Meio Ambiente
Menor praia do mundo está em Ubatuba

Entre as belezas do litoral paulista, a menor praia do mundo, localizada em Ubatuba, chama a atenção por sua exclusividade e charme natural.
O litoral de São Paulo é conhecido por sua diversidade, com mais de 700 km de extensão e uma infinidade de praias que atendem a todos os gostos, desde praias movimentadas até refúgios isolados. Entre tantas opções, Ubatuba se destaca não apenas pela beleza de suas praias, mas também por abrigar a menor praia do mundo, localizada na Ilha da Selinha.
Esse pequeno pedaço de areia é um verdadeiro convite à tranquilidade, ideal para quem busca um contato mais íntimo com a natureza. Mas qual é a história dessa ilha? E por que ela atrai turistas de todos os cantos? Vamos explorar o que torna esse lugar tão especial.
Ilha da Selinha
A Ilha da Selinha, localizada na costa de Ubatuba, é o lar da menor praia do mundo. Com faixa de areia de 40 metros de extensão e menos de 5 metros de largura, ela se tornou um marco curioso e fascinante para quem visita a região.
Essa pequena ilha é cercada por águas cristalinas e vegetação nativa, criando um cenário que parece ter saído de um cartão-postal. O acesso à ilha é feito apenas por barco, o que contribui para preservar sua exclusividade e encanto.
Por ser tão pequena, a praia da Ilha da Selinha desafia os padrões tradicionais, mostrando que, mesmo em tamanho reduzido, é possível encontrar beleza e tranquilidade.
História da Ilha
A Ilha da Selinha é mais do que um ponto turístico incomum; ela carrega histórias que refletem a relação entre a natureza e os moradores de Ubatuba. Antigamente, pescadores utilizavam o local como um ponto de descanso entre as jornadas no mar.
Ao longo dos anos, a ilha passou a chamar a atenção de aventureiros e amantes da natureza, que viam no local uma oportunidade única de explorar um pedaço intocado do litoral paulista. Sua fama cresceu, e hoje é conhecida mundialmente como um destino turístico diferenciado.
Apesar da popularidade, a ilha mantém sua simplicidade e autenticidade, sendo um lugar perfeito para quem deseja fugir do agito urbano.
Características da Ilha
A praia, por contar com águas calmas, é ideal para a prática de atividades como mergulho e snorkel. A vegetação que circunda a ilha complementa o visual paradisíaco, proporcionando sombra natural e um clima agradável para quem visita.
Por ser acessível apenas de barco, o local é menos explorado, o que ajuda a preservar sua beleza natural. Isso também faz da ilha um destino exclusivo para quem busca uma experiência mais intimista com o litoral.
Oportunidade de turismo para Ubatuba
A presença da menor praia do mundo em Ubatuba é um grande atrativo para o turismo local. A cidade já é conhecida por sua vasta oferta de atividades, que vão desde trilhas e cachoeiras até praias para surf e mergulho.
Para quem busca o que fazer em Ubatuba, visitar a Ilha da Selinha é uma oportunidade única de conhecer um destino pouco convencional. O passeio até a ilha pode ser combinado com outras experiências, como explorar praias próximas, visitar ilhas maiores ou até mesmo apreciar a rica gastronomia local.
Além disso, o turismo sustentável é uma prioridade na região. Guias locais e operadores de turismo se dedicam a oferecer passeios que respeitam a biodiversidade e preservam o ambiente, garantindo que a Ilha da Selinha continue sendo um destino especial por muitos anos.
Outras praias pequenas no mundo
A menor praia do mundo em Ubatuba não está sozinha quando o assunto é exclusividade. Outras praias pequenas ao redor do globo também chamam a atenção por sua beleza singular.
- Gulpiyuri Beach (Espanha): Localizada em Llanes, esta praia não tem acesso direto ao mar, sendo formada por uma entrada subterrânea que liga a água ao oceano.
- Keyhole Beach (Estados Unidos): Situada na Califórnia, é conhecida por sua pequena faixa de areia cercada por formações rochosas impressionantes.
