Música
Kell Smith lança o álbum-visual ao vivo “Latino-Americana”, um manifesto em forma de música
A cantora e compositora Kell Smith lança Latino-Americana, um álbum-visual gravado ao vivo em casa. Mais do que um registro musical, a obra se apresenta como um manifesto: um ato de amor, pertencimento e celebração da diversidade que forma a identidade brasileira e latino-americana. O trabalho se estende para os palcos com a turnê de mesmo nome, ampliando o objetivo e reafirmando o protagonismo da Música Brasileira e nossa latinidade.
Em tempos de algoritmos, IA e desumanização, cantar ao vivo, com banda e com verdade, é resistência. É lembrar quem somos, transformar a imperfeição em beleza e a presença em potência. Artista autista, Kell leva também para sua obra o compromisso de representatividade e acessibilidade e por isso, o projeto conta com sinalização em Libras, ampliando o acesso e garantindo que diversos públicos possam se conectar à experiência de forma plena.
Latino-Americana mistura samba de raiz, rap, pagode, MPB, bolero-brega e até o clássico Bésame Mucho, em uma releitura cheia de identidade e brasilidade. O resultado é um trabalho diverso, intenso e carregado de fé cotidiana e história. Ele chega como um lembrete de que nossa maior riqueza está em nossa identidade, fala da força que nasce da mistura, do amor, da alegria que sobrevive à dor e da resistência que pulsa em cada gesto simples, da faxina ao churrasco, da oração da manhã à festa da noite. É sobre cantar quem somos e quem ainda podemos ser. Um ato de amor e orgulho pelo que é nosso. Porque, em tempos difíceis, o maior ato de resistência é nos fazer felizes.
As seis faixas são costuradas como um trabalho artesanal. “Bésame Mucho” abre em clima latino e sensual, resgatando um clássico que nos conecta com nossos hermanos latinos. “Samba da Zenaide” mergulha no samba raiz como denúncia e catarse popular, pronta para ecoar nos morros, nos interiores, no almoço de domingo, na faxina ou no churrasco com os amigos. “Uma Semente”, com Tulinho Banca do Loco, mistura rap e pagode em um hino de esperança e resiliência. Nos lembrando “Que desistir não é mais opção.”
“Dinamite” explode como bolero-brega de amor-próprio e superação, música para quem renasce das próprias cinzas. “Minha Oração” é o respiro da espiritualidade cotidiana, canção para começar ou encerrar o dia acreditando que o amor ainda é o maior milagre. O encerramento vem com “A Música e o Carcará”, texto-manifesto na voz do pai da artista que define a obra: “Não mexe comigo, que sou a gota serena. Eu sou a Música Brasileira”
O título é uma declaração de pertencimento. Inspirado em Lélia Gonzalez e em seu conceito de Améfrica Ladina, que revela e valoriza nossas heranças negras, indígenas e mestiças, tantas vezes silenciadas, mas ainda viva na língua, no corpo e na música e em Darcy Ribeiro, que via o Brasil como síntese de muitos Brasis, forjados na dor, mas também na criatividade e na festa, o álbum reafirma um movimento de resgate, conexão e nasce como gesto de descolonização do imaginário.
“Eu sonhei com o Latino-Americana e acordei avisando todo mundo que seria a turnê e o álbum. Não era só um trabalho, era um chamado. E eu fiz esse álbum pra mim, pra minha criança interior, tantas vezes silenciada por etiquetas que tentaram me invalidar. Assim como a nossa história latino-americana, tantas vezes empacotada para caber em um rótulo. Mas nós não cabemos. Somos pluralidade, mistura e contradição. E esse trabalho é artesanato, feito à mão com imperfeições que viram beleza. É ter as veias abertas, mas o coração pulsando forte. É cantar o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Reinventar a Améfrica Ladina todos os dias. Porque nossa maior revolução é a felicidade que insiste em sobreviver. Esse álbum é um manifesto cantado, é amor ao que é nosso”, conta Kell Smith
Levando o mesmo nome do álbum, a turnê amplia esse manifesto nos palcos e se une à missão da artista de colocar a Música Brasileira no lugar dela: o de protagonismo. Em cada cidade, um artista local indicado pelo público divide o palco com Kell, reafirmando que somos sinônimo de mistura e criação. Entre autorais e releituras, o show é uma experiência de reconhecimento e afeto.
