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Inmet emite alerta vermelho para chuvas em Minas, SP e Rio

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta quinta-feira (30) um alerta vermelho para chuvas intensas em algumas regiões dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O alerta vermelho é o de maior gravidade na escala utilizada pelo instituto e significa situação de grande perigo.
O alerta para riscos de alagamentos, transbordamento de rios, desabamentos e deslizamentos de encostas vale desde as 15h e fica em vigor até as 10h de sexta-feira (31) e foi emitido para as regiões da Costa Verde e do litoral sul do Rio de Janeiro; para o Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo; e para o sul de Minas Gerais.
Segundo o Inmet, o alerta foi emitido porque as chuvas deverão se intensificar a partir desta quinta-feira, podendo ficar acima dos 100 milímetros por dia ou dos 60 milímetros por hora.
Um aviso laranja (perigo) para chuvas intensas também foi emitido para áreas de Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O alerta vale até sexta-feira cedo e indica que as chuvas podem atingir 30 mm/h ou 60 mm/h ou entre 50mm/h e 100 mm/dia, com ventos intensos, que podem alcançar 100 km/h.
No estado de São Paulo, o alerta laranja vale para as regiões de Campinas, Bauru, Piracicaba, Itapetininga, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara e região metropolitana da cidade.
Há ainda um aviso amarelo (perigo potencial) válido até sexta-feira para as demais regiões do país, onde persiste a previsão de chuvas que podem chegar a 50 mm no dia. Os únicos estados sem alertas do Inmet para chuvas são Alagoas, Roraima e Sergipe.
Ouça na :
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
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Homem foi preso após assalto que terminou com vice-cônsul ferida em SP

A Secretaria de Segurança Publica de São Paulo (SSP) confirmou na tarde desta sexta-feira (14) que um tiro de arma de fogo, disparado durante uma tentativa de assalto a uma outra vítima, acabou atingindo a vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, Claudia Ortiz Vaca.
Segundo a SSP, um homem de 19 anos foi preso em flagrante por envolvimento nessa tentativa de assalto, que ocorreu na Avenida 9 de Julho, na região dos Jardins, em São Paulo.
De acordo com a secretaria, a vice-cônsul caminhava pela calçada da Avenida 9 de Julho quando foi baleada, no momento em que um policial de folga reagiu a um assalto.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia havia confirmado o caso.
“O Ministério das Relações Exteriores informa que, nas últimas horas, nossa vice-cônsul em São Paulo-Brasil, Claudia Ortiz Vaca, foi vítima de um tiro, que, de acordo com as investigações preliminares entregues pelas autoridades brasileiras, foi uma bala perdida em meio a um assalto envolvendo outras pessoas”, afirmou o comunicado.
Por meio de comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou que ela precisou ser operada, mas que seu quadro era estável.
O assalto
A secretaria informou que o homem que foi preso durante a ação tentou assaltar uma mulher que estava em um táxi. Foi nesse momento que um policial a paisana, que estava em um carro de aplicativo, interveio na ação, fazendo disparos.
“A vítima, uma mulher de 43 anos, estava em um táxi, quando um dos suspeitos quebrou o vidro do veículo e tentou roubar seu celular. Um policial militar de folga, que estava em outro carro de aplicativo, interveio, efetuando disparos ao perceber que um dos criminosos levou a mão à cintura. Uma mulher, de 30 anos, que caminhava pela calçada no momento da ação, foi atingida. Ela recebeu socorro e foi encaminhada ao hospital”, informa a nota da secretaria.
A ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo.
A secretaria informou que a arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial.
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RJ doa imóveis para governo federal usar no Minha Casa, Minha Vida

