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Inscrição para editais que destinam recursos a projetos sociais no Ceará tem data prorrogada

As inscrições para os editais dos programas Amigo de Valor e Parceiro do Idoso foram prorrogadas até o dia 17 de maio. Ambos são iniciativas do Santander e destinam recursos incentivados para projetos sociais que protegem e acolhem crianças, adolescentes e a pessoas idosas em situação de violência ou violação de direitos. No Ceará, poderão participar projetos de mais de 170 municípios, como Aracati, Barbalha, Boa Viagem, Canindé, Caucaia, Crateús, Crato, Eusébio, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Russas, Sobral, entre outros. Desde 2003, o Banco destinou mais de R$ 20 milhões a 89 iniciativas no estado, impactando cerca de 80 mil cearenses. Neste ano, os projetos selecionados receberão até R$ 400 mil do Santander, além de formação e acompanhamento técnico especializado.
“Mais do que destinar recursos financeiros para os projetos sociais selecionados, o Santander monitora as ações e capacita as organizações e os conselhos municipais selecionados. É nosso dever promover ações que contribuam para o fortalecimento e a garantia dos direitos das crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade”, diz Gabriela Bertol, head de sustentabilidade do Santander Brasil.
Para o Amigo de Valor, o projeto inscrito deve ter como foco os direitos da criança e do adolescente, com iniciativas de Serviços de Convivência Familiar, medidas socioeducativas e acolhimento. Os recursos recebidos pela campanha variam de acordo com a complexidade do programa, podendo chegar a R$ 390 mil. Já no Parceiro do Idoso, podem participar ações que promovem a convivência familiar ou centros de longa permanência. Nessa modalidade a verba pode chegar a R$ 400 mil por ano. Tratam-se de duas das maiores campanhas de destinação de Imposto de Renda do país, que atua no fortalecimento da rede de proteção de garantia de direitos com a arrecadação de recursos incentivados para iniciativas de todo o Brasil.
O Amigo de Valor, com mais de 20 anos de atividade, e o Parceiro do Idoso, criado em 2013, já apoiaram mais de 1,1 mil iniciativas, que beneficiaram 1,6 milhão de crianças e adolescentes e mais de 35 mil idosos em todo País. O Santander já destinou cerca de R$ 270 milhões a projetos sociais espalhados pelos 26 estados brasileiros.
Podem participar dos editais os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa de cidades onde o Santander está presente, que tenham até 500 mil habitantes e IDH até 0,739. Os projetos selecionados serão divulgados em agosto. Mais informações nos sites do Amigo de Valor (https://www.santander.com.br/sustentabilidade/sociedade/amigo-de-valor) e do Parceiro do Idoso (https://www.santander.com.br/sustentabilidade/sociedade/parceiro-do-idoso).
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Projeto Mães por Todas ocupa o Quiosque Solidário do RioMar Recife em maio

No mês em que é celebrado o Dia das Mães, em maio, o Quiosque Solidário do RioMar Recife, em parceria com o Instituto JCPM, recebe o projeto Mães por Todas, instituto que atua capacitando mulheres em situação de vulnerabilidade e mães que têm filhos com síndromes raras através de oficinas para produção de artesanatos, bijuterias e muito mais.
Os produtos produzidos por essas mulheres estão sendo vendidos no Quiosque Solidário, localizado no Piso L1 do RioMar Recife, próximo da Lindt. A renda das vendas é totalmente revertida para o projeto Mães por Todas. Entre os itens disponíveis, destacam-se camisas com mensagens inspiradoras, acessórios para todas as idades e chaveiros que refletem o espírito empreendedor e criativo das mulheres por trás deles.
Sobre o Quiosque Solidário
O Quiosque Solidário é uma iniciativa de estímulo à geração de renda através da venda de artigos personalizados e artesanatos produzidos por voluntários e pessoas atendidas por instituições filantrópicas reconhecidas pela atuação em causas como acolhimento de crianças, tratamento de câncer, pessoas em situação de rua, mães de crianças com doenças raras, entre outras. Com curadoria do Instituto JCPM de Compromisso Social, a cada mês uma entidade diferente ocupa o espaço colaborativo.
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Prorrogada campanha de doação de livros no RioMar Recife para crianças do Sertão pernambucano

O Festival RioMar de Literatura carrega, em sua essência, promover pautas sociais. Para além do sucesso da programação realizada no dia 24 de abril, com nomes celebrados nacional e internacionalmente, o RioMar Recife, em parceria com a ONG Amigos no Sertão, promove a arrecadação de livros literários infantis e juvenis para serem doados para crianças que moram no Sertão de Pernambuco. A campanha foi prorrogada e seguirá até o dia 31 de maio, com o baú de doações no SAC, no Piso L1.
