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Mercado de trabalho tech e oportunidades: profissões e remunerações do setor de IA

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Imagem: Priscila Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack
Imagem: Priscila Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack
Atualmente, novidades tech têm sido o grande aparato da modernidade. A Inteligência Artificial, enquanto ferramenta de processamento de dados, pode ser considerada como um desses aparatos, pois é capaz de oferecer possibilidades de evoluir os diferentes setores e atividades do mercado de trabalho e do aprendizado contínuo do desenvolvimento humano.
De acordo com Priscila de Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack, startup especializada na oferta de soluções digitais e Hunting de profissionais de TI, inovações relacionadas à tecnologia estão movimentando as profissões do setor de IA no mercado de trabalho, bem como os salários oferecidos por cada uma delas. “A Inteligência Artificial é um grande conjunto de dados que oferece respostas muito mais complexas do que um cérebro humano é capaz de oferecer, mas para que a IA possa trabalhar, a mão humana precisa customizar o que deseja até encontrar essas repostas”, afirma a executiva. Para quem anseia participar de processos seletivos de IA, o mercado de trabalho pede alguns atributos básicos, como saber lidar com base de dados.
Yohan Lim-Apo, Tech Recruiter da Kstack, afirma que a IA abrange todo o campo de estudo e aplicação de sistemas inteligentes. “Para que haja aprendizado de máquina, ou Machine Learning, como também é conhecido, é preciso treinar computadores com o objetivo de fazer com que eles aprendam com dados, bem como melhorar o desempenho desses computadores ao longo do tempo; para a inteligência de máquina ir além, temos o trabalho com as Redes Neurais Artificiais, que processam informações através de neurônios artificiais, e o Deep Learning, responsável por utilizar esses neurônios artificiais para aprender com grandes conjuntos de dados”, explica.
Os benefícios da IA no mercado de trabalho tech
De acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, o setor de Inteligência Artificial vai afetar até 40% dos empregos do mundo em 2024, e 60% desses empregos serão impactados pelo setor nas economias avançadas. Já uma pesquisa antecipada pelo LinkedIn, apontou que 74% dos profissionais preveem suas rotinas de trabalho sendo transformadas pela IA neste ano. Dos entrevistados para essa última pesquisa, 54% sentem a necessidade de aprofundar seus conhecimentos em IA, 62% deles admitem que ainda não sabem como fazê-lo, 25% expressam sentimentos de sobrecarga e 33% receiam não conseguir se manter atualizados sobre todos os avanços que o setor imputará às suas áreas de atuação.
O mesmo acontece com o setor de Recrutamento e Seleção, o que já foi constatado por uma pesquisa realizada pela TIC Empresas, do Cetic.Br, o Centro regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. A pesquisa demonstra que, hoje, 37% das empresas grandes e 22% das empresas pequenas têm a IA como base para a implementação de softwares de RH e gestão de pessoas.
“Como a IA trabalha com o Big Data (mega dados), é necessário que nós, as pessoas, coloquemos o máximo de informações possível para que a máquina compreenda como as coisas funcionam. Quanto maior o número de dados sobre os candidatos, como vários currículos, por exemplo, mais aprofundado será o entendimento da IA diante da especialidade do profissional”, explica Yohan. “Da mesma forma, conseguimos programar a IA para que ela aprenda sozinha. No começo, a máquina tem que fazer uma simulação fora do mercado para que ela entenda como deve funcionar. Podemos lançar uma vaga e, assim, virão vários profissionais, como juniores, plenos, seniores, e a máquina em si fará a filtragem sobre a especificidade de cada um; se o profissional estiver com ‘sênior’ na vaga, pela avaliação do currículo, a máquina pode considerá-lo um pleno, por exemplo. A máquina conseguirá realizar esse nível de triagem se ela estiver bem treinada e direcionada”, reitera o Tech Recruiter.
Priscila de Oliveira complementa dizendo que na Kstack, a parceria com a IA já foi firmada, mas sem desconsiderar a pessoalidade. “A IA é uma ferramenta para filtrar a parte operacional. Após isso, todos os outros contatos são humanos. Os profissionais selecionados fazem o primeiro contato por áudio ou mensagem, para que depois um contato por vídeo possa acontecer além dessas questões mais técnicas”, destaca a executiva. “Dentro de 12 meses trabalhando com IA, são em torno de 200 mil candidatos passando pelo filtro, mas de cada 300 candidatos que selecionamos, de 20% dos candidatos que são filtrados pela IA, 15% estão aderentes aos critérios e são direcionados ao contato pessoal com o recrutador”, diz Priscila de Oliveira.
Oportunidades no mercado tech: conheça 6 das profissões mais requisitadas pelo setor de IA e suas remunerações
