Economia
Líderes empresariais participam de programa internacional de ensino no Brasil e Estados Unidos

Executivos de alto desempenho, líderes seniores de grandes empresas, empreendedores e diretores de startups e pequenas e médias empresas com potencial de crescimento participam do programa STC (Skills, Tools & Competencies) oferecido pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a Kellogg School of Management. Dentre os selecionados por meio de um rigoroso processo de análise com o objetivo de diversificar as experiências e promover intercâmbio está o empreendedor Anderson Franco, CEO da ALLP Fit, que dá mais um passo significativo em sua formação profissional.
O primeiro módulo está sendo realizado em Nova Lima e, em julho, terá prosseguimento nos Estados Unidos. O curso possibilita a interação com executivos de empresas listadas na Fortune 500 e hubs de inovação focados em Corporate Venture Capital e Hard Tech. Os participantes também contam com a jornada personalizada FDC Trekker, que combina autoconhecimento e desenvolvimento técnico.
Fundador da rede de Academias Allp Fit, CEO da Holding AFN, que engloba mais de 245 empresas e emprega cerca de 7 mil colaboradores, Anderson Franco é também multifranqueado e membro do Conselho de Administração do Grupo Cartão de Todos, e outros empreendimentos.
De origem humilde, ele enfrentou muitos desafios desde cedo. Trabalhou em diversas funções para sustentar seus estudos e, com o apoio de familiares e amigos, formou-se e construiu uma carreira. Sua formação acadêmica inclui graduação em Administração de Empresas pelo Centro Universitário de Caratinga (UNEC) e pós-graduação em Marketing pela Universidade do Leste de Minas Gerais (Unileste). Na Fundação Dom Cabral já havia participado de diversos cursos, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Conselheiros (PDC) e o Programa de Gestão Avançada (PGA), que teve um módulo na INSEAD, na França.
Desenvolvimento Contínuo
Para Anderson Franco o desenvolvimento contínuo é super importante na adoção de estratégias inovadoras em suas empresas e impactam positivamente tanto o presente quanto o futuro das organizações.
“Participar do STC é mais um passo na minha contínua busca por aprimoramento. Vivemos em um mundo de constantes mudanças, onde ser preparado para a tomada de decisões é essencial”, avalia o empreendedor, destacando que o STC oferece a oportunidade de desenvolver habilidades estratégicas e de liderança, essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem no mercado global.
Imersão Exclusiva
O STC proporciona uma imersão exclusiva em Chicago, guiada pelo professor Carlos Arruda, especialista em Inovação e Competitividade da FDC. Essa experiência inclui visitas a lugares históricos, sedes de grandes empresas e hubs de inovação, conectando os participantes às melhores práticas globais e à realidade dos negócios no Brasil. Para Anderson Franco, a imersão em Chicago e a interação com executivos de alto nível permitirão integrar as melhores práticas internacionais ao contexto empresarial, garantindo que as empresas continuem a inovar e crescer de forma sustentável.
Além das aulas na FDC e Kellogg, o programa inclui a jornada personalizada FDC Trekker, que combina autoconhecimento, desenvolvimento técnico e comportamental, permitindo que executivos alcancem novos níveis de excelência profissional. Durante o programa, os participantes enfrentam o STC CEO Challenge, onde grandes temas e tendências são transformados em desafios práticos, focando na criação e implementação de estratégias eficazes em um contexto de constantes mudanças, essencial para o desenvolvimento de talentos em ambientes altamente competitivos.
Viviane Barreto, diretora de Estratégia Internacional da FDC, destaca a experiência rica com um grupo de altíssimo nível, permitindo enfrentar os desafios do mercado global. “Além dos ensinamentos no curso com profissionais de grande gabarito, temos o aprendizado entre os pares, um networking importante. Um momento muito seguro para troca de informações”, comenta.
O programa STC, com 30 anos de existência, foi repaginado para tratar dos principais desafios contemporâneos. Com participantes de diversas nacionalidades, o curso prepara os líderes executivos para implementar estratégias eficazes. Segundo Viviane Barreto, a imersão em Chicago e a conexão com o ambiente empresarial são grandes diferenciais, proporcionando um conteúdo atualizado e relevante para os desafios diários.
Estrutura do Programa
O programa é dividido em três módulos. O Módulo 1, realizado no Brasil, aborda Estratégia, Finanças, Liderança e Cultura Organizacional, sendo realizado no FDC Campus Aloysio Faria, em Nova Lima/MG. O Módulo 2.1, que acontecerá nos Estados Unidos, foca em Liderança, Marketing e Cliente Digital, de 13 a 18 de julho de 2025, na Kellogg School of Management, em Chicago. Por fim, o Módulo 2.2, também nos Estados Unidos, trata de Inovação e Transformação Digital, de 19 a 24 de julho de 2025, durante a FDC Learning Journey, em Chicago.
Economia
Entenda a ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida
Originalmente voltado às famílias mais pobres, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) consolidou mais um passo para beneficiar a classe média. A partir do início de maio, os bancos começarão a oferecer a Faixa 4, nova categoria que abrangerá famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil.
Na última terça-feira (15), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação da Faixa 4 do programa habitacional. A nova categoria financiará imóveis novos e usados de até R$ 500 mil, com juros de 10,5% ao ano e 420 parcelas mensais. Atualmente, as taxas de mercado para este tipo de imóveis estão entre 11,5% e 12% ao ano.
Segundo os inistérios das Cidades e do Trabalho e Emprego, a nova categoria deve beneficiar até 120 mil famílias apenas este ano, ampliando para 3 milhões as unidades habitacionais financiadas até 2026, ao somar todas as faixas. Entenda as principais mudanças no programa habitacional:
Como ficaram as faixas do Minha Casa, Minha Vida?
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;
- Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;
- Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas;
- Faixa 4: renda familiar de R$ 8 mil a R$ 12 mil, com juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados.
Como eram os limites de renda anteriores?
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.640;
- Faixa 2: renda familiar de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
- Faixa 3: renda familiar de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
Qual o volume de recursos para a nova Faixa 4?
R$ 30 bilhões distribuídos da seguinte forma:
- R$ 15 bilhões dos lucros anuais do FGTS, obtidos com o rendimento do fundo em aplicações financeiras e do retorno de financiamentos;
- R$ 15 bilhões da caderneta de poupança, via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI), título emitido por instituições financeiras para captar recursos para o crédito habitacional privado.
Quem não tem cotas no FGTS poderá financiar pela Faixa 4?
Sim. Como os recursos virão dos lucros anuais, não dos depósitos no FGTS, trabalhadores sem cotas no fundo poderão financiar imóveis na Faixa 4.
Quais são as restrições para a Faixa 4
Por se tratar de recursos do FGTS, os financiamentos terão de obedecer às seguintes regras:
- Financiar apenas a compra do primeiro imóvel;
- Financiar até 80% do valor do imóvel, com o mutuário pagando a diferença.
Imóveis usados podem ser financiados pela Faixa 4
Sim. Desde que seja o primeiro imóvel do mutuário.
Há mudanças para as Faixas 1 e 2 do MCMV?
As famílias das Faixas 1 e 2 (renda mensal de até R$ 4,7 mil) poderão financiar imóveis com o teto de financiamento da Faixa 3, de R$ 350 mil.
O financiamento, no entanto, terá os mesmos juros e prazos que na Faixa 3:
- juros de 7,66% a 8,16% ao ano;
- sem os subsídios das Faixas 1 e 2.
Economia
Vendas de Páscoa devem beneficiar 61 mil pequenos negócios em SP

