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Empresas & Negócios

Incerteza econômica é a principal preocupação das lideranças empresariais brasileiras, revela pesquisa da Russell Reynolds

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As lideranças empresariais brasileiras têm como principal preocupação hoje o cenário econômico do país. De acordo com o Monitor Global 2023, relatório anual produzido pela Russell Reynolds Associates, líder global em busca de executivos sêniores e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças, 77% dos executivos C-Level de empresas brasileiras destacam a incerteza econômica como principal apreensão. O estudo também aponta que 53% estão preocupados com mudanças no comportamento do consumidor e 47% com a escassez de talentos no mercado. Os resultados do Monitor Global no Brasil também revelam percepção de maior despreparo das empresas brasileiras para lidarem com os desafios que afetarão a saúde organizacional nos próximos 12 a 18 meses e mais preparadas para enfrentar as mudanças tecnológicas.

“Mais do que nunca é preciso aumentar a resiliência organizacional para enfrentar problemas complexos e interligados. Líderes preparados para gerir cenários de incertezas são capazes de se adaptar às mudanças e administrar as necessidades concorrentes de curto e longo prazo”, afirma Flávia Leão, sócia-diretora e head da Russell Reynolds Associates no Brasil.

Quando comparado ao Monitor Global de Liderança do ano passado, a preocupação dos líderes brasileiros com a incerteza econômica aumentou 10% e com as mudanças no comportamento do consumidor cresceu 6%. Embora a escassez de talentos ocupe a terceira posição como maior desafio dos executivos, seu crescimento foi o maior, 14% em relação a 2022.

Segundo o relatório, a média global de executivos C-level afirmando que suas organizações estão aptas a enfrentar as principais ameaças é de 55%, enquanto, no Brasil, este índice cai para 48%. Mas as lideranças estão mais confiantes em relação às mudanças tecnológicas. A preocupação geral com a questão é de 42% e no Brasil cai para 40%. Além disso, 61% dos brasileiros afirmam que estão preparados para enfrentá-las, índice 13% acima da Espanha, 12% a mais do que os Estados Unidos e a Austrália e 6% acima da Alemanha.

Flávia Leão observa também que a disparidade nos níveis de preocupação e percepção de preparo entre os líderes do Brasil e do mundo apresentados no Monitor Global de Liderança 2023 reflete a diversidade geopolítica e aspectos socioambientais dos diferentes setores e regiões em que as empresas atuam.

O Monitor Global de Liderança 2023 foi realizado com mais de 1 500 executivos sêniores, conselheiros e próxima geração de líderes de 46 países. As empresas participantes atuam nos setores de Consumo, Serviços Financeiros, Saúde, Tecnologia, Recursos Industriais e Naturais e Serviços Profissionais e Comerciais.

Sobre a Russell Reynolds Associates

A Russell Reynolds Associates é uma empresa global especializada em busca, consultoria e desenvolvimento de lideranças. Seus mais de 600 consultores em 47 escritórios trabalham com organizações privadas, públicas e sem fins lucrativos em todos os setores e regiões. A Russell Reynolds apoia os clientes na construção de equipes de líderes transformacionais que podem enfrentar os desafios de hoje e antecipar as tendências digitais, econômicas, de Sustentabilidade e políticas que estão remodelando o ambiente de negócios global. Desde ajudar os conselhos com sua estrutura, cultura e eficácia até identificar, avaliar e definir a melhor liderança para as organizações, a Russell Reynolds traz décadas de experiência para ajudar os clientes a resolverem seus problemas de liderança mais complexos. A Russell Reynolds existe para melhorar a forma como o mundo é conduzido. Mais informações em www.russellreynolds.com

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

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Bianca Gama lança plataforma que une startups a editais: “Transformando ideias em impacto real”

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O empreendedorismo tech ganhou um novo “match” nesta terça-feira (29). O Collab Summit, realizado no Porto Maravalley no Rio de Janeiro, recebeu o lançamento da plataforma HIP Global, que irá unir startups brasileiras a editais ao redor do mundo. Idealizado por Bianca Gama, a professora e empresária destacou a importância do Hub para o fomento de parcerias estratégicas. 

