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Educação

Intercâmbio na Argentina: como funciona, benefícios, documentação e custos

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Intercâmbio na Argentina: como funciona, benefícios, documentação e custos
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Está pensando em estudar no exterior? A Argentina é um destino incrível para intercambistas! Com educação de qualidade, universidades renomadas e um custo de vida acessível, o país oferece experiências acadêmicas e culturais inesquecíveis. 

Fazer um intercâmbio é sempre uma decisão importante, e a escolha do destino pode fazer toda a diferença na sua experiência. Entre tantas opções, por que escolher a Argentina? Se você está buscando uma experiência rica, acessível e cheia de oportunidades, o nosso país vizinho é uma excelente escolha. 

E neste texto, vamos te explicar direitinho por que essa pode ser uma das melhores decisões da sua vida.

Por que escolher a Argentina para um intercâmbio?

Antes de mais nada, a Argentina é um país culturalmente rico, cheio de história, arte e gastronomia de dar água na boca. E isso sem falar na hospitalidade do povo argentino, que é conhecido por ser caloroso, especialmente se você é estudante, pode ter certeza que ao chegar você será muito bem recepcionado. 

O país oferece diversas opções de intercâmbio, que vão desde cursos de idiomas até programas acadêmicos de graduação e pós-graduação. 

Tudo isso em meio a cidades que misturam tradição e modernidade, proporcionando uma experiência única.

Vantagens de estudar na Argentina: Qualidade educacional e acessibilidade

Quando o assunto é educação, a Argentina se destaca pela qualidade das suas universidades e instituições de ensino. Algumas delas, inclusive, estão entre as melhores da América Latina. O sistema educacional argentino é muito bem estruturado e reconhecido internacionalmente, o que torna o país um pólo de intercâmbio acadêmico.

Estudar na Argentina é mais acessível do que em muitos outros países. As universidades públicas, por exemplo, oferecem ensino gratuito para estrangeiros. Você pode cursar uma graduação ou pós-graduação sem pagar mensalidade! 

Até as universidades particulares têm custos bem mais baixos comparados a países como os Estados Unidos ou a Europa e até mesmo o Brasil se tratando por exemplo de medicina, que é um dos cursos mais caros do país, o que faz o país ser frequentemente escolhido por esses estudantes. 

Outra vantagem é a proximidade com o Brasil, o que facilita as viagens e até mesmo aquele contato mais próximo com a família, caso bater uma saudade. Sem contar que a moeda argentina, o peso, é bastante desvalorizada em relação ao real, o que pode tornar o custo de vida ainda mais atraente para os brasileiros.

Conheças os tipos de intercâmbio para Argentina

A Argentina oferece diferentes tipos de intercâmbio, permitindo que você escolha a opção que melhor se adapta aos seus objetivos e interesses. Vamos dar uma olhada nas principais modalidades disponíveis.

Intercâmbio acadêmico

Se você está buscando uma experiência acadêmica mais formal, o intercâmbio acadêmico é uma excelente escolha. Essa modalidade permite que você se matricule em uma universidade argentina, aproveitando cursos que complementam a sua formação no Brasil. 

Além de aprender sobre a cultura local, você terá a chance de se aprofundar em sua área de estudo e fazer networking com profissionais da área.

Cursos de graduação e pós-graduação

Outra opção interessante é fazer cursos de graduação ou pós-graduação na Argentina. Muitas universidades oferecem programas em diversas áreas, desde ciências sociais até engenharias e artes. 

A formação é de alta qualidade e, muitas vezes, mais acessível do que em outros países. Se você busca uma experiência enriquecedora em uma instituição reconhecida, essa pode ser a sua oportunidade.

Cursos de idiomas

Se o seu objetivo é melhorar suas habilidades linguísticas, os cursos de idiomas são uma escolha perfeita. Estudar espanhol na Argentina é uma experiência imersiva, onde você poderá praticar a língua no dia a dia, além de participar de atividades culturais e sociais. 