O governo do Rio de Janeiro vai doar sete imóveis ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), da Caixa Econômica Federal, para promover a construção de 1.040 moradias por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, com a finalidade de combater o déficit habitacional no estado.
Para o governador Cláudio Castro, a medida traz mais dignidade e garantia de moradia para famílias fluminenses. Os imóveis estão localizados em Benfica, Inhaúma, Rocha, Jacarezinho, Jacaré e Complexo do Alemão.
“A parceria é fundamental para combater o déficit habitacional. A doação dos terrenos tornará possível que mais de mil famílias possam realizar o sonho da casa própria. É um dia histórico para o Estado do Rio de Janeiro”, avaliou.
O secretário de estado de Habitação de Interesse Social, Bruno Dauaire, retornou à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para defender o projeto de lei em fevereiro. “A construção dessas moradias vai muito além de erguer paredes e tetos. Estamos falando de um ato que vai transformar a vida de centenas de pessoas, oferecendo mais dignidade, conforto, segurança e qualidade de vida às famílias. E a doação desses terrenos possui um papel central para que tudo isso seja possível”, afirmou o secretário.
Os terrenos fazem parte de uma pré-seleção realizada pelo Ministério das Cidades, que prevê a construção de moradias populares nos seguintes pontos da capital fluminense:
- 400 moradias na Avenida Itaóca, no Complexo do Alemão;
- 150 na Avenida Dom Hélder Câmara, em Benfica;
- 200 na Rua Almirante Ari Parreiras, no Rocha;
- 60, na Rua Viúva Cláudio e Rua Matapi, no Jacaré.
- 120 na Rua Aires de Casal, no Jacaré;
- 40 na Rua Inabu, no Jacaré;
- 70 na Rua Capitão Félix, em Benfica.
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Suspensão da Voepass traz problemas para passageiros deixarem Noronha

Turistas e moradores de Fernando de Noronha têm enfrentado problemas para deixar a ilha depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu os voos da companhia Voepass. Apenas a Azul está operando regularmente voos no local, o que limita as opções dos passageiros.
Desde terça-feira (11), a Latam recebeu autorização temporária da Anac para operações em Noronha. Segundo a empresa, estão programadas até segunda-feira (17) operações emergenciais na rota Recife-Fernando de Noronha com aeronaves Airbus A319 e A320, que decolam de Recife às 6h35 (hora local) e de Noronha às 10h (hora local).
A jornalista Carolina Valadares, moradora de Brasília, é uma das impactadas pela situação na ilha. Ela viajou sozinha para passar uma semana no local e, no segundo dia de férias, foi surpreendida com um e-mail que informava sobre o cancelamento do voo de volta, marcado para o dia 18.
Além de ter que lidar com um aborrecimento em momento de descanso, o medo agora é de ficar presa em Fernando de Noronha. O bilhete foi comprado no site da Latam, que também comercializava passagens em voos da Voepass.
“A Latam disse que pode devolver o dinheiro, mas não deu solução para sair da ilha. Eu tenho que trabalhar, cuidar dos meus pais, que têm 90 anos. Meu pai tem Parkinson e demência, não dá para ficar aqui. E a Latam diz que a culpa é da Anac e da Voepass”, conta Carolina.
“Dizem no site que podem remarcar a passagem, mas eu não consegui. Não quiseram me colocar em um voo da Azul. Disseram que não tinha mais voos. Devolver dinheiro não é solução. Não posso ficar aqui em um lugar que não tem translado. Não tem barco, nem outra opção”, complementa.
No site da Latam, um comunicado diz que, nas rotas em que houver operação com voos da empresa, os passageiros serão acomodados nestes voos e, nos demais casos, em voos de outras companhias. A outra opção é o “reembolso integral da passagem aérea sem multa”, acrescenta o comunicado.
A reportagem da Agência Brasil procurou a Anac para falar sobre a situação. Em nota, a agência reguladora informou que, a partir do mês de abril, o Aeroporto de Fernando de Noronha retomará operações comerciais com aeronaves a jato, o que poderá normalizar o atendimento da demanda de passageiros na localidade.
A Azul não respondeu se há previsão de aumento do número de voos ou de outras medidas que deem conta da nova demanda.
Já a Voepass informou que continua com todos “os esforços direcionados às tratativas referentes à suspensão de sua operação pela Anac, construindo um plano de ação junto com a agência reguladora para sanar as não conformidades”.
“Todos os passageiros impactados estão sendo atendidos nos termos da Resolução 400 da Anac – que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos”, afirmou a Voepass.