Siga-nos nas Redes Sociais

Música

Marcela Lucatelli lança Coisa Má: disco de pop ritualístico com colaborações de Kiko Dinucci e Romulo Fróes

Publicado

em

(Foto: Ana Alexandrino)

Álbum marca nova fase da artista, que assina a produção e estreia trilogia audiovisual com o clipe de “Janeiro Junto é Bom”

Ouça ‘Coisa Má’: https://youtu.be/jXf-R6ZY9CA
Assista ao videoclipe de ‘Janeiro Junto é Bom’: https://youtu.be/hNnfyoMWJY0

Após duas décadas na cena da música contemporânea de vanguarda na Europa — com prêmios e passagens por festivais e instituições de prestígio — a compositora e performer Marcela Lucatelli apresenta Coisa Má, seu primeiro álbum inteiramente em português. A obra marca uma guinada estética: visceral, dançante e guiada pelo encontro entre o pop, o ritual e a experimentação. O álbum é construído a partir de batidas densas, texturas eletrônicas e vocais multifacetados, com colaborações de nomes centrais da música de invenção brasileira como Kiko Dinucci (samples e violão), Romulo Fróes (autor das melodias de três faixas e voz em uma delas), Cadu Tenório (arranjo) e Lello Bezerra (arranjo), além de músicos brasileiros e europeus que ajudam a expandir os limites entre corpo, linguagem e som.

Produzido pela própria artista, o disco marca também uma afirmação de autonomia.

“Assinar a produção foi uma decisão muito importante pra mim. Mesmo sabendo que existem várias mulheres incríveis produzindo, ainda é raro ver nossos nomes com destaque nesse papel — especialmente nos circuitos por onde transito. Eu mesma quase não conheço outras”, afirma Lucatelli.

O desejo de compor em português surgiu após anos elaborando vivências em outras línguas. A ideia tomou forma em um sonho — que levou Lucatelli a buscar Romulo Fróes, parceiro em três faixas do disco. Em “Chimpanzés”, os dois dividem os vocais numa crítica surreal e mordaz à alienação urbana. Já “À Brasileira” traz ironia afiada sobre identidade e poder, enquanto “Janeiro Junto é Bom” mergulha no universo do funk mandelão com sintetizadores e atmosfera bruxuleante.

A faixa inaugura também uma trilogia audiovisual escrita e dirigida por Marcela, que continua com os clipes de “Anticivilizador” e “Coisa Má”. Gravado com fotografia de Mariana Maria, iluminação de Charly Ho e beleza de Alma Negrot, o vídeo traz a artista preparando uma poção que será ingerida nas sequências. O projeto visual acompanha os temas do álbum: ciclos afetivos, vertigem, transmutação e o desejo como motor poético e político.

Mais do que um disco, Coisa Má propõe outra forma de estar na música brasileira — uma que escapa da dicotomia entre mercado e vanguarda, entre alternativo e comercial, entre forma e instinto.

O álbum foi mixado por Gustavo Lenza, masterizado por Felipe Tichauer e lançado de forma independente, com apoio simbólico do selo escandinavo Abstract Tits.

FAIXA A FAIXA
por Marcela Lucatelli

CHIMPANZÉS

“Chimpanzés” mergulha em um universo surreal, onde a vida cotidiana se mistura ao absurdo e à crítica social. A canção explora a alienação humana e a luta contra a conformidade, com metáforas intensas e imagens vívidas — como chimpanzés em situações urbanas e uma misteriosa senhora curandeira — evocando humor e inquietação.

ANTICIVILIZADOR

Com tom provocativo e instigante, “Anticivilizador” questiona as normas sociais e o valor do amor e da civilização. A faixa brinca com a ideia de desobediência e desilusão, explorando o contraste entre o idealizado e o real. A música desafia o ouvinte a refletir sobre as ilusões de nossas estruturas sociais e a resistência a se submeter a um sistema que não oferece respostas claras.

COISA MÁ

“Coisa Má” é uma provocação sobre os desejos e as contradições da vida moderna. A faixa expõe o vazio que muitas vezes se esconde por trás de nossas ações cotidianas, enquanto a voz da letra aponta para a superficialidade de uma busca insaciável por satisfação. A música é uma crítica ácida e, ao mesmo tempo, uma introspecção sobre as armadilhas emocionais que nos aprisionam.

