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Cultura

Indaiatuba sedia a primeira edição do Festival Quanta Cultura com uma série de atrações artísticas para todos os públicos

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Indaiatuba sedia a primeira edição do Festival Quanta Cultura com uma série de atrações artísticas para todos os públicos
Wagner Romano

Imagine passar dois dias ao ar livre e ainda partilhar de uma programação para toda a família, que contempla várias linguagens artísticas e esbanja criatividade. Esse evento tem nome: Festival Quanta Cultura, que acontece, pela primeira vez, em Indaiatuba, nos dias 9 e 10 de novembro, sábado e domingo, das 10h às 16h. A entrada é gratuita e todas as apresentações contarão com tradução simultânea em Libras.

Destinado a todos os públicos, o festival será realizado no bosque do Casarão Pau Preto oferecendo uma série de atividades de música, teatro, literatura e circo.

“A ideia do Quanta Cultura é criar um ambiente com forte senso de comunidade, pertencimento e afetividade, convidativo e acessível”, destaca uma das coordenadoras, Maíra Gama. “De um modo geral”, prossegue, “nosso trabalho busca ampliar o contato das crianças, suas famílias e responsáveis  com o mundo ao ar livre, propondo a realização de experiências artísticas de qualidade, e oferecendo o acesso à cultura por meio da integração de diversas linguagens artísticas”.

O que esperar

O festival tem uma programação bem diversificada, que “não menospreza a inteligência do público-alvo, e apresenta artistas da nossa região, de forma a estimular a formação cultural, além de fomentar e valorizar a cultura local”, frisa Maíra.

Do passeio animado pelo cancioneiro popular às inspiradas fanfarras do leste europeu, a agenda do Quanta Cultura ocupará todos os espaços do Casarão. Logo no sábado, às 11h, o grupo Os Trilsons apresenta A Procura das Notas, que mistura música e comédia. O Cria Cantos e Contos traz as infinitas e ricas possibilidades da cultura brasileira com o espetáculo Baile da Cria.

O festival também trará o ator Filipe Bregantim e seu excêntrico e carismático personagem Mendonca, que promete animar a plateia com magias cômicas, demonstrando toda sua desenvoltura circense.

Cantigas, ritmos e brincadeiras estão no show Mexe e Remexe, do Cantinho do Joe, que propõe uma interação recheada de estímulos sonoros, táteis, visuais e gestuais. O curupira será tema do espetáculo do grupo Manui que, intercalado de músicas indígenas, evoca os poderes deste ser encantado das florestas.

Quanta Cultura Festival é um projeto realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, através  do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura, Economia e Industria Criativas, o Governo Federal e Ministério da Cultura.

Serviço

Quanta Cultura Festival

Local: Casarão Cultural Pau Preto. Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro, Indaiatuba

Programação

Dia 9 de novembro, sábado

PALCO

11h – À Procura das Notas (Os Trilsons)

Um pequeno e inusitado grupo formado por artistas que se uniram para fazer um espetáculo na forma que acreditam ser essencial, embalado pelas emoções, misturando música e comédia.

 

13h30 – Baile do Cria (Cria Cantos e Contos)    

O espetáculo é um passeio bem animado pelas canções, ritmos e muita alegria em uma festa bem brasileira, recheada de músicas do cancioneiro popular e cantigas para experimentarmos as infinitas e ricas possibilidades de nossa cultura.

 

15h – Um Tza Fanfarra (Um Tza Fanfarra)

Inspirada nas fanfarras do leste europeu, a música do grupo (com nome dado em referência ao ritmo carinhosamente apelidado de “um tza um tza”), com seu caráter festeiro e de celebração, atravessa qualquer fronteira e envolve o público de qualquer idade ou lugar!

CIRCO

12h – Aplausos e Vaias (Filipe Bregantim)

Mendonça, um personagem excêntrico, carismático e cheio de habilidade, arruma sua parafernália para realizar seu espetáculo. Manipulando diversos objetos e realizando magias cômicas, demonstra toda sua desenvoltura circense.

