Saúde
Lula diz que ciência deve decidir sobre uso de maconha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quarta-feira (26), que o uso de maconha no Brasil deve ser decidido com base na ciência e, não, na política. Lula criticou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha pautado a descriminalização da maconha para uso pessoal e lembrou que já existe uma lei de 2006 que impede a prisão de usuários.
“[Essa prerrogativa] eu acho que deveria ser da ciência. Cadê a comunidade psiquiatra nesse país que não se manifesta e não é ouvida? Não é uma coisa de código penal, é uma coisa de saúde pública. O mundo inteiro está utilizando o derivado da maconha para fazer remédio, tem gente que toma para dormir, para combater o Parkinson, para combater Alzheimer, ou seja, tem gente que toma para tudo. Eu tenho uma neta que tem convulsão, ela toma”, disse, em entrevista ao Portal Uol.
“Se a ciência já está provando em vários lugares do mundo que é possível, por que fica essa discussão contra ou a favor? Por que não encontra uma coisa saudável, referendada pelos médicos que entendem disso, pela psiquiatria brasileira ou mundial, pela Organização Mundial da Saúde, alguma referência mais nova para dizer ‘é isso’ e a gente obedece?”, questionou o presidente.
Nesta terça-feira (25), o STF decidiu descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, em um julgamento concluído após nove anos de sucessivas suspensões. Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal.
Hoje, a Corte ainda vai definir sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.
“Eu acho que é nobre que haja diferenciação entre o consumidor, o usuário e o traficante. É necessário que a gente tenha uma decisão sobre isso, não na Suprema Corte, pode ser no Congresso Nacional, para que a gente possa regular”, disse Lula.
Lula lembrou que a Lei nº 11.343/2006 já impede a prisão de usuários e criticou a discussão do tema no STF. Para ele, “isso não ajuda o Brasil” e cria uma “disputa de vaidade” sobre quem define as regras no país. A Lei de Drogas, de 2006, entretanto, não tem critérios estabelecidos para diferenciar usuário e traficante.
“Se um dia um ministro da Suprema Corte pedisse um conselho para mim, eu falaria recuse essas propostas. A Suprema Corte não tem que se meter em tudo. Ela precisa pegar as coisas mais sérias sobre tudo aquilo que diz respeito à Constituição e ela virar Senhora da situação, mas não pode pegar qualquer coisa e ficar discutindo. Porque aí começa a criar uma rivalidade que não é boa, nem para democracia, nem para Suprema Corte, nem pro Congresso Nacional, a rivalidade entre quem é que manda, é o Congresso ou a Suprema Corte?”, afirmou Lula.
“Se tiver uma PEC no Congresso Nacional, a PEC tende a ser pior”, disse o presidente. “Era só a Suprema Corte dizer já existe uma lei, não precisa discutir isso aqui”, opinou.
Após a decisão do STF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a decisão invade a competência técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a competência legislativa do Congresso Nacional sobre o tema, além de gerar uma lacuna jurídica no Brasil. O senador é o autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023 que torna crime a posse e o porte de qualquer quantidade de droga ilícita.
Também nesta terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, determinou a criação de uma comissão especial para analisar a PEC 45/2023. Oriundo do Senado, o texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 12 de junho. Se aprovada na comissão especial, a PEC segue para análise do plenário.
Fonte: Agência Brasil
Saúde
Conforte-se Campo Grande: Um novo conceito de conforto e cuidado no Pós-Operatório de cirurgia plástica

Campo Grande recebe uma novidade transformadora para quem passa pelo delicado período de recuperação após cirurgias plásticas. A empresa Conforte-se Campo Grande chega à cidade trazendo soluções inovadoras com suas poltronas projetadas especialmente para atender as necessidades de pacientes no pós-operatório, proporcionando cuidado, conforto e bem-estar.
As poltronas da Conforte-se Campo Grande foram desenvolvidas com foco em ergonomia e funcionalidade, oferecendo suporte ajustável, materiais de alta qualidade e design acolhedor que auxiliam na recuperação de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia e outras. Esses equipamentos são ideais para quem busca uma recuperação confortável, com menos esforço e mais segurança.
Segundo um representante da Conforte-se, “Sabemos o quanto o pós-operatório de cirurgias plásticas exige cuidado especial, e por isso criamos poltronas que ajudam o paciente a se sentir mais confortável e relaxado durante essa fase. Nossa missão é ser um apoio essencial no processo de recuperação.”
Além das poltronas, a empresa também oferece suporte completo ao cliente, incluindo orientações personalizadas sobre o uso e os benefícios dos equipamentos, garantindo uma experiência satisfatória e adaptada às necessidades de cada pessoa.
A chegada da Conforte-se Campo Grande marca um avanço significativo na área de saúde e bem-estar, oferecendo uma solução prática e acolhedora para quem se preocupa em ter uma recuperação de qualidade após intervenções estéticas. Com conforto garantido, os pacientes podem focar no mais importante: o sucesso de sua recuperação.
Seja para clínicas, hospitais ou uso domiciliar, a Conforte-se Campo Grande se posiciona como a escolha ideal para transformar o pós-operatório de cirurgias plásticas em um momento de cuidado e tranquilidade.
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Saúde
Lei que cria o “Dia da Cegonha Reborn” é aprovada no Rio — especialista faz alerta sobre uso no luto

