Música
Júlia Rezende apresenta primeiro álbum com jornada entre caos e vulnerabilidade

Júlia Rezende apresenta “Mundo Ao Inverso”, seu primeiro álbum solo. Com oito faixas autorais, o disco traz a dualidade da artista em um universo de sensações e letras confessionais. O projeto conta com a produção de JEFF – produtor indicado ao Grammy Latino com produção do projeto “Por Mais Beijos Ao Vivo”, de Zé Neto & Cristiano, e parte da Gira Sol Music. A artista também lançou sua session pela produtora, com as versões acústicas chegando ao canal do influenciador Whindersson Nunes, no início deste mês, para mais de 44 milhões de inscritos.
Para dar vida às duas partes do álbum, a cantora mergulhou em influências musicais que transitam entre o pop, dark pop, R&B e nuances de rock alternativo.
“É o trabalho mais íntimo que já criei. É como se eu tivesse tirado todas as minhas camadas e deixado só o coração ali, exposto. Me despi de qualquer filtro, qualquer armadura. Me joguei na vulnerabilidade. É um álbum que nasce do caos, da melancolia, das decepções… mas também das minhas ambições mais profundas, da vontade de mudar tudo, de virar a mesa”, conta Rezende.
Dois lados, uma Júlia: a busca pelo autoconhecimento
Cada canção do projeto revela nuances de uma jornada emocional dividida em dois blocos distintos. A primeira metade – com “Alto Mar”, “Sem Ar”, “Invenção” e a faixa-título – apresenta melodias suaves, tons introspectivos. Na segunda parte, uma transformação: “Ponta Cabeça”, “Monstro”, “Relaxa” e “Coragem” exploram sonoridades mais densas, letras provocativas e expõem o lado mais sombrio da artista.
“Com as quatro primeiras, falo de coisas mais leves, com melodias mais suaves. A partir da quinta, o mundo vira. Tudo se distorce. As letras ficam mais ácidas, as sonoridades mais estranhas, inquietas. É o lado B da minha cabeça, onde tudo que parecia bonito se mostra torto. Esse disco sou eu tentando entender minhas próprias contradições. É o reflexo de quando a gente olha no espelho e vê não só quem é, mas também quem tenta esconder. É sobre aceitar o desconforto e transformá-lo em arte”, revela a cantora.
Faixa a faixa: uma jornada conceitual
A primeira metade do álbum se inicia com um convite de Júlia para inspirar os destemidos. Em “Alto Mar” e “Sem Ar”, ela apresenta o desejo de pertencimento e vai além ao escrever versos sobre ter coragem de se permitir viver e assumir os riscos de cada passo. Já nas duas músicas seguintes (“Intenção” e “Mundo Ao Inverso”), o caminho da decepção se abre e traz consigo o caos, cantado em versos como: “É uma disputa entre eu e mim (…) Como que faz pra te tirar de mim?”.
Entrando no campo mais sombrio, ela inicia a segunda parte com a transição para “Ponta Cabeça”, onde a sensualidade e o poder se unem para um lugar cheio de estranhezas e mistérios. “Monstro” representa um desabafo sincero de um amor doentio e de uma romantização da dor que uma relação assim pode trazer.
Para fechar a jornada que Júlia começou, ela traz “Relaxa” e “Coragem”. Na primeira, uma faixa que apresenta o ponto de vista de alguém visto apenas pela casca e que não enxerga a pluralidade que um ser pode carregar dentro de si – um hino contra a superficialidade. A canção final é o equilíbrio de todo o processo, uma vez que a compositora abraça a coragem de se conhecer e finaliza o caminho se perdoando e cantando: “Entendi meu lugar / O erro não foi meu por tentar me encaixar”.
Sobre Júlia Rezende
Júlia Rezende iniciou sua trajetória musical aos 9 anos, em Ipameri, no interior de Goiás. Aos 17, conquistou visibilidade nacional ao integrar o Ravena, grupo formado durante o reality X-Factor Brasil. Produzido por Rick Bonadio, o grupo alcançou o terceiro lugar na competição e lançou o EP autoral “Maravilhosa”, com destaque em programas como o Altas Horas, onde dividiram o palco com Mel C, das Spice Girls.