A campanha teve início no foyer do Teatro RioMar, no dia 24 de abril, junto com a programação do Festival RioMar de Literatura, que contou com nomes como Marcelo Rubens Paiva, Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Lirinha, atraindo um grande público. Desde o dia 25, o baú foi levado para o SAC do RioMar Recife para seguir arrecadando livros infantis e juvenis de qualquer gênero literário, com exceção de livros didáticos. Para fazer a doação, basta levar os livros novos ou usados em bom estado de conservação ao local.
A campanha seria encerrada neste domingo, dia 11 de maio, mas foi prorrogada até o final do mês. O baú ficará no SAC do RioMar Recife, localizado no Piso L1, próximo da Centauro, até o dia 31 de maio. O espaço funciona de acordo com o horário do shopping: de segunda a sábado das 9h às 22h e domingos e feriados das 12h às 21h. Todos os livros arrecadados serão entregues para a ONG Amigos no Sertão, que fará a entrega dos materiais para crianças do Sertão de Pernambuco.
“A ONG Amigos no Sertão atua na zona rural do Sertão de Pernambuco, levando dignidade e esperança aonde a ajuda raramente chega. Entre tantas ações transformadoras, está a doação de livros literários para crianças e adolescentes que têm pouco ou nenhum acesso à leitura. Esses livros, doados através do RioMar Recife, são entregues diretamente às mãos de quem mais precisa. E o impacto é enorme: os olhos brilham, os sonhos se acendem, e a leitura passa a ser uma ponte para um futuro melhor. Ler transforma. E a parceria do Riomar com os Amigos no Sertão está formando jovens leitores que, mesmo em meio às dificuldades, aprendem a imaginar, criar e sonhar”, afirma Ana Elisa, fundadora e voluntária da ONG Amigos no Sertão.
O RioMar Recife tem em sua cultura o estímulo à solidariedade através de campanhas de arrecadação e doações em diversas épocas do ano. Já a ONG Amigos no Sertão (@amigosnosertao) trabalha há 10 anos com ações sociais com os sertanejos que vivem em situação de vulnerabilidade social. Além de levar doações de roupas, alimentos, materiais de higiene e limpeza, os livros também fazem parte das campanhas da instituição.
Social
Programas de capacitação profissional podem transformar a vida de refugiados no Brasil

Ações auxiliam na integração ao mercado de trabalho e na conquista da independência financeira
O Brasil tem se consolidado como um destino para refugiados que buscam recomeçar suas vidas longe de conflitos e perseguições, isso porque já acolheu mais de 700 mil imigrantes em condição de refúgio. No entanto, a integração plena desses indivíduos ao mercado de trabalho brasileiro enfrenta desafios significativos e ocorre em ritmo muito diferente da acolhida que se inicia com a entrada dessas pessoas no país.
Segundo dados da ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, até novembro de 2024, o Brasil havia empregado formalmente cerca de 200 mil pessoas refugiadas. Já um levantamento divulgado pela recrutadora Vagas.com, no segundo semestre do mesmo ano, indicou que cerca de 55,7% dos refugiados no Brasil estavam desempregados e 55% daqueles que estão empregados não atuam em suas áreas de formação ou experiência. Além disso, 41% enfrentam dificuldades para procurar emprego no país.
Barreiras linguísticas, diferenças culturais e a validação de qualificações profissionais são alguns dos obstáculos que dificultam essa inserção. Para superar esses entraves, organizações públicas e da sociedade civil têm implementado programas de capacitação profissional para buscar um impacto positivo na vida da população refugiada.
A mobilização para a emancipação financeira dos refugiados, por meio da entrada no mercado de trabalho brasileiro, torna-se ainda mais importante diante do cenário atual. No fim de janeiro, Donald Trump, à frente da presidência dos Estados Unidos, decidiu retirar o Brasil da lista de países que terão liberação de verba para ações humanitárias pela OIM — agência da ONU que apoia imigrantes. O governo norte americano representa 60% de toda a verba que o organismo da ONU dispõe e a ação fragiliza o repasse de verba para projetos voltados à inclusão sociolaboral de refugiados no Brasil.
Iniciativa privada pode ajudar
André Naddeo é diretor-executivo da ONG Planeta de TODOS, mantida pelas empresas Cartão de TODOS, AmorSaúde, Refuturiza e MaisTODOS, que fazem parte do Grupo TODOS Internacional. Para o diretor, o setor privado pode ser um agente facilitador para que iniciativas sociais tenham capacidade de operar em prol da inserção de refugiados no Brasil, seja apoiando ativamente e financeiramente uma ONG ou abrindo vagas afirmativas para a contratação de refugiados.
