Saúde
Lesões no Joelho no Futebol: Causas, Tipos e Estratégias de Prevenção e Tratamento

Por Dr. Mauricio Armede, Especialista em Ortopedia e Traumatologia
O joelho, sendo a maior articulação do corpo humano, desempenha um papel fundamental na mobilidade dos jogadores de futebol, permitindo a execução de movimentos complexos e dinâmicos. Contudo, essa articulação é frequentemente acometida por lesões que podem resultar em afastamento prolongado dos atletas dos campos, impactando significativamente suas carreiras.
Por que as lesões no joelho são tão prevalentes no futebol?
As lesões no joelho em jogadores de futebol decorrem principalmente de dois mecanismos: sobrecarga ou trauma. O trauma, mais comum nesse esporte, está relacionado à alta intensidade das partidas, às mudanças bruscas de direção, às colisões de alta energia, às quedas ou aos esforços para evitar quedas, bem como à rotação do corpo com o pé fixo no solo. Esses fatores sobrecarregam as estruturas articulares, aumentando o risco de lesões.
Principais Lesões no Joelho no Futebol
A seguir, apresentamos as quatro lesões no joelho mais frequentes entre jogadores de futebol, com suas características, tratamentos e tempos de recuperação:
1. Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
O LCA é um dos principais estabilizadores do joelho, e sua ruptura é uma das lesões mais graves no futebol. Geralmente, ocorre em movimentos de rotação ou hiperextensão. O tratamento requer reconstrução cirúrgica, com reabilitação que pode variar de 6 a 12 meses, dependendo da gravidade e da resposta do paciente.
2. Lesão do Ligamento Colateral Medial (LCM)
O LCM contribui para a estabilidade lateral do joelho. Lesões nesse ligamento, frequentemente distensões, são tratadas de forma conservadora com fisioterapia, imobilização ou órteses, com recuperação estimada entre 4 e 8 semanas, sem necessidade de cirurgia na maioria dos casos.
3. Rompimento do Menisco
Os meniscos, estruturas fibrocartilaginosas que atuam como amortecedores entre o fêmur e a tíbia, podem sofrer rupturas devido a movimentos de torção. Embora não impeçam completamente a prática esportiva, essas lesões comprometem a performance e a agilidade. O tratamento, que pode ser conservador ou cirúrgico (artroscopia), varia de 1 a 4 semanas, dependendo da extensão da lesão.
4. Deslocamento da Rótula
Menos comum, o deslocamento da rótula ocorre quando esse osso, que protege a articulação do joelho, sai de sua posição anatômica. É mais prevalente em atletas jovens, especialmente mulheres, devido a fatores anatômicos e biomecânicos. O tratamento pode incluir imobilização, fisioterapia ou, em casos recorrentes, intervenção cirúrgica, com tempo de recuperação variável.
Recuperação e Retorno ao Esporte
O período de afastamento varia de 1 semana a 12 meses, dependendo do tipo e da gravidade da lesão. Embora no passado lesões graves no joelho frequentemente resultassem na aposentadoria precoce de atletas, os avanços nas técnicas cirúrgicas, como a artroscopia, e os protocolos de reabilitação modernos têm permitido o retorno à atividade esportiva em grande parte dos casos. A reabilitação personalizada, com ênfase na fisioterapia e no fortalecimento muscular, é essencial para a recuperação funcional.
Prevenção de Lesões
Embora muitas lesões no joelho no futebol sejam inevitáveis devido à natureza imprevisível do esporte, estratégias preventivas podem reduzir sua incidência. O fortalecimento da musculatura glútea, dos quadríceps e dos isquiotibiais atua como uma barreira protetora, estabilizando a articulação durante movimentos bruscos. Programas de treinamento que incluem exercícios de propriocepção, equilíbrio e técnica de movimento também são recomendados para minimizar o risco de traumas.
As lesões no joelho representam um desafio significativo no futebol, mas os avanços na medicina esportiva têm permitido diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes, possibilitando o retorno de muitos atletas aos gramados. A combinação de prevenção, por meio de fortalecimento muscular e treinamento adequado, e intervenções terapêuticas modernas é fundamental para a longevidade da carreira dos jogadores.
Saúde
Seletividade alimentar: quando comer deixa de ser prazer e vira um desafio no dia a dia

Enquanto para muitas pessoas a alimentação é um ato natural e até prazeroso, para outras pode representar uma verdadeira barreira no dia a dia. Comer, que deveria ser sinônimo de nutrição, saúde e sociabilidade, torna-se um desafio para quem enfrenta a seletividade alimentar, condição que limita a variedade de alimentos aceitos e pode impactar a saúde física, emocional e o convívio social.
O contraste é evidente: de um lado, pessoas que transitam com facilidade entre diferentes sabores, texturas e cores; de outro, indivíduos que restringem severamente seu cardápio a determinados alimentos, muitas vezes em função de aspectos sensoriais como textura, cheiro, sabor ou aparência. Esse comportamento pode comprometer a qualidade nutricional da dieta e gerar dificuldades em situações coletivas, como almoços em família, festas, encontros profissionais ou viagens.
A seletividade alimentar vai além de uma simples “frescura” ou preferência pessoal. Trata-se de uma condição reconhecida que pode estar associada a fatores sensoriais, comportamentais ou mesmo a questões de desenvolvimento. Crianças costumam ser mais impactadas, mas o quadro também pode persistir na vida adulta. As consequências variam: desde deficiências nutricionais até dificuldades emocionais, pois muitas vezes a pessoa se sente incompreendida ou julgada.
O tratamento adequado exige acompanhamento especializado, envolvendo profissionais como fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. A abordagem multidisciplinar é essencial para que o indivíduo consiga, aos poucos, ampliar seu repertório alimentar, respeitando seus limites e avançando de forma gradual. O objetivo não é impor alimentos, mas promover um processo de adaptação que leve ao equilíbrio.
Segundo a fonoaudióloga Joseane Bouzon, especialista em seletividade alimentar da Clínica Day Fono, “cada paciente apresenta um perfil único. O tratamento deve ser personalizado, considerando as características sensoriais e emocionais da pessoa. Com paciência e técnicas adequadas, é possível conquistar avanços significativos, garantindo mais saúde e qualidade de vida”.
O Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, é um convite para refletir sobre a importância de garantir comida na mesa e o direito de cada pessoa a uma alimentação saudável e acessível. A médica reforça que “discutir a seletividade alimentar é ampliar o olhar para os diferentes desafios ligados ao ato de comer, valorizando a empatia”.
Saúde
“De Paula’s Massoterapia: 12 anos transformando o cuidado em arte e propósito”

