Saúde
Larissa Rios fortalece atuação em desenvolvimento humano e bem-estar animal com metodologia própria

Conhecida nacionalmente por seu trabalho pioneiro no setor de turismo pet, Larissa Rios consolidou sua trajetória à frente da Turismo 4 Patas, empresa responsável por fomentar o mercado pet friendly no Brasil. Após mais de uma década atuando na promoção de experiências de lazer integradas entre tutores e seus animais de estimação, a profissional expandiu sua atuação para uma área que conecta desenvolvimento humano, bem-estar animal e saúde integral.
Ao longo dos anos, Larissa observou que muitos dos desafios enfrentados na convivência com os pets não se limitavam a questões de comportamento dos animais, mas estavam diretamente relacionados aos estados emocionais, mentais e energéticos dos próprios tutores. Essa percepção motivou a criação da Saberes Conscienciais, empresa que hoje conduz uma abordagem voltada à transformação das relações entre seres humanos e seus animais, com base em uma metodologia própria e interdisciplinar.
O trabalho desenvolvido por Larissa une práticas de terapias integrativas e energéticas, saberes ancestrais — com fundamentos na filosofia xamânica — e conhecimentos científicos, que incluem estudos em física quântica, epigenética, neurociência e metafísica da saúde. Essa integração permite que o atendimento vá além das questões emocionais e comportamentais, alcançando também aspectos espirituais e de saúde mental, que são pilares essenciais da metodologia aplicada.
Atualmente, Larissa oferece atendimentos individuais, workshops, palestras, além de conduzir um programa de aceleração e supervisão para Comunicadoras Intuitivas, Terapeutas e profissionais da área, além de um curso de formação, que já formou mais de 16 turmas. Esses programas são reconhecidos por profissionais do Brasil e do exterior, e representam um diferencial no segmento, tanto pela profundidade dos conteúdos quanto pela aplicação prática dos conhecimentos.
Entre os temas abordados estão comunicação intuitiva com animais, desenvolvimento pessoal, gestão emocional, práticas energéticas e espirituais, além de estratégias para o equilíbrio e a harmonia nas relações entre seres humanos e seus pets. Segundo Larissa, muitos dos comportamentos considerados disfuncionais nos animais são reflexos diretos de desequilíbrios emocionais, mentais e energéticos dos próprios tutores.
“O animal é um espelho dos processos internos do tutor. Quando há ansiedade, insegurança, estresse ou outros desequilíbrios, isso impacta diretamente na saúde, no comportamento e na qualidade de vida dos animais”, explica Larissa.
A profissional destaca ainda que, em um cenário onde os temas relacionados à saúde mental ganham cada vez mais espaço, é fundamental compreender que o bem-estar deve ser tratado de forma integral — considerando os aspectos físico, mental, emocional, energético e espiritual. “O nosso trabalho não é só sobre entender os animais, mas sobre compreender como nossa própria consciência e estado interno moldam essa relação”, complementa.
Mais informações sobre os atendimentos, programas e atividades desenvolvidas por Larissa Rios estão disponíveis no site oficial https://www.larissarios.com.br e no perfil do Instagram @eu.larissarios.
Saúde
Três pessoas tiveram encefalite equina venezuelana no AM, diz Fiocruz

Três pessoas (dois homens e uma mulher) foram diagnosticadas com encefalite equina venezuelana, pela primeira vez, na cidade de Tabatinga (AM), na região do Alto Solimões, neste ano.
A informação foi confirmada, nesta terça-feira (26), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A entidade divulgou que o monitoramento dos casos é realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A descoberta foi feita a partir da detecção do material genético do vírus da doença pela equipe do estudo FrontFever, e divulgado para a comunidade científica neste mês.
Tabatinga (AM) fica na região da tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru.
Segundo a Fiocruz, o virologista Felipe Gomes Naveca, do Instituto Leônidas e Maria Deane, explicou que os casos foram identificados com a tecnologia de PCR em tempo real, desenvolvida na Fiocruz, seguida da confirmação por sequenciamento genético.
“Nossos achados identificam o vírus como uma causa sub diagnosticada de doença febril aguda na Amazônia brasileira”, explica.
A encefalite equina venezuelana, segundo o especialista, é uma doença viral causada por um alphavirus transmitido por mosquitos que afeta humanos e equinos.
Sequelas
A doença, que gera uma inflamação do cérebro, pode deixar sequelas variadas, dependendo da gravidade da infecção e da área afetada. De acordo com a Fiocruz, as sequelas podem ser motoras, cognitivas, comportamentais e emocionais, afetando a qualidade de vida do indivíduo.
O especialista da Fiocruz aponta, entretanto, que a maior parte dos casos se apresenta como uma doença febril sem consequências graves.
Felipe Gomes Naveca, que é chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integra a Rede Genômica da Fundação, que foi criada inicialmente com o objetivo de liderar as pesquisas para decodificar o genoma do Sars-CoV-2, causador da Covid-19.
A rede tem a missão de gerar mais dados sobre o comportamento dos vírus para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em prol de diagnósticos precisos e produção de vacinas.
* Com informações da Fiocruz
Saúde
Anvisa proíbe versões manipuladas da semaglutida, usada no Ozempic