“Muitas vezes, as empresas se enxergam como pequenas, apenas com um sonho, mas é essencial compreender que todo crescimento segue um passo a passo. Os editais são ferramentas estratégicas nesse processo, e a inovação exige flexibilidade para se adaptar às necessidades do momento. Aproveitar as oportunidades certas é fundamental. Essa adaptação não ocorre instantaneamente, mas um projeto bem estruturado é dinâmico e se ajusta ao cenário atual, se alinhando, inclusive, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O primeiro problema que acontece é a dificuldade de achar os editais; o segundo é que pode demorar de 10 dias a 3 meses para submeter o projeto; e o terceiro problema é a execução e a prestação de contas, e minha missão é justamente apoiar empresas nesse match do melhor edital e adequar seu projeto para que o olho do decisor brilhe e o empreendedor não perca a oportunidade, transformando ideias em impacto real”, disse Bianca, pesquisadora e empresária especialista em tecnologia e inovação no esporte. 

O HIP Global nasceu com o objetivo de transformar a conexão entre empreendedores e investimentos nacionais e estrangeiros. O Hub, que já captou R$ 8 bilhões em editais rastreados, irá localizar as oportunidades que melhor se adequam aos projetos cadastrados. O processo pode ser realizado de forma autônoma ou com suporte especializado em todo o processo.  

“Existem milhões em recursos, principalmente estrangeiros, para brasileiros. A gente precisa conhecer isso. Por isso hoje lançamos o Hub para Incentivos e Parcerias. A partir de hoje, ela existe pra conectar você a milhões de incentivos, distribuídos em diversos setores”, completou. 

A plataforma foi lançada durante a mesa de Parcerias e Empreendedorismo no Collab Summit. Além de Bianca, o encontro também contou com a presença de Maria Antonia Chady, cofundadora do Papo Delas; Angelita Oliveira, fundadora da Women in Sales Brasil; e Marcelle Soldá, project manager da Global Startups, parceira do HIP Global.  

O evento teve o patrocínio acadêmico da Faperj, patrocínio bronze da Nexus, realização da Go Beyond e eMuseu do Esporte, realização Acadêmica da UERJ e apoio do Sebrae e do Maravalley. 

Saiba mais no site oficial da plataforma: https://www.hipglobal.com.br

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Empresário que quer comprar a Bamin é investigado pela Polícia Federal

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https://www.brasilmineral.com.br/noticias/bamin-mostrara-projeto-de-r-20-bilhoes-na-bahia
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A novela da possível venda da Bamin, empresa com projetos bilionários de minério de ferro na Bahia, ganhou um novo capítulo: um dos interessados em comprar a empresa está sendo investigado pela Polícia Federal. Trata-se de Lucas Kallas, o poderoso empresário à frente da Cedro Participações, um império com atuação em diversos negócios, incluindo a recente arrematação de um porto no Rio de Janeiro.

O que aconteceu?
Lucas Kallas está sendo investigado pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) por conta de um grande esquema de extração ilegal de minério de ferro em plena Serra do Curral, na região de Belo Horizonte. A operação, deflagrada no final de março – e que foi anunciada recentemente pela revista Veja – resultou na apreensão de documentos no bloqueio de mais de R$ 800 milhões em bens ligados ao caso, o que teria causado um prejuízo milionário aos cofres públicos.

A investigação aponta que Kallas e seus sócios teriam entrado no negócio de uma mineradora já atuante na Serra do Curral e, a partir de 2014, análises da PF e de auditorias independentes confirmaram um aumento significativo na extração de minério que ia contra um plano de recuperação ambiental da área, tombada como patrimônio histórico desde 1990. A PF suspeita que servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) teriam recebido algum tipo de benefício para “fechar os olhos” à exploração irregular.

Agora, o nome de Lucas Kallas surge como um dos interessados em adquirir a Bamin, justamente a empresa que pretende construir e operar um complexo logístico de minério de ferro na Bahia, incluindo um trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul, a ser construído em Ilhéus. Essa possível ligação entre um empresário investigado por exploração ilegal de minério e a Bamin levanta ainda mais questionamentos sobre o futuro desses importantes projetos baianos.

