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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 38 milhões
O concurso 2.815 da Mega-Sena não teve acertador nesta terça-feira (14). O prêmio acumulou, estimado em R$ 38 milhões.
Os números sorteados foram: 05 – 20 – 28 – 38 – 50 – 53.
No total, 38 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 75.919,13. Mais 3.288 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 1.253,44.
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h de quinta-feira (16).
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
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6 mitos e verdades sobre a hérnia de disco: saiba mais sobre a doença que afeta 5 milhões de brasileiros
Cada vez mais comum entre os jovens, devido ao aumento da obesidade, hérnia de disco pode ser tratada em 90% dos casos sem cirurgia. Descubra os mitos e as verdades sobre o problema, que é a segunda maior causa de afastamento no trabalho
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 5 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a hérnia de disco, uma condição que é a segunda maior causa de afastamento do trabalho no país. A doença, que pode ser desencadeada por fatores como sobrepeso, sedentarismo e até tabagismo, afeta principalmente pessoas entre 35 e 60 anos, mas vem se tornando cada vez mais comum entre os jovens devido ao aumento da obesidade e da falta de atividade física.
Apesar de ser uma condição preocupante, a boa notícia é que, em 90% dos casos, a hérnia de disco pode ser tratada sem a necessidade de cirurgia. A chave para o tratamento está em mudanças de hábitos, incluindo exercícios físicos de fortalecimento muscular, controle do peso e cuidados com a postura. Para entender melhor o que é mito e o que é verdade sobre a hérnia de disco, o neurocirurgião do Hospital Santa Catarina – Paulista, Dr. Osmar José Santos de Moraes, esclarece os pontos mais comuns sobre a doença.
1. O tratamento da hérnia de disco sempre requer cirurgia – MITO
“Muitas pessoas acreditam que, ao ser diagnosticada com hérnia de disco, a única opção é a cirurgia. No entanto, em 90% dos casos, é possível tratar a doença sem intervenção cirúrgica”, explica o Dr. Osmar Santos, neurocirurgião. O tratamento geralmente envolve fisioterapia, atividades de fortalecimento muscular e mudanças de hábitos, como correção da postura e controle do peso. A cirurgia é indicada apenas em casos de compressão neurológica, que são raros.
2. O tratamento conservador para hérnia de disco pode ser eficaz – VERDADE
De acordo com o especialista, o tratamento conservador, que inclui fisioterapia, exercícios de fortalecimento da musculatura abdominal e cuidados posturais, pode ser altamente eficaz. “A hérnia de disco pode ser tratada com mudanças de hábitos e exercícios, pois dois terços da sustentação da coluna vêm da musculatura abdominal”, afirma o Dr. Osmar Santos. O foco deve ser no fortalecimento muscular e na adoção de um estilo de vida saudável para evitar sobrecarga na coluna.
3. Só pessoas mais velhas sofrem de hérnia de disco – MITO
Embora o pico de incidência ocorra entre 35 e 60 anos, a hérnia de disco está se tornando cada vez mais comum entre os jovens, devido ao aumento da obesidade, sedentarismo e má postura, especialmente no ambiente de trabalho. “O aumento da obesidade e da falta de atividade física entre os mais jovens tem feito com que os casos de hérnia de disco se tornem mais frequentes nessa faixa etária”, explica o neurocirurgião.
4. A dor causada pela hérnia de disco pode irradiar para outras partes do corpo – VERDADE
Um dos sintomas mais comuns da hérnia de disco é a dor lombar, que pode irradiar para os membros inferiores. “A dor pode começar na região lombar e, com o tempo, pode descer para as pernas, piorando com o tempo, especialmente quando a coluna é forçada. Essa dor é um sinal claro de que é necessário procurar um especialista”, afirma Dr. Osmar Santos.
5. A hérnia de disco é exclusivamente causada por fatores genéticos – MITO
Embora a predisposição genética possa ser um fator, a hérnia de disco é frequentemente desencadeada por uma combinação de fatores ambientais, como peso excessivo, sedentarismo e tabagismo. “Pessoas que não praticam atividades físicas, têm sobrepeso ou fumam estão mais suscetíveis a desenvolver a doença, mesmo que não haja histórico familiar”, explica o neurocirurgião do Hospital Santa Catarina – Paulista.
6. O diagnóstico da hérnia de disco é feito apenas por exame físico – MITO
Embora o exame físico seja essencial, o diagnóstico da hérnia de disco envolve também exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética, que ajudam a determinar a gravidade e a localização da lesão. “O exame físico e a anamnese ajudam a identificar os sintomas, mas os exames de imagem são cruciais para determinar o tamanho da lesão e o melhor tratamento”, ressalta o Dr. Osmar Santos.