“Esse show é como uma linda colcha de retalhos, misturando minhas músicas com releituras que revelam minhas referências e meu propósito. É uma obra viva e em movimento que celebra minha história pessoal e nossa história coletiva. E em cada cidade que eu vou e divido o palco com um artista local, me sinto ainda mais orgulhosa de ser brasileira e dividir a melhor musicalidade do mundo com os meus. Eu amo ver os artistas brilhando e isso me atravessa e me forma artisticamente também. Percebo que o palco virou um território de reexistência e um movimento de identidade e celebração. E estou muito feliz com essa escolha. Viva a Música Brasileira e nossa Latinidade pulsante. Nós somos o coração do mundo”, finaliza a artista.
Com a missão de lembrar as pessoas da importância de viver a vida e curti-la ao máximo, Relvas acaba de lançar o single “Lapa”, faixa que inspira leveza e positividade mesmo quando as coisas não saem como o esperado. A composição autoral, que mistura pop e R&B com batidas orgânicas e energia carioca, já está disponível em todas as plataformas digitais, trazendo uma vibe dançante e convidando o público a aproveitar cada momento.
Para o artista, “Lapa” vai além de uma música sobre relacionamentos: é um lembrete para viver a vida plenamente e para se reinventar após mudanças, sejam elas a partir de términos ou outras situações. Relvas ainda destaca a relação pessoal com o bairro que dá nome à faixa: “A Lapa é um lugar que eu já frequentei bastante e sempre me senti bem. Os momentos por lá sempre evidenciaram que a vida está aí pra ser vivida ao máximo, fazendo cada momento valer”, conta.
O processo de composição foi marcado por parcerias próximas. A faixa foi escrita em colaboração com Raphael Dieguez e Pedro Duque, que também participaram da criação dos arranjos. Segundo Relvas, a faixa representa um amadurecimento tanto na composição quanto na produção, testando novas sonoridades e timbres, sempre mantendo a sua essência. “A produção da música, inclusive, conversa bastante com a essência da própria letra, trazendo essa sensação enérgica que um rolê na Lapa pode proporcionar”.
A sonoridade de “Lapa” combina pop contemporâneo com R&B, explorando beats orgânicos, linhas de baixo e guitarras que dão movimento à faixa. O cantor explica que novos timbres e caminhos foram experimentados, trazendo uma energia dançante e remetendo à atmosfera de um dia ou noite carioca. “Na produção, testamos novos timbres e caminhos que mostram esse amadurecimento. A faixa possui uma energia dançante, com diversas linhas de baixo e guitarra que direcionam complementando os versos e refrões”.
Com o single, o artista pretende despertar bons sentimentos nas pessoas e mostrar a importância de curtir cada momento, além de incentivar que se reinventem após qualquer mudança na vida. “Quero também que a música consiga trazer boas lembranças ou que possa trazer aquela vontade da pessoa levantar do sofá e simplesmente sair pra viver”, completa.
Com uma energia positiva e contagiante, “Lapa” marca este novo momento de amadurecimento artístico e força da identidade musical. Após a estreia de “Tua Voz”, um single emocionante em homenagem aos avós, agora ele retorna com a animada canção, que marca também a nova era profissional. O artista revela que suas expectativas são altas e está ansioso para ver o feedback deste lançamento.
“Minhas expectativas são sempre as melhores possíveis! Espero que as pessoas se identifiquem com o lançamento e que isso faça com que a música chegue a cada vez mais pessoas. Acredito que essa faixa tem um potencial muito grande justamente por ter essa energia mais dançante! Além disso, acho que demonstra a evolução artística no geral, que fica evidente na sonoridade da música! Então espero que o público receba bem e que fique igual chiclete na cabeça”, finaliza.
