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Saúde

Mentoria online capacita cirurgiões e aprimora a execução de procedimentos complexos

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Treinamentos remotos oferecem acesso a técnicas avançadas e reduzem complicações operatórias

A qualificação médica contínua é um dos principais pilares para garantir a segurança dos procedimentos cirúrgicos e aprimorar a precisão técnica dos profissionais. No Brasil, onde o acesso à capacitação presencial ainda é um desafio em diversas regiões, programas de mentoria cirúrgica online têm ganhado espaço como uma alternativa eficiente para a formação de especialistas. 

De acordo com uma revisão publicada na Revista da Associação Médica Brasileira, médicos que participam de programas de educação continuada apresentam maior aderência a diretrizes clínicas e melhor desempenho em procedimentos cirúrgicos, o que reforça a importância desses treinamentos na redução de complicações operatórias e na segurança dos pacientes.

Segundo Marcelo Vieira, cirurgião oncológico e especialista em técnicas minimamente invasivas, a mentoria cirúrgica tem um impacto direto na qualidade dos procedimentos e na segurança dos pacientes. “Muitos cirurgiões saem da residência sem o treinamento necessário para realizar determinados procedimentos com a precisão exigida. Programas estruturados de mentoria podem acelerar essa curva de aprendizado, reduzindo o tempo cirúrgico e minimizando complicações”, explica.

A expansão das mentorias online

Nos últimos anos, plataformas de ensino remoto passaram a oferecer programas de mentoria voltados para cirurgiões de diferentes especialidades, permitindo que profissionais tenham contato direto com referências da área sem precisar interromper sua rotina de trabalho. Essas mentorias incluem aulas teóricas, análise de casos reais, acesso a vídeos de cirurgias gravadas e discussões em tempo real com especialistas.

De acordo com Vieira, o formato online torna o aprendizado mais acessível e eficiente. “A internet quebrou barreiras geográficas na educação médica. Hoje, um cirurgião que atua no interior do país pode aprender técnicas avançadas diretamente com especialistas sem precisar se deslocar para grandes centros”, destaca.

Aprendizado prático e tecnologia na formação médica

Uma das principais dúvidas em relação ao ensino remoto na área cirúrgica é a viabilidade do aprendizado prático. No entanto, o avanço das tecnologias de simulação tem permitido que médicos desenvolvam habilidades técnicas em ambientes controlados antes de aplicá-las na prática hospitalar.

O uso de laboratórios avançados, simuladores cirúrgicos e transmissões ao vivo de procedimentos reais complementa a formação teórica, permitindo que os participantes das mentorias não apenas aprendam novas técnicas, mas também recebam orientações diretas para sua aplicação. Alguns programas incluem mentorias individuais, oferecendo acompanhamento personalizado para que o cirurgião desenvolva precisão e segurança nos procedimentos.

Programas como o Metodologia Cirúrgica, liderado por Marcelo Vieira, são um exemplo dessa evolução na capacitação médica. “Além do conhecimento técnico, a mentoria orienta o cirurgião na organização de sua carreira, desde a estruturação do consultório até estratégias para captação de pacientes e conversão de consultas em cirurgias, tornando sua atuação mais eficiente e sustentável”, afirma o especialista.

Impacto na performance cirúrgica e na democratização do ensino médico

O especialista acredita que oferecendo acesso remoto a conteúdos de alto nível, os programas de mentoria cirúrgica contribuem diretamente para a democratização do ensino médico no Brasil. “Cirurgiões que antes dependiam exclusivamente de treinamentos presenciais agora podem evoluir tecnicamente sem as barreiras do deslocamento ou dos custos elevados de cursos internacionais”, revela.

Segundo Marcelo, profissionais que passaram por mentorias especializadas relataram maior confiança na execução de procedimentos complexos e melhor tempo de resposta em situações críticas dentro do centro cirúrgico. “A capacitação adequada faz com que o cirurgião entre no centro cirúrgico muito mais preparado. Isso não só reduz os riscos para o paciente, mas também melhora a experiência do profissional, que ganha mais confiança em suas habilidades”, ressalta.

Com o avanço da tecnologia e a crescente aceitação das mentorias online, a tendência é que esses programas se tornem cada vez mais sofisticados, incorporando inteligência artificial e realidade aumentada para aprimorar o aprendizado prático. “A expansão dessas iniciativas pode transformar a formação de cirurgiões no Brasil, assegurando que profissionais em qualquer região tenham acesso ao que há de mais moderno na medicina”, finaliza.

Sobre o Dr. Marcelo Vieira

Dr. Marcelo Vieira é cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional.

Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite.

Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.

Saúde

Número de casos de síndrome respiratória é o maior dos últimos 2 anos

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

O boletim semanal InfoGripe – divulgado hoje (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro – alerta que este ano o total de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no país tem sido maior do que o anotado nos últimos dois anos.

Em quatro semanas, o número de casos de SRAG quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, registrando aumento de 91%. Essa alta atípica de ocorrências se concentra principalmente nos estados das regiões centro-sul. A influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) têm causado o maior número de hospitalizações por SRAG em grande parte do país. 

Apenas em alguns estados – Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo e no Distrito Federal – o estudo começa a verificar um sinal de interrupção do crescimento ou início de diminuição de casos. No entanto, a incidência de hospitalizações por SRAG nessas regiões continua muito elevada. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, entre 1º e 7 de junho.

Impacto nos idosos

Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, avalia que a influenza A tem causado o maior número de casos de SRAG no país, afetando todas as faixas etárias, mas com maior impacto nos idosos. Além disso, o VSR tem contribuído para a alta de casos de SRAG, sendo a principal causa de hospitalização de crianças.

“Por isso, a gente reforça a importância da vacinação contra a gripe. Essa é a principal forma de prevenir casos graves e óbitos. Com uma boa cobertura vacinal, conseguimos diminuir esse número de hospitalizações no país”, enfatiza a pesquisadora. Tatiana também recomenda, que, em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, seja recomendado o uso de máscaras dentro de postos de saúde e locais fechados com muita aglomeração.

Segundo o boletim InfoGripe, os casos de SRAG em crianças pequenas, associados ao VSR, seguem em crescimento na maior parte do país. Contudo, é possível observar sinais de interrupção do aumento ou início da queda em algumas áreas do Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás), Sudeste (São Paulo e Espírito Santo) e no Norte (Acre). Ainda assim, os níveis seguem elevados nessas regiões.

Crescimento

Em relação aos idosos, observa-se um aumento em Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Além disso, Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Velho, Rio de Janeiro e São Luís também apresentam tendência de crescimento entre jovens e adultos.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40% para influenza A; 0,8% para influenza B; 45,5% para vírus sincicial respiratório; 16,6% para rinovírus; e 1,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença desses vírus foi de 75,4% para influenza A; 1% para influenza B; 12,5% para VSR; 8,7% para rinovírus; e 4,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

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Saúde

Quedas em idosos: entenda riscos e prevenção

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Foto: Freepik
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 Por: Dr. Mauricio Armede 

 

 

Quedas podem acontecer em qualquer idade, mas os idosos podem ser especialmente mais prejudicados até com pequenos acidentes. 

 

Algumas doenças que acometem as

pessoas de mais idade causam a redução da mobilidade ou do campo visual. Dessa forma, atividades simples como tomar banho ou fazer compras podem significar um

risco maior para a saúde. 

 

Diante disso, adotar os procedimentos e cuidados necessários é fundamental para diminuir sequelas e até mesmo salvar vidas.

 

O primeiro ponto é preciso primeiro investigar se a causa foi por um fator decondição do próprio paciente, como casos de idosos frágeis com redução de massa muscular e fraqueza nos músculos, ou se foi devido a uma questão do ambiente, comoum buraco em uma rua ou um remédio inadequado utilizado. 

 

Também é preciso ter atenção principalmente em casos de fraturas para evitar maiorescomplicações no quadro de saúde e para averiguar a necessidade de procedimento

cirúrgico. 

 

*Orientações*

 

Cuidadossimples no cotidiano podem ajudar a prevenir acidentes, inclusive em casa. É recomendado evitar deixar tapetes soltos pela casa, assim como fios; deixar oambiente o mais iluminado possível; não deixar que animais de estimação durmam

próximo à cama do idoso para evitar que ele tropece no animal, assim como nãodeixar brinquedos de crianças espalhados no chão e não usar saltos, chinelos e

sapatos com sola escorregadia. 

 

É indicado levar o idoso a um oftalmologista pelo menos uma vez por ano para verificar como está a visão dele, além de haver acompanhamento com um geriatraque oriente sobre a questão de possíveis usos de medicamentos que podem causar

tontura ou queda de pressão, assim como a prática de fisioterapia, atividadefísica e uma alimentação saudável para melhorar a massa muscular e ajudar no

fortalecimento do corpo.

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Saúde

Mortes por influenza na capital paulista crescem 127% este ano

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Entre o início de janeiro e a última quarta-feira (11), as mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causadas por Influenza, cresceram mais de 127% na cidade de São Paulo na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), no acumulado deste ano, foram registrados 1.754 casos de SRAG por Influenza na cidade de São Paulo, com 175 óbitos. No mesmo período de 2024, foram registrados 983 casos da síndrome respiratória por Influenza e 77 mortes.

Apesar disso, a vacinação na cidade continua com índices muito baixos. A meta é alcançar 90% de cobertura entre os grupos prioritários definidos para a campanha, tais como idosos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes, mas até ontem foram aplicadas 2.231.704 doses da vacina contra a gripe no município, o que corresponde a uma cobertura de apenas 40,73% para esse grupo, que corre mais risco de desenvolver complicações graves.

Para tentar aumentar essa cobertura vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde ampliou o número de locais onde a vacina está sendo aplicada na capital paulista. Desde o início desta semana, pontos de vacinação foram montados em estações de trem, metrô e terminais de ônibus da cidade. Essa estratégia ocorrerá até o dia 27 de junho.

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A vacina contra a gripe foi produzida pelo Instituto Butantan e contém as cepas do vírus Influenza A/Victoria (H1N1), A/Croácia (H3N2) e B/Áustria (linhagem Victoria), que são as mais incidentes no Hemisfério Sul neste ano. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe é segura e capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.

Gripe (influenza)

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus Influenza, com grande potencial de transmissão. Os principais sintomas são febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça. Alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações.

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