 anos que a Imperatriz não faz isso, mas talvez há 50 anos a Imperatriz fosse desejosa disso. Os componentes estão felicíssimos, cantando, porque a escola de samba tem uma ligação muito forte com as matrizes afro. Está todo mundo mergulhado em um ambiente comum para uma escola suburbana, da periferia, formada, quase na exclusividade, por homens e mulheres pretos”, disse Leandro Vieira à Agência Brasil.
No desfile, a Verde, Branco e Ouro, de Ramos, zona norte do Rio, vai mostrar a viagem de Oxalá ao Reino de Xangô. “É a primeira vez que eu realizo um desfile mergulhado na estética afro. Isso já imprime um certo aspecto, uma certa visualidade que contribui. Como o carnaval, o desfile de uma escola de samba é uma atividade audiovisual. É muito importante que a visualidade esteja condicionada ao som e que o som esteja condicionado à visualidade. Quem olhar a Imperatriz e quem ouvir a Imperatriz vai encontrar áudio e visual de mãos dadas”, disse Leandro.
Na parte da sonoridade, também havia uma vontade grande de ter um enredo como este, que tem uma questão musical muito importante.” Um enredo deste tipo guarda também muita musicalidade. Era um pedido do mestre de bateria, um pedido do cantor, que a Imperatriz estivesse mergulhada em um enredo de sonoridade afro. Isso foi uma vontade de atender também os desejos das pessoas que trabalham comigo. Acho que escola de samba é time, e é bom quando o time todo é contemplado com a possibilidade de acerto”, afirmou o carnavalesco.
A aposta para conquistar o título do carnaval de 2025 é o envolvimento da comunidade. “Minha ideia é seguir o trabalho que tem sido feito, o investimento do poder da comunidade da Imperatriz, no canto, na dança e na evolução. A minha parte de visualidade é uma parte que quer ser bonita, grandiosa, mas o meu principal trabalho é primeiro a trabalhar esteticamente para estar à altura do canto, da dança e da evolução da Imperatriz. Segundo, construir uma estética que não prejudique nem o canto nem a dança da Imperatriz”, explicou.
Setores
Detalhe de uma das alegorias que a Imperatriz Leopoldinense apresentará no desfile deste ano – Divulgação Imperatriz/ Redes Sociais Leandro Vieira
O desfile da Imperatriz vai começar justamente com a partida de Oxalá para a visita a Xangô.
“Como o enredo da Imperatriz é debruçado sobre um Itã [relatos míticos da cultura Iorubá], que fala da vontade de Oxalá de visitar Xangô, eu começo com um branco que é a saída de Oxalá do seu reino de Ifón. Tem os antecedentes da viagem e, no meio disso, tem os percalços da viagem [quando se encontra com Exu sem entregar os agrados recomendados]. Na sequência, o banho de Oxalá encerra o Itã. Encerrando o desfile como um todo, tem a cerimônia das águas de Oxalá. que é o resultado do Itã”, detalhou Leandro.
Quesito importante
A comissão de frente é um quesito importante e muito disputado entre as escolas para chegar ao campeonato, e a Imperatriz conta com um premiado. Desde 2020, o coreógrafo Patrick Carvalho, tem conquistado dos jurados notas 10, tanto no Grupo Especial como na Série Ouro, o que se costuma chamar popularmente de ‘gabaritar o quesito’.
Este ano, a busca pelas notas máximas para ajudar a Verde, Branco e Ouro a conquistar novamente um título começou há um ano com as pesquisas de Patrick para chegar à conclusão do caminho que deveria seguir. Os bailarinos artistas que vivem da dança, que integram a comissão, estão trabalhando há quatro meses, quando fizeram a audição para escolha do elenco. “Comigo é o ano inteiro: assim que sai o enredo, a gente já começa a trabalhar muito forte”, disse Patrick à Agência Brasil.
O coreógrafo não enfrentou dificuldades para desenvolver o seu trabalho, “Não estou enfrentando desafios porque é um enredo muito direto, é muito ok, muito simples. Na verdade, a maior dificuldade é transformar o simples no genial, porque é muito difícil conseguir fazer o simples ser genial, porque na verdade o mais bonito é o simples. É muita controvérsia, tipo, precisa ser simples, mas precisa ser genial. Para ser genial, você não pode sair do simples, porque você perde a mão, entendeu? Então essa briga é comigo mesmo.”