 E mais (das 10h às 16h):

Exploração Sensorial com Tintas da Natureza e Coroa de Flores (Coletivo Brincá)

Construções de Lugares Fantásticos (Gui Teixeira)

Nesta intervenção, os participantes são convidados a criar e construir pequenos mundos e lugares fantásticos sobre o chão utilizando uma gama variada de materiais naturais, tais como pedras, galhos e tocos de madeira.

Bolhas de Sabão Sensoriais, com Espaço de Brincar

Programação

Dia 10 de novembro, domingo

PALCO

11h – Mexe e Remexe (Cantinho do Joe)

O show, por intermédio da música e de brincadeiras musicais, oferece um momento lúdico de qualidade, com um repertório que permeia cantigas, ritmos e as brincadeiras da cultura popular, propondo uma interação recheada de estímulos sonoros, táteis, visuais e gestuais.       

13h30 – Esse Tal de Curupira (Grupo Manuí)

Pouca gente sabe, mas muitos personagens das histórias de tradição oral contadas pelos pais e avós Brasil afora se originam no imaginário das etnias de origem Tupi. Nessa narração, intercalada de músicas indígenas, os poderes deste ser encantado das florestas despertam o desejo de cuidar da “Mãe Terra”.

15h – As Arrumadinhas (Forró das Minas)

Um trio de talentosas mulheres musicistas, que revezam suas vozes reproduzindo manifestações da cultura popular, com as clássicas do forró pé de serra, xote, baião, xaxado e coco de roda, contagiando e envolvendo todos os públicos em um show animado, dançante e inspirado.

 

CIRCO

12h – Energia (Cuca Maravilha)

Nessa jornada circense, cada acrobacia e cada gesto não são apenas demonstrações de habilidade, mas sim expressões profundas da paixão pela arte e pela conexão com o público. Cuca desafia estereótipos e quebra barreiras, mostrando ao mundo o poder transformador do riso e da criatividade.

E mais (das 10h às 16h):

Exploração Sensorial com Tintas da Natureza e Móbiles da Natureza (Coletivo Brincá)

Oficina de Gravura em EVA (Por Que Guairá)

Em vez de madeira, pedra e metal, o público vai usar folhas em EVA, papel, tesoura, muita cor e criatividade para produzir as matrizes das gravuras.

Bolhas de Sabão Sensoriais, com Espaço de Brincar

O estreito relacionamento com a mídia tradicional e a expertise em agroeconomia são os diferenciais da Carol Silveira Assessoria de Comunicação. Temos uma estrutura otimizada que garante respostas rápidas e eficientes. Somos jornalistas profissionais aptas a construir a presença do cliente na mídia.

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Cultura

Fundação Educar lança curta-metragem Flor de Beleza que aborda o tema do racismo

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Fundação Educar lança curta-metragem Flor de Beleza que aborda o tema do racismo
Divulgação Fundação Educar

No Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, a Fundação Educar estreia, em seu canal no YouTube, o curta-metragem Flor de Beleza. O filme aborda o racismo sob uma perspectiva emocionante, destacando uma realidade que ainda marca profundamente a sociedade brasileira. O curta foi idealizado e produzido por jovens da Academia Educar, com idades entre 13 e 17 anos, mentorados pela produtora Lokomotiv Studio.

Na história, a personagem principal compartilha experiências de racismo enfrentadas em seu dia a dia. Ana Julia Batista Izidoro, que interpretou a protagonista, ressaltou a importância de criar esse trabalho coletivo. “Ser protagonista deste curta-metragem foi uma experiência muito intensa, e o roteiro foi impactante. A direção me permitiu mergulhar fundo na história e transmitir a dor e a luta que muitas pessoas enfrentam diariamente”, destacou.