Os cursos são oferecidos em diferentes níveis e formatos, desde aulas intensivas até programas mais flexíveis.

Custo de vida para estudar na Argentina

Um aspecto importante a se considerar ao planejar o intercâmbio é o custo de vida. A boa notícia é que viver na Argentina pode ser bastante acessível. Os preços de alimentação, transporte e moradia são, em geral, mais baixos do que em muitos países desenvolvidos. 

Por exemplo, você pode encontrar aluguéis em Buenos Aires, Córdoba e Mendoza que se encaixam no seu orçamento, além de poder aproveitar a deliciosa gastronomia local a preços acessíveis.

Além disso, com a implementação de novas tecnologias, como a eSIM internacional, você pode facilitar sua comunicação durante a sua estadia, economizando em tarifas de telefonia e internet. Ter acesso a um chip digital é uma mão na roda, especialmente em um novo país!

Documentação necessária para estudar na Argentina 

Antes de embarcar para a Argentina, é essencial estar por dentro da documentação necessária. O primeiro passo é verificar se você precisa de visto para estudar no país. 

Cidadãos de vários países, incluindo o Brasil, podem entrar na Argentina como turistas por até 90 dias sem visto. No entanto, para cursos de longa duração, é necessário solicitar a Residência Temporária para Estudantes.

Além do visto, você também precisará apresentar documentos como:

  1. Passaporte válido
  2. Comprovante de matrícula na instituição de ensino
  3. Seguro de saúde
  4. Documentos financeiros que comprovem a sua capacidade de se manter durante a estadia

Por isso, é importante planejar com antecedência e reunir toda a documentação necessária para evitar surpresas.

As melhores cidades e instituições para fazer intercâmbio na Argentina

A Argentina possui diversas cidades encantadoras, cada uma com suas particularidades e instituições de ensino renomadas. Vamos conhecer algumas das melhores opções.

Buenos Aires

A capital do país é um dos destinos mais populares entre os estudantes internacionais. Com uma vida cultural vibrante, Buenos Aires é famosa por sua arquitetura imponente e suas diversas atividades. A Universidade de Buenos Aires (UBA) é uma das mais renomadas da América Latina e oferece uma variedade de cursos. 

Você pode aproveitar a gastronomia local ou visitar pontos turísticos icônicos, como a Casa Rosada e o estádio La Bombonera, fazendo amigos e tornando sua viagem ainda mais inesquecível.

Córdoba é uma cidade universitária animada e cheia de vida. Com um clima agradável e um custo de vida mais baixo que Buenos Aires, é uma ótima opção para quem busca estudar sem gastar muito. A Universidade Nacional de Córdoba é uma das mais antigas da Argentina e tem uma reputação sólida. 

A cidade é conhecida por sua rica história e arquitetura colonial, oferecendo um ambiente inspirador para os estudantes.

Mendoza

Mendoza oferece uma experiência mais tranquila, mas não menos fascinante. Cercada por montanhas e vinhedos, é o destino perfeito para quem busca um estilo de vida mais relaxado. 

A Universidade Nacional de Cuyo é uma das principais instituições da região e oferece uma ampla gama de cursos. Além disso, Mendoza é conhecida pela sua produção de vinhos de alta qualidade, o que torna o local ainda mais encantador.

La plata

A cidade de La Plata fica a cerca de 50 km de Buenos Aires e é famosa por sua arquitetura bem planejada e seus parques. A Universidade Nacional de La Plata (UNLP) é uma das mais respeitadas do país, especialmente nas áreas de ciências exatas e humanas. 

Para quem prefere um ambiente mais tranquilo, La Plata é uma excelente escolha, oferecendo uma ótima qualidade de vida e proximidade com a capital.

Conclusão

Escolher a Argentina como destino de intercâmbio é optar por uma experiência completa. Além da educação de qualidade e acessível, você vai viver em um país culturalmente rico e acolhedor. 