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Teste é capaz de prever risco de queda de idosos 6 meses antes
Cair de escadas ou de telhados, tropeçar nas ruas ou cair da própria altura. As quedas entre idosos são comuns e uma das principais causas de morte dessa faixa etária. Elas são um grave problema de saúde pública, podendo levar a ferimentos e fraturas sem maiores consequências e, em alguns casos, podendo reduzir a mobilidade ou até provocar a morte.
Para evitar essas quedas, recomenda-se que os idosos realizem anualmente testes de equilíbrio e de mobilidade em suas consultas de rotina. Em geral, esses testes consistem em que a pessoa idosa permaneça por 10 segundos em ao menos uma dessas posições: com os pés paralelos (bipodal), com os pés ligeiramente à frente do outro (semi-tandem), com um pé na frente do outro (tandem) ou equilibrado em um pé só (unipodal).
No entanto, um estudo realizado pelo Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de são Paulo (FMRP-USP) e publicado recentemente na revista BMC Geriatrics, apontou que ficar 10 segundos em uma dessas posturas é um tempo muito pequeno para identificar problemas de equilíbrio ou de mobilidade.
“A eficácia desse teste para identificar problemas iniciais de equilíbrio e prever quedas futuras ainda era incerta, principalmente porque 10 segundos podem ser insuficientes para uma avaliação completa”, disse Daniela Cristina Carvalho de Abreu, coordenadora do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e do Ambulatório Assistencial de Distúrbios do Equilíbrio do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMRP-USP, em entrevista à Agência Brasil.
O estudo realizado entre 2015 e 2019 e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi realizado com 153 pessoas entre 60 e 89 anos, residentes nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo e região. Ele apontou que o teste pode ser mais efetivo quando o indivíduo consegue ficar em apenas duas das posições mais desafiadoras (tandem ou unipodal) e por 30 segundos em cada uma delas.
O estudo
Os voluntários foram avaliados por um período de seis meses, fazendo tanto testes convencionais quanto os com o tempo ampliado. Quando essa amostra foi dividida entre os que caíram e os que não caíram seis meses após os testes, os pesquisadores observaram que o grupo que sofreu queda foi capaz de permanecer na posição unipodal por um tempo médio de 10,4 segundos e, na segunda posição tandem por 17,5 segundos, tempo superior aos 10 segundos com que ele é feito atualmente. Isso indicaria, segundo os pesquisadores, que os testes atuais são insuficientes para prever quedas futuras.
Já os voluntários que não caíram conseguiram se manter na posição unipodal por 17,2 segundos e na tandem por 24,8 segundos.
“O estudo demonstrou que o Teste de Equilíbrio [que estamos propondo] é eficaz na previsão de quedas nos próximos seis meses, sendo uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em idosos. Sua inclusão anual na Atenção Básica é recomendada, pois permite identificar idosos em risco, o que é fundamental para a escolha e o manejo das intervenções adequadas”, falou a coordenadora.
Segundo ela, os resultados do estudo indicaram que esse teste pode ser realizado em apenas duas posições (tandem e unipodal), com tempo de 30 segundos para cada uma. “Recomendamos que cada posição seja repetida pelo menos uma vez, para que o idoso se familiarize com o teste. Essa redução no tempo de execução permite incluir outros testes, como o de velocidade de marcha, o que fortaleceria a predição do risco de quedas futuras”, disse a coordenadora.
Como esse teste é simples e de baixo custo, ele poderia facilmente ser incluído na Atenção Básica e em consultas com especialistas ajudando a prever e prevenir quedas futuras, defendeu a pesquisadora.
“O teste de equilíbrio proposto é simples e pode ser realizado em apenas duas posições, em espaços pequenos e sem a necessidade de equipamentos especializados. Ele requer apenas uma capacitação básica da equipe de saúde, podendo ser executado por qualquer profissional. Dessa forma, a implementação do teste na Atenção Básica e em outros serviços de saúde voltados para a população idosa não apresenta grandes barreiras, bastando incluí-lo no rastreio anual obrigatório para idosos. A partir desse rastreio, a estratificação do risco de quedas (baixo, moderado e alto) pode ser feita, permitindo a adoção de medidas preventivas que evitem as quedas, promovam o envelhecimento saudável e reduzam os custos com o tratamento das lesões decorrentes das quedas”, disse ela.