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a manipulação da substância semaglutida, utilizada em canetas de emagrecimento como Ozempic e Wegovy e no medicamento via oral Rybelsus. Em despacho publicado na última segunda-feira (25) no Diário Oficial da União, a agência estabeleceu os critérios para importação e manipulação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) agonistas do hormônio GLP-1, usado em tratamentos de diabetes tipo 2 e obesidade.
Segundo a decisão, os insumos obtidos por via biotecnológica, caso da semaglutida, só podem ser importados para fins de manipulação se forem do mesmo fabricante registrado no Brasil.
“Atualmente, a semaglutida possui registro apenas como produto biotecnológico. Portanto, não é permitida a importação nem a manipulação da semaglutida sintética até que exista um medicamento registrado com o IFA sintético”, explicou a agência.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) considerou a proibição da manipulação da semaglutida um passo fundamental para a proteção da população brasileira “contra práticas que colocam em risco sua saúde e minam a confiança na medicina baseada em evidências”
A Novo Nordisk, detentora da patente da semaglutida e fabricante do Ozempic, do Wegovy e do Rybelsus, considera a decisão da Anvisa um benefício para a saúde pública e para os pacientes brasileiros.
“Medicamentos irregulares não oferecem garantia de pureza, dosagem correta, estabilidade ou esterilidade, podendo resultar em ineficácia do tratamento, reações adversas graves e contaminação, colocando a saúde e segurança do paciente em risco”, diz a empresa, em nota.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Mounjaro
Na decisão, a Anvisa manteve a permissão para a manipulação da tirzepatida, outra substância utilizada no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, conhecida comercialmente como Mounjaro.
Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os riscos que levaram à proibição da semaglutida são “idênticos e igualmente graves” no caso da tirzepatida manipulada.
“A manutenção de uma proibição parcial, restrita apenas à semaglutida, abre espaço para a migração do mercado irregular para a tirzepatida manipulada, perpetuando o risco sanitário e expondo pacientes a produtos inseguros”, diz a entidade.
A SBEM solicitou formalmente que a Anvisa estenda a medida cautelar também à tirzepatida, proibindo sua manipulação em território nacional.
Saúde
Oftalmologistas apontam risco de atendimento por pessoas sem formação

Dados adiantados nesta terça-feira (26) pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que, desde janeiro de 2017, foram feitas quase 3 mil denúncias contra pessoas ou estabelecimentos que praticaram atendimentos ou procedimentos oftalmológicos de forma irregular no país.
O CBO avalia que há um cenário de aumento das denúncias de atendimentos oftalmológicos oferecidos por pessoas sem formação em medicina e aponta que isso ocorre, muitas vezes, em óticas e estabelecimentos comerciais.
Os números mostram que, entre janeiro de 2017 e junho deste ano, foram efetuadas 2.950 representações por conta de ações ilegais, incluindo a realização de exames, o diagnóstico de doenças e a prescrição de lentes por não médicos, sendo 142 representações apenas no primeiro semestre de 2025.
Em nota, a entidade avalia que não se trata apenas de uma questão legal, mas de um risco à saúde pública e classifica como fundamental que a população se informe, desconfie de soluções fáceis e busque sempre atendimento com médicos oftalmologistas.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Entenda
De acordo com o CBO, exames oftalmológicos devem ser realizados por profissionais formados em medicina e, portanto, com um registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), além do Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
Além disso, esses profissionais devem atuar em locais que atendam às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), incluindo critérios para a estrutura física, os equipamentos utilizados e as condições sanitárias em geral.
Para a entidade, as normas garantem que o paciente encontre no profissional segurança, eficiência e adequação às regras para cuidar da saúde ocular — requisitos, segundo o conselho, não cumpridos em atendimentos realizados por óticas e estabelecimentos comerciais.
Encontro
O aumento no número de denúncias envolvendo atendimentos oftalmológicos oferecidos por pessoas sem formação em medicina será um dos temas debatidos durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba.
O encontro começa nesta quarta-feira (27) e deve reunir especialistas, pesquisadores e representantes de inovações tecnológicas recentes voltadas para a saúde ocular. Os debates seguem até o próximo sábado (30).
*A repórter viajou para o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).