Cada cidade argentina tem suas particularidades, mas todas oferecem excelentes oportunidades para o desenvolvimento acadêmico e pessoal. Seja aprendendo espanhol, cursando uma graduação ou simplesmente vivendo a experiência de morar em outro país, a Argentina tem muito a oferecer.

Henrique Morgani é Especialista em Link Building, acumulando mais de 8 anos de experiência combinada em SEO e redação. Com formação em Direito, ele descobriu grande paixão no Marketing Digital.

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Educação

CNU dos Professores: inscrições começam nesta segunda-feira

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© Joel Rodrigues/Agência Brasíli

As inscrições dos candidatos para a primeira edição da Prova Nacional Docente começam nesta segunda-feira (14) e se estendem até 25 de julho. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo Sistema PND, disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O valor da taxa de inscrição para o chamado CNU dos Professores é de R$ 85, para não isentos.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora de Políticas Educacionais da Todos pela Educação – organização não governamental pela educação básica no Brasil – Natália Fregonesi, avalia a primeira edição da PND e seus desafios.

Agência Brasil – Como a Todos pela Educação vê esta primeira edição da PND, que terá como base o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) Licenciaturas?

Natália Fregonesi – A prova nacional tem um grande potencial para as políticas docentes, especialmente, olhando para esse apoio que ela vai dar às redes municipais e estaduais em seus processos de seleção. Eu acho que há uma oportunidade de qualificar os concursos públicos. Nós fizemos um estudo no ano passado no qual mostrou que a maioria das provas dos concursos públicos que são feitos pelas redes de ensino não conseguem avaliar a atuação do professor. E focam muito em mensurar o conhecimento sobre um conteúdo específico e menos sobre como ensinar o que está previsto no currículo. Então, tendo uma prova nacional, com base nas matrizes do Enade, que foram revistas no ano passado, especialistas estão pensando nos itens que vão compor essa prova. Acredito que essa prova nacional tem um potencial para ser muito melhor do que as provas que aplicadas nos concursos atualmente.

Agência Brasil – A PND não é um concurso público direto, porque dá autonomia às redes de ensino para usarem os resultados obtidos pelos candidatos em um processo único ou complementar de seleção de profissionais. Quais são as vantagens?

Natália Fregonesi – Existe a possibilidade das redes utilizarem a prova nacional como uma primeira etapa de seus concursos públicos e, depois, incluírem uma prova prática que avalie, de fato, as competências docentes, como em uma demonstração de uma aula, por exemplo. Então, [as redes] conseguiriam ter uma prova teórica mais robusta, com a inclusão de uma prova prática [depois] para qualificar ainda mais os concursos públicos. Esse é o modelo principal de utilização da prova [PND] que a gente considera ter muito potencial. E para além disso, as redes também podem utilizá-la para qualificar os processos de seleção dos professores temporários.

A PND tem uma importância aqui também para qualificar esse processo, porque, atualmente, a maioria das redes de ensino basicamente avalia a titulação e a experiência profissional, que pouco dizem sobre a qualidade do professor. Então, a gente considera que, de fato, essa política tem um potencial importante.

Agência Brasil – O Ministério da Educação (MEC) estima que os concursos públicos para seleção de professores ocorrem a cada 7,5 anos, nas redes municipais; e a cada cinco anos, nas estaduais. Com a PND, os processos seletivos das redes públicas locais tendem a ter mais regularidade?

Natália Fregonesi – Com certeza. Como a PND será realizada por meio do Enade [Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes] Licenciaturas, que já passou a ter frequência anual e está regulamentado em lei, então, existe uma previsibilidade e as redes podem ter esse estímulo para realizar com maior frequência tanto concursos quanto processos de seleção de temporários mais qualificados. Isso vai favorecer a reposição contínua do quadro de docentes. Será possível planejar um concurso público com antecedência, dado que existe a prova anual. Então, é possível fazer um concurso público bem dimensionado, com planejamento, com a recorrência que permita, também, que os melhores candidatos sejam convocados.

