Agronegócio
Instituto AnnÁfrica inspira protagonismo negro e feminino no Mês da Consciência Negra
Em novembro, mês da Consciência Negra (20/11) e do Empreendedorismo Feminino (21/11), o Instituto AnnÁfrica celebra a força das mulheres negras que fazem da beleza uma forma de resistência, expressão e transformação social. Criado há 14 anos por Ana Paula Gonçalves, especialista em cabelos crespos e trançados, o Instituto se consolidou como um espaço de aprendizado, empoderamento e reconstrução de identidades, um verdadeiro símbolo do poder da ancestralidade em movimento.
De um pequeno quintal na Vila Ipiranga, no Fonseca, em Niterói, nasceu um projeto que hoje é referência na formação de profissionais da beleza afro-brasileira. Com sede no Centro da cidade, o Instituto AnnÁfrica oferece cursos, mentorias e experiências que unem técnica, cultura e propósito, contribuindo para a autonomia financeira e o fortalecimento da autoestima de centenas de mulheres.
Para Ana Paula, conhecida como AnnÁfrica, empreender sempre foi um ato de fé e resistência.
“Comecei com as tranças como uma forma de sustentar meu filho e me reconectar com quem eu sou. Hoje, cada mulher que passa pelo Instituto carrega uma parte dessa história. Acredito que a beleza pode ser um instrumento de libertação — e o conhecimento, nossa principal herança”, afirma a fundadora e CEO do Instituto.
Mais do que um negócio, o AnnÁfrica é um movimento de valorização da beleza negra e do empreendedorismo feminino, que reafirma o lugar das mulheres negras como criadoras, líderes e agentes de mudança. O Instituto promove um modelo de desenvolvimento que combina autonomia econômica e pertencimento cultural, estimulando que mais pessoas invistam em negócios com propósito e identidade.
Neste mês simbólico, o Instituto reforça a importância de apoiar o empreendedorismo negro e feminino, pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e diversa.
“O Instituto AnnÁfrica nasceu pequeno, mas com um propósito gigante: mostrar que a beleza afro é poder, elegância e identidade. Nossa missão é seguir abrindo caminhos, formando profissionais e inspirando outras mulheres a acreditarem em si mesmas”, completa Ana Paula.
Com planos de expansão, o Instituto busca novas parcerias e patrocínios para levar seus cursos e projetos a outras regiões do estado, ampliando o impacto positivo da formação afrocentrada e do empreendedorismo com propósito.
Sobre Ana Paula Gonçalves
Formada em Comunicação Social e especialista em estética afro, Ana Paula Gonçalves iniciou sua jornada nas tranças após o nascimento do filho, um bebê prematuro extremo. Transformou uma necessidade em missão: promover autoestima, identidade e autonomia financeira por meio da valorização da cultura afro-brasileira e do protagonismo feminino negro.
Serviço
Instagram: @institutoannafrica
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Gael Vicci convida Bruno Gadiol para “Amor Proibido” e apresenta EP de estreia
Gael Vicci saiu da primeira temporada do “Estrela da Casa”, na Globo, pronto para brilhar e inaugurar sua carreira. Após se introduzir ao mundo com “Ping Pong”, o cantor apresenta o seu EP de estreia trazendo uma versatilidade musical: “VICCI” chegou às 00h desta sexta-feira (21) em todos os apps ao lado do single “Amor Proibido”, com a parceria do músico Bruno Gadiol.
Com produção do Los Brasileros, trio vencedor do Grammy ao lado de Karol G e indicados a edição latina de 2025 ao lado de Marina Sena e Carol Biazin, e de SARTØR – produtora de “Carta de VenusNetuno” de DAY LIMNS – na faixa foco do projeto, a novidade marca um início promissor na carreira do músico:
“Esse é o meu primeiro EP pós reality e o primeiro da minha carreira artística. Sempre fui muito eclético e queria um trabalho que mostrasse exatamente isso, e acredito que com ‘VICCI’ eu mostro isto: diferentes estilos, mas sem perder a pegada do Pop que é como me entendo. Me apeguei muito durante o processo, e hoje, tendo todas elas lançadas, eu digo que tenho um projeto lindo, produzido com muito carinho, muita dedicação e amor, que tem a minha cara! Ele carrega o meu nome e me mostra quem sou como artista”, pontua o músico.
