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Lula presta solidariedade a famílias de vítimas de tornado no Paraná

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou solidariedade às famílias das vítimas que morreram com a passagem de um tornado por municípios do centro-sul do Paraná, nesta sexta-feira (7).

“Quero expressar meu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos no tornado em Rio Bonito do Iguaçu e em Guarapuava, no Paraná. E prestar minha solidariedade a todas as pessoas que foram afetadas”, diz mensagem publicada nos perfis oficiais de Lula nas redes sociais.

Ao menos seis pessoas morreram com a passagem do tornado, cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava. Foram contabilizados 432 feridos e duas pessoas estão desaparecidas.  

A tempestade foi classificada como tornado de categoria F3 com ventos que chegaram a até 250 quilômetros por hora, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Dados da Defesa Civil apontam que 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreu algum tipo de estrago. O município tem 14 mil habitantes e fica a cerca de 400 quilômetros de Curitiba.

Lula anunciou o envio de uma equipe para a região liderada pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e pelo ministro interino da Saúde, Adriano Massuda, junto com técnicos da Defesa Civil.

“Técnicos da Defesa Civil Nacional especializados em ajuda humanitária e reconstrução já estão a caminho das cidades, e profissionais da Força Nacional do SUS prestarão auxílio à população e às equipes do governo paranaense envolvidas no resgate e no auxílio às vítimas”, afirmou Lula em postagem nas redes sociais.

Na rede social X, a Hoffmann disse que é hora de soma de esforços. “A missão é levar apoio do governo do Brasil às vítimas do tornado que atingiu cidades na região, com socorro e ajuda humanitária, além de iniciar os procedimentos para auxiliar na reconstrução”.

O governador do estado, Ratinho Junior, decretou estado de emergência para facilitar a reconstrução dos locais atingidos pela tempestade. “Em Rio Bonito do Iguaçu praticamente as pessoas hoje não tendo aonde dormir mais. Nós já estamos preparando desde ontem à noite alojamentos”.

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Lançamento de foguete sul-coreano da base de Alcântara é adiado

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© Warley de Andrade/TV Brasil

A janela de lançamento do foguete sul-coreano Hanbit-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, foi estendida até o dia 22 de dezembro. Com a mudança do cronograma da Operação Spaceward, a data estimada para a tentativa inicial de lançamento, prevista inicialmente para o sábado (22), passou para o dia 17 de dezembro.

De acordo com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o sucesso da operação, a partir do território nacional, representará a entrada do Brasil no restrito mercado global de lançamento de foguetes, impulsionando investimentos, geração de renda e desenvolvimento tecnológico.

Com 21,8 metros de altura; 1,4 metro de diâmetro; e aproximadamente 20 toneladas, o Hanbit-Nanor, da empresa sul-coreana Innospace, levará a bordo, para colocar em órbita, cinco satélites e três experimentos desenvolvidos por universidades e empresas brasileiras e indianas.

A Operação Spaceward é coordenada pela AEB em parceria com a Força Aérea Brasileira.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Cargas

Das oito cargas transportadas, sete são brasileiras e uma é estrangeira.

“Entre as cargas embarcadas, três contam com apoio direto da AEB, que viabilizou sua participação no lançamento: os nanossatélites FloripaSat-2A e FloripaSat-2B, desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e o Sistema de Navegação Inercial (SNI-GNSS), criado por um consórcio formado pelas empresas Concert Space, Cron e Horuseye Tech”, detalha a AEB.

Segundo a agência, outra carga com participação da AEB é o PION-BR2 – Cientistas de Alcântara, um satélite educacional desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com a AEB, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a startup PION. O projeto integra o programa Cientistas de Alcântara, iniciativa que incentiva jovens maranhenses a se aproximarem da ciência e da tecnologia espacial.

O diretor do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Clóvis Martins, ressalta que a entrada do Brasil nesse mercado resultará em mais renda, emprego e investimentos no país. Ele explica que a decisão pela ampliação da janela de lançamento foi tomada “de forma conjunta e fundamentada em avaliações técnicas”.

Coordenador-Geral da Operação, Rogério Moreira Cazo explica que os ensaios para validação dos sistemas de aviônica indicaram a “necessidade de aprimoramentos no veículo antes do voo”, disse ele ao afirmar que ajustes como este são comuns em missões inaugurais.

Além disso, segundo a agência, a prorrogação do período operacional permitirá, também, aprimoramentos no processamento dos sinais coletados do veículo espacial. Esses sinais são utilizados na avaliação de desempenho durante o lançamento.