Agência Brasil – Como sua entidade avalia a adesão à PND 2025 por 22 estados e mais de 1,5 mil municípios?

Natália Fregonesi – É um número bastante alto, considerando que é uma política nova. As redes de ensino já têm seus processos seletivos estabelecidos, ainda que os concursos não sejam frequentes e, mesmo assim, houve a alta adesão de estados, uma boa adesão de municípios também.

No recorte de estados, é possível observar que mesmo aqueles onde os governadores são de oposição ao governo federal, também fizeram a adesão, como São Paulo, o que mostra que, de fato, é uma medida que as redes de ensino, secretários, governadores estão enxergando ter muito potencial.

Um destaque adicional é que essa não é uma medida de repasse de recursos [federais]. A lógica é diferente do que o MEC faz. Mesmo assim, a oposição aderiu. Ainda que a gente não tenha chegado nesta edição a 100% [de adesão], o que eu acharia muito difícil, considerando que é uma política nova, a PND já mostra ser uma política importante que pode atender às necessidades das redes.

Agência Brasil – Com essa lógica de ser nacional, a PND ajuda as redes de ensino de estados e municípios a economizar na realização de certames?

Natália Fregonesi – Em algumas redes, os processos seletivos se pagam com a própria taxa de inscrição cobrada [dos candidatos]. Mas, de fato, pode haver uma economia de recursos humanos. Porque quando vão fazer um concurso, têm que contratar uma banca para pensar na prova teórica e para pensar nas outras etapas. Tudo isso demanda muito mais tempo das redes de ensino para fazer todo esse processo. Então, quando você tem a PND como primeira etapa do seu concurso, já economiza o tempo de pensar sobre isso para poder focar na prova prática.

Agência Brasil – A PND pode contribuir em algo para quem já está na docência há anos? Ou o mérito da prova é apenas para quem quer entrar no magistério público?

Natália Fregonesi –  A prova nacional pode ajudar muito a ter mais informações sobre como é a qualidade da formação desses professores. Quais são as lacunas que o resultado dessa prova vai mostrar? Onde os professores têm mais dificuldades? Isso pode ajudar muito a informar as redes de ensino, para pensarem nos processos de formação continuada. Esta não é responsabilidade do MEC, mas, sim, das redes [de ensino]. Este é um processo fundamental. Então, se esses professores estão chegando nas redes com algumas lacunas, é preciso identificar isso e fazer com que essas lacunas possam ser revistas na formação continuada que a rede vai oferecer.

É um caminho importante pensar como a continuidade da PND vai construir essa estrutura para poder criar esses indicadores que ajudem a pensar [na docência] daqui para frente.

Para identificar quais são os maiores pontos de fragilidade que podem ser explorados nessa formação continuada.

Agência Brasil – E a responsabilidade dos gestores de Educação de estados e municípios neste processo?

Natália Fregonesi – A responsabilidade de estados e municípios é pensar nessa carreira do professor e nas condições de trabalho, que ele tenha um bom plano de carreira, tenha boas condições de trabalho, remuneração digna e que o gestor respeite minimamente o piso.

Agência Brasil – Há alguma crítica ao processo de realização da PND, como foi concebido?

Natália Fregonesi – Não são críticas. Existem alguns riscos que podem ser mitigáveis. O primeiro fator são os prazos desta primeira edição. Algumas redes [de ensino] podem ter dificuldades em cumpri-los. Isto porque essas redes precisam ter o normativo antecipando de como vão usar os resultados da prova nacional em seus processos [seletivos]; precisam ter editais específicos e esses prazos [curtos] podem ser um risco. Mas o MEC tem trabalhado bastante na comunicação com as redes com a produção de material técnico de apoio a elas.

Outro possível risco é se as redes de ensino usarem a PND para contratação de professores temporários, sobretudo, nesta primeira edição, em que as redes ainda estão conhecendo a prova. Porque um dos objetivos da política é, justamente, aumentar o quantitativo de professores efetivos. Quando olho para as redes estaduais principalmente, 50% dos professores são temporários. E a ideia é que a prova estimule a realização de concursos mais frequentes.

