Saúde
Maristela Carvalho: nova sensação do Instagram
Com presença e profundidade, Maristela Carvalho leva a psicanálise para além do consultório
Em tempos de superficialidade algorítmica, em que o conteúdo digital se torna cada vez mais raso, é raro encontrar quem navegue pelas redes sociais com profundidade, leveza e, ao mesmo tempo, precisão clínica. É justamente nesse ponto que a psicanalista Maristela Carvalho se destaca.
Diferente de muitos profissionais que se aventuram nas redes com fórmulas prontas e frases de efeito, Maristela oferece algo essencial quando o assunto é saúde mental: escuta.
Com um trabalho sólido e a habilidade de transformar temas complexos em reflexões acessíveis, humanas e transformadoras, ela fala com propriedade sobre saúde mental, inteligência emocional, traumas e autoconhecimento — sem cair nos modismos da positividade tóxica ou na perigosa simplificação do sofrimento humano. E faz isso tendo como pano de fundo sua própria história de vida e mais de 20 anos de experiência com pessoas.
Uma trajetória que cruza fronteiras
Maristela iniciou sua trajetória onde tudo realmente começa: na sala de aula. Formada em Pedagogia pela PUC-SP, atuou em instituições de referência, como o Colégio Objetivo, contribuindo com orientação educacional no ensino médio.
Mas sua história não é linear — e talvez seja isso que a torne ainda mais interessante. Mudou-se para a França, onde viveu por quase uma década entre Paris, Lyon e Montpellier. Em Lyon, aprofundou seus estudos em Psicologia. Em Montpellier, já com o primeiro filho nos braços, assumiu cargos de coordenação educacional. Mais tarde, mudou-se para a Alemanha, onde nasceu seu segundo filho. Lá, dedicou-se integralmente à maternidade antes de retornar ao Brasil.
Esse percurso internacional, somado à experiência como mãe, educadora e imigrante, ampliou sua escuta clínica e conferiu à sua análise um viés multicultural e profundamente empático. Maristela carrega no currículo — e na escuta — a vivência de quem sentiu o mundo em diferentes culturas.
Consolidação como psicanalista
De volta ao Brasil, passou por instituições de excelência como o Colégio Rio Branco, Colégio Móbile e o Instituto para Motivar e Apoiar Talentos.
Mas foi na psicanálise que encontrou uma virada essencial — o momento em que as perguntas passaram a ter mais valor do que as certezas, e o propósito começou a tomar forma. Dedicou-se intensamente à formação e concluiu seus estudos no Centro de Estudos Psicanalíticos de São Paulo (CEP/SP), mergulhando no vasto e fascinante universo do inconsciente — e descobrindo que ali também habitam sentido, cura e transformação.
Hoje, Maristela se divide não apenas entre os consultórios em Pinheiros e Alphaville. Por meio de vídeos, lives e palestras, ela expande sua clínica para além da poltrona, conectando-se com milhares de pessoas de forma sensível, educativa e com um conteúdo que inspira.
Escuta para todos — do adolescente ao atleta olímpico
A prática clínica de Maristela não se limita a um único perfil. Ela atende adolescentes, adultos, casais e, de forma especializada, atletas de alta performance — um público frequentemente negligenciado em suas dores emocionais. Enquanto o mundo exige resultados e medalhas, ela os ajuda a lidar com ansiedade, pressão por desempenho e medo do fracasso.
Além dos atendimentos individuais, Maristela também atua no ambiente corporativo, conduzindo palestras sobre temas como burnout, autocobrança, ansiedade e inteligência emocional — sempre com a mesma fluidez e profundidade que aplica em seus atendimentos clínicos.
Psicanálise na era do excesso
Num mundo hiperconectado e emocionalmente esgotado, Maristela sustenta uma crítica firme e necessária:
“Vivemos num ritmo que adoece. Psicanálise não é luxo — é sobrevivência.”
Segundo ela, o sofrimento não tem gênero. Homens tendem a calar, mulheres, a verbalizar — mas ambos carregam pressões insustentáveis. Em um cotidiano de cobranças, hiperprodutividade e aparências, todos estão, em maior ou menor grau, à beira de um colapso — e é justamente nesse abismo que a análise se torna ponte.
Maristela não romantiza a dor, tampouco oferece soluções mágicas. Sua escuta é rara: oferece tempo, presença e profundidade em um mundo que muitas vezes prefere atalhos. Com olhar comprometido com o real e com o momento presente, compartilha reflexões que tocam com verdade, coerência e responsabilidade.
Contato
Para acompanhar mais sobre seu trabalho ou contratar palestras e eventos, acesse o Instagram: @psi.maristelacarvalho
(Foto: Reprodução)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica EMS firmaram dois acordos de parceria para a produção de liraglutida e de semaglutida, princípios ativos de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras.
Em nota conjunta, a Fiocruz e a EMS informaram que os acordos estabelecem a transferência de tecnologia da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e do medicamento final para Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fiocruz.
Inicialmente, a produção dos medicamentos será realizada na fábrica da EMS em Hortolândia (SP) até que toda a tecnologia de produção seja transferida para o Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.