“Empresas que adotam políticas de inclusão e diversidade, para oferecer oportunidades de emprego, contribuem para a construção de um ambiente mais inclusivo e justo e têm muito a ganhar com toda a troca cultural que a presença de um imigrante pode possibilitar na rotina das equipes de trabalho”, afirma Naddeo.
Com a acolhida de sete refugiados afegãos no Brasil, a ONG Planeta de TODOS tem desempenhado um papel importante para a inserção no mercado de trabalho brasileiro. Entre as iniciativas do projeto, aulas de português, orientação profissional para desenvolvimento de currículos e treinamentos específicos para entrevistas de emprego fazem parte do programa de integração sociolaboral iniciado em março de 2024.
“Essas ações são essenciais para que os refugiados possam se comunicar efetivamente, entender as normas culturais e profissionais brasileiras e se apresentar de forma adequada aos empregadores”, destaca Naddeo. A ONG, que já tem mais de oito anos de atuação nos maiores conflitos migratórios, abriu sua primeira casa no Brasil há um ano, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Desde então, conseguiu auxiliar a entrada de cinco refugiados no mercado de trabalho.
“Ribeirão registrou aumento de 102,5% no número de contratações de estrangeiros. São 81 imigrantes trabalhando formalmente na cidade e ficamos muito contentes em saber que cinco destas pessoas são os afegãos acolhidos pelo nosso projeto”, destaca Naddeo. “Com um trabalho com carteira assinada, agora os rapazes já têm mais autonomia financeira que lhes permite aproveitar mais o que a cidade tem a oferecer, sair com amigos, estreitar laços e começar a se recompor”.
O diretor avalia que a preparação adequada para entrevistas e a elaboração de currículos são etapas fundamentais para os refugiados se apresentarem da melhor forma possível aos empregadores. “Essas atividades os ajudam a ajustar suas experiências e habilidades às demandas do mercado de trabalho brasileiro, aumentando significativamente suas chances de inserção profissional”, afirma.
Empoderando Refugiadas
O projeto Empoderando Refugiadas, da ACNUR, é um outro exemplo de ação voltada para inserção laboral. Em sua 10ª edição, o programa foca na capacitação e geração de emprego para refugiadas no Brasil, oferecendo treinamentos específicos para o mercado de trabalho e facilitando a inserção desses indivíduos em empresas brasileiras. A capacitação em diversas áreas e o apoio contínuo ao longo do processo de integração têm sido fundamentais para muitos refugiados, oferecendo novas perspectivas e a possibilidade de recomeçar suas vidas com dignidade e independência.
Como tornar sua empresa um agente de impacto neste cenário?
Em 2021, a ACNUR e o Pacto Global da ONU – Rede Brasil lançaram o Fórum Empresas com Refugiados, com o objetivo de facilitar e promover a contratação de refugiados no mercado de trabalho brasileiro. Nos últimos quatro anos, mais de 130 empresas e organizações empresariais passaram a integrar essa iniciativa, ampliando seu alcance por meio do compartilhamento de boas práticas, capacitações e trocas de experiências entre os participantes.
No site do Fórum, as empresas podem anunciar suas vagas afirmativas para refugiados e encaminhá-las para ONGs do setor. A sensibilização do setor privado é fundamental para fortalecer a inclusão de refugiados no Brasil. Segundo a ACNUR, os avanços obtidos tornaram o Fórum uma referência na América Latina quando se trata de mobilização empresarial. A implementação de ações como essa pode contribuir para que os países latinos se destaquem na inclusão socioeconômica de refugiados e migrantes, em consonância com a agenda Cartagena+40, um dos principais referenciais estratégicos da região para a proteção e busca de soluções destinadas a essas populações.
Sobre o Planeta de TODOS
A ONG brasileira Planeta de TODOS foi fundada em 2016 e é mantida pelas Unidades de Negócio que compõem o Grupo TODOS Internacional — Cartão de TODOS, AmorSaúde, MaisTODOS e Refuturiza. Nesses oito anos, atuou nas maiores crises migratórias do mundo, na Itália e Grécia, atendendo a jovens imigrantes vindos principalmente do Oriente Médio e África. Esteve presente na Ucrânia durante a invasão russa, e em Roraima, na fronteira com a Venezuela. Em Bogotá, na Colômbia, mantém a Casa Feliz, exclusiva para o atendimento a pessoas da comunidade LGBTQIAPN+. O novo espaço em Ribeirão Preto é o primeiro no Brasil. O modelo de trabalho do Planeta de TODOS é inédito no mundo e está disponível em formato copyleft no site: https://planetadetodos.com.br/ .