Agência Brasil – A PND é parte do Programa Mais Professores para o Brasil, uma política maior de valorização da docência. Como a Todos pela Educação vê este reconhecimento do papel dos professores no processo de aprendizagem dos estudantes?

Natália Fregonesi – O MEC tem olhado para uma agenda sistêmica da educação e é fundamental olhar para os professores. Diversos estudos nacionais e internacionais apontam que o principal fator interescolar que impacta na aprendizagem dos estudantes são os professores. E para ter bons professores nas escolas são  necessárias várias condições: ter um bom processo de seleção, como se propõe o apoio da prova nacional. Também é importante que o professor tenha uma boa formação inicial; que a carreira seja atrativa para esse professor, que ele queira ir para as licenciaturas, que e o docente queira se tornar professor nas escolas.

Com o MEC olhando para a atratividade para as licenciaturas, como Pé-de-Meia Licenciaturas [para quem teve bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem], olhando para a formação inicial. Houve a aprovação das novas BCNs, do marco regulatório da EAD [Educação a Distância no ensino superior]. Agora, esse processo de seleção para docência também tem o Bolsa Mais Professores, que é um programa de alocação de professores [em áreas prioritárias] nas redes de ensino.

Avalio que Ministério da Educação tem olhado de maneira sistêmica para essas políticas docentes. Mesmo havendo espaço para melhorias, um primeiro passo fundamental tem sido dado, com o programa Mais Professores para o Brasil, como um todo.

Agência Brasil – Em dois anos e meio do atual governo federal, qual a avaliação sobre a política educacional no período?

Natália Fregonesi – É notável que esse governo tem tentado trazer políticas estruturantes para a educação. Não apenas focada em professores. Em maior ou menor grau, o Ministério da Educação tem olhado para diversas políticas: para alfabetização; para a Escola das Adolescências, nos anos finais [da educação básica]; escolas em tempo integral; para o ensino médio, com Pé-de-Meia.

A gente consegue ver que este é um governo que tem mostrado que a educação é uma prioridade e que tem investido nesses programas. Ainda que não tenha tantos recursos, o MEC tem conseguido olhar para diversas etapas da Educação Básica. Mesmo que existam espaços para as políticas serem aprimoradas.

PND

O Ministério da Educação (MEC), por meio do Inep, aplicará a primeira edição da PND em 26 de outubro. De acordo com edital da PND 2025, poderão realizar a PND os estudantes que concluem o curso de licenciatura neste ano e inscritos no Enade 2025, além dos demais formados em licenciatura, interessados em participar de concursos ou processos seletivos, em 2026, promovidos pela União, estados, Distrito Federal e municípios que aderiram à prova em junho. Os entes poderão adotar o resultado da avaliação como etapa de processo de admissão no magistério local.

Arte CNU dos Professores – Arte/Agência Brasil

 

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Educação

Começam nesta segunda-feira as inscrições do Fies para o 2º semestre

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© José Cruz/Agência Brasil

Começam nesta segunda-feira (14) as inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre deste ano. Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59 do dia 18 de julho, no horário de Brasília.

Os prazos estão previstos em edital publicado pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 9 de julho. As inscrições são gratuitas.

Com o objetivo de promover a inclusão educacional, desde 2001 o programa federal financia a graduação em instituições de educação superior privadas, com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Neste ano, o MEC oferece 112.168 vagas para o Fies, sendo 67.301 no primeiro semestre e 44.867 na segunda metade do ano.

Os candidatos em obter o financiamento estudantil devem atender aos seguintes requisitos:

  • ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010;
  • ter conquistado média aritmética das notas, nas cinco provas do exame, igual ou superior a 450 pontos e não ter zerado a prova de redação;
  • não ter participado no referido exame como treineiro;
  • ter renda bruta familiar mensal por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

Fies Social

O edital do processo seletivo reserva 50% das vagas para o Fies Social, lançado em 2024. Para concorrer, os candidatos devem ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo, hoje R$ 759.