Psicóloga Natália Aguilar alerta para uso cauteloso dos bebês reborn no luto: “Não existem evidências científicas de eficácia”
A recente aprovação do “Dia da Cegonha Reborn” pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com celebração prevista para 4 de setembro, reacende o debate sobre o uso de bonecas hiper-realistas — os chamados bebês reborn — como ferramentas terapêuticas em processos de luto perinatal. O Projeto de Lei nº 1892/2023 agora segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).
De acordo com o texto aprovado, os reborns podem contribuir para o enfrentamento emocional de pais que sofreram perdas neonatais, sendo utilizados sob orientação profissional. Entretanto, a psicóloga perinatal e especialista em luto Natália Aguilar levanta preocupações sobre a medida.
“Não existem evidências científicas que comprovem que o uso do bebê reborn favoreça o enfrentamento do luto. É uma experiência muito particular, que pode até auxiliar na criação de memórias afetivas, mas precisa ser vista com cautela”, afirma Natália.
A profissional, que atua há anos com mães enlutadas, reforça que o uso indiscriminado do recurso pode provocar efeitos colaterais psíquicos: “Me preocupa que essa prática ganhe respaldo legal sem que haja preparo técnico por parte dos profissionais. Há risco de dissociação da realidade, o que pode agravar o sofrimento, em vez de acolher”.
Natália também questiona a prioridade legislativa dada ao tema. “Existem pautas muito mais urgentes no campo do luto perinatal. Por que aprovar uma data comemorativa para os bebês reborn antes de legislações que garantam apoio psicológico, reconhecimento dos bebês arco-íris e direitos das famílias enlutadas?”, indaga.
Apesar das ressalvas, ela reconhece que, em alguns casos, o reborn pode fazer sentido como parte do processo de elaboração do luto, desde que integrado a um acompanhamento sensível e qualificado. “É algo novo, que precisa ser discutido com responsabilidade e sempre com foco na saúde emocional das famílias”, conclui.
Saúde
Conforte-se Campo Grande: Um Novo Conceito de Conforto e Cuidado no Pós-Operatório de Cirurgia Plástica

Campo Grande recebe uma novidade transformadora para quem passa pelo delicado período de recuperação após cirurgias plásticas. A empresa Conforte-se chega à cidade trazendo soluções inovadoras com suas poltronas projetadas especialmente para atender as necessidades de pacientes no pós-operatório, proporcionando cuidado, conforto e bem-estar.
As poltronas da Conforte-se foram desenvolvidas com foco em ergonomia e funcionalidade, oferecendo suporte ajustável, materiais de alta qualidade e design acolhedor que auxiliam na recuperação de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia e outras. Esses equipamentos são ideais para quem busca uma recuperação confortável, com menos esforço e mais segurança.
Segundo um representante da Conforte-se, “Sabemos o quanto o pós-operatório de cirurgias plásticas exige cuidado especial, e por isso criamos poltronas que ajudam o paciente a se sentir mais confortável e relaxado durante essa fase. Nossa missão é ser um apoio essencial no processo de recuperação.”
Além das poltronas, a empresa também oferece suporte completo ao cliente, incluindo orientações personalizadas sobre o uso e os benefícios dos equipamentos, garantindo uma experiência satisfatória e adaptada às necessidades de cada pessoa.
A chegada da Conforte-se em Campo Grande marca um avanço significativo na área de saúde e bem-estar, oferecendo uma solução prática e acolhedora para quem se preocupa em ter uma recuperação de qualidade após intervenções estéticas. Com conforto garantido, os pacientes podem focar no mais importante: o sucesso de sua recuperação.
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