Com mais de 12 anos de experiência e mais de 18 mil atendimentos realizados, a massoterapeuta responsável pelo perfil @de_paulasmassoterapia é referência em bem-estar, estética e terapias integrativas em Goiânia (GO). À frente do espaço De Paula’s Massoterapia e Estética, ela construiu uma trajetória marcada por técnica, dedicação e propósito.
A profissional acumula mais de 16 especializações, o que reforça seu compromisso com a qualificação constante e o atendimento personalizado. Seu trabalho vai muito além de aliviar tensões físicas é uma proposta de autocuidado e reconexão, tanto para o público masculino quanto feminino.

“Excelência, técnica, cuidado, respeito e propósito.”
Esse é o lema que guia cada atendimento.
O espaço oferece uma experiência completa, unindo massagens terapêuticas e estéticas, com foco em resultados visíveis e relaxamento profundo. Além do atendimento humanizado, o ambiente acolhedor e a atenção aos detalhes tornam cada sessão um convite para desacelerar da rotina e cuidar de si.

O atendimento é realizado de segunda a quinta, das 10h às 20h, e às sextas e sábados, das 10h às 18h horários pensados para se adaptar à rotina de quem busca equilíbrio e bem-estar.
Localização: Goiânia – GO
Instagram: @de_paulasmassoterapia
Saúde
Transplante Capilar: rigor do CFM reforça importância de especialistas e Dra. Camila Hoffmann se destaca

O transplante capilar, antes restrito a poucos especialistas, ganhou popularidade e tornou-se um dos procedimentos mais procurados por homens e mulheres que desejam recuperar a densidade dos fios e a autoestima. Mas com o aumento da demanda, veio também a necessidade de regulamentar quem está realmente habilitado a realizar esse tipo de cirurgia.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) — órgão máximo responsável pela fiscalização, ética e normatização da atividade médica no Brasil —, apenas médicos especialistas em dermatologia ou cirurgia plástica, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), podem assumir a responsabilidade técnica (RT) de clínicas ou hospitais que realizam transplantes capilares.
A determinação está em conformidade com o papel do CFM de orientar os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em cada estado e zelar pela ética profissional. Na prática, isso garante que os pacientes sejam atendidos por profissionais com formação adequada para avaliar o couro cabeludo, indicar o procedimento correto e executar a cirurgia com segurança.
A especialização em dermatologia dá ao médico as ferramentas necessárias para diagnosticar doenças do couro cabeludo, como a alopecia androgenética, e planejar o transplante capilar de forma precisa e personalizada. Esse conhecimento técnico é o que permite resultados mais naturais e uma recuperação saudável da pele.
“O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que exige planejamento, técnica e responsabilidade. O médico é quem deve indicar ou não a cirurgia, de acordo com as reais necessidades do paciente”, explica a dermatologista Camila Hoffmann, que vem se destacando pela qualidade e segurança de seus tratamentos.
A trajetória da Dra. Camila Hoffmann
Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Camila Hoffmann atua há mais de uma década na área e é uma das profissionais mais requisitadas em São Paulo quando o assunto é saúde capilar e transplante. À frente da Clínica Dermatológica Dra. Camila Hoffmann, ela oferece atendimentos em dermatologia clínica, cirúrgica, cosmiátrica e tricologia, com foco em tratamentos capilares, faciais e corporais.
Desde a primeira consulta, a médica prioriza a comunicação e o esclarecimento.
“É muito importante que o médico explique todo o processo cirúrgico antes que ele seja iniciado. A boa comunicação é fundamental”, ressalta a doutora.
Além da prática clínica, a médica também tem sólida experiência hospitalar. Foi chefe da equipe dermatológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, entre 2017 e 2024, e atua até hoje em cirurgias e atendimentos ambulatoriais na unidade Paulista.
Reconhecida por sua atuação técnica e científica, Dra. Hoffmann também ministra cursos para médicos, nas áreas de microagulhamento, drug delivery e terapia capilar, contribuindo para a formação de novos profissionais.
Fora dos centros cirúrgicos, ela é referência em doenças do couro cabeludo, tratando condições que vão desde dermatites até quedas capilares severas. “O couro cabeludo é um órgão vivo e merece cuidados diários. Pequenos hábitos fazem diferença na prevenção de doenças e no crescimento saudável dos fios”, reforça.
Com uma carreira construída sobre ética, atualização constante e resultados consistentes, a Dra. Camila Hoffmann simboliza a nova geração de dermatologistas que une ciência, estética e responsabilidade médica — valores que estão no cerne das diretrizes do Conselho Federal de Medicina para garantir segurança e qualidade nos transplantes capilares realizados no Brasil.