Patrick Carvalho reconheceu que a cultura preta marca o enredo forte, mas foi possível elaborar a coreografia para surpreender o público. “Este ano vou trabalhar com uma coisa [com] que nunca trabalhei e que é difícil de trabalhar. Estou apostando todas as fichas nesse efeito que vou levar para a avenida, para encantar a avenida. É aquela coisa de se superar, de entregar à Imperatriz o que ela merece e precisa ter de grandiosidade e com simplicidade de entrar e arrebatar a avenida.”
“Até antes desse enredo, fui muito de escutar músicas de Oxalá, porque me traz uma paz e uma emoção muito grandes. É um marco calmo que é muito forte. Oxalá é o tempo inteiro nesse lugar em que a caminhada é devagar, mas é muito forte. As músicas de Oxalá sempre me inspiraram muito, e agora cai no meu colo um enredo sobre Oxalá. Eu vou deitar e rolar”, deu pistas do que pretende mostrar na avenida.
Neste carnaval, Patrick está trabalhando com um elenco todo renovado. “Tirei todo mundo que trabalhou comigo e que vinha do Salgueiro e das outras escolas. Tirei real. Então, este ano é um elenco completamente novo com que nunca trabalhei”, disse, informando que serão sete homens e sete mulheres e um pivô.
Ao ser questionado se o pivô é Oxalá foi sucinto na resposta. “É”.
Samba-enredo
Para Leandro Vieira, nos desfiles, o samba-enredo é 95% do trabalho e os outros 5% são perfumaria. “O samba da gente está completamente envolvido com a contação disso. É um grande samba que a escola abraçou e canta a plenos pulmões.”.
O intérprete Pitty de Menezes concordou e disse que está bem confortável com o samba escolhido, ainda mais com o retorno que a comunidade está dando. “É muito gostoso ver a comunidade feliz. É um reencontro. A comunidade queria muito um enredo afro e um samba que fosse afro também. A comunidade está cantando muito, está pulsando. A comunidade está com muita vontade”, disse, animado, à Agência Brasil.
Pitty adiantou que o samba permite fazer umas bossas interessantes com a bateria e com a parte musical do carro de som. “Quando junta todos esses ingredientes está dando algo maravilhoso. O pessoal está cantando demais. Não só a comunidade da escola, mas o carnaval, pessoas de outras escolas cantando”, comentou o intérprete, acrescentando que a escola fez um ensaio com a Beija-Flor na Estrada da Mirandela, local em que a agremiação de Nilópolis costuma se apresentar e fazer ensaios de rua.
“A gente viu todo mundo da Beija-Flor cantando nosso samba. É maravilhoso. A gente está com uma expectativa muito grande para este carnaval, com o enredo maravilhoso do Leandro Vieira, que dispensa comentários. Para mim, é um dos maiores carnavalescos, e trabalhar com ele é uma honra. O enredo dele nos permitiu ter um samba como esse. Um samba aguerrido, um samba de fácil entendimento com o enredo e que está sendo muito cantado. Estou bem esperançoso de ganhar mais uma estrela e levar para Ramos o grande título com que sonhamos”, disse, confiante.
A Imperatriz Leopoldinense soma 11 títulos de campeã nos três diferentes grupos de escolas de samba do carnaval do Rio de Janeiro. São nove títulos no Grupo Especial (1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2023); um na Série Ouro, em 2020, quando voltou a desfilar no Grupo Especial; e um na que seria hoje a Série Prata (terceira divisão), em 1961.
Bateria
O intérprete Pitty de Menezes elogiou ainda a bateria da escola. “É maravilhosa. O mestre Lolo [que comanda a bateria] é um irmão que o samba me deu, foi um encontro. Foi especial demais encontrar o Lolo e fazer parte desse time.”
Ele acrescentou que desde que chegou à escola, foram feitos os samba do Lampião, o do Xaxado e outros. “A gente fez com a Cigana, um pagodeado ali e, este ano, está trazendo o toque dos orixás. Cada orixá, o toque de Xangô, o toque de Oxalá, o toque de Exu. Então, o samba nos permite fazer esses toques e levar para a Sapucaí o conhecimento dos toques dos orixás. Vai ser muito especial”, afirmou, ao comentar o bom desempenho da bateria em enredos anteriores.
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Cláudio Castro libera R$ 16 milhões para edital da Faperj voltado para meninas, mulheres e mães na ciência

Ao todo, 200 pesquisadoras serão contempladas com bolsas e auxílios para estimular a produção científica feminina no Rio de Janeiro
O governador Cláudio Castro destinou, nesta quinta-feira (13/03), uma Outorga para Meninas, Mulheres e Mães na Ciência, no valor de R$ 16 milhões para auxílios e bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ (Faperj). Em uma cerimônia realizada no Palácio Guanabara, 24 pesquisadoras foram homenageadas com o inédito Prêmio Mulheres na Ciência.