Parcerias de peso e vários lados de um artista
Além das já lançadas “Don, Don, Don Porradão” com MC Mayarah e “Bota a Boca”, ao lado de Traemme, Gael completa seu EP de estreia com três novas faixas e com uma pegada diferente em cada uma delas. Por exemplo, ao lado de Bruno Gadiol, Gael canta em “Amor Proibido” sobre aquela paixão que só não aconteceu ainda por uma falta de incentivo ou de atitude de uma das partes, porém “no sigilo”, ela acontece e é isso que traz uma química especial. A canção receberá um visualizer.
Em “802”, ele conta com a participação da cantora e compositora indicada ao Grammy Latino por sua contribuição a discografia de Luísa Sonza e IZA, a carioca KING Saints. Unindo a atitude dele e a acidez dela, os dois cantam sobre aquela pegação marcante que aconteceu e deixou até mesmo o número do apartamento gravado na memória. A faixa já tem um videoclipe gravado e traz uma estética retrô, sem deixar de lado a pegada funk.
“Com o Bruno, trouxemos muita sensualidade e um som muito pop. Acredito que seja o meu ponto de amadurecimento nesse EP e meu ponto de virada dentro desse projeto. Com a KING, a faixa já nasceu icônica: tirei essa música de uma história muito engraçada e a transformei numa música dançante e carregada de energia carioca, acho que ela foi feita para os fones de ouvidos e caixas de som da galera”, revela Gael.
Gael finaliza com “Irreal” e mostra sua vulnerabilidade na faixa escrita no reality show da Globo, que também ganhará um clipe para chamar de seu. Ele trouxe uma experiência pessoal para sua “canetada”: transformou uma saudade e uma paixão da época em uma canção de declaração de amor secreta, já que ele não compartilhou seus reais sentimentos à pessoa.
“Trazer essa música como faixa bônus do meu primeiro EP pós reality, é muito especial por esses dois motivos, homenagear minha passagem pelo programa e também homenagear uma pessoa muito importante que passou pela minha vida e só me fez bem”, finaliza o cantor.
Gael, agora, mergulha nessa nova fase e promete agitar o cenário pop com a sua presença, preparando novidades para o próximo ano e trazendo mais de suas facetas a cada canção que apresenta ao mundo. Agora que ele “ligou o motor” é hora de “acelerar”!
Sobre Gael Vicci
Natural de Cachoeiras de Macacu (RJ), o cantor e ator Gael Vicci foi um dos destaques da primeira temporada de “Estrela da Casa” (TV Globo). Além de diversos desafios no reality, foi eleito ‘Hitmaker’ por três vezes. Enfrentou conflitos na convivência e recebeu apoio do cantor Belo. Finalizou sua participação em 5º lugar. Gael, que começou cantando em cultos aos 7 anos e hoje vive em São Paulo, lançou o show Gael Vicci In Concert, prestigiado por ex-colegas, após a participação no programa. E agora o músico se prepara para mais lançamentos ao longo de 2025.
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Kelly Lua apresenta o álbum “ELÔ ao vivo em São Paulo:
Após estrear o álbum “ELÔ nas plataformas digitais, a artista Kelly Lua se prepara para apresentar o projeto ao vivo pela primeira vez em São Paulo. O evento especial acontece no dia 19 de novembro, no Red Star Studio, em uma noite que marca não apenas o lançamento do show, mas também a força simbólica do Mês da Consciência Negra, contexto que atravessa a estética e a mensagem do trabalho.
Seu recente álbum, com produção de Dinho Souza (também produtor do renomado Rico Dalasam), reúne 10 faixas que exploram sonoridades afro-brasileiras e afro-diaspóricas em diálogo com referências contemporâneas. O resultado é uma estética singular guiada por ancestralidade, força criativa e uma visão afrofuturista que atravessa toda a obra.
As letras de “ELÔ, que agora ganham sua primeira versão ao vivo no show, carregam potência espiritual, política e emocional. Kelly aborda temas como antirracismo, autoestima, amor próprio, liberdade e a importância do cuidado, especialmente da criança, do sagrado e das raízes que nos constituem. A obra transita entre grito, cura e abraço, compondo um universo que se completa em si mesmo.
