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Inscrições orgânicas na ESPM sobem 92% em um ano através de gestão unificada de Marketing

São Paulo, novembro de 2024 – A ESPM, instituição de ensino com mais de 70 anos de história, é reconhecida por estar sempre melhorando a experiência de seus clientes. Atenta às mudanças do mercado e necessidades de seus alunos, ela otimizou os processos internos, criando um relacionamento mais próximo e efetivo com o seu público.
Através da utilização de um CRM inteligente, conjunto de ferramentas integradas para gerenciar interações, ela conquistou um aumento de 48% dos inscritos de origem orgânica. Isso significa que quase metade dos inscritos chegou sem a necessidade de investimento direto em mídia paga, como anúncios. Além disso, obteve um aumento de 92% ano após ano, indicando, comparado ao mesmo período no ano anterior (2023), quase o dobro de crescimento no volume de inscritos provenientes de origem orgânica.
Estratégia a partir de dados
A implantação da ferramenta aconteceu em duas etapas: a primeira com o foco na aquisição de novos alunos, e a segunda voltada ao relacionamento com a base existente de estudantes. “Nosso trabalho consistiu em encontrar uma solução de CRM robusta, que fosse responsável por centralizar todas as informações da instituição, realizar a automação de vendas e, principalmente, acompanhar a jornada do lead conquistado pela ação de marketing até a pessoa se tornar um aluno matriculado”, explica Gustavo Gonçalves, CEO da 4Revops/Mkt4Edu.
Atualmente, a ESPM também conta com um software de atendimento ao cliente, promovendo um autoatendimento com tecnologia de IA, suporte técnico omnicanal e disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Este caso de sucesso fará parte do evento 4Revops Trends 2024, que acontecerá na própria ESPM em 26 de novembro, a partir das 13h. Indicado para líderes na área de Marketing, a inscrição pode ser realizada neste link.
Sobre a 4Revops/Mkt4Edu
A 4Revops/Mkt4Edu tem como missão auxiliar agências a se destacarem pela utilização de tecnologias inovadoras, implementação de CRM e chatbots, além de campanhas de marketing econômico e treinamento de pessoal para instituições educacionais. A Mkt4Edu foi reconhecida com vários prêmios, incluindo o HubSpot Impact Awards, tornando-se uma das principais agências da HubSpot na América Latina.
Outras
iFood anuncia mudanças, mas representantes de entregadores criticam