Apesar de a defesa de Kallas negar qualquer irregularidade e afirmar que sua ligação com a mineradora investigada foi indireta e encerrada em 2018, a PF mantém a apuração, já que as supostas ilegalidades coincidem com o período em que o empresário esteve envolvido no negócio. O desfecho dessa investigação pode trazer novos elementos para a polêmica em torno da mineração e, quem sabe, influenciar os rumos da Bamin na Bahia.

Investigação coloca em xeque possível parceria com BNDES e Vale
Como foi amplamente noticiado pela imprensa, a Cedro Participações, empresa de Lucas Kallas, busca adquirir a Bamin em consórcio com a Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além disso, a história de Kallas ser investigado pela Polícia Federal pode complicar ainda mais as coisas para ele conseguir o apoio do BNDES para comprar a Bamin.

Em 2008, Lucas Kallas, que era dono de uma construtora, foi preso na Operação João de Barro, da Polícia Federal, que investigou o desvio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

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Existe atalho para vender a minha empresa?

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Pergunta clássica no ambiente empresarial, a resposta é fácil, sabida e, por isto mesmo, de certo modo, frustrante. Isto porque a maior parte do empresariado sabe o que tem que saber, mas não sabe como fazer.

Empresa que sabe aonde quer chegar e tem um plano para se diferenciar dos demais e ocupar um espaço único e diferenciado vai permitir longevidade, através da oferta de serviços e/ou produtos que não são “vanilla” e, no fim das contas, mais valuation e, por fim, preço.

Companhias com governança corporativa definida têm clara a separação dos papéis de propriedade, gestão e família. Define as responsabilidades, autonomias e alçadas dos diversos entes: sócios, conselho e diretoria. Além disso, determina ritos, rotinas e relatórios necessários à conexão entre sócios, donos da propriedade e diretoria, responsáveis pela tocada da empresa e sua conexão entre sócios, conselho e o dia a dia, muito chato, mas importante do trabalho tático.

Saber onde se quer chegar é fundamental. Mas entender o como: financeiro, custos, estrutura, investimentos, time, processos, definir quem faz e quando entregar será a diferença entre o “lindo planejamento de papel” e o real ativismo da transformação corporativa. Aqui cabe um parêntese: a maior parte das empresas contrata, neste estágio, consultorias acadêmicas e isso resolve somente parte do problema. Definir o “como” e atribuir responsabilidades e autonomia faz toda a diferença. “Ideias valem centavos, execução vale milhão.” Execução é, e sempre será, chave.

São raros os casos de bootstrap do nascimento da empresa ao IPO. As empresas precisam entender o seu ciclo operacional e financeiro e construir pontes de acesso ao capital, de forma que a dívida permita crescimento e não “afundamento da empresa”. O processo decisório passa pela pergunta: o que eu faria a mais no meu negócio que impacte em aumento de margem com dinheiro adicional? Isso vale mais do que simplesmente avaliar a taxa de juros nominal. Empresas com auditoria e governança alcançam mais atores financeiros e, portanto, melhores spreads bancários.

Assim, a fórmula mágica para se vender uma empresa é sabida. E isto é o mais duro. Administrar bem a sua empresa, ser melhor que seu par de mercado, vai dar uma alfa de valor e atratividade para venda. Nada novo. A grande limitação na grande parte das PMEs, aqui e lá fora, é gestão e estratégia.

Se não nos preocuparmos com isto de forma paranóica, desconfortante e diária, ficaremos ao sabor das marés e humores do mercado financeiro e suas teses de investimento, que estarão ávidos por comprar empresas mal geridas e necessitadas de dinheiro e intelecto.

Sem preguiça, comecemos a jornada de vender nossas empresas, ou melhor, comecemos a jornada de formar legado e perenidade de nossas empresas. E que a sua venda seja apenas a coroação de uma história de sucesso e não de repetição.

Marco França é sócio-fundador da Auddas, uma consultoria especializada em gestão empresarial com foco em estratégia, governança e capital. Com mais de 20 anos de experiência em finanças, private equity e M&A, possui um histórico sólido como investidor -anjo e Bod member de empresas.

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