- Shell Beach (Austrália): Apesar de seu tamanho reduzido, é composta inteiramente por conchas, tornando-a um destino único no mundo.
Esses exemplos mostram que o tamanho não é um limitador para a beleza e o encanto de uma praia, e a Ilha da Selinha é a prova disso no Brasil.
Um refúgio em meio à imensidão do litoral
Ubatuba, com suas mais de 100 praias, oferece destinos para todos os perfis. Mas é a Ilha da Selinha que se destaca como um dos locais mais peculiares e memoráveis da região. A menor praia do mundo não apenas encanta pela sua simplicidade, mas também reforça a importância de preservar lugares únicos e repletos de histórias.
Visitar a Ilha da Selinha é um convite a explorar a singularidade do litoral brasileiro, um lembrete de que, mesmo nos menores cantos do mundo, há beleza e experiências inesquecíveis à espera de quem se dispõe a conhecê-las.
Meio Ambiente
ABRAPS realiza ODS Talks 2025: Evento Pré-COP acontece em São Paulo

O ODS Talks 2025 reúne líderes para debater ESG e os desafios Pós-COP30.
A ABRAPS, Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável, realiza em São Paulo a edição 2025 do ODS Talks, evento que antecipa a agenda climática nacional e continental na esteira da COP30.
O encontro Pré-COP será realizado no Auditório Alice Keller da Roche Brasil (Av. das Nações Unidas, 17007 Torre Sigma) e reúne especialistas em mudanças climáticas, sustentabilidade, políticas públicas e negócios para debater expectativas, desafios e soluções de governança e mercado conectadas ao tema ESG.
Com programação prevista para o dia 24 de outubro, das 9h às 18h, o ODS Talks Pré-COP surge como espaço de articulação entre sociedade civil, setor privado e órgãos públicos.
Nesse contexto, o evento é uma oportunidade para avaliar caminhos práticos de implementação das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para refletir sobre os desdobramentos da próxima COP30, que será realizada em Belém (Pará) em novembro.
A saber, as inscrições e informações práticas sobre o evento estão disponíveis na página oficial do evento: odstalks.com.br
ODS Talks ABRAPS 2025: Destaques do evento
- Painéis temáticos sobre ESG, adaptação e mitigação, financiamento climático e justiça socioambiental;
- Espaço para troca de experiências entre profissionais que participarão da COP30 e iniciativas nacionais que podem ser escaladas;
- O público-alvo inclui gestores públicos, representantes do setor privado, acadêmicos, organizações da sociedade civil e profissionais de sustentabilidade interessados em alinhar práticas locais às agendas globais.
Sobre o ODS Talks
O ODS Talks é o encontro anual promovido pela ABRAPS que reúne debates e palestras relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, promovendo também network e articulação entre atores que atuam pela transição socioambiental sustentável no Brasil. O formato do evento combina painéis, mesas de debate e momentos para proposição de iniciativas colaborativas.
Sobre a ABRAPS
A ABRAPS, Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável, organiza desde 2017 o ODS Talks como principal encontro anual dos profissionais engajados com o desenvolvimento sustentável no país, mobilizando experiências regionais e nacionais para avançar na implementação dos ODS.
Inscrições via Sympla
Programação completa: página do ODS Talks
Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação – Soul ESGS
E-mail: contato@soulesgs.com
Meio Ambiente
Estudo aponta desvio no uso de incentivos fiscais: recursos para obras de saneamento financiaram expansão de concessionárias

Um estudo inédito mostra que bilhões de reais em incentivos fiscais, criados pelo governo para ampliar o acesso da população à água potável e à rede de esgoto, vêm sendo usados por concessionárias privadas de saneamento para financiar a compra de novas concessões – e não para investimentos diretos em obras.
Segundo a pesquisa “O Sequestro do Financiamento do Saneamento Básico no Brasil”, realizada pelo CICTAR em parceria com o SINDAE-Bahia, 54,3% dos R$ 38,9 bilhões captados em debêntures incentivadas na última década tiveram como destino principal ou secundário o pagamento de outorgas em leilões de saneamento. Em outras palavras, R$ 21,1 bilhões que deveriam ajudar a levar água e esgoto a milhões de brasileiros foram usados para ampliar o controle de empresas privadas sobre o setor.