À BRASILEIRA

“À Brasileira” é uma canção que mistura ironia, humor e uma crítica social disfarçada de leveza. Com uma sonoridade que remete à identidade brasileira, a música brinca com temas como o controle, a obsessão por poder e a busca pelo pertencimento. A letra é cheia de trocadilhos, contrastes e uma reflexão sobre as expectativas e ilusões que cercam a vida cotidiana.

JANEIRO JUNTO É BOM

“Janeiro Junto é Bom” explora as diferentes fases do amor e do tempo. Com referências a estações e sentimentos, a faixa reflete sobre os altos e baixos emocionais que surgem ao longo do ano, utilizando a metáfora dos meses para descrever transições na vida e nos relacionamentos. A música captura a imprevisibilidade dos sentimentos humanos e brinca com o impacto do tempo nas relações pessoais.

TARDE À TOA

“Tarde à Toa” apresenta uma visão poética e observadora da rotina, onde a calma da tarde e a imensidão do mar se entrelaçam. A letra sugere uma jornada de autoconhecimento e busca, movendo-se por um espaço entre a consciência e a abstração. A canção provoca uma sensação de tranquilidade misturada com potência de vida, convidando o ouvinte a se perder em suas próprias percepções.

ENCHENTE

“Enchente” fala sobre a fragilidade da linguagem e da comunicação, ao mesmo tempo em que invoca a água como elemento purificador e transformador. A música também é uma reflexão sobre a perda de identidade e a incapacidade de se conectar de forma genuína em um mundo cada vez mais dilacerado pela falta de sentido. O tema da enchente, com sua força destrutiva e renovadora, simboliza tanto a resignação quanto a esperança de renascimento.

TERRA À VISTA

“Terra à Vista” trata da busca incessante por um propósito e da reflexão sobre o destino e a existência. Com uma forte sensação de transição e separação, a canção explora o conflito entre a busca por significado e a inevitabilidade da perda e do distanciamento. A música transmite uma sensação de movimento e transformação, representando a luta interna entre a necessidade de sentido e o reconhecimento da impermanência.

QUEBRADEIRA

“Quebradeira” é uma música que celebra a irreverência e a energia da dança e da festa, com um toque de magia e mistério. A canção brinca com imagens de rituais e personagens místicos, como a cobra feiticeira e Exu-Caveira, enquanto convoca a ideia de quebrar barreiras e se entregar à experiência sensorial. É uma explosão de ritmo e cultura popular, com forte mensagem de resistência e celebração da liberdade — uma experiência transformadora através da quebradeira, da diversão e do sincretismo.

CONVITES ESPALHADOS

“Convites Espalhados” explora o conceito de transformação e espiritualidade, com uma linguagem ritualística e profunda. A música fala sobre a relação entre o humano e o sobrenatural, onde elementos do cotidiano e da natureza se misturam para criar um espaço de reverência e transcendência. A canção cria uma atmosfera de misticismo, convidando o ouvinte a repensar a conexão entre o físico e o espiritual, a busca por algo sagrado e o desmoronamento das construções internas e externas.

NADA NUNCA SÓ NÓS

“Nada Nunca Só Nós” é uma faixa que joga com a dúvida e a incerteza dos relacionamentos e da existência. A música fala sobre o desejo de explorar, perguntar e questionar a vida, o amor e o tempo, destacando a dualidade entre o instinto e a razão. Com melancolia introspectiva e uma melodia envolvente, reflete sobre a complexidade das relações humanas e a busca por respostas em um mundo cheio de contradições — enquanto afirma que, no fim, nada é verdadeiramente só nosso.

Música

IPAGODE com Resenha da Marvvila reúne mais de 4 mil pessoas em noite histórica em Manaus

Publicado

em

Divulgação
Divulgação

Manaus viveu uma noite histórica no último dia 14 de junho, quando o projeto IPAGODE realizou sua primeira edição no Via Torres com a apresentação da cantora Marvvila, um dos principais nomes da nova geração do pagode nacional. O evento, produzido pela Pagodelas Produções e com apoio da Passe Fly e Ingresso Fly, reuniu mais de 4 mil pessoas e marcou o início de uma nova fase para o projeto, que já movimenta o público local com apresentações semanais no Ipanema Beach Sports.