A nova modalidade lançada pelo MEC permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição de ensino superior, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

A classificação no processo seletivo do Fies será feita de acordo com a ordem decrescente das notas obtidas pelos candidatos no Enem, por tipo de vaga, grupo de preferência e modalidade de concorrência.

A ordem de prioridades considera os que candidatos que não concluíram o ensino superior e/ou não foram beneficiados pelo financiamento estudantil. 

É vedada a concessão de novo financiamento do Fies a candidatos que não tenham quitado o financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educacional ou que se encontrem em período de utilização do financiamento.

Calendário

O Fies tem chamada única e lista de espera. O resultado com os nomes dos pré-selecionados na chamada única será divulgado no dia 29 de julho. Os estudantes, então, deverão acessar o Fies Seleção para comprovar as informações e complementar sua inscrição do dia 30 de julho a 1º de agosto.

Os estudantes que não forem pré-selecionados estarão automaticamente na lista de espera para preenchimento das vagas não ocupadas, observada a ordem de classificação. A pré-seleção da lista de espera ocorrerá de 5 de agosto a 19 de setembro.

“Todos os inscritos e aqueles que venham a ser pré-selecionados devem ficar atentos aos prazos e aos procedimentos estabelecidos no edital para não perderem as oportunidades de ocupar as vagas ofertadas nesta edição do Fies”, alerta o MEC.

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Educação

SPBC começa com debates sobre territórios, ciência e desenvolvimento

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© Foto SPBC.

A 77ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) começou neste domingo (13) na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife. Com o tema Progresso é ciência em todos os territórios, que pretende abordar a ciência como integrante do desenvolvimento nacional, seu papel na criação de um país mais justo, plural e conectado.  

Os debates e discussões começam na segunda-feira (14) e seguem até o próximo sábado (19). Serão cerca de 200 eventos, entre painéis, mesas-redondas, conferências, apresentações culturais, premiações e atrações científicas interativas.

Os organizadores do evento vão lançar a Pesquisa Nacional: Vozes, Territórios e o Futuro da Ciência Brasileira. 

“A SBPC está começando um novo ciclo, e queremos ouvir as pessoas. Lançamos uma pesquisa para entender melhor quem faz parte da nossa comunidade, onde estamos, quais os desafios que enfrentamos e o que esperamos para evolução da ciência no Brasil”, explica a vice-presidente da entidade, Francilene Garcia.

A coordenadora-geral do evento, a cientista Cláudia Linhares, disse que a intenção da SBPC este ano é abordar a diversidade brasileira, sob todos aspectos, olhando atentamente para os desafios de cada território, das grandes metrópoles às áreas rurais, periféricas e marginalizadas, observando as desigualdades. 

“Trataremos das desigualdade que vão desde o financiamento da ciência e da educação até às desigualdades sérias, tais como a fome, a violência, temas que perpassam as ciências da saúde, as exatas e as humanas”, afirmou a coordenadora, que também é professora de computação da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A ExpoT&C, que faz parte da reunião anual da SBPC, abre nesta segunda-feira, no campus Dois Irmãos da UFRPE. Com mais de 40 expositores, vindos de outras universidades e institutos de pesquisas públicos e privados, empresas, órgãos governamentais, sociedades científicas, agências de fomento, a mostra vai trazer as tecnologias mais avançadas, além de produtos e serviços desenvolvidos no país.

Para o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, “esse evento é mais uma oportunidade para a SBPC demonstrar como a ciência pode contribuir para fortalecer a produção nacional”.

Ribeiro lembrou que “desde a criação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que incorporou, na década de 2010, o termo inovação, hoje amplamente reconhecido no setor produtivo, buscamos valorizar o ciclo virtuoso entre ciência e a geração de bens e serviços. Nosso propósito é que essa conexão seja cada vez mais reconhecida e promovida em nossa sociedade”.

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