Regras que favorecem concessionárias
As debêntures incentivadas foram criadas em 2011 para financiar projetos estratégicos de infraestrutura. Até 2024, o benefício era a isenção de imposto de renda para os investidores. Com a Lei 14.801, a vantagem passou a ser das próprias empresas, que podem abater os juros pagos no imposto devido.
“Esse mecanismo, se não for regulado, tende a estimular ainda mais a concentração de concessões nas mãos de grandes grupos privados, deixando em segundo plano as obras de expansão do saneamento”, explica Livi Gerbase, pesquisadora do Cictar.
O caso BRK Ambiental
A BRK Ambiental, controlada pela canadense Brookfield, é exemplo dessa lógica. De 2017 a 2024, emitiu R$ 18,3 bilhões em dívidas, contra R$ 7,8 bilhões em investimentos. Sua maior expansão ocorreu em 2020, ao adquirir a concessão da Região Metropolitana de Maceió por R$ 2 bilhões – operação financiada com R$ 3,7 bilhões em debêntures, metade com incentivo fiscal.
Enquanto isso, os investimentos efetivos foram de apenas R$ 409 milhões nos três primeiros anos, e os gastos com juros ultrapassaram R$ 1 bilhão em 2024. A empresa elevou tarifas em 71% desde 2017, acumulou R$ 50 milhões em multas e foi alvo de duas CPIs por falhas nos serviços.
Déficit de saneamento permanece
Apesar de mais de uma década de incentivos fiscais, os indicadores mostram atraso:
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Apenas 59,7% da população brasileira tem acesso à rede de esgoto;
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Na zona rural, o índice é de 5,6%;
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O abastecimento de água atinge 83,1% do território nacional.
Risco ao Marco do Saneamento
O Novo Marco do Saneamento, aprovado em 2020, prevê universalizar o acesso à água até 2033 (99%) e ao esgoto (90%). Mas, até agora, a lógica dos leilões estruturados pelo BNDES privilegia quem paga a maior outorga, e não quem investe mais em obras.
Para as entidades que assinam o relatório, como a CNU e o Observatório de Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), é urgente proibir o uso de debêntures incentivadas para pagamento de outorgas e direcionar os recursos a obras prioritárias, com controle social.
“O modelo atual concentra ativos, gera endividamento e não melhora os serviços. O Brasil precisa rever a política, ou as metas do Marco não serão cumpridas”, alerta Fernando Biron, do SINDAE-Bahia.
Meio Ambiente
O Instituto Bienal Amazônia (IBA) faz chamada aberta para filmes que tenham os 17 ODS da ONU como eixo principal e que serão exibidos na COP 30

O Instituto Bienal Amazônia está com chamada aberta até o dia 20 de setembro, para o Earth Film Festival (EFF), uma celebração internacional do cinema, reunindo arte, ativismo e consciência ambiental, com foco em inovação e sustentabilidade. Realizado no coração da Amazônia, o festival tem como propósito servir de plataforma criativa para chamar a atenção para narrativas climáticas urgentes, estimulando novas perspectivas e soluções para os desafios socioambientais globais.
O cinema tem um poder transformador , capaz de moldar mentalidades, influenciar comportamentos e inspirar políticas públicas. Ao canalizar a força da imaginação cinematográfica, buscamos ressignificar como a humanidade compreende e reage à crise climática. O objetivo é contribuir para uma cultura global em que a sustentabilidade seja uma prática cotidiana, criativa e comprometida com o planeta.
Além disso, o EFF vai dar visibilidade a vozes emergentes e consolidadas que promovem a conscientização climática por meio da arte e da inovação. Através de exibições públicas, ações educativas e oficinas, o Earth Film Festival-EFF conecta comunidades diversas em torno de uma visão comum: inovação, sustentabilidade, criatividade e resiliência.