Hanbit-Nano

De acordo com a Agência Espacial Brasileira, o Hanbit-Nano é um veículo orbital de dois estágios que utiliza propulsão híbrida. Ele foi projetado para colocar até 90 quilos de carga útil em uma órbita de 500 quilômetros.

No primeiro estágio, utiliza um motor híbrido de 25 toneladas de empuxo, alimentado por combustível sólido de base parafínica e oxidante líquido. A AEB explica que essa combinação oferece simplicidade estrutural, baixo custo operacional e elevada segurança.

No segundo estágio, ele pode operar com dois motores distintos, a depender da missão: o HyPER, motor híbrido de alto desempenho, e o LiMER, motor a base de metano líquido com bomba elétrica.

Ele conta com um Sistema de Terminação de Voo (FTS) que garante interrupção imediata da progressão do voo, caso alguma anomalia ocorra.

O projeto contou com a participação de 247 profissionais. Entre eles, 102 engenheiros com dedicação exclusiva.

As equipes atuam em quatro áreas de especialidade: Propulsão para o Primeiro Estágio, Motor a Base de Metano para o Segundo Estágio, Sistemas de Alimentação por Bomba Elétrica e Controle e Aviônicos.

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Nove em cada 10 mulheres já sofreram violência ao se deslocar à noite

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nove em cada dez brasileiras já sofreram violência ao se deslocar à noite para atividades de lazer, sendo a maioria vítima em episódios de cunho sexual, incluindo cantadas inconvenientes e importunação e assédio sexuais

Para pelo menos 10% delas, os percursos com a finalidade de descanso ou diversão, seja para ir a um bar, restaurante, balada ou a um espaço artístico-cultural, como um teatro, show, concerto musical ou cinema, resultaram em estupro, índice que dobra entre mulheres da comunidade LGBTQIA+.

De acordo com novo relatório do Instituto Patrícia Galvão, produzido em parceria com o Locomotiva e com apoio da Uber, o medo de quase a totalidade (98%) das brasileiras que saem à noite de vivenciar algo semelhante não é infundado. Conforme demonstra o dado de estupro, as agressões podem piorar, com a soma de fatores como perfil étnico-racial ou orientação sexual à identidade de gênero feminina. 

Enquanto uma parcela de 72% declara já ter recebido olhares insistentes e flertes indesejados, entre mulheres na faixa dos 18 aos 34 anos de idade a quantidade sobe para 78%. As mulheres pretas, isto é, negras de pele retinta, mais escura, são, em diversos contextos, mais oprimidas. Quando as entrevistadas do levantamento relataram casos de importunação e assédio sexuais, agressões físicas, estupros e racismo, a proporção de pretas vitimadas foi sempre maior.

Ao todo, 34% foram vítimas de assalto, furto e sequestro relâmpago. Além disso, quase um quarto (24%) sofreu discriminação ou preconceito por alguma característica que não a étnico-racial – e aqui, novamente, as mulheres pertencentes à comunidade LGBTQIA+ têm mais frequentemente seus direitos violados, pois a situação atinge 48% delas.

O estudo revela, ainda, que as mulheres ficam mais suscetíveis quando se dirigem de um local a outro a pé (73%) ou de ônibus (53%). É menor, mas ainda existente a probabilidade de sofrer violência ao utilizar carro particular (18%), carro de aplicativo (18%), metrô (16%), trem (13%), motorista particular (11%), bicicleta (11%), motocicleta de aplicativo (10%) e táxi (9%). O principal critério para que escolham o meio de transporte é a segurança (58%), seguido de conforto (12%) e praticidade (10%).

As experiências explicam por que 63% das mulheres – e de 66% no grupo de entrevistadas negras (pretas e pardas, de pele negra mais clara) – que mantêm o hábito de lazer noturno já desistiram, em algum momento, de sair de casa, em virtude da sensação de insegurança. Não somente elas mesmas viveram como presenciaram atos de violência de gênero. Segundo a pesquisa, 42% viram algo ser praticado contra outra mulher, sendo que pouco mais da metade (54%) prestou auxílio.

Seis em cada dez (58%) das vítimas foram acolhidas por alguém conhecido, desconhecido ou mesmo funcionário do estabelecimento, e metade (53%) optou por voltar para casa depois do episódio. Menos de um quinto (17%) recorreu à polícia, indo a uma delegacia ou chamando uma viatura até o local da ocorrência. Uma minoria entrou em contato com a Central de Atendimento à Mulher.