A proposta do IPAGODE é trazer, a cada trimestre, um grande nome do cenário nacional, reforçando a conexão entre o pagode carioca e a cena musical de Manaus. A estreia contou com uma estrutura de grande porte, que incluiu palco ampliado, sistema de som de alta qualidade e espaços temáticos para o público aproveitar a experiência para além da música.

“Foi uma verdadeira celebração da cultura do pagode, com um público vibrante e uma energia que só Manaus tem”, destacou a produção do evento.

Com o sucesso da primeira edição, a próxima atração nacional já está confirmada: Gamadinho será o próximo artista a desembarcar na capital amazonense pelo selo IPAGODE, prometendo mais uma noite de casa cheia e muita música para os fãs do gênero.

O IPAGODE segue com suas edições regulares todos os sábados, no Ipanema Beach Sports, reunindo bandas locais e promovendo encontros entre artistas e público.

Continue Lendo

Música

Henrell e Daniel Laleska lançam a track “Tonight”, pela Beeside Records

Publicado

em

  • Com uma atmosfera sofisticada, a faixa mistura elementos de deep house com nuances jazzy, resultando em uma sonoridade sensual, urbana e introspectiva
  • Conhecida por apostar em novos talentos e produções autorais voltadas à música eletrônica, a Beeside tem se destacado por revelar artistas que unem qualidade sonora, identidade e apelo global, e este lançamento reforça essa proposta

Ouça o single em todas as plataformas digitais

O DJ e produtor Henrell se une ao saxofonista Daniel Laleska no single “Tonight”, já disponível em todos os apps de música pelo selo Beeside Records. Com uma atmosfera sofisticada, a faixa mistura elementos de deep house com nuances jazzy, resultando em uma sonoridade sensual, urbana e introspectiva. 

Conhecida por apostar em novos talentos e produções autorais voltadas à música eletrônica, a Beeside tem se destacado por revelar artistas que unem qualidade sonora, identidade e apelo global, e este lançamento reforça essa proposta.

“‘Tonight’ é uma viagem noturna guiada por batidas suaves e o toque sofisticado do sax”, define Henrell. A participação de Laleska, com seus timbres marcantes e melódicos, adiciona um brilho especial à produção, reforçando a proposta de criar uma experiência imersiva que vai além da pista de dança, evocando cenários noturnos e momentos de contemplação.

Luiz Henrique Costa, nome por trás do projeto Henrell, descobriu cedo sua paixão pela música, influenciado pelos pais músicos. Aos 16 anos, mergulhou no universo da música eletrônica e, a partir de 2009, passou a explorar o Progressive House inspirado por nomes como Deadmau5, Adam K e Soha. Nos primeiros anos de carreira, assinava como Rick Costa, até decidir se reinventar em 2014, adotando a identidade artística que carrega até hoje.

O ano seguinte marcou um divisor de águas: seu remix da faixa “Chemicals”, de Don Diablo & Tiësto, garantiu o segundo lugar em um concurso promovido pela Spinnin’ Records, com mais de mil participantes. A conquista atraiu a atenção de Don Diablo, que tocou a faixa “Truth” no programa Hexagon, abrindo portas para o reconhecimento de grandes nomes da cena como Nicky Romero, Bingo Players, Thomas Gold, Yves V e Mike Candys.

Com “Tonight”, Henrell reafirma sua versatilidade e maturidade artística, apostando em uma combinação refinada de eletrônico e instrumentos ao vivo. O resultado é uma faixa que conecta o sofisticado ao emocional, e promete embalar as noites de quem busca mais do que apenas ritmo: uma verdadeira experiência sonora.

Links Henrell:

Instagram

Facebook

X

Links Beeside Records:

Instagram

YouTube 

Site Oficial

Continue Lendo

Música

Novo single da banda Overdrive Luna, “That Window at the End of the Street”, une horror cósmico e rock alternativo

Publicado

em

  • Inspirada nos contos “A Música de Erich Zann” (1922) e “Azathoth” (1938), do escritor americano H. P. Lovecraft, a canção apresenta um olhar filosófico e sombrio sobre a arte e seus abismos
  • A Overdrive Luna é uma banda formada em 2018 no interior de São Paulo, cujas influências transitam entre o grunge noventista e o metal alternativo, evocando nomes como Alice In Chains, Tool, Soundgarden e Muse

A banda Overdrive Luna prepara o terreno para o lançamento de seu primeiro álbum completo com o single “That Window at the End of the Street”, que chega a todos os aplicativos de música nesta sexta-feira (20 de junho), pela Marã Música. A faixa mergulha fundo nas águas turvas do horror cósmico e marca mais um capítulo da fase atual do power-trio paulista.