Profissões, que antes da popularização dos computadores não eram requisitadas, hoje estão dentro do rol de necessidades de todas as empresas com a mínima influência tecnológica e/ou digital. Entre essas profissões, algumas têm superaquecido o setor de IA, para o mercado de trabalho tech. Conheça 6 de algumas delas e suas remunerações.
1. Cientista de dados: esse é o profissional capacitado para lidar com a grande quantidade de dados de uma empresa. Sua função é coletar, gerenciar e transformar todos os dados, a partir de técnicas estatísticas e sistemas, para transformá-los em informações de fácil acesso e compreensão. “Esse profissional pode ganhar de R$7 mil a R$22.500, dependendo do modelo de contratação”, confirma Yohan.
2. Engenheiro de Machine Learning: as responsabilidades desse profissional envolvem o desenvolvimento de modelos de sistemas, a instalação e propagação desses modelos e o auxílio no processamento de dados, com o objetivo de transformá-los em informações. Graças às funções aproximadas às do Cientista de Dados, ambos os profissionais trabalham lado a lado. “Um Engenheiro profissional de Machine Learning tem salários variados entre R$8 mil e R$27 mil, dependendo do modelo de contratação”, reitera o Tech Recruiter.
3. Engenheiro de Deep Learning: as funções desse profissional auxiliam a estrutura de dados dos sistemas de uma empresa, incluindo a criação de funis de dados, infraestrutura back-end e 4. modelos de Machine Learning para serviço alimentado por IA. “Os valores recebidos por esse profissional vão desde R$9 mil até R$30.000, dependendo do modelo de contratação”, diz Yohan.
4. Engenheiro de Software de IA: esse profissional realiza funções, como implantar softwares em produção e colocar em prática metodologias modernas para o uso do desenvolvimento de software, programando em ‘R’ ou ‘Python”, ambas consideradas linguagens de alto nível. “O salário para esse profissional vai de R$6 mil a R$21 mil, dependendo do modelo de contratação”, afirma Yohan.
5. Pesquisador de IA: o objetivo desse profissional na empresa é gerenciar e supervisionar equipes de tecnologia oferecendo consultoria e orientação, bem como operar testes de avaliação de modelos de IA e integrar sistemas em outras plataformas e aplicações, com ajustes e melhorias desses modelos. “Os valores para esse profissional podem partir de R$10 mil e alcançar R$33 mil, dependendo do modelo de contratação”, lembra o Tech Recruiter.
6. Analista de IA: a profissão de Analista de Inteligência Artificial atua junto à exploração e à implementação de soluções de IA dentro de uma empresa, como, por exemplo, limpeza e preparação de dados, desenvolvimento de modelos de IA, análise e interpretação desses dados e desenvolvimento de interfaces de usuários (dashboards). “Os valores recebidos por um Analista de IA podem variar de R$5 mil a R$18 mil, dependendo do modelo de contratação”, assegura Yohan.
Cargos e possibilidades para o setor de IA
“Aqui, na Kstack, temos muitas vagas de IA, e já estamos trabalhando com elas há algum tempo. Estamos capacitados para atender empresas que estejam com dificuldade de fechar vagas de IA, pois temos um time especializado para esse público”, afirma Priscila. Um relatório norte-americano do Business Talent Group de 2023, com vasão para 2024, intitulado Índice de Competências, demonstrou que habilidades, como Ciência de dados, Inteligência Artificial e Machine Learning continuarão sendo exigidas, porém, e apesar da procura constante dos empregadores por profissionais que atuem nessas áreas, 71% desses empregadores ainda enfrentam desafios referentes à eficácia da utilização da IA no dia a dia de suas empresas e como parte de seu fluxo de trabalho, graças à falta de clareza quanto às regulamentações que a IA proporciona ao país, bem como à falta de compreensão das equipes seniores, à preocupação relacionada à proteção e segurança de dados e a uma certa incompreensão sobre onde e como a IA pode ser melhor aplicada.
Segundo um estudo realizado pelo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e apoiado pela Fundação Dom Cabral, em cinco anos, 44% das habilidades dos profissionais serão alteradas, e antes de chegar a 2027, 60% da força de trabalho atual demandará treinamento completo para atender às novas necessidades do mercado. Isso demonstra que o aprendizado de máquina continuará acontecendo de forma intensa e pedindo do profissional atualização constante para este e os próximos anos. “Apesar de ser uma área nova, a IA tem demandado muitas oportunidades. Devemos nos lembrar que a inteligência do computador não é inteligente, mas nós podemos criar uma Inteligência Artificial”, finaliza Yohan.
Sobre a Kstack
Consultoria especializada em serviços de Hunting e professional services para o mercado tech. Provedora de soluções digitais para as frentes de negócios, meios de pagamento, agronegócios e saúde. Há seis anos no mercado nacional e internacional, a empresa já alocou mais de 300 profissionais em mais de 50 empresas como: VELOE, ACI, MOBLY, ZURICH, UHG, Magalu Lab, Dock.
A Kstack conecta oportunidades para promover a transformação digital.
Enviado por: Lívia Ikeda.

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IA no Setor Hoteleiro: a transformação das operações e das experiências dos hóspedes

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* Por Valquir Correa

Ao longo da história, grandes impérios caíram quando deixaram de acompanhar as mudanças e pararam de inovar. Vimos o mesmo acontecer em tempos modernos. A Blockbuster caiu frente ao streaming, assim como a indústria de óleo de baleia desapareceu após a descoberta do petróleo. Cada vez que uma nova tecnologia surge, ela transforma o jogo, e só quem se adapta rápido permanece à frente ganhando vantagem competitiva.

Hoje vivemos uma encruzilhada similar com a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta que redefine indústrias em todos os lugares, inclusive na hotelaria. Embora possa parecer distante para um setor focado em pessoas e experiências, a tecnologia é capaz de intensificar o setor de serviços, especialmente nas operações financeiras e nos bastidores. Grandes empresas já notaram seu potencial, mas pequenos e médios negócios ainda estão atrasados. E a chance de se manterem competitivos, sem perder a conexão humana, é agora.

A experiência conectada ao cliente e sustentada pelas operações

Na hotelaria, os hóspedes valorizam cada momento de conexão. Assim, quando um colaborador lembra das suas bebidas favoritas ou os cumprimenta pelos seus respectivos nomes, eles se sentem especiais e bem-cuidados.

Porém, para cada momento da experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas funcionando de retaguarda, tais como finanças, limpeza, manutenção e gestão de estoque, entre outras. Mesmo não sendo tão visíveis, a IA pode apoiar esses departamentos, tornando-os mais eficientes e focados e, sobretudo, sem substituir pessoas.

IA nas Finanças: de tarefas manuais a insights significativos

As equipes financeiras dos diversos setores, em geral, incluindo a hotelaria, passam frequentemente mais tempo compilando dados do que analisando tendências. Nesse contexto, a adoção da IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando na tomada de decisões e na otimização das operações.

Imagine ferramentas facilitando as reconciliações contábeis e permitindo que os times se concentrem no que realmente importa? Em colaboração com o operacional, os setores financeiros podem aprimorar o monitoramento de desempenho, impulsionar novos projetos e descobrir tendências valiosas, tornando o trabalho mais motivador e impactante.

Essa colaboração mútua permite que a equipe financeira seja um verdadeiro parceiro na melhoria da experiência do hóspede, identificando o que funciona ou não, sem se perder nos números.