Para Ana Julia, atuar em um papel que aborda o racismo foi um grande desafio emocional. “Mas também me deu a oportunidade de compreender melhor a estrutura de opressão e seu impacto na vida de tantas pessoas. Acredito que este curta pode contribuir para a conscientização e a mudança social. Flor de Beleza não é apenas um curta; é um lembrete de que o racismo está presente em nosso cotidiano e que precisamos combatê-lo. Espero que as pessoas se sintam tocadas pela história e inspiradas a fazer a diferença”, afirmou.

Produção começou nas férias escolares da rede pública

Cristiane Stefanelli, gestora da Fundação Educar, explicou que a produção começou durante as férias escolares de julho. Os jovens participantes da Academia Educar, estudantes de diversas escolas públicas de Campinas, participaram de ações preparatórias que incluíram aprofundamento no tema, desenvolvimento de roteiro, preparação para atuação, captação de áudio e vídeo, maquiagem e treinamento com diferentes tipos de equipamentos.

“É um processo profundo, pois, em muitos momentos, os jovens trazem suas próprias vivências para a construção do roteiro. O resultado pode ser conferido no canal do YouTube da Fundação Educar. Além disso, já estamos levando o curta às escolas para incentivar o debate sobre este tema tão relevante”, destacou.

De acordo com Deoveki Silva, diretor do curta e integrante da Lokomotiv Studio, a experiência foi extremamente enriquecedora. “Durante o processo, foi possível perceber os jovens retomando a disposição e a vivacidade de antes da pandemia. Eles estavam engajados, discutindo questões sociais, desejando mudança e participando ativamente dela. Abordar o racismo no curta é validar temas importantes para a sociedade. Ver jovens construindo um projeto audiovisual tão significativo traz esperança de um futuro melhor para todos”, afirmou.

Para Cristiane, o curta-metragem representa muito mais do que uma produção artística: “Flor de Beleza é um manifesto, um grito de alerta e uma fonte de inspiração. Ao abordar o racismo de maneira direta e honesta, os jovens mostram o protagonismo e a busca de um futuro mais justo e igualitário”, destaca.

Quem quiser conferir o curta pode acessá-lo no canal do YouTube da Fundação Educar, buscando pelo título Flor de Beleza ou pelo link: https://youtu.be/1X4nTn0IJZE

Sobre a Fundação Educar

A Fundação Educar é uma organização sem fins lucrativos mantida pelo investimento social privado da Cia. DPaschoal. Acreditamos na educação para a cidadania como estratégia de transformação socioeconômica. Para que a cidadania plena seja exercida, é essencial que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas e comunidades, desenvolvam a capacidade de interpretar o mundo por meio da leitura e se tornem agentes de mudança para a construção de um futuro melhor.

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Cultura

João Loroza navega entre o amor e o desejo em seu novo EP: “SOUL EU”

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Capa do EP SOUL EU, de João Loroza
Capa do EP SOUL EU, de João Loroza

Multiartista reflete sobre as subjetividades das relações afetivas, em especial do povo preto, em cinco faixas recheadas com participações especiais de grandes cantoras da nova cena do R&B e produção musical de “Gu$t”

As entrelinhas desde um olhar, um flerte até a proposta de uma vida a dois, podem ser indecifráveis. E até onde vai tudo isso? A fim de trazer à tona discussões sobre as subjetividades de relações afetivas entre pessoas, mas especificamente do povo preto, sobre sua lida com o desejo e o amor, o cantor João Loroza lança o seu primeiro EP: “SOUL EU”. Trata-se do primeiro lançamento de seu mais novo selo independente, “JL Records”. Para conferir, acesse https://onerpm.link/SOULEU

O EP conta com 5 faixas, com a proposta de reafirmar sua pesquisa musical com o R&B, mostrando sua diversidade, podendo ouvir no fone relaxando ou até mesmo na pista dançando, no baile charme ou em qualquer lugar. Cada faixa traz referências diferentes em subgêneros diferentes do R&B, como o Afrobeats, Neosoul, Pop R&B, Bounce e Alt R&B. O projeto traz 3 feats femininos da cena carioca ao longo do EP, na faixa “Sem Nada” traz a cantora “Tabatha Aquino”, a faixa “Proposta” com “Dona Nyna”, e na faixa “Em Casa” conta com a cantora Jucy. Enquanto as faixas “Na Brisa” e “Encanto” são solos. Todas as faixas com a produção musical de “Gu$t”.

Sem Nada

Uma das novidades apresentadas por João em seu novo EP é a faixa “Sem Nada”, que aborda as relações casuais movidas pelo calor do momento, o artista João Loroza. A canção tem a participação da artista carioca “Tabatha Aquino” com sua voz potente e um swing natural, além do grande produtor musical “Gu$t”, trazendo a real essência do R&B e do que se toca nos bailes charme.

– Um som de R&B dançante, pensado para atingir a nova geração que frequenta os Bailes Charme e tocar em nostalgia as gerações anteriores. A música traz referências do R&B dos anos 2000, músicas dos DVD’s “HipHop Videotraxx”, muito vendidos no subúrbio carioca, remetendo a “Usher”, “50 Cent”, “Ashanti”, “Mariah Carey” e “Nelly” – explica João.

Talento que está no DNA

João Loroza (Crédito fotográfico: Himiny)
João Loroza (Crédito fotográfico: Himiny)

Carioca de Madureira, João Loroza vem de uma família de músicos e iniciou sua paixão aos 11 anos, acompanhando seu pai, o artista Serjão Loroza, e sua irmã, Luiza Loroza, em diversos shows que lhe serviram de inspiração para sua carreira. Aos 15 anos, fazia parte da banda “Os Caras & Carol”, onde atuou por cinco anos como guitarrista, apresentando-se nos maiores eventos e casas de shows no RJ e em SP, como Rock in Rio, Circo Voador e Áudio, e abrir shows de artistas renomados, de Paralamas do Sucesso a Filipe Ret. O músico coleciona colaborações com nomes como Isabel Fillardis, Muse Maya e Ella Fernandes.

João Loroza (Crédito fotográfico: Himiny)
João Loroza (Crédito fotográfico: Himiny)

A sua estreia solo como cantor foi em 2021, com o single “31 de agosto”. Em 2022, desponta com mais dois lançamentos especiais, incorporando elementos como o Neo Soul, Dancehall e afrobeats: os singles “Quando Chega” e “Dengo”, canção que fez parte da segunda edição do Low Profile, projeto criado pela Groovestudio, mesmo estúdio que gravou “Na Brisa” e “Proposta”, seus singles mais recentes, que integram o EP “SOUL EU”. João tem um trabalho de pesquisa das sonoridades que o R&B pode proporcionar a cada faixa mostra uma referência diferente do gênero.

Ficha técnica:

Idealização/ dir. Musical e criativa: João Loroza

Produção Executiva/Criativa: Himiny

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Gestão de Tráfego: Bruna Alves dos Santos

Capa: Ahoo Criativo

Fotos: Himiny

Distribuição: One rpm

Selo: JL Records

Faixas:

Sem Nada:

Intérpretes: João Loroza, Tabatha Aquino

Autores: João Loroza, Tabatha Aquino, Marcus Azevedo.

Guitarra: GTR Black, João Loroza

Beatbox: João Loroza

Produção Musical: Gu$t

Mixagem/Masterização: Smile Mix

Na Brisa:

Intérpretes: João Loroza

Autores: João Loroza

Guitarra: João Loroza, Gu$t

Produção Musical: Gu$t

Mixagem/Masterização: Smile Mix

Proposta:

Intérpretes: João Loroza, Dona Nyna

Autores: João Loroza, Dona Nyna

Violão: João Loroza

Beatbox: João Loroza

Produção Musical: Gu$t

Mixagem/Masterização: Smile Mix

Encanto:

Intérpretes: João Loroza

Autores: João Loroza, Chelle, Koliver

Baixo/Guitarra: João Loroza

Produção Musical: Gu$t

Mixagem/Masterização:Smile Mix

Em Casa:

Intérpretes: João Loroza, Jucy

Autores: João Loroza, Jucy

Teclados/Synth Bass: Sir Lucas

Guitarra: Gu$t, João Loroza

Produção Musical: Gu$t

Mixagem/Masterização: Smile Mix

Rede social: https://www.instagram.com/joaolorozaoficial/

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Cultura

É gratuito: “Palco Futuro R&B” celebra os 44 anos do “Dia do Charme” em Madureira

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JOÃO LOROZA, THÁLIA, ISACQUE LOPES E ELLA FERNANDES
JOÃO LOROZA, THÁLIA, ISACQUE LOPES E ELLA FERNANDES

Evento apresenta a nova geração do R&B carioca na Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera de feriado, das 17h às 21h

Os 44 anos do Dia do Charme serão comemorados em grande estilo, com muita música, dança e no bairro que abriga o mais famoso e tradicional baile do gênero da cidade, Madureira. Trata-se do “Palco Futuro R&B”, que chega à Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, das 17h às 21h.

Totalmente gratuito, o evento abrirá espaço para a nova geração de cantores de R&B carioca, com shows de João Loroza, Thália, Isacque Lopes e Ella Fernandes. A abertura será com DJ Michell, um dos organizadores do evento, que será coroado com um grande Baile Charme. “Palco Futuro R&B – Dia do Charme” comemora a lei que estabeleceu o “Dia do Charme”, oficialmente celebrado em 08 de março. 

– Passamos a existir para o poder público. A lei em comemoração ao Dia do Charme já foi fruto disso. Em 2013, o baile charme foi decretado como patrimônio cultural e imaterial da cidade. Em 2015, aprovamos essa lei e muita coisa boa aconteceu depois disso. É a consagração e o reconhecimento de um trabalho iniciado lá atrás, na década de 1980, pelo DJ Corello e muitos outros, como Fernandinho, Orlando e Loopy, que construíram essa história. Neste dia batemos no peito e falamos: somos charmeiros com muito orgulho! É muito gratificante saber que nasci dentro dessa cultura e construí toda minha vida profissional e pessoal graças ao Charme – afirma DJ Michell. 

De acordo com o coreógrafo, diretor artístico e ativista do Movimento Charme Marcus Azevedo, a história do Charme se constrói com quatro pilares como base – a música, a dança, a vestimenta e o comportamento – e pela mobilização do povo preto periférico e suburbano, sobretudo os dos arredores de Madureira, nas Zonas Norte e Oeste, mas também da Baixada Fluminense. Os happy hours do Centro da cidade, nas décadas de 1980 e 1990, também fortaleceram o ritmo. 

– Temos uma cultura com um jeito muito particular de contemplar, ouvir e dançar essa música black norte-americana, que trouxemos para o nosso jeito carioca de viver e, a partir disso, construímos uma outra história, que também pode ser visto no nosso dia a dia, buscando um jeito elegante e cordial. Não queremos ser mais que ninguém, mas temos nosso estilo de vida – reforça Marcus.

DJ Michell exalta a essência do Baile Charme de muita dança, coletividade, ambiente seguro e familiar, com muitas famílias construídas a partir dos bailes. Mas também sempre atento às novidades e transformações. E esse encontro de gerações se faz presente na pista e consolida a força do gênero. 

– Foi preciso se adaptar para permanecer vivo. Hoje absorvemos diversos estilos da Black Music dentro dos bailes charme, como o Afrobeat, Hip Hop e Dancehall. As roupas antigamente eram tipo as de casamento, com muitas pessoas até alugando roupa para ir ao baile. Hoje o público é mais despojado, fica mais à vontade para usar uma bermuda, um short curto, e continuam se sentindo à vontade e bem-vestidos. Nós criamos tendências de moda, tem muita gente estilosa no baile – explica DJ Michell.