Alta eficácia
“As injeções subcutâneas oferecem uma abordagem de alta eficácia e são consideradas inovadoras para o tratamento de diabetes e obesidade, marcando mais um avanço significativo da indústria nacional no desenvolvimento de soluções de alta complexidade”, destacou o comunicado.
Para a EMS, os acordos representam um marco histórico para a indústria farmacêutica brasileira. A Fiocruz destacou que unir forças com parceiros públicos e privados permite somar excelência e inovação e ampliar seu portfólio de produção.
A Farmanguinhos citou que a produção inaugura a estratégia da Fiocruz de se preparar também para a produção de medicamentos injetáveis, com a possibilidade de incorporação de uma nova forma farmacêutica, além de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
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Controle
Desde junho, farmácias e drogarias começaram a reter receitas de canetas emagrecedoras. Além da semaglutida e da liraglutida, a categoria inclui ainda a dulaglutida, a exenatida, a tirzepatida e a lixisenatida.
A decisão por um controle mais rigoroso na prescrição e na dispensação desse tipo de medicamento foi tomada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril e entrou em vigor 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União.
Em nota, a agência informou que a medida tem como objetivo proteger a saúde da população brasileira, “especialmente porque foi observado um número elevado de eventos adversos relacionados ao uso desses medicamentos fora das indicações aprovadas pela Anvisa”.
Uso indiscriminado
A retenção do receituário de canetas emagrecedoras era defendida por entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Em nota aberta, elas citam que o uso indiscriminado desse tipo de medicamento gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso de pacientes que realmente necessitam desse tipo de tratamento.
“A venda de agonistas de GLP-1 sem receita médica, apesar de irregular, é frequente. A legislação vigente exige receita médica para a dispensação destes medicamentos, porém, não a retenção da mesma [receita] pelas farmácias. Essa lacuna facilita o acesso indiscriminado e a automedicação, expondo indivíduos a riscos desnecessários”, destacou o documento.
Sistema Único de Saúde
Em junho, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu consulta pública para receber opiniões da população a respeito da inclusão da semaglutida nos serviços públicos de saúde. Manifestações sobre o tema foram recebidas até o dia 30 de junho.
As contribuições vão ajudar a embasar um parecer da comissão, recomendando ou não que o medicamento seja incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A avaliação da Conitec foi solicitada pela Novo Nordisk, farmacêutica fabricante do Wegovy. Em parecer dado em maio, a comissão recomendou a não incorporação do medicamento devido aos custos elevados para a compra, avaliados em até R$ 7 bilhões em cinco anos.
A busca por envelhecer com qualidade de vida e autoestima tem mudado a forma como os brasileiros cuidam da pele. Longe de procedimentos radicais e fórmulas milagrosas, cresce o interesse por estratégias que promovem o envelhecimento saudável, com foco em prevenção, naturalidade e equilíbrio.
Segundo especialistas, o conceito vai muito além da estética e envolve uma visão integral da saúde. A dermatologista Graziela Alencar, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e especialista no tema, explica que os pacientes estão cada vez mais conscientes e exigentes.
“Hoje, as pessoas não querem parecer mais jovens a qualquer custo. Elas querem se sentir bem com quem são, manter sua identidade e envelhecer com dignidade. A dermatologia moderna acompanha essa mudança de mentalidade”, afirma.
Com 13 anos de atuação e sócia-fundadora da Clínica IBES, Graziela observa que o público procura cada vez mais por tratamentos personalizados, que respeitem as características individuais e evitem exageros.
“O ideal é começar cedo, com orientações sobre alimentação, fotoproteção e hábitos saudáveis. Quando o cuidado é contínuo, os procedimentos se tornam muito mais naturais e eficazes”, explica.
Além dos avanços tecnológicos nos tratamentos dermatológicos, fatores como sono, estresse e saúde intestinal também passaram a integrar o planejamento terapêutico. A médica reforça que o envelhecimento da pele está diretamente ligado ao estilo de vida e que o acompanhamento com profissionais qualificados é essencial para evitar frustrações.
“Muitos pacientes chegam após experiências ruins com procedimentos feitos sem critério. É preciso desmistificar a ideia de perfeição e trazer uma abordagem realista. O objetivo não é apagar a idade, mas sim valorizar cada fase da vida”, complementa a dermatologista.
Com atuação clínica em Brasília e presença ativa nas redes sociais (@grazieladermato), Graziela utiliza suas plataformas para educar e orientar o público com informações seguras sobre os cuidados com a pele.
“A internet tem muita informação, mas também muita desinformação. Meu papel é esclarecer, mostrar o que é cientificamente comprovado e ajudar o paciente a fazer escolhas conscientes”, conclui.
A tendência do envelhecimento saudável segue em alta, especialmente entre pessoas de 30 a 60 anos, que veem na dermatologia uma aliada para manter a saúde da pele sem abrir mão da naturalidade. E segundo especialistas, essa mudança deve continuar crescendo nos próximos anos, impulsionada por uma nova geração de pacientes mais bem informados e preocupados com o bem-estar a longo prazo.
Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/grazieladermato?igsh=MWwwZTRpNnh6MHc1Ng==
(Foto: divulgação)
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