Para Kelly, essa estreia vai muito além de um show. “Ele não é só um show, ele é um espetáculo, porque eu trabalho muito com o que é ritualístico. Como venho do teatro, ele também tem essa linguagem. Mas, desta vez, é um show de música com DJ e voz, e teremos dois convidados especiais”, conta.
Os preparativos, segundo a artista, revelam camadas estéticas e simbólicas do projeto. “Nesse show eu trabalho também a imagem, porque o estilo que trabalho é o afrofuturismo, uma grande pesquisa feita desde a música negra e a diáspora, das africanidades na música brasileira. A minha música tem um estilo próprio”, explica a cantora.
A artista também destaca que o cenário e o visual carregam elementos essenciais de sua ancestralidade. “Estou buscando elementos que tenham muito a ver com o que vem antes da gente. Por isso trabalho essa questão dos fios, do tecer, do crochê, dessa sabedoria que as nossas ancestrais passaram. E no visual, o cabelo faz parte do cenário, faz parte de ser uma mulher negra. Todas as mulheres negras têm uma relação muito especial com o cabelo. Quem é pessoa negra entenderá de outra forma, mas é para todo mundo”.
O significado do álbum também ganha destaque na fala da artista: “Para mim, esse álbum é um lugar onde eu abro o meu coração. Como multiartista, são muitos anos de trabalho até conseguir realizar esse sonho. Quem trabalha com música vai entender o quanto é difícil garantir qualidade. Para uma mulher negra, periférica, isso é ainda mais desafiador. Então este álbum é muito forte para mim. Consegui chegar até aqui, e cheguei do jeitinho que eu queria, com a qualidade que eu queria.”
O show de lançamento, que será gravado ao vivo, promete levar essa experiência ao palco em uma apresentação imersiva e representativa. A noite contará também com participação de DJ Obá e convidados, reforçando a dimensão coletiva e celebratória do projeto.
Sobre a expectativa, Kelly conta: “Eu quero que minha arte chegue no coração das pessoas. Sei que esses atravessamentos, muitos deles, são coletivos. Em algum momento, por identidade étnica, de gênero ou pelo que seja, isso chega. Minha expectativa é que as pessoas se sintam abraçadas, que saiam dali questionando algumas coisas, desfrutem, celebrem. Acho que celebrar é muito importante, se amar é muito importante, se amar de verdade.”
Serviço:
Show de lançamento: Kelly Lua – Elã
Data: 19 de novembro de 2025
Horário: 20h às 22h30
Local: Red Star Studio — Rua Teodoro Sampaio, 512, Pinheiros – São Paulo, SP
Ingressos: Ingressos aqui
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Arte como escudo: Zuza se une ao Salve Periférico para mudar o destino de crianças da quebrada
A violência nas comunidades brasileiras segue sendo um dos maiores desafios sociais do país, afetando diretamente o desenvolvimento de crianças e jovens que crescem em meio à desigualdade, à falta de acesso e à ausência de oportunidades. Em meio a esse cenário, iniciativas culturais têm se tornado poderosas ferramentas de transformação, capazes de abrir novos horizontes e ressignificar trajetórias marcadas pela vulnerabilidade. A arte, quando chega às periferias, não apenas desperta talentos — ela salva, educa e cria futuros possíveis.
É nesse contexto que o cantor e compositor Zuza se une ao coletivo Salve Periférico em um projeto colaborativo que nasce com propósito e verdade: transformar realidades por meio da música. O encontro entre o artista e o grupo social acontece de forma orgânica, fruto de uma conexão que já existia entre o trabalho de Zuza nas comunidades e as ações contínuas do coletivo nas quebradas de São Paulo. Juntos, eles constroem um movimento que celebra a potência das periferias, resgatando o orgulho de ser e de pertencer.
O Salve Periférico, organização sem fins lucrativos que atua em diversas regiões da capital paulista, é reconhecido por suas ações voltadas à cultura, cidadania e desenvolvimento humano. Em parceria com Zuza, o grupo tem promovido oficinas de música semanais para crianças e adolescentes, unindo teoria e prática em aulas que estimulam o aprendizado, a criatividade e a autoestima. A iniciativa já impactou centenas de jovens, oferecendo não apenas formação musical, mas também um espaço seguro de convivência, escuta e afeto.