Após o fim do Ravena em 2020, Júlia apostou na carreira solo. Sua participação na décima temporada do The Voice Brasil, nos times de Michel Teló e Lulu Santos, consolidou sua presença no cenário musical, levando-a às quartas de final da competição.
Agora, com uma carreira solo bem definida, Júlia aposta em um som que mescla autenticidade e inovação, sempre conectando suas vivências pessoais com influências globais. Recentemente, lançou “Mundo ao Inverso”, um álbum que mergulha em sua vulnerabilidade e traz JEFF – indicado ao Grammy Latino – como produtor do projeto.
Música
Hit Sessions estreia com Júlia Rezende em seu mais novo hit “Invenção”

A HitLab lança o Hit Sessions, sua nova label audiovisual, que estreia trazendo a cantora e compositora goiana Júlia Rezende. Tendo sido mentorada por Rick Bonadio e após apresentar seu primeiro álbum de carreira, “Mundo ao Inverso”, Júlia se destaca como uma potente voz do pop com trabalhos autorais que mesclam autenticidade e inovação. Para a estreia do projeto, ela apresenta a performance de seu single “Invenção” em um registro exclusivo, gravado dentro do estúdio da HitLab em São Paulo, localizado na Community Creators Academy. O formato minimalista e imersivo do Hit Sessions privilegia a força vocal e a conexão direta entre músico e público.
Em “Invenção”, Júlia traduz a intensidade de uma paixão vivida no “quase”: a expectativa diante do silêncio, o pedido por clareza e a urgência de não viver um amor unilateral. A letra é marcada por vulnerabilidade e desabafo, refletindo a força emocional de quem deseja reciprocidade e dignidade afetiva. “Mas amar sozinha nunca foi amor” resume a essência da faixa, que transforma dor em potência artística.
O álbum de estreia de Júlia Rezende, “Mundo Ao Inverso”, é uma exploração profunda e sincera das dualidades da artista. Produzido por JEFF, produtor indicado ao Grammy Latino, o disco é descrito por Júlia como seu trabalho mais íntimo, onde ela se despe de qualquer armadura para se mostrar vulnerável e honesta. O álbum é uma reflexão sobre o caos, a melancolia, as ambições e a busca por autoconhecimento, transformando desconforto em arte.
O formato do projeto aposta na simplicidade visual, microfone em pedestal, luz suave e foco total na entrega da artista, para valorizar cada detalhe da canção e criar uma experiência imersiva para quem assiste. “O Hit Sessions é um novo capítulo na forma como a música se conecta com o público. Revelamos artistas em sua essência e criamos conexões, um projeto que nasce dentro da Community Creators Academy para dar palco aos talentos imersos na creator economy e aproximar a música dos maiores creators do país”, afirma Bruno Duarte, CEO da HitLab.
Música
Casa Aberta na Escambo Cultural : edição celebra a cena independente com rock, música autoral e encontros culturais na Escambo

O Projeto Casa Aberta, iniciativa da Escambo Cultural, acontece dia 20/09, a partir das 16h, reafirmando seu compromisso de abrir espaço para artistas independentes da Zona Oeste e de toda a cidade. O evento vem se consolidando como um ponto de encontro entre gerações, estilos e narrativas, fortalecendo a cena cultural local e proporcionando experiências únicas para o público.
Nesta edição, o destaque fica por conta da Banda Vante, que vem marcando presença no cenário autoral carioca com sua identidade no Rock Alternativo. Em 2025, o grupo atravessa uma fase madura e criativa, explorando novas camadas de conceito, musicalidade e poética. No palco da Escambo, a Vante promete um show intenso e autêntico, repleto de energia e emoção, conquistando fãs do rock e também novos públicos.
A noite começa em grande estilo com as apresentações de Halui e Calía, talentos que aquecem o palco e preparam a atmosfera para uma experiência musical inesquecível.