Programação e Destaques
Exibições Oficiais: 10 filmes finalistas apresentados em diferentes cidades e transmitidos ao vivo para o mundo
Pavilhão Expo: Mostra de tecnologias climáticas, inovações verdes e arte sustentável
Palestra Magna: Dr. Louis Ventura, Ph.D. – Economista e Estrategista Cultural
Cerimônia de Premiação: Ao vivo em Belém, durante a COP30
Mostra Comunitária: Programação voltada a estudantes, professores e líderes de base
Pós-evento em Nova York (2026): Sessão especial de exibição e networking com stakeholders internacionais
Pós-evento: Nova York, 2026
O festival reúne anualmente cineastas, pensadores e agentes de mudança por meio de exibições, painéis, exposições e experiências imersivas. Sua programação é focada em sustentabilidade, inovação e transformação social, com curadoria da IBA Rouanet e parceria institucional da NYICAS – New York International Contemporary Art Society, organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos.
Sobre a inscrição
Para inscrever seu filme, é obrigatório selecionar no formulário um ou mais dos 17 ODS que o seu filme aborda, explorando de forma criativa temas como erradicação da pobreza, igualdade de gênero, ação contra a mudança climática, proteção da vida na água e na terra, consumo e produção responsáveis, entre outros.
Inscrição: até 20 de setembro
LINK – https://institutobienalamazonia.org/earth-film-festival/
1º passo – https://filmmakers.festhome.com/f/9725
2º passo – https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdP-GoOussUrtAY-_tZGOxxSbZaWigWJjS5rM3RqQEk7X_nsQ/viewform
Pré-eventos: 1 a 30 de outubro – Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília
Evento principal: Belém – 1 a 30 de novembro, durante a COP 30
Pós-evento: Nova York, 2026
Sobre o IBA
O Instituto Bienal Amazônia (IBA) e a Saphira & Ventura Gallery estarão presentes na COP 30, com o propósito destacar as questões de gestão ambiental e sustentabilidade, além de discutir temas relacionados à Amazônia e seu ecossistema por meio da arte, projetos de arquitetura, design e inovação, bem como projetos educacionais, com a direção de sua co-fundadora e presidente, Alcinda Saphira.
Em novembro de 2024, até fevereiro de 2025, no Rio de Janeiro, conectou líderes, especialistas, artistas e cidadãos em uma reflexão profunda sobre os desafios ambientais atuais. A cultura foi utilizada como ferramenta de transformação social por meio de debates, lançamentos de documentários e exposições de arte, design, arquitetura e tecnologia, com a participação de artistas nacionais e internacionais
Em novembro de 2025, Belém, PA, sediará a 1ª Bienal Amazônia, com a participação de cerca de 400 artistas nacionais e internacionais, tornando-se uma das maiores exposições visuais do país. O objetivo é alinhar a Bienal com as discussões e decisões sobre mudanças climáticas e questões ambientais e sociais durante a COP 30.
A Bienal Amazônia visa promover a cultura brasileira, em especial a indígena, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, conscientizando sobre a importância da floresta amazônica. Além de projetar a arte brasileira, a Bienal tem um compromisso com o fortalecimento da economia local, geração de empregos e incentivo ao turismo na região.
Sobre Alcinda Saphira, Presidente da Bienal Amazônia
Alcinda Saphira é uma líder destacada no mundo da arte, ocupando os cargos de Presidente, Curadora-Chefe e Sócia Co Fundadora da Saphira & Ventura Gallery, além de Presidente e Fundadora do Instituto Bienal Amazônia. Ela também é reconhecida como co-fundadora e curadora da conceituada New York International Contemporary Art Society e membro respeitado do Comitê Científico do Museu MIIT em Torino. Com uma rica experiência em rádio e televisão, a experiência de Saphira estende-se aos domínios da arte e da curadoria, apoiada por uma licenciatura em artes plásticas. Ela possui uma carreira impressionante de mais de 25 anos, durante os quais orquestrou e promoveu exposições nos EUA, Europa, Ásia e Brasil.
Instagram: https://bienalamazonia.org/