Para Zuza, essa vivência é uma oportunidade de retribuir o que ele mesmo recebeu da periferia que o formou — força, inspiração e propósito. “Esse projeto é a tradução da força da quebrada. É a prova de que o talento que nasce nas comunidades pode transformar não só a música, mas também a vida das pessoas”, afirma o cantor. Com uma sonoridade que mistura samba, rap, funk, reggae e rock, Zuza reflete nas canções o pulsar das ruas e a pluralidade da juventude brasileira.
Mais do que um trabalho artístico, essa parceria representa um marco na trajetória de Zuza. “É o projeto mais importante da minha carreira até aqui”, diz. “Quero surpreender quem já me acompanha e conquistar quem vai me conhecer agora, com uma energia positiva e letras que falam de vida real e transformação.” Assim, o encontro entre Zuza e Salve Periférico reafirma a música como instrumento de resistência e esperança — um grito que ecoa das periferias para o mundo, mostrando que das quebradas também nascem revoluções culturais.
Sobre Zuza
Rodrigo Zuza, conhecido artisticamente como Zuza, é um cantor e compositor paulistano que vem se destacando na cena urbana contemporânea. Iniciou sua carreira em 2004, passou por grupos como Pura Verdade e Papo Cabeça, e lançou-se em carreira solo em 2013. Seu som mistura samba com influências de funk, rock, rap e trap, criando um estilo moderno e autêntico.
Zuza também é o criador do Quintal do Zuza, evento mensal que reúne milhares de pessoas em São Paulo para celebrar a música e a cultura popular. Em 2023, comemorou 10 anos de carreira solo com o lançamento do single “Faz o Movimento”, que viralizou nas redes sociais.
O ano de 2025 tem sido de conquistas notáveis para Zuza. Após ultrapassar a marca de 1 milhão de visualizações em 24 horas do videoclipe de “Quem Tá é Noix”, o músico lançou em maio o seu álbum de estreia homônimo. Com letras confessionais que exploram superação, amor, fé e persistência para alcançar o topo, o projeto foi produzido por DJ Hyago — responsável por colaborações com nomes como Hariel, MC PH, MC IG e Cebezinho — e imprime a identidade de um disco repleto de ritmos e brasilidades, narrando a trajetória de vida do artista em dez faixas.
Sobre Salve Periférico
O Salve Periférico é um movimento social que atua diretamente nas quebradas de São Paulo, promovendo transformação concreta com base em três pilares: cultura, cidadania e pertencimento. Com ações que envolvem esporte, cultura, solidariedade, formação profissional e apoio jurídico, o Salve fortalece o protagonismo da comunidade e ocupa os territórios onde o Estado muitas vezes não chega. Cada projeto nasce da escuta e da vivência real dos moradores, e é construído coletivamente com base na urgência, no cuidado e no compromisso com quem vive a realidade da periferia.
Além dos projetos contínuos, o movimento articula mutirões de cidadania em parceria com a Prefeitura de São Paulo, garantindo melhorias estruturais nos bairros — como limpeza de praças e vias, requalificação de vielas, praças, podas, sinalização viária, tapa-buraco, entre outros. Também promove mutirões de regularização de documentos, vacinação de pessoas e animais, castração de pets, campanhas de saúde e muito mais.
Transformar realidades por meio da arte: esse é o propósito que move o Salve Periférico. E é com essa força que nasce o Salve Música Periférico. O projeto leva oficinas musicais semanais para comunidades periféricas de São Paulo, oferecendo às crianças e adolescentes vivências artísticas, formação cultural e possibilidades reais de futuro. Nesta primeira etapa, as atividades são conduzidas pelo artista Zuza, da gravadora 4M Records, que tem em seu casting nomes como MC IG, MC PH e MC Luki. As aulas não se limitam ao microfone e ao ritmo: a proposta é mostrar que a música é linguagem, profissão, ferramenta de resistência e ponte para caminhos que antes pareciam impossíveis.