Os consumidores de São Paulo pretendem gastar R$ 250, em média, com as compras no feriado da Páscoa. Segundo pesquisa do Sebrae-SP, as vendas devem beneficiar 61 mil pequenos negócios no estado.
A pesquisa Indicadores Sebrae-SP, feita com a colaboração da Fundação Seade, aponta que 41 mil comércios são microempreendedores individuais (MEIs) e outros 20 mil são micro e pequenas empresas.
Os ovos de Páscoa lideram as vendas dos pequenos negócios, citado por 74% dos entrevistados. Na sequência estão os chocolates em geral (59%) e os ingredientes e bebidas para as confraternizações do almoço e do jantar, como pescado e azeite.
A opção pelos pequenos empreendimentos deve-se pelos preços praticados por este segmento do mercado, conforme 37% dos entrevistados. Qualidade do produto e as ofertas vêm depois, respectivamente, com 33% e 27% das menções.
Valores gastos
A pesquisa do Sebrae-SP revela também que o valor gasto nesta Páscoa nos pequenos negócios deve ser 42% maior na comparação com o feriado do ano passado. Já 32% disseram que vão gastar valores semelhantes a 2024, sendo que 16% devem ter uma Páscoa mais barata do que a passada.
De acordo com o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, a pesquisa mostra que, dos que pretendem gastar mais com a Páscoa este ano, 48% acreditam que esse aumento ficará em torno de 5% e 10%.
Os pequenos negócios são fortemente dependentes do consumo interno. Assim, seu faturamento é impactado pelas vendas em datas comemorativas, como a Páscoa, relevante para diversos segmentos do varejo de alimentos”, explica
Economia
Ministério do Turismo cancela cadastro da empresa Hurb

O Ministério do Turismo cancelou o cadastro da empresa Hurb – Hotel Urbano Viagens e Turismo S.A., o que a impede de atuar no setor turístico. A agência digital de viagens enfrenta denúncias por descumprimento contratual, além de reclamações de consumidores na esfera administrativa e judicial.
A empresa tem 10 dias para apresentar recurso, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial da União no último dia 14.
Por determinação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Hurb também terá que apresentar informações detalhadas sobre sua situação financeira. Foram exigidos o número de contratos ainda pendentes, o valor total devido aos consumidores e a relação dos clientes afetados. Em caso de descumprimento, está prevista multa diária de R$ 80 mil.
A Senacon considerou a atuação da empresa inviável dos pontos de vista operacional, técnico e financeiro. O órgão diz que foram 12 meses de tentativa de acordo para assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse que a Hurb teve todas as oportunidades para apresentar garantias mínimas de cumprimento das obrigações.
“A Senacon não negocia com má-fé, omissão e desrespeito ao consumidor brasileiro, e a medida do Ministério do Turismo é necessária e coerente com os fatos”, disse Damous, em nota.
“O cancelamento do cadastro no Cadastur reforça que não é admissível operar no mercado de turismo sem cumprir requisitos legais e respeito ao consumidor. A proteção ao cidadão está no centro das políticas públicas”, complementou o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Vitor Hugo do Amaral.
Em uma nota pública, chamada de “carta aberta ao mercado”, a Hurb disse que iniciou um diálogo com a Senacon há mais de 15 meses, com o objetivo de chegar a um acordo, que atendesse viajantes impactados pela pandemia da covid-19. Mas diz ter sido surpreendida por um movimento que “pareceu mais político do que técnico”, e que a Senacon “abandonou a mesa de negociação e partiu para o ataque”.