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Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio estimado em R$ 3,5 milhões

As seis dezenas do concurso 2.839 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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Governo faz acordo para dar moradia a famílias da Favela do Moinho

O governo federal anunciou no início da tarde de hoje (15) um acordo firmado com a gestão estadual de São Paulo que deverá garantir que os habitantes da Favela do Moinho, a última comunidade favelizada do centro da capital paulista, possam comprar imóveis de até R$ 250 mil. A comitiva de autoridades chegou poucas horas depois de os moradores fazerem uma vigília para denunciar violações de direitos que estão sofrendo por parte da Polícia Militar, que tem retirado as famílias com brutalidade.
A remoção dos moradores já completa três semanas, tendo se iniciado no dia 22 de abril, por ordem do governador Tarcísio de Freitas, sob pretexto da criação de um parque e da estação Bom Retiro, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A solução apresentada nesta quinta-feira toma lugar de uma primeira, que oferecia à comunidade o financiamento de imóveis com teto de R$ 250 mil para casas e apartamentos da zona central e limite de R$ 200 mil para outras localidades.
Com a revisão da proposta e a entrada do governo federal em cena, a quantia máxima será de R$ 250 mil, sendo que o governo federal contribuirá com R$ 180 mil e o estadual com R$ 70 mil, ambos como fundo perdido, ou seja, será um dinheiro tirado de seus orçamentos, sem que os moradores precisem financiar nada.
Na coletiva de imprensa, estavam presentes o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, e a ministra substituta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Cristina Kiomi Mori. Não havia nenhum representante da Secretaria da Segurança Pública para rebater as denúncias feitas em redes sociais e no protesto de manhã.
O ministro Jader Barbalho Filho ressaltou que as regras são as mesmas aplicadas para que as famílias do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes pudessem comprar os imóveis, no âmbito do Compra Assistida. O Compra Assistida é uma das modalidades do Minha Casa, Minha Vida e beneficia famílias com renda até R$ 4,7 mil.
Com a adesão à proposta, as famílias da Favela do Moinho poderão escolher, para comprar, imóveis de uma lista já pronta que contém indicações ou submeter à análise um que não esteja nela, havendo possibilidade de acatarem ou não ao pedido. Enquanto não se mudam para o endereço definitivo, terão direito a R$ 1,2 mil de aluguel social.
Acordo condicionado à não violência
O ministro Jader Barbalho Filho afirmou, ainda, que, para que o acordo seja mantido nos atuais termos, o governo federal não vai tolerar agressões e violações dos direitos dos moradores.
“Como podemos fazer uma política pública atrelada a violência?”, indagou o ministro.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de São Paulo, Marcelo Cardinale Branco, afirmou que a remoção das famílias ocorreu por conta da “insalubridade da área”.
Ele afirmou ainda que qualquer morador que tiver sido vítima da Polícia Militar (PM) deve formalizar denúncia contra os agentes da corporação, para que sejam devidamente punidos. Cardinale Branco afirmou, ainda, que o envio de policiais militares foi definido como estratégia após o governo estadual tomar conhecimento de que o crime organizado estava impedindo pessoas da Favela do Moinho de se mudarem do local.
A Favela do Moinho está localizada em um perímetro bastante afetado pela especulação imobiliária. Fica próxima a ruas pelas quais transita o fluxo de usuários de drogas da chamada Cracolândia, que também sofrem com a violência e a letalidade policial.
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Cidade paulista apura vazamento de corante que tingiu aves em parque

A prefeitura de Jundiaí, no interior de São Paulo, informou que estão sendo apuradas as causas da contaminação de um córrego e do rio que banha a cidade por um corante químico que causou o tingimento de animais (patos e gansos) no Parque das Tulipas.
Segundo a prefeitura, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) fará análises ambientais ao longo de todo o curso do córrego e do rio, para verificar os níveis de contaminação e a qualidade da água.
O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (13), após o motorista de uma carreta descer do veículo, que começou a se mover sozinho e colidiu com um poste, danificando os recipientes que armazenavam o líquido, que foi derramado na rua.
“Devido à grande quantidade derramada, o produto escoou até uma boca de lobo localizada a cerca de 50 metros do local do impacto. Essa boca de lobo tem ligação direta com o córrego do Jardim das Tulipas, que atravessa o parque do bairro e deságua no Rio Jundiaí”, explicou a prefeitura.
Ainda de acordo com a prefeitura, equipes da Defesa Civil, da Divisão Florestal da Guarda Municipal, da organização não governamental (ONG) Mata Ciliar, do Departamento de Bem-Estar Animal e do Grupo de Apoio e Defesa dos Animais atuaram de forma conjunta para resgatar e preservar a vida dos patos e gansos atingidos. Alguns estão sob os cuidados da Mata Ciliar e outros foram colocados em uma área isolada do parque.
“No momento, os esforços estão concentrados na análise da contaminação no córrego, no Parque das Tulipas e no Rio Jundiaí. A Cetesb deverá realizar análises ambientais ao longo de todo o curso do córrego e do rio, para verificar os níveis de contaminação e a qualidade da água”.
Segundo a prefeitura, a Defesa Civil de Jundiaí e uma força-tarefa da prefeitura estão prestando suporte às ações, envolvendo diversos órgãos municipais desde o início da ocorrência.
A Cetesb informou que, como medidas de controle, orientou a diluição do corante em água e está fazendo o monitoramento contínuo, para garantir a saúde dos organismos aquáticos e animais no local.
“O produto vazado é à base de água, não classificado como inflamável ou reagente, usado em fazendas de peixes e camarões, para tratar fungos e parasitas”, acrescentou a companhia.
As avaliações ambientais em andamento permitirão mensurar os impactos causados e embasar a responsabilização da empresa envolvida.
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Polícia Federal fiscalizará atiradores esportivos e registro de armas

A Polícia Federal (PF) substituíra o Exército e será a responsável – a partir de 1º de julho – pela fiscalização de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs). Segundo informou hoje (15) o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foram destinados R$ 20 milhões para a PF assumir a responsabilidade.
O secretário-executivo do ministério, Manoel Carlos de Almeida Neto, que fez o anúncio, disse que até o momento 600 servidores da PF foram qualificados para a nova função.
“Estamos assumindo o controle da fiscalização nesta nova fase, por meio da Polícia Federal. Vamos criar Delegacias de Controle de Armas nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal e 96 Núcleos de Controle de Armas em delegacias federais no interior do país, totalizando 123 estruturas”, informou.
Supervisão
Caberá à Coordenação Geral de Controle de Armas, órgão central que fará a gestão nacional, a supervisão dessas estruturas.
A substituição do Exército já havia sido determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em decreto assinado em julho de 2023, que proibiu ainda a venda de três tipos de armas de fogo para cidadãos comuns e agora ficam restritas apenas para as forças de segurança.
O documento previa que a nova responsabilidade da PF, de emissão do registro e a fiscalização das licenças dos CACS, começaria em 1º de janeiro de 2025, No entanto, a corporação pediu a prorrogação do prazo por seis meses, por causa da falta de recursos e para poder terminar a capacitação dos agentes.