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Incêndio de grandes proporções atinge região central do Rio
Um incêndio de grandes proporções está provocando caos no trânsito na região central do Rio de Janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionado, por volta das 18h20 para fogo em um galpão de material de construção, localizado na Rua Costa Ferreira, 148, nas proximidades do Morro da Providência, no centro do Rio.
Equipes de sete quartéis com mais de 80 homens atuam no combatem às chamas. Uma fumaça intensa é possível ser vista de vários bairros do Rio. Até agora, não há registro de vítimas. Devido ao material altamente inflamável, os bombeiros estão tendo dificuldade de controlar o fogo.
O galpão fica num local do Rio antigo, com ruas estreitas e de difícil acesso, atrás do Terminal de ônibus Américo Fontenelle. Os ônibus que seguem para a Baixada Fluminense estão chegando com muito atraso.
Para facilitar o deslocamento, os ônibus estão utilizando as linhas destinadas aos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que têm percurso exclusivo. Os trens da Central do Brasil e os trens do MetrôRio funcionam normalmente.
Na noite desta sexta-feira (7) está sendo realizado o desfile das escolas de samba mirins, na Marquês de Sapucaí, A Avenida Presidente Vargas está interditada na pista em direção à Candelária desde hoje à tarde, o que provoca uma confusão ainda maior no trânsito.
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“Cada passo, cada pé, reivindica o direito à vida”, diz escritora
Dez anos depois, mulheres negras de todo o Brasil voltam a Brasília para marchar por reparação e bem-viver. Militantes, ativistas, professoras, artistas, escritoras, mulheres de terreiro, anciãs, jovens, politicas. mães, irmãs, filhas. 

O ato, que promete histórico ser histórico, carrega o embrião da revolução. Quando uma mulher negra se move, toda uma nação se move, afirma Angela Davis, amplamente citada pelas mulheres que se colocam em movimento. Mulheres que marcharam em 2015 e marcham hoje (25) novamente.
“O que marca é que a gente não desiste”, afirma a escritora Conceição Evaristo. “E não sou só eu. Eu acho que as mulheres negras não desistem, determinados políticos não desistem, a juventude que, apesar da mortandade, está aí, afirmando e construindo a dignidade”, completa.
Às vésperas de completar 79 anos, Conceição lembra que, na primeira marcha, andou bastante. E diz que neste ano vai tentar andar também.
“Acho que marchar significa, de certa forma, pisar no solo, afirmando que esse solo é seu. E aqui, você marchar, mulheres negras marcharem na capital federal, é reivindicar. Cada passo, cada pé, cada pisada que a gente dá nesse asfalto, reivindica o direito à vida e afirma que temos direito. Marchar é tomar de assalto um território que é nosso”.
Passos que vêm de longe
Os passos de Conceição Evaristo vêm de longe e estão em movimento há muitos anos. Hoje, podem ver os frutos da semeadura. Ao lembrar os primeiros tempos de militância, Conceição Evaristo conta que é de uma geração cuja preocupação era formar quadros, ou seja, formar jovens para dar continuidade à luta.
“Era muito angustiante ir para reuniões e ver as mesmas pessoas. A gente tinha a impressão de que estava sendo repetitivo”, observa.
No entanto, hoje ela consegue perceber o quanto essa militância foi fecundante, sobretudo na cultura.
“Hoje, a gente consegue ver mulheres que têm idade para serem nossas filhas, nossas netas. E sempre o nosso trabalho a partir da cultura, que é uma estratégia política que a gente usa. Quem pensa que a gente está só dançando ou cantando, é porque não prestou atenção no que dizem as nossas músicas, no que dizem os nossos corpos”, conclui.
Neste 25 de novembro de 2025, Conceição e milhares de mulheres se colocam a caminho. Brasileiras e estrangeiras. Por reparação e pelo bem-viver.
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Iphan vai deliberar sobre tombamento da sede do DOPS, no Rio
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), estará reunido na próxima quarta-feira (26). É para deliberar sobre o tombamento definitivo do edifício (foto) da sede do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), localizado na Rua da Relação, centro do Rio de Janeiro. 

O Dops teve um papel central na repressão, vigilância e tortura de opositores do regime durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).
O pedido de tombamento se dá em razão do relevante valor histórico e artístico do imóvel. A proposta a ser apresentada pede a inscrição do prédio nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes, passando a integrar oficialmente o conjunto de bens protegidos pelo Iphan. Com a ação, o instituto reafirma o compromisso de preservar os lugares de memória, ação indispensável para o fortalecimento da democracia brasileira.
Central de Polícia
Inaugurado em 1910, o edifício foi originalmente construído para sediar a Repartição Central de Polícia. Ao longo de sua história, abrigou diferentes polícias políticas encarregadas de reprimir movimentos e expressões sociais consideradas ameaças à ordem pública. Entre 1962 e 1975, o local abrigou o Departamento de Ordem Política e Social do Rio de Janeiro (DOPS-RJ), usado durante a ditadura militar para prender e torturar presos políticos.
O órgão era responsável por monitorar, investigar e reprimir movimentos sociais, sindicais, estudantis, artistas e quaisquer cidadãos considerados ameaças à ordem pública ou ao regime. As celas e salas de interrogatório, algumas com revestimento acústico, ainda preservam marcas e inscrições de presos políticos.
Além de militantes políticos, a repressão do DOPS atingiu diversas camadas da sociedade, incluindo mulheres, negros e praticantes de religiões de matriz africana, cujos objetos de culto foram apreendidos.
Atualmente, há uma campanha, com apoio do Ministério Público Federal (MPF) e de movimentos de direitos humanos (como o grupo Tortura Nunca Mais), para que o antigo prédio do DOPS seja transformado em um Centro de Memória e Direitos Humanos. A iniciativa busca transformar o local em um espaço de educação, justiça e luta contra o autoritarismo, garantindo que os horrores da ditadura não sejam esquecidos ou repetidos.
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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 18 milhões
As seis dezenas do concurso 2.943 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 21h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 18 milhões.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
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As apostas podem ser feitas até as 20h30 (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