Para tentar reduzir o nível de vulnerabilidade, as mulheres têm procurado avisar a alguém de sua confiança aonde estão indo e a que horas pretendem voltar (91%), evitado transitar por locais desertos/escuros (89%), e procurado companhia em trajetos de ida e volta (89%), por exemplo. Parte significativa delas ainda evita usar certos tipos de roupas ou acessórios (78%) e leva peças de roupa que cubram mais o próprio corpo (58%) como estratégia.

Os pesquisadores tiveram como base informações fornecidas através de formulários preenchidos por 1,2 mil entrevistadas com idade entre 18 e 59 anos. Os dados foram coletados em meados de setembro deste ano. 

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“Takotsubo, Coração Partido” faz curta temporada na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema

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Foto: Dalton Valério
Foto: Dalton Valério

Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, peça traz à tona reflexão sobre os impactos de relacionamentos tóxicos, a resiliência e a busca da cura, reinvenção e liberdade

“Takotsubo, Coração Partido” chega à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, em curtíssima temporada, até 30 de novembro, com sessões nas sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h. Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, a peça retrata a história de uma mulher de classe média alta da zona sul carioca que enfrenta, desde a sua infância, silêncios profundos, cicatrizes invisíveis e uma sucessão de rupturas emocionais. Ao longo de sua jornada marcada por afetos adoecidos e relações abusivas, numa luta árdua pela sua integridade emocional e física, a protagonista vivida por Monica acaba sucumbindo ao esgotamento extremo proveniente de profundo estresse. Estresse extremo, que literalmente parte o seu coração. Diagnosticada com a Síndrome de Takotsubo, também chamada de “Síndrome do Coração Partido”, ela mergulha em uma experiência de quase morte, atravessando um coma permeado por reflexões intensas, onde seu passado é revisitado em um turbulento acerto de contas.

Dirigida por Édio Nunes e Larissa Bracher, “Takotsubo, Coração Partido” é uma peça que aposta na fisicalidade e na força das palavras para construir uma cena visceral e envolvente. “‘Takotsubo, Coração Partido’ é um espetáculo físico, desafiador. Um mergulho profundo nas camadas humanas. É impossível sair ileso”, afirma Nunes. Bracher complementa: “A peça fala sobre limites aos seus pares, sobre aprender a se proteger mesmo a duras penas”. Bracher cita ainda o poder curativo dos processos e do tempo para a personagem do espetáculo e como o teatro é usado como um catalisador social. Édio e Larissa ressaltam que, na peça, o teatro cumpre os seus papéis como ferramenta de reflexão social e coletiva, assim como um veículo transformador.

A atriz Monica Guimarães destaca o papel social da obra: “Muita gente desconhece os efeitos psicofísicos do estresse. O teatro tem o poder de despertar empatia e ampliar a consciência sobre essas questões.” Já Claudia Mauro enfatiza: “O texto escancara o lado sombrio que tentamos esconder. É um convite à reflexão sobre nossas escolhas e relações”.

– A arte em seu papel social de expansão, aprendizagem, troca e acolhimento, potencializa nossos encontros pós-espetáculo. Seguiremos em nossas Rodas de Diálogo com profissionais especializados em suas competências. Contribuindo com suas expertises na construção de uma sociedade forte e consciente – reforça Monica.

Sinopse:

Após uma experiência de quase morte, uma mulher revisita sua vida marcada por dores silenciosas e relações adoecidas. Inspirado na Síndrome do Coração Partido, o espetáculo revela os impactos do estresse emocional na saúde feminina. Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, “Takotsubo, Coração Partido” é uma obra visceral sobre renascimento e cura.

Ficha técnica:

Autoria: Monica Guimarães e Cláudia Mauro

Direção: Édio Nunes e Larissa Bracher

Elenco: Monica Guimarães e Guilherme Dellorto
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Trilha Original: Marcelo H

Cenário e Figurino: Wanderley Gomes

Preparação Emocional: Estrela Straus

Preparação Vocal: Rose Gonçalves

Colaborador Cênico de Movimento: Toni Rodrigues

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Produção: Márcia Rangel

Mídias sociais: Mari Corrêa

Idealização e Realização: Monica Guimarães

Serviço:

Local: Casa de Cultura Laura Alvim – Espaço Rogério Cardoso – Av. Vieira Souto, 176, Ipanema, Rio de Janeiro – RJ

Temporada: de 14 a 30 de novembro

Sessões: sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), vendas no site https://funarj.eleventickets.com/#!/evento/c75d76d3b22e0367cb06d8bf56bf8a9e6e9eb9f4/45a306abc0636a9929104d0526db74ec2b4f714f

Gênero: Drama

Classificação etária: 14 anos

Duração: 55 minutos

Rede social: https://www.instagram.com/takotsuboespetaculoteatral/

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