O cantor e compositor Gabriel Sebastian mergulha nas complexidades dos relacionamentos modernos com seu novo single, “Esposo“. A faixa, que já está disponível nas principais plataformas de streaming e agora ganha videoclipe dedicado, é uma fusão ousada de trap e R&B, marcada por uma batida envolvente e letras que exploram a atração pelo arquétipo do “bad boy” que se transforma em um parceiro para a vida.
A canção se destaca pela sua honestidade crua e provocativa. Em versos como “Sei que gosta muito da minha cara de puto, meus olhos verdes, meu jeito maluco […] quer o putão safado pra tu chamar de esposo“, Gabriel Sebastian captura a essência de um desejo que transcende o superficial. A música fala sobre uma conexão intensa, quase espiritual, onde a paixão carnal e a devoção se encontram.
O videoclipe, dirigido por The Silvert, chega às plataformas de vídeo na próxima terça-feira, 7 de outubro, e traduz perfeitamente a atmosfera da música. Tendo como cenário uma floresta densa e mística, o clipe contrapõe a crueza da natureza com a tecnologia de um estúdio improvisado. A performance de Gabriel é magnética e intensa; ele se entrega à música em um ritual solitário, cercado por elementos que remetem a um altar, como um tapete persa, rosas e incenso.
“‘Esposo’ é sobre a beleza que existe na imperfeição e na dualidade dos sentimentos“, explica Gabriel Sebastian. “É sobre a aceitação de que o desejo pode ser selvagem, mas o amor pode ser um porto seguro. A floresta no clipe representa esse lugar íntimo, sagrado e ao mesmo tempo profano, onde você pode ser sua versão mais pura e, ainda assim, ser acolhido. É uma celebração da paixão que vicia e do amor que fica.”
Com uma estética visual marcante, repleta de tatuagens, correntes e um estilo autêntico, Gabriel Sebastian se posiciona como uma voz singular na nova música brasileira, sem medo de explorar temas complexos com uma sonoridade contemporânea e universal.
Sobre Gabriel Sebastian
Gabriel Sebastian é um artista emergente que navega entre o R&B, o trap e a música pop. Suas composições são marcadas por uma forte carga lírica e emocional, abordando temas como relacionamentos, sensualidade e autoconhecimento de forma direta e poética. Com uma identidade visual forte e performances cheias de energia, ele busca criar uma conexão genuína com seu público, transformando suas experiências em arte.
São seis faixas que unem os artistas Sirano & Sirino, Rey Vaqueiro, Siraninho, Tarcísio do Acordeon, Iguinho e Lulinha, Nonato Neto, Forrozão Baby Som e Limão com Mel; o projeto fica disponível nesta sexta-feira (10)
Após unir no palco grandes nomes da música, Mano Walter prepara o lançamento do “Waquejada do Mano – Especial Kara Véia”, que chega nas plataformas digitais nesta sexta-feira, dia 10 de outubro. O álbum, com regravações de seis faixas do saudoso cantor alagoano Kara Véia, que renovou o forró de vaquejada, também vem com um audiovisual que será compartilhado no canal oficial do artista no YouTube.
Com destaque para a canção “Foi Você”, composição que foi um grande sucesso nos anos 90 através de Kara Véia, o projeto contou com a participação especial, em coro, de nomes como Sirano & Sirino, Rey Vaqueiro, Siraninho, Tarcísio do Acordeon, Iguinho e Lulinha, Nonato Neto, Forrozão Baby Som e Limão com Mel.
Trazendo emoção do início ao fim, Mano Walter e todos os artistas convidados cantaram ainda músicas como “Fim de Semana”, “Outra Vez”, “Sonho da Ilusão”, “Somos Campeões” e “O Boi de Carro”. “Esse EP vem com muita emoção e uma homenagem ao eterno Kara Véia, que tanto contribuiu para a música com seu talento”, acrescenta Mano.
Confira o projeto completo no link: https://ads.somlivre.com.br/Waquejada_do_Mano_Kara_Veia
Waquejada do Mano – Especial Kara Véia:
- Foi Você
- Fim de Semana
- Outra Vez
- Sonho da Ilusão
- Somos Campeões
- O Boi de Carro