Aprimorando as Operações

A IA vem provando seu valor na melhoria das operações. Um relatório da McKinsey mostrou que aqueles que a utilizam já registram grande economia de custos e agilidade operacional. Nos hotéis, a IA pode otimizar os cronogramas de limpeza ao analisar os horários de check-in e check-out dos hóspedes, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo o tempo ocioso da equipe.

A IA também ajuda na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis. Como destaca a Forbes, insights impulsionados por IA podem ser usados para alocar recursos em áreas de alta demanda, reduzindo o esforço do funcionário e aprimorando a experiência do hóspede.

De manutenções programadas a necessidades em tempo real

A manutenção é outra área onde a IA pode fazer a diferença. Tradicionalmente, para cada equipamento, segue-se um cronograma rígido de acordo com as diretrizes do fabricante. Contudo, a IA pode ir além, analisando dados em tempo real sobre o uso de cada um deles, permitindo sua manutenção preditiva e maximizando sua vida útil com reparos somente quando necessários.

A IA é capaz de desenvolver cronogramas que refletem, por exemplo, as diferentes demandas destinadas a equipamentos de uso constante e de uso ocasionais, maximizando recursos e reduzindo problemas inesperados.

Aperfeiçoando a jornada

A IA auxilia hotéis a personalizar cada etapa da jornada do hóspede, desde recomendações de reservas e orientações personalizadas até comodidades no quarto com base nas suas preferências, criando ofertas únicas que resultam em engajamento e fidelidade.

Além disso, um estudo da NetSuite mostra que as ferramentas de IA melhoram o atendimento por meio de respostas instantâneas, já que ao lidar com perguntas básicas, permitem que a equipe se concentre em interações significativas com os hóspedes. A IA também analisa feedback, dando aos hotéis uma visão clara daquilo que fazem bem e no que podem melhorar, promovendo uma experiência que valoriza os hóspedes.

IA na Sustentabilidade, Segurança e Inovação

O potencial da IA vai muito além do que vemos agora. Como destaca a Forbes, as inovações futuras podem incluir serviços de quarto preditivos e tours em realidade virtual antes mesmo dos clientes efetuarem a reserva. A IA também atua na redução da digital de carbono ao otimizar o uso de energia, alinhando-se com as metas de sustentabilidade.

A segurança é outra área promissora, com sistemas que monitoram atividades suspeitas e geram alertas ao staff. Todas essas ações criam ambientes seguros, sustentáveis e agradáveis para os hóspedes.

Pequenas e Médias Empresas devem se unir à Revolução!

Enquanto grandes cadeias adotam a IA, pequenas e médias empresas ainda estão de fora, muitas vezes por limitações orçamentárias — o que é um erro, pois trata-se de uma ferramenta prática voltada justamente para melhorar a eficiência e controlar custos de corporações de diferentes portes.

A história já mostrou que quando se ignora a inovação, corre-se grande o risco de ficar para trás. Hoje, a hotelaria está em um ponto crítico, sendo a IA uma necessidade não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar dos funcionários e a satisfação dos hóspedes. 

A hotelaria sempre será sobre proporcionar a melhor experiência sem, jamais, substituir as interações humanas, mas torná-las mais eficiente e ágeis. Este é o momento de abraçar a tecnologia, preservando o melhor da hospitalidade enquanto se constrói um futuro mais forte.

*Valquir Correa é fundador da Ascendere Group, palestrante e especialista em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional.

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Há poucos meses da Reforma Tributária, mais de 95% das software houses ainda não estão preparadas para mudanças fiscais

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Pexels - Christina Morillo
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Com o Brasil vivenciando uma revolução tecnológica fiscal imposta pela Reforma Tributária, que substituirá cinco tributos atuais pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), as software houses brasileiras, empresas desenvolvedoras de sistemas de gestão empresarial (ERP’s), enfrentam um momento crítico de reestruturação interna e fiscal em suas plataformas até o início de 2026, quando as mudanças impostas pelo Governo começam a ser implementadas. 