- O Rio de Janeiro tem orgulho de apoiar e valorizar a ciência feita por mulheres. Sabemos dos desafios que muitas enfrentam para seguir suas carreiras, especialmente as que são mães. Esse investimento de R$ 16 milhões é um passo fundamental para garantir que o talento e a dedicação dessas pesquisadoras não sejam limitados por barreiras estruturais. Que todas as pesquisadoras, com seu trabalho e dedicação, sigam contribuindo para o avanço do conhecimento e para a construção de um futuro mais igualitário e inovador para a ciência no nosso estado- destacou o governador Cláudio Castro.
Voltado para meninas, mulheres e mães na ciência, o edital que vai beneficiar 200 pesquisadoras. A iniciativa visa garantir suporte financeiro para que mais cientistas mulheres possam dar continuidade a seus trabalhos, conciliando a maternidade com a pesquisa. O programa tem como principais objetivos apoiar projetos que impulsionem o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação no estado do Rio de Janeiro, além de estimular o interesse vocacional de meninas e mulheres na Educação Básica.
- Esta iniciativa é uma demonstração da força e do talento feminino na ciência. Estamos reafirmando nosso compromisso coletivo com a equidade e o fortalecimento da pesquisa no estado do Rio de Janeiro. Com iniciativas como essa, seguimos ampliando oportunidades e consolidando a inovação como um pilar estratégico para o desenvolvimento do Rio de Janeiro – Caroline Alves, presidente da Faperj.
A outorga reforça a importância da equidade de gênero no meio acadêmico e científico, criando oportunidades para que mais mulheres tenham condições de seguir suas trajetórias na pesquisa, superando desafios estruturais e contribuindo para o avanço da ciência no Brasil.
- Esse investimento é fundamental para fortalecer e desenvolver a pesquisa e a inovação tecnológica no nosso estado. Não se trata apenas de um aporte financeiro, mas um passo concreto para garantir que as nossas pesquisadoras tenham as condições necessárias para inovar e empreender, levando a ciência do nosso estado a um patamar ainda mais alto- ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes.
Homenagem
O primeiro Prêmio Mulheres na Ciência reconheceu 24 pesquisadoras cujas contribuições foram fundamentais para o avanço do conhecimento em suas áreas. Entre as agraciadas, estão líderes femininas da Academia Brasileira de Ciências, reitoras da UERJ e UENF, defensoras públicas, desembargadoras, promotoras, presidentes de entidades, professoras e cientistas que se destacaram na produção científica nacional.
- A gente sabe o desafio que é ser mulher, ser mãe e cientista no nosso país. Tenho certeza que esse compromisso do Governo do Estado ratifica um investimento importante na política pública para a mulher. A vocês, mulheres cientistas, o meu muito obrigada por toda contribuição ao nosso estado – exaltou a Secretaria de Estado da Mulher, Heloísa Aguiar.
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Coordenadores técnicos da ABM Week dão dicas para submeter seu trabalho à 9ª edição do evento

O prazo de submissão de trabalhos encerra em 16/06/25, e não haverá prorrogação; fique atento às datas
A ABM Week, maior evento técnico-científico da América Latina nas áreas de metalurgia, materiais e mineração, acontecerá de 9 a 11 de setembro de 2025, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo. Participar como autor de um trabalho técnico-científico é uma excelente oportunidade para ganhar visibilidade e compartilhar descobertas com especialistas e empresas do setor.
Para ajudar na submissão, os coordenadores técnicos do evento, prof. André Luiz Vasconcellos da Costa e Silva (UFF) e prof. Antônio Cezar Faria Vilela (UFRGS) compartilham orientações essenciais para uma inscrição bem-sucedida:
Seja claro e objetivo na apresentação do seu tema
O título e o resumo são seu cartão de visitas. Evite frases genéricas ou muito técnicas, que podem afastar o leitor. Opte por um título que resuma a essência do seu estudo e um resumo conciso que explique seu propósito e impacto no setor.
Construa um argumento sólido
Mais do que apresentar dados, seu trabalho deve contar uma história coerente. Explique o contexto da sua pesquisa e porque ela é relevante. Trabalhos bem fundamentados têm maior impacto e capturam a atenção do público e dos avaliadores.
