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Saúde

Iniciam-se testes de dispositivo vestível que pode revolucionar tratamento de “freezing” no Parkinson

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Créditos: Dr. Bruno Burjaili (MF Press Global) Foto Ilustrativa (FreePik)

O Parkinson é uma doença sem cura, no entanto, com o desenvolvimento da ciência e tecnologia surgiram uma série de ferramentas e técnicas que ajudaram a combater diversos sintomas da doença e dar aos pacientes que sofrem da condição uma melhor qualidade de vida.

Mas o chamado “freezing”, ou seja, o congelamento da caminhada, muito comum no Parkinson, ainda é um grande desafio pois as estratégias de tratamento atuais ainda não surtem um efeito adequado no combate a esse sintoma. Contudo, recentes descobertas podem ajudar a melhorar a forma como o tratamento dessas condições é feito.

Esta semana iniciou-se, nos Reino Unido, a fase de testes de um novo dispositivo vestível capaz de melhorar a marcha de pacientes com Parkinson. A ferramenta surge de uma pesquisa de três anos realizada por uma colaboração entre a Universidade de Exeter e a gaitQ.

Como funciona o novo dispositivo?
O novo dispositivo permite a melhora da marcha em pacientes com a doença com o estímulo vibratório das pernas, explica o neurocirurgião especialista em Parkinson, Dr. Bruno Burjaili.

“O princípio do aparelho é provocar pequenas vibrações sobre as pernas que podem auxiliar a “destravar” a caminhada em quem tem Parkinson. Ele é sem fio, pode ser colocado abaixo da roupa, como uma espécie de fita abaixo dos joelhos. Pode ser ligado e ajustado através de um controle e ambas as partes seriam carregadas em uma estação”.

“Ainda não há estudos definindo exatamente o quanto podem ajudar, mas existe uma parceria do sistema de fomento de pesquisa do Reino Unido para que dados mais categórico sejam produzidos. É possível que dentro de relativamente pouco tempo dispositivos como esses possam ser adquiridos e utilizados na nossa realidade”, destaca Dr. Bruno Burjaili.

Uma nova ferramenta para combater um sintoma complexo
A atual escassez de técnicas eficazes no tratamento do congelamento de marcha torna os testes com o novo dispositivo uma importante possibilidade para a melhora da qualidade de vida desses pacientes, destaca o Dr. Bruno Burjaili.

“Essa é mais uma tecnologia que tem como objetivo melhorar problemas de caminhada na doença de Parkinson, particularmente o chamado congelamento, ou “freezing”. Como nem os medicamentos, nem a Estimulação Cerebral Profunda (marca-passo cerebral / DBS), nem o ultrassom focalizado demonstram resultados tão promissores para este tipo de problema, sempre ficamos bastante entusiasmados com o ganho de mais uma ferramenta”.

“Vale lembrar que, recentemente, um grupo publicou também um artigo sobre a possibilidade de implantes de eletrodos no interior da coluna, alimentados por dados advindos de sensores nas pernas, com um objetivo semelhante. Continuamos atentos para identificarmos como podemos ajudar na vida prática de quem sofre com a doença”, reforça.


Sobre o Dr. Bruno Burjaili

Neurocirurgião funcional especialista em Parkinson

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Saúde

Número de casos de síndrome respiratória é o maior dos últimos 2 anos

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

O boletim semanal InfoGripe – divulgado hoje (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro – alerta que este ano o total de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no país tem sido maior do que o anotado nos últimos dois anos.

Em quatro semanas, o número de casos de SRAG quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, registrando aumento de 91%. Essa alta atípica de ocorrências se concentra principalmente nos estados das regiões centro-sul. A influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) têm causado o maior número de hospitalizações por SRAG em grande parte do país. 

Apenas em alguns estados – Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo e no Distrito Federal – o estudo começa a verificar um sinal de interrupção do crescimento ou início de diminuição de casos. No entanto, a incidência de hospitalizações por SRAG nessas regiões continua muito elevada. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, entre 1º e 7 de junho.

Impacto nos idosos

Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, avalia que a influenza A tem causado o maior número de casos de SRAG no país, afetando todas as faixas etárias, mas com maior impacto nos idosos. Além disso, o VSR tem contribuído para a alta de casos de SRAG, sendo a principal causa de hospitalização de crianças.

“Por isso, a gente reforça a importância da vacinação contra a gripe. Essa é a principal forma de prevenir casos graves e óbitos. Com uma boa cobertura vacinal, conseguimos diminuir esse número de hospitalizações no país”, enfatiza a pesquisadora. Tatiana também recomenda, que, em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, seja recomendado o uso de máscaras dentro de postos de saúde e locais fechados com muita aglomeração.