É importante ressaltar que estes testes de equilíbrio, tanto o que funciona atualmente quanto o que está sendo proposto pelos pesquisadores, são apenas uma triagem. O estudo destaca que, além deles, seria ainda preciso fazer avaliações mais detalhadas para entender se o desequilíbrio está associado a fraqueza muscular, comprometimento sensorial ou problemas articulares, entre outros.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
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Operação contra ONG suspeita de ligação com PCC termina com 12 presos
Um operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo realizada na manhã desta terça-feira (14) prendeu 12 pessoas acusadas de terem associação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os presos estão o presidente e o vice-presidente da organização não governamental (ONG) Pacto Social & Carcerário, de apoio a presos e pessoas egressas do sistema prisional e que tem sede em São Bernardo do Campo (SP). Também foram presos três advogados.
Chamada de Scream Fake (falso grito, em português), a operação cumpriu ainda 14 mandados de busca e apreensão na capital paulista e nas cidades de Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e em Londrina (PR). Segundo os policiais, durante a ação foram apreendidos celulares, anotações e documentos que ainda serão analisados.
O nome da operação também é uma referência ao documentário O Grito, da Netflix, sobre o tratamento dos presos no sistema penitenciário brasileiro. A ONG Pacto Social & Carcerário aparece com destaque nesse documentário.
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram há cerca de três anos, quando um visitante da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau tentou entrar com cartões de memória escondidos nas roupas. Os itens foram apreendidos e analisados, bem como manuscritos de detentos, que apontaram para a prática criminosa de setores do PCC, que eram divididos em núcleos chamados de “gravatas” (advogados), “saúde” e “financeiro”.
Havia também o setor chamado de “reivindicações” e que, segundo as investigações, era responsável por promover manifestações populares e “denúncias sem fundamento”, para desestabilizar o sistema de Justiça criminal. Era nesse setor que atuava a ONG, convocando manifestações e protocolando ações judiciais, informou a polícia.
“Essas informações não só foram utilizadas em manifestações públicas, em passeatas, etc., mas também em algumas ações que foram ajuizadas perante o Poder Judiciário, sempre no intuito de descredibilizar o estado de São Paulo e as instituições, sobretudo a polícia e a Secretaria de Administração Penitenciária”, explicou o promotor Lincoln Gakiya.
A ONG, informaram os investigadores, embora seja registrada, não fazia captação de verbas públicas nem privadas. Ela funcionaria como uma empresa de fachada, inclusive com sede em um endereço onde, na verdade, é uma residência comum.
Em entrevista concedida no final da manhã de hoje, na capital paulista, o promotor negou que a operação policial tivesse o intuito de criminalizar o trabalho das ONGs. “A gente é um defensor também dos direitos humanos, mas ocorre que o que está contido na prova desta investigação são determinações claras e prestações de contas dos diretores da ONG para os advogados e para os presos do PCC. Todas as manifestações eram dirigidas pelos presos do PCC, então não são manifestações que surgiram aí legitimamente de familiares de presos, por exemplo, estes familiares acabaram sendo até, vamos dizer, induzidos a participar de algumas manifestações, mas todas elas foram direcionadas por integrantes do PCC”, detalhou.
No decorrer da operação, a Justiça de São Paulo determinou ainda a suspensão das atividades da ONG e a retirada de seus conteúdos das redes sociais. A Agência Brasil buscou contato com a ONG e com seus advogados, mas não obteve retorno até este momento. O espaço está aberto para manifestação.
Gravatas
Um dos núcleos que foi alvo da operação hoje é o das “gravatas”. De acordo com as investigações, os três advogados presos hoje “também geriam o setor da saúde e reivindicações”.
Esses advogados tinham a função de assistência jurídica aos presos do PCC, mas também gerenciavam outros departamentos da organização criminosa, tal como o de saúde, em que eles selecionavam médicos e dentistas, sem vínculo com o PCC, para prestar atendimento dentro das penitenciárias. Esses profissionais da saúde eram selecionados e bem remunerados para atender os integrantes da alta hierarquia da facção criminosa, inclusive com intervenções cirúrgicas e estéticas como aplicação de botox e clareamento dentário, sem saber que estavam colaborando com eles. Os investigadores disseram que esse setor funcionava como uma espécie de plano de saúde do crime organizado.
As investigações apontaram que a organização financiava esses procedimentos por meio de recursos obtidos nas práticas criminosas, intermediado pelo setor “financeiro”. “Eles atenderam, por exemplo, nomes como Paulinho Neblina, Andinho e Gegê do Mangue, enquanto ele estava vivo. O que a investigação aponta é que esse setor da saúde, embora funcione no âmbito da organização criminosa, não estava disponível para todos. Ele somente era acessível a uma fatia ali privilegiada da facção criminosa”, explicou o delegado Edmar Caparroz, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 8, de Presidente Prudente, um dos responsáveis pela investigação.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc