Estilo de Vida
Luxo nas Alturas: Por Que o Yachthouse É o Empreendimento Mais Desejado do Brasil

O mercado imobiliário de alto padrão no Brasil tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente em cidades litorâneas como Balneário Camboriú. Entre os empreendimentos que mais despertam o desejo de investidores e compradores exigentes está o Yachthouse, considerado um verdadeiro ícone do luxo vertical.
Com suas torres gêmeas que figuram entre os edifícios mais altos da América Latina, o Yachthouse é mais do que um conjunto de residências de luxo — é uma experiência de vida. Com vista privilegiada para o mar e marina exclusiva para embarcações, oferece tudo o que há de melhor em sofisticação, conforto e segurança.
Cada unidade do Yachthouse conta com amplos ambientes, acabamentos de alto padrão e uma série de comodidades dignas de um resort cinco estrelas, como spa, academia, piscina aquecida, heliponto, restaurante privativo e muito mais.
Se você busca viver ou investir em um imóvel verdadeiramente único, o Yachthouse é, sem dúvida, uma escolha à altura dos seus sonhos.
Saúde
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave caem na maior parte do país

O boletim semanal InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (17), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz, indica diminuição do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, embora permaneçam altos.
O estudo também mostra que crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG, com o vírus sincicial respiratório (VSR) como principal causador.
A análise verificou que, entre os idosos, a influenza A é a principal responsável por hospitalizações e óbitos. Desde o início do ano, 7.660 pessoas morreram vítimas de SRAG no Brasil.
A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar da diminuição dos casos de SRAG associados à influenza A e VSR na maior parte do país, a incidência de SRAG continua elevada: “Por isso a vacina contra a gripe é fundamental para que a gente consiga reduzir ainda mais o número de casos graves provocados pelo vírus”, argumenta.
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Os dados mostram que o VSR segue como o principal vírus associado aos casos de SRAG em crianças pequenas, seguido do rinovírus e da Influenza A. Nos idosos, a Influenza A é o principal motivo de hospitalizações e óbitos por SRAG. O vírus também se destaca na incidência e mortalidade nas crianças pequenas.
Embora o rinovírus supere a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças.
Apesar de apresentar sinais de estabilização ou redução em alguns locais, os casos associados ao VSR permanecem em níveis elevados de incidência na maioria dos estados, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde a situação apresenta melhora.
Morte entre idosos
A mortalidade por SRAG é mais elevada entre os idosos, especialmente devido à influenza A, que segue como a principal causa de hospitalizações e óbitos nessa faixa etária. Apesar da tendência geral de redução, há sinais de retomada do crescimento de casos de SRAG em idosos em Minas Gerais e no Pará, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável por esse aumento nesses estados.
Entre os estados, os casos de SRAG nos idosos associados à influenza A seguem em níveis de incidência de moderado a alto na maioria das unidades da região Centro-Sul (exceto Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro), além de alguns estados do Norte (Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).
Estados
Todas as 27 unidades da federação apresentaram tendência de queda ou estabilidade nos casos de SRAG nas últimas seis semanas. No entanto, a maioria delas ainda registra incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com destaque para os estados da Região Norte, como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima; do Nordeste, como Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe; e do Centro-Sul, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Apesar da maioria dos estados apresentarem tendência de queda, Roraima é o único estado onde ainda há aumento de SRAG nas crianças pequenas, associado ao VSR. Na Paraíba, observa-se aumento de SRAG nos idosos, associado à influenza A.
Em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento de SRAG em crianças, também associado ao VSR. Além disso, Minas Gerais e Pará mostram indícios de retomada ou início de aumento de SRAG nos idosos, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável.
Observa-se um leve aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, porém sem impacto no total de hospitalizações. “Esse aumento ainda é leve. Precisamos aguardar para ver se ele vai se sustentar. Reforçamos a importância da vacinação contra a Covid-19, fundamental para mantermos baixos os níveis de hospitalizações e óbitos caso ocorra uma nova onda. Lembrando que alguns grupos como idosos e imunocomprometidos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses”, argumenta Tatiana Portella.
Mortes no país
Até agora, em 2025, houve 7.660 óbitos por SRAG no país. Destes, 4.112 (53,7%) foram positivos para algum vírus respiratório, 2.828 (36,9%) tiveram resultado negativo e 154 (2%) ainda aguardam confirmação laboratorial.
Entre os óbitos, a maioria (54,7%) foi causada por influenza A, seguida por Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).
Saúde
Pesquisa avalia impactos do VSR em quem tem mais de 60 anos

Levantamento feito por infectologistas, epidemiologistas e pneumologistas de várias localidades e diferentes centros de pesquisa do Brasil permitiu que pesquisadores conseguissem avaliar os impactos do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em pessoas com 60 anos ou mais hospitalizadas por pneumonia nos sistemas de saúde público e privado do país.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a patologia é transmitida de maneira semelhante à gripe e covid-19, por meio de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, pelo contato próximo com alguém infectado ou com superfícies contaminadas.
Os resultados mostraram que doenças cardiovasculares (64,2%), diabetes (32%) e DPOC (24,5%) foram as comorbidades mais associadas aos casos graves dos 3.348 adultos que necessitaram de internação durante o período do estudo (entre 2013 e 2023).
A amostra revelou ainda que, em comparação aos indivíduos sem comorbidades, os adultos com algum tipo de comorbidade apresentaram maiores taxas de admissão na UTI (34,8%)1, internações mais longas (13,2 dias) e maior índice de mortalidade (26,9%).
Segundo as estimativas, são afetadas pelo Vírus Sincicial Respiratório 64 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Devido a esse cenário, subnotificação em adultos mais velhos e das taxas baixas de vacinação contra o VSR, a SBI lançou a campanha “Protegido você vai longe – Depois dos 60 o risco de ter pneumonia por causa do VSR é maior”.
Meta
O objetivo é ampliar o conhecimento do público leigo sobre a relação entre o VSR e o aumento do risco de pneumonia.
“A iniciativa também pretende esclarecer e diferenciar a infecção pelo VSR na infância (bronquiolite) das suas implicações para a população idosa. A ideia da campanha é interligar a longevidade com a importância da vacinação e esclarecer que muitos dos sintomas podem não ser de gripe, mas sim do VSR, vírus que tem um grande potencial para provocar a pneumonia”, alerta a SBI.
O infectologista da SBI, Clovis Arns da Cunha, ressalta que outro ponto de atenção para o cenário atual é que a falta do teste do VSR no momento da internação no sistema público, principalmente dos pacientes com mais de 60 anos e com comorbidades, gera um subdiagnóstico e, em muitos casos, o indivíduo acaba sendo tratado como quadro de gripe ou pneumonia.
“E neste ano tivemos alta de internações em crianças com bronquiolite nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país, com aumento significativo também no Sul e Nordeste. Ou seja, se o VSR está circulando com tanta força nas crianças, certamente circula com a mesma intensidade nos avós, ou seja, as pessoas 60+”, disse.
VSR em 2025
Informações do Boletim InfoGripe da Fiocruz, em 2025, indicam que o VSR respondeu por 45% dos diagnósticos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), totalizando 18.654 casos apenas no primeiro semestre, praticamente o dobro do percentual registrado no mesmo período por outros vírus como Rinovírus (22,8%) e Influenza A (22,7%)5.
“Enfrentamos, desde o começo do ano, uma tendência de aumento de casos de VSR que pode desencadear um quadro de pneumonia grave, especialmente quando pensamos numa população 60+, com maior probabilidade de ter uma doença crônica com mais de uma comorbidade associada. Por isso, assim como destacamos a importância da vacinação contra gripe para o público idoso e adulto, é fundamental que essa faixa etária também inclua no radar a imunização contra o VSR”, finalizou a consultora da SBI, Rosana Richtmann.