No celular, o aviso sonoro anuncia o pedido de uma nova entrega de refeição. Aquele som praticamente se funde ao barulho do motor da motocicleta, das buzinas e do vento que atravessa o corredor interminável de carros nas avenidas do Recife (PE).
Enquanto se equilibra em duas rodas e na vida, o entregador do iFood Rodrigo Lopes Correia vive mais de 10 horas por dia sentindo o cheiro da comida que entrega, para sustentar os dois filhos adolescentes, à espera de que a vida melhore. Aos 35 anos, ele já contabiliza seis acidentes com sua moto.
Bônus
Rodrigo é um dos mais de 400 mil trabalhadores cadastrados no iFood, que lidam com mais de 120 milhões de pedidos mensais dos clientes da plataforma.
Na semana passada, a empresa anunciou um pacote de ações voltadas aos entregadores, o que inclui bônus para a frequência de entregas, funcionalidade com escolha de destino e antecipação de pagamentos pelos serviços. Segundo a plataforma, trata-se de um benefício exclusivo para “profissionais mais frequentes no aplicativo”.
De acordo com o diretor de impacto social do iFood, Johnny Borges, o programa “Super Entregadores” pretende premiar profissionais “que se destacam na operação”, com ganhos estimados em até 30% acima da média da base. Os bônus anuais podem chegar a R$ 3 mil, segundo o diretor. Ele explica que o ganho bruto médio por hora trabalhada na plataforma em 2024 foi de R$ 28.
“Hoje, o entregador recebe semanalmente, toda quarta-feira. Agora, ele vai decidir o momento que ele quer receber o pagamento (…) Ele ganhou hoje e pode receber hoje”, afirmou o diretor. A respeito do programa de bônus, “o objetivo é valorizar os entregadores mais engajados na plataforma”.
Ele afirma que 90% dos entregadores trabalham em torno de 20 horas semanais. “Mas existe um grupo que é dedicado e que está exclusivamente na plataforma”. O diretor salienta que o entregador de moto ou carro recebe, no mínimo, R$ 7,50 pelo serviço. Quem está de bicicleta, R$ 7.
Remuneração
Rodrigo, que é morador de Olinda, esperava que a remuneração fosse “mais justa”. Além de entregador, ele é presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape), entidade com 3 mil profissionais cadastrados.
“Tirando os custos que eu tenho todo mês, fico com R$ 1,5 mil”, conta Rodrigo, que trabalha com entrega de alimentos há cinco anos.
Antes, ganhou a vida como gari, mas quis encontrar outros “corres” que fizessem sobrar “um qualquer” no final do mês. “Consegui tirar minha habilitação, comprei minha moto e comecei a trabalhar com entregas de alimentos por aplicativo. É o que tem”. Rodrigo acredita que as melhorias anunciadas pelo iFood se devem à mobilização dos trabalhadores que atuam para a empresa.
Armadilha
Pensa assim também o presidente da Associação dos Motofretistas Autônomos e Entregadores do Distrito Federal, Alessandro Sorriso, de 32 anos, e que atua na atividade desde 2016. Mas ele avalia que o pacote do iFood ficou aquém do que a categoria esperava. Para o dirigente sindical, os benefícios buscam “prender” o trabalhador em uma única plataforma.
“Eles estão vendo a concorrência vir em peso, e eles querem, de alguma forma, segurar os motoboys”.
Para o profissional, o programa de bônus vai fazer com que os trabalhadores não possam recusar entregas, e será necessário trabalhar aos finais de semana e feriados para cumprir as metas, o que pode representar uma “armadilha”.
“Estão prometendo 30% a mais nos ganhos, mas vão ter que trabalhar longos períodos”.
Efeito da greve
A respeito da antecipação dos pagamentos, ele diz que essa era, de fato, uma demanda de uma boa parte da categoria, visto que entregadores iniciavam a semana sem dinheiro para colocar gasolina na moto.
Alessandro Sorriso avalia que o atendimento das reivindicações tem relação com o movimento grevista realizado nos dias 31 de março e 1º de abril deste ano.
“O iFood foi o único que noticiou que iria reajustar os valores. Mas, na prática, a gente não sentiu esse reajuste”. No DF, há pelo menos 400 motoboys associados. Alessandro trabalha diariamente das 7h às 22h.
“Não é empreendedorismo”
O professor de direito Antônio Sérgio Escrivão Filho, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), considera fundamental observar que a atividade de entregador de aplicativo deve ser compreendida na relação trabalhista entre empregado e empresa, em jornadas extensas, e não como empreendedorismo.
“Os entregadores, por exemplo, ou qualquer outro trabalhador digital, têm a oferecer a sua mão de obra. O discurso vem tentando incutir essa aparência, como se o entregador fosse um empreendedor”.
O pesquisador da UnB ressalta que, na verdade, as relações mostram jornadas extensivas, sem a possibilidade de interferir nas regras do contrato, de definir o valor da sua remuneração ou de discutir eventuais sanções contratuais que são impostas unilateralmente.
“Os entregadores não têm a possibilidade sequer de conhecer as regras que montam os algoritmos que formulam a equação da remuneração. Ao que tudo indica, são realmente trabalhadores subordinados. E essa é a lógica da relação de emprego”, afirmou Antônio Sérgio Escrivão Filho. O pesquisador enxerga que os trabalhadores têm cada vez mais reconhecido que é necessário lutar por direitos.
Sem direitos
O professor de direito trabalhista reitera que são trabalhadores sem férias remuneradas e que, em geral, não contribuem para a previdência social, para um dia se aposentarem. Além disso, são submetidos aos riscos do elevado índice de acidentes de motocicletas. “A figura é de um profissional precarizado que trabalha de uma maneira subordinada, porque só responde a demandas”, aponta.
Em relação aos riscos nas ruas, o diretor do iFood, Johnny Borges, defende que a empresa tem um programa para prevenir acidentes com conscientização e monitoramento da velocidade dos profissionais.
“A gente trabalha para que todo acidente seja evitável”. Outra ponderação do executivo é que a empresa tem o “melhor seguro para a categoria”, tanto para incapacitação para o serviço como morte. “Nesse caso, a família irá receber R$ 120 mil. É o maior seguro que se tem na categoria”, garante.
A família de Vanderson Amorim, de 32 anos, que trabalha de bicicleta motorizada no Distrito Federal, fica “muito preocupada” com a rotina dele nas ruas. Mas ele diz que hoje a situação é melhor do que antes, quando era funcionário formal de uma padaria, da qual foi demitido.
“Eu vi que é possível ganhar R$ 800 em uma semana. Antes, eu ganhava um salário mínimo, e sem direito a comer nada das vitrines”, recorda.
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Balão pega fogo e cai em SC; 8 pessoas morrem e 13 sobrevivem

Ao menos oito pessoas morreram na queda de um balão que pegou fogo e caiu na manhã deste sábado (21), com 21 pessoas a bordo, em Praia Grande, cidade catarinense que é um dos destinos mais conhecidos para prática de balonismo com ar quente.
Informações preliminares do Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina confirmaram quatro mortes. Às 11h deste sábado, o governador Jorginho Mello disse em sua conta verificada na rede social X que havia 21 pessoas a bordo, das quais oito morreram e 13 sobreviveram.
Imagens do acidente circulam nas redes sociais e mostram o balão pegando fogo antes de despencar. As imagens mostram que o céu sem nuvens e o tempo firme na região em que os balões alçam voo.
Praia Grande ganhou fama pelos passeios de balão sobre os diversos cânions da região.
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Recepção para repatriados dos EUA mobiliza poder público no Ceará

Chega neste sábado (21) no Brasil um novo voo com 120 brasileiros repatriados dos Estados Unidos. O pouso da aeronave estava programado para as 8h manhã no Aeroporto Internacional de Fortaleza, e os repatriados serão recebidos por equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), que participa da recepção humanitária.
“Os repatriados serão recebidos por uma estrutura de acolhimento humanizado que inclui alimentação, kits de higiene pessoal e apoio psicossocial, além de acolhimento e deslocamento para suas residências por meio terrestre”, disse o ministério.
Além disso, o ministério informou que também realiza encaminhamentos para outros órgãos, como a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Sistema Único de Saúde (SUS), e a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Em casos de acolhimento especializado, como pessoas com deficiência, população LGBTQIA+ e pessoas idosas, os atendimentos são direcionados dentro do próprio MDHC.
“Até agora, o Brasil recebeu 892 repatriados entre os meses de fevereiro e junho deste ano, em operações organizadas pelo Governo Federal, com foco no retorno seguro de brasileiros em situação de vulnerabilidade no exterior, principalmente nos Estados Unidos”, informou a pasta.