Inspirada nos contos “A Música de Erich Zann” (1922) e “Azathoth” (1938), do escritor americano H. P. Lovecraft, a canção apresenta um olhar filosófico e sombrio sobre a arte e seus abismos. “Dentro do universo que criamos, o personagem Erich Zann simboliza o arquétipo do artista exausto e preso à própria arte. No nosso tipo de trabalho é muito fácil ficar obcecado pela própria criação”, revela a banda. Já a “janela” do título representa “a última barreira que nos protege de nossas próprias sombras, e é claro que a gente abre uma vez ou outra ao longo da vida. O desconhecido sempre nos fascinou.”

Carinhosamente apelidada de “Window”, a música é descrita como uma viagem sonora imprevisível, com um refrão marcante, passagens surpreendentes e uma duração mais longa que os lançamentos anteriores. “Ela não se repete. É com ‘Window’ que abrimos o portal para o mundo dos sonhos, e ela será a faixa número 1 do nosso álbum, afinal, não existe nada mais onírico que sintetizadores e sons de baleias/golfinhos em uma introdução.”

A composição teve início de forma bastante orgânica, ainda no violão, com a estrutura praticamente definida desde o início. “Depois foi só montar o quebra-cabeça. Um detalhe ou outro foi lapidado na pré-produção junto ao nosso produtor Eric.” Pela densidade e extensão, a faixa acabou dividida em três partes, sendo duas lançadas agora como single e a terceira será revelada com o álbum completo, previsto para o segundo semestre de 2025.

Segundo a banda, o novo single carrega uma mensagem potente: a inevitabilidade da criação artística diante da adversidade. “Assim como no conto de Lovecraft, a música serve como uma barreira contra forças desconhecidas e aterrorizantes, os pensamentos intrusivos que sempre falam para desistir. Quando a música te escolhe, não existe plano B.”

Com Bruno Picolo (baixo/voz), Zé Gui Marçura (guitarra/voz) e Lexxi Souza (bateria), a Overdrive Luna é uma banda formada em 2018 no interior de São Paulo. Suas influências transitam entre o grunge noventista e o metal alternativo, evocando nomes como Alice In Chains, Tool, Soundgarden e Muse. Temas como horror cósmico e desolação pós-apocalíptica fazem parte do universo lírico do grupo, cuja identidade visual é marcada pela simbologia da lua como testemunha silenciosa de um mundo em colapso.

Como parte da divulgação, a banda prepara o lançamento de um “Performance Vídeo” dirigido pela Jobs Videos, com finalização de Bruno Ciro. O vídeo, que estará disponível no canal oficial da banda no YouTube no dia 29 de junho, foca na execução ao vivo da faixa, sem narrativas paralelas. 

“That Window at the End of the Street” é o quarto lançamento da Overdrive Luna desde a retomada do projeto e um convite para atravessar o véu entre o real e o imaginário. Uma obra que reafirma a identidade da banda e antecipa um disco que promete expandir ainda mais seu universo sonoro e conceitual.

CONFIRA A LETRA DE “THAT WINDOW AT THE END OF THE STREET”:

Walking down my stairs at night
You may find inside your mind
That window at the end of the street
Mind the steps, there’s someone between us

Live my Dreams
Don’t you dare open That Window,
listen to the beating
Don’t you dare open That Window at The End… 

Not even my old friend Zann who lives near
his Window at The End of The Street
would stop playing with his shadows until
He says “Time to sleep!
Get out, let ‘em speak with me!”

Live my Dreams
Don’t you dare open That Window,
listen to the beating
Don’t you dare open That Window at The End of The Street

Can’t you see these breathing colors dancing all around this dreaming heart
born of chaos
You must keep it sleeping so your Waking World does not awake
the everlasting eons of your mind

Live my Dreams
Don’t you dare open That Window,
listen to the beating
Don’t you dare open That Window at The End of The Street

Here! it’s breathing!
Touch its breathing,
Taste its breathing!
Breathe! It’s breathing!

Don’t you dare open That Window at The End of The Street!

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

Redes Sociais Overdrive Luna

Facebook

Instagram 

YouTube

Spotify

Redes Sociais Marã Música

Site oficial

Facebook

Instagram 

YouTube

Continue Lendo