Apesar das alterações estarem previstas para vigorar efetivamente a partir de janeiro de 2026, mais de 95% dessas empresas não estão preparadas, segundo dados da Avalara, fintech global especializada em soluções fiscais. A nova estrutura tributária unificará a cobrança de impostos em um sistema mais simples, mas exigirá adaptações significativas nos sistemas de gestão e faturamento. Esta falta de preparação pode causar sérios problemas para empresas de diversos setores, inclusive empresas de nicho, que dependem das soluções dessas desenvolvedoras de software, pois não terão acesso a ferramentas atualizadas e em conformidade com as novas exigências.

A falta de adaptação dessas empresas de tecnologia pode acabar comprometendo tanto seus negócios como um todo, quanto seus clientes, empresas de nichos específicos. Isto porque, as organizações que não estiverem adaptadas até o início do ano que vem, correm um alto risco de aumento de custos, perda de competitividade e problemas no gerenciamento financeiro, podendo causar multas e expondo-as a possíveis fiscalizações e investigações por parte da Receita Federal. 

“Do ponto de vista tecnológico, fazer a adequação de sistemas em menos de um ano não é nada. Não tem como os departamentos contábeis e fiscais aguardarem por estas mudanças. Na Avalara, por exemplo, já temos nos debruçados nos mapeamentos dos novos campos que serão implementados e também no motor de cálculo pois não se tem mais tempo. Quem não começou a se atualizar já está bastante atrasado”, explica Meire Rustiguer, Tax Manager da Avalara, durante o AvaCast, podcast com convidados da área fiscal produzido pela empresa.

Para auxiliar as empresas de software houses que enfrentam desafios no mundo fiscal e tributário, a Avalara oferece o programa Avalara Included, que facilita a integração em nuvem com acesso a diversas funcionalidades dentro das plataformas digitais, tais como ERPs, e-commerce, billing, CRM, marketplace de maneira personalizada. Essas integrações permitem que as software houses conectem aos seus sistemas as soluções tributárias de maneira eficiente, como por exemplo a coleta e a captura de documentos para o cálculo de tributos, motor de cálculo online, mensageria atualizada em tempo real com o FISCO que determina e entrega de obrigações fiscais. O sistema ainda permite calcular os impostos sobre vendas com tecnologia e automação, contribuindo na aplicação correta dos tributos, evitando erros e multas, proporcionando mais segurança e tranquilidade para as empresas de nicho que utilizam os serviços das empresas de tecnologia. 

“Nossa ideia é que o programa Avalara Included seja um apoio estratégico fiscal das softwares houses. Além de garantir uma infraestrutura completa no sistema de nuvem, é um círculo de compliance completo para que as software houses estejam com as novas atualizações, permitindo que as empresas de nicho se adaptem ainda este ano de maneira rápida e segura, sem causar prejuízos para seus clientes”, finaliza Luiz Sales, Head of Business Development da Avalara.

Sobre a Avalara

A Avalara torna a conformidade tributária mais rápida, fácil, precisa, confiável e valiosa para mais de 43.000 clientes empresariais e governamentais em mais de 75 países. As soluções de software de automação fiscal da Avalara contam com mais de 1.400 integrações com parceiros líderes em plataformas de e-commerce, ERP e outros sistemas de faturamento para viabilizar cálculos de impostos, gerenciamento de documentos, envio de declarações fiscais e acesso a conteúdos tributários. Visite avalara.com para melhorar sua jornada de conformidade. Visite https://www.avalara.com/br/pt/.

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PMEs avançam na adoção de IA, mas 95% dizem precisar de treinamento

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Pequenas e médias empresas (PMEs) estão cada vez mais adotando a Inteligência Artificial de forma rápida, mas a maturidade de uso não segue na mesma velocidade. De acordo com uma pesquisa global da TeamViewer com 1.400 líderes empresariais (427 deles de PMEs), 95% dos tomadores de decisão de pequenas e médias empresas afirmam precisar de mais treinamento para utilizar a tecnologia com eficácia, embora 72% se descrevam como especialistas em IA