E o público tem muitos motivos para comemorar, pois DJ Michell já adianta que o evento deste ano é uma prévia do que está sendo preparado para 2025.

– A nossa proposta é muito maior do que apenas um baile, mas uma grande oportunidade de interação entre os charmeiros. Será um dia de celebração e reconhecimento a um movimento tão importante e que impacta a vida de muitos negros periféricos há 44 anos. Além disso, a edição de 2024 é um momento importante para potencializarmos novos talentos para que a cena do R&B Brasil se fortaleça e cresça como merece – completa.

O projeto “Dia do Charme 2024” é uma realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo – Edital Conexões Urbanas.

R&B em cena

JOÃO LOROZA

Carioca de Madureira, João Loroza vem de uma família de músicos e iniciou sua paixão aos 11 anos. Após cinco anos trabalhando como instrumentista, João teve sua estreia solo como cantor e compositor em 2021. João busca sonoridades que o R&B e a Black Music pode proporcionar. Sempre falando de amor e autoestima com poesia, elegância melódica e energia em seus lançamentos.

THÁLIA 

Cantora, compositora, mobilizadora social e mãe, Thália tem 21 anos, é cria da favela de Acari e recentemente representou o R&B no reality show da TV Globo “Estrela da Casa”. 

ISACQUE LOPES 

Direto da Zona Norte do Rio de Janeiro, Isacque Lopes é cantor, compositor, bailarino e ator. Com raízes no R&B, funk e hip hop, suas músicas trazem a antiga estética brasileira misturando um novo estilo para a atualidade. Na música, iniciou aos 13 anos com o single “Foi Você”. Já como MC Isacque, lançou singles como “Quando Tu Jogar”, “Só de Malícia” e “Trava”. Em 2018, teve seu primeiro feat. no trap “Preto Abusado”. Em 2020, começou a ter maior notoriedade nas redes sociais com sua série de medleys “Mashups A Capella”, somando mais de 500K de visualizações. O seu primeiro EP, “Isacque Lopes”, foi lançado em 2021, com faixas que vão do R&B ao funk. Recaída, Blondor e Bailão iniciam uma nova fase musical do cantor, com a mistura do gueto carioca e a vida glamurosa de um superstar.

ELLA FERNANDES 

Ella Fernandes é cantora, compositora, atriz e poeta da cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Cantora AFROPOP com influências do Soul, gravou em parceria com Marcelo Mello Jr. a música “Fazendo Falta” e, no projeto Mana Música, as canções “De São Gonça a Salvador” e “Miçanga Balança”. Autora também das músicas “Vai ficar tudo bem”, “Barbie de rua” e “Feitiço”, Ella viralizou a sua poesia “80 tiros” (versão de “Cálice”, de Chico Buarque) alcançando milhares de pessoas com o questionamento do genocídio da população negra. Em setembro de 2022, a cantora lançou a música “Deixa Brilhar”, em parceria com o produtor angolano JossDee, e realizou o show “A vedete da Favela” no “Espaço Favela” do Rock In Rio.

SERVIÇO:

“PALCO FUTURO R&B – DIA DO CHARME”

Dia e horário: 19 de novembro, terça-feira (véspera de feriado), das 17h às 21h

Local: Arena Cultural Fernando Torres – R. Bernardino de Andrade, 200 – Madureira

Entrada: GRATUITA

Rede social: https://www.instagram.com/diadocharmeoficial/ 

LINE UP:


17h – DJ Michell 

18h – Pocket Show

  • João Loroza
  • Thália
  • Isacque Lopes
  • Ella Fernandes 

19h15 – Open Mike 

20h – “Baile Charme”

21h – Encerramento  

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