Comportamento
A transformação da amizade na era digital

As telas transformaram a forma como cultivamos e mantemos amizades, proporcionando novas maneiras de nos conectarmos e fortalecermos nossos laços, apesar dos desafios que a superficialidade das interações online pode trazer. A psicóloga Camila Conceição destaca a importância dos benefícios emocionais e físicos das amizades sólidas e como essas relações podem promover resiliência e bem-estar em tempos de adversidade.
Brasil, julho de 2025: A amizade, um vínculo essencial que ultrapassa barreiras culturais e geográficas, tem encontrado novas formas de se manifestar e fortalecer no mundo digital.
Com o advento da internet e, posteriormente, das redes sociais, a dinâmica das amizades começou a mudar. Plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp permitiram que as pessoas se mantivessem conectadas independentemente da distância física. As mensagens instantâneas substituíram as cartas e os feeds de notícias tornaram-se vitrines das vidas de amigos e familiares.
Na cultura atual, onde as telas são onipresentes, as amizades digitais são tão reais quanto as físicas. Grupos de mensagens, videochamadas e interações em redes sociais criaram novos espaços de socialização. Embora a presença física seja insubstituível, as interações digitais permitem uma comunicação constante e imediata, facilitando a manutenção de laços que, de outra forma, poderiam se enfraquecer com a distância.
Segundo a psicóloga clínica e escolar da Legacy School, Camila da Silva Conceição, “podemos definir a amizade como uma relação interpessoal onde há um vínculo afetivo, baseado em afinidade mútua, reciprocidade emocional e suporte social”. Os elementos essenciais que compõem uma amizade verdadeira incluem confiança, lealdade, empatia, comunicação aberta, respeito, compartilhamento de interesses, além da aceitação genuína das qualidades e imperfeições do outro.
A confiança é a base de qualquer amizade sólida. Camila explica que “a confiança em um amigo é essencial, pois sustenta a estabilidade da relação, promovendo assim uma conexão mais profunda e duradoura”. A confiança impacta positivamente na qualidade da amizade, promovendo sentimentos de segurança e honestidade, e favorecendo o compartilhamento de experiências íntimas, emoções e vulnerabilidades.
Amizades sólidas e duradouras oferecem diversos benefícios para o bem-estar psicológico e emocional. “Redução do estresse, aumento da autoestima, senso de pertencimento e suporte emocional durante os desafios da vida são alguns dos benefícios proporcionados por amigos”, afirma Camila. Essas relações atuam como um sistema de suporte social vital para a saúde mental. A ciência comprova, inclusive, que as boas relações ajudam a reduzir o estresse e influenciam na forma de lidar com desafios. A conclusão é de um estudo em andamento há 85 anos, feito desde 1938 na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O professor de Psiquiatria Robert Waldinger, quarto diretor da pesquisa, aponta que as amizades em que ambos se apoiam e se ajudam no crescimento pessoal são um dos principais segredos para uma vida feliz.
Além dos benefícios psicológicos, as amizades também contribuem significativamente para a saúde física. Amigos podem encorajar hábitos saudáveis, como exercício regular e alimentação balanceada. Estudos indicam que amizades podem reduzir o impacto negativo do estresse crônico sobre o sistema imunológico e cardiovascular, promovendo assim uma vida mais longa e saudável.
Em momentos de adversidade, as amizades desempenham um papel crucial. “Amigos podem promover o bem-estar geral ao proporcionar um espaço seguro para expressão, conselhos construtivos, perspectivas diferentes e encorajamento para superar desafios pessoais e sociais”, destaca Camila. Esse suporte emocional oferece aos indivíduos a sensação de não estarem sozinhos, favorecendo a resiliência e a capacidade de enfrentar os desafios da vida.
Enquanto a era digital trouxe inúmeros benefícios, como a capacidade de manter contato com amigos em qualquer parte do mundo, também apresentou desafios. A superficialidade das interações online e a pressão das redes sociais podem afetar a qualidade das amizades. No entanto, com discernimento e equilíbrio, é possível cultivar amizades profundas e significativas mesmo através das telas.