Halui é cantor, compositor e artista independente que mistura R&B com sonoridades que transitam pelo soul dos anos 90 e 2000, synthwave e disco dos anos 80, além da nova MPB. Seu trabalho propõe uma escuta sensível,transformando sentimentos em música. Em 2021, durante o isolamento social, iniciou a produção de seu primeiro álbum, “021”, resultado de anos de escrita musical iniciados na adolescência. Com uma estética marcada pela experimentação e pela fusão de gêneros, Halui se consolida como uma nova voz da cena contemporânea, trazendo frescor e identidade ao R&B brasileiro.
Calía, maranhense de nascimento e carioca de criação, é cantora, compositora e instrumentista que encontrou na mú sica seu espaço de expressão. Sua trajetória começou com covers intimistas no YouTube, que já somam mais de 15 mil visualizações e atraíram um público fiel. Em 2025, Calía lança sua primeira música autoral, “Amor de Carnaval”, um indie pop com forte influência da MPB, que reflete sua essência delicada, sincera e intensa. Inspirada por nomes como Anavitória, Gal Costa, Los Hermanos e pela riqueza melódica da Bossa Nova, Calía inaugura uma nova fase na carreira, com produções autorais e apresentações que unem sensibilidade e presença marcante no palco.
Ingressos em:
https://www.sympla.com.br/evento/casa-aberta-com-banda-vante-calia-halui/2937856
Música
Bruno & Barretto lançam a última etapa de “Sistemão Vol. 02”

Entre os principais lançamentos da semana, Bruno & Barretto voltam a se destacar com o impactante “Sistemão Vol. 02”. No dia 11 de setembro, chegam às plataformas digitais cinco novas faixas que entregam o projeto, todas marcadas pela autenticidade dos arranjos, energia contagiante e pela força inconfundível do timbre paranaense.
Com a experiência de uma década de estrada, Bruno & Barretto, os pioneiros do agronejo, seguem valorizando a cultura do interior. Na cidade de Londrina (PR), em meio a amigos e convidados especiais, registraram 12 canções divididas entre cinco inéditas e sete releituras. Assim nasceu “Sistemão”, com a missão de reviver os tempos áureos das violadas universitárias com músicas que atingiram o topo do ranking principalmente no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“’Sistemão’ tem a nossa cara, o nosso jeito de fazer música. Recebemos uma forte influência do country e isso, acredito, ficou claro com as canções que já apresentamos logo no primeiro EP. Neste segundo, trazemos a belíssima releitura de ‘Caso Indefinido’, além de ‘Doutor e o Cowboy’, uma das nossas preferidas. Que os nossos fãs recebam ‘Sistemão’ com o mesmo amor com que ele foi pensado, planejado e produzido”, fala Bruno.
Sob a produção de Cleiton Pekois, o segundo volume se completa com “Doutor e o Cowboy”, “Caso Indefinido”, “Coração de Fora”, o medley “Coração Idiota/ Pode Voltar Paixão” e “Mesa 12”.
“Sempre existe aquela canção que a gente já imagina como o público vai reagir quando escutar. Desta vez, decidimos deixar que os fãs escolham qual delas vai conquistar mais espaço no coração de cada um”, comenta Barretto.
Enquanto isso, sucessos como “Meu Piseiro e Meus Negócios” e “Me Joga no Mato” continuam crescendo organicamente e ampliando a presença da dupla pelo Brasil. Com esse repertório, Bruno & Barretto não apenas celebram as raízes do sertanejo, mas também reforçam a ligação com o mercado agro, perpetuando um legado que há dez anos eleva a música do campo a um patamar de destaque e reconhecimento nacional.
Mais do que um novo projeto, “Sistemão” é conceitual e chega para celebrar os 10 anos de carreira e reviver os tempos áureos da popularização definitiva do gênero, que ultrapassou barreiras inimagináveis, tornando-se febre no público mais jovem, principalmente os universitários.
Ouça: https://onerpm.link/SistemaoVol2