Segundo o boletim InfoGripe, os casos de SRAG em crianças pequenas, associados ao VSR, seguem em crescimento na maior parte do país. Contudo, é possível observar sinais de interrupção do aumento ou início da queda em algumas áreas do Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás), Sudeste (São Paulo e Espírito Santo) e no Norte (Acre). Ainda assim, os níveis seguem elevados nessas regiões.

Crescimento

Em relação aos idosos, observa-se um aumento em Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Além disso, Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Velho, Rio de Janeiro e São Luís também apresentam tendência de crescimento entre jovens e adultos.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40% para influenza A; 0,8% para influenza B; 45,5% para vírus sincicial respiratório; 16,6% para rinovírus; e 1,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença desses vírus foi de 75,4% para influenza A; 1% para influenza B; 12,5% para VSR; 8,7% para rinovírus; e 4,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

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Saúde

Quedas em idosos: entenda riscos e prevenção

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Foto: Freepik
Foto: Freepik

 

 

 Por: Dr. Mauricio Armede 

 

 

Quedas podem acontecer em qualquer idade, mas os idosos podem ser especialmente mais prejudicados até com pequenos acidentes. 

 

Algumas doenças que acometem as

pessoas de mais idade causam a redução da mobilidade ou do campo visual. Dessa forma, atividades simples como tomar banho ou fazer compras podem significar um

risco maior para a saúde. 

 

Diante disso, adotar os procedimentos e cuidados necessários é fundamental para diminuir sequelas e até mesmo salvar vidas.

 

O primeiro ponto é preciso primeiro investigar se a causa foi por um fator decondição do próprio paciente, como casos de idosos frágeis com redução de massa muscular e fraqueza nos músculos, ou se foi devido a uma questão do ambiente, comoum buraco em uma rua ou um remédio inadequado utilizado. 

 

Também é preciso ter atenção principalmente em casos de fraturas para evitar maiorescomplicações no quadro de saúde e para averiguar a necessidade de procedimento

cirúrgico. 

 

*Orientações*

 

Cuidadossimples no cotidiano podem ajudar a prevenir acidentes, inclusive em casa. É recomendado evitar deixar tapetes soltos pela casa, assim como fios; deixar oambiente o mais iluminado possível; não deixar que animais de estimação durmam

próximo à cama do idoso para evitar que ele tropece no animal, assim como nãodeixar brinquedos de crianças espalhados no chão e não usar saltos, chinelos e

sapatos com sola escorregadia. 

 

É indicado levar o idoso a um oftalmologista pelo menos uma vez por ano para verificar como está a visão dele, além de haver acompanhamento com um geriatraque oriente sobre a questão de possíveis usos de medicamentos que podem causar

tontura ou queda de pressão, assim como a prática de fisioterapia, atividadefísica e uma alimentação saudável para melhorar a massa muscular e ajudar no

fortalecimento do corpo.

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Saúde

Mortes por influenza na capital paulista crescem 127% este ano

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Entre o início de janeiro e a última quarta-feira (11), as mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causadas por Influenza, cresceram mais de 127% na cidade de São Paulo na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), no acumulado deste ano, foram registrados 1.754 casos de SRAG por Influenza na cidade de São Paulo, com 175 óbitos. No mesmo período de 2024, foram registrados 983 casos da síndrome respiratória por Influenza e 77 mortes.

Apesar disso, a vacinação na cidade continua com índices muito baixos. A meta é alcançar 90% de cobertura entre os grupos prioritários definidos para a campanha, tais como idosos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes, mas até ontem foram aplicadas 2.231.704 doses da vacina contra a gripe no município, o que corresponde a uma cobertura de apenas 40,73% para esse grupo, que corre mais risco de desenvolver complicações graves.

Para tentar aumentar essa cobertura vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde ampliou o número de locais onde a vacina está sendo aplicada na capital paulista. Desde o início desta semana, pontos de vacinação foram montados em estações de trem, metrô e terminais de ônibus da cidade. Essa estratégia ocorrerá até o dia 27 de junho.

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A vacina contra a gripe foi produzida pelo Instituto Butantan e contém as cepas do vírus Influenza A/Victoria (H1N1), A/Croácia (H3N2) e B/Áustria (linhagem Victoria), que são as mais incidentes no Hemisfério Sul neste ano. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe é segura e capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.

Gripe (influenza)

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus Influenza, com grande potencial de transmissão. Os principais sintomas são febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça. Alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações.

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