Uso responsável da Inteligência Artificial
Ferramentas de IA podem ser aliadas na revisão e formatação do seu texto, mas o uso excessivo pode comprometer a originalidade do trabalho. Evite depender exclusivamente da IA para gerar conteúdo, pois há riscos de plágio e falta de autenticidade na construção das ideias. A originalidade é um critério essencial na avaliação dos trabalhos submetidos.
Respeite as diretrizes e formatos do evento
Cada formato de apresentação – oral, pôster ou artigo técnico – possui regras específicas. Certifique-se de seguir os critérios estabelecidos para evitar desclassificação. Trabalhos orais devem ser diretos e envolventes, enquanto pôsteres devem ser visuais e de fácil compreensão. Já o artigo técnico deve ser detalhado e bem estruturado.
Processo de submissão
Os artigos devem ser submetidos online pelo site oficial da ABM Week. As diretrizes completas podem ser consultadas no documento oficial disponível em: https://abmbrasil.com.br/trabalhos/abm-week-9. Os trabalhos aprovados serão apresentados durante o evento para um público altamente qualificado.
A importância da participação dos estudantes
A participação dos estudantes na ABM Week é um dos pilares que fortalece o evento. Segundo o coordenador Prof. André Luiz Vasconcellos da Costa e Silva, “A interação entre jovens e profissionais experientes, tanto da academia quanto da indústria, é extremamente valiosa. Os estudantes trazem novas ideias, metodologias e desafios, enriquecendo o debate e contribuindo para a inovação no setor.”
Já o coordenador Prof. Antônio Cezar Faria Vilela complementa: “Essa troca de experiências é um ‘ganha-ganha’ para todos. Os estudantes têm a oportunidade de aprimorar suas competências técnicas e ‘soft skills’, enquanto os profissionais se beneficiam do contato com ideias frescas e sem preconceitos. É um ambiente que promove o crescimento mútuo e a evolução do setor.”
Não perca a oportunidade de compartilhar seu conhecimento e contribuir para a evolução do setor. Prepare seu trabalho com atenção e submeta-o dentro do prazo para garantir sua participação na 9ª edição da ABM Week!
Sobre a ABM Week
Realizada desde 2015, a ABM Week é o principal evento técnico-científico-empresarial no segmento de metalurgia, mineração e de materiais na América Latina. Promovida pela ABM, a Semana tem como objetivo principal fomentar o intercâmbio tecnológico, o desenvolvimento e a melhoria da competitividade da indústria, além de promover negócios entre as empresas. Para os profissionais, é uma oportunidade única de compartilhar conhecimento, fazer networking e se atualizar sobre as últimas tendências do setor.
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Protesto de metalúrgicos defende isenção de IR e redução de jornada

Metalúrgicos e outras categorias profissionais, como a de bancários, apresentaram na manhã desta sexta-feira (14), em protesto no centro de São Bernardo do Campo (SP), sua agenda atual de reivindicações. Entre as pautas estão a redução de jornada sem diminuição de salários e o fim da escala 6 x 1, ou seja, daquela em que o funcionário tem direito a apenas um dia de folga para cada seis dias de expediente cumpridos.
Eles pedem também isenção do Imposto de Renda para quem tem renda mensal de até R$ 5 mil e sobre Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas. A pauta já foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A concentração do ato foi em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no centro do município. O grupo, que seguiu pela avenida Marechal Deodoro, contou com representantes de entidades como o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema (Sintracom SBC-DMA) e do Sindicato dos Químicos do ABC.
A rota escolhida para o protesto levou em conta a quantidade de lojas. O objetivo, segundo os organizadores, é conclamar mais trabalhadores e trabalhadoras, inclusive de outros ramos de atividade, como os comerciantes, para lutar por esses direitos.
Vivia Martins, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) São Paulo, lembra que a redução de carga horária de trabalho sem prejuízo do salário é uma bandeira da entidade há muito tempo e que beneficiaria, sobretudo, as mulheres.
“Muitas vezes, elas têm jornada dupla e até tripla. Porque chegam do trabalho e cuidam de alguém doente em casa”, pontua ela.
A marcha dos manifestantes foi acompanhada por viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal. Um automóvel da prefeitura de São Bernardo do Campo, que monitora o tráfego, também foi empregado para acompanhar o ato.
Mobilizações em maio
Para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, já estão sendo anunciados nas redes sociais protestos por todo o país, como ocorre todos os anos. Este ano, porém, está prevista uma paralisação geral para o dia 2 de maio, com impacto em todos os setores econômicos.
Segundo Vivia Martins, o movimento deverá ter forte engajamento.
“A única forma de esse Congresso Nacional olhar para o povo é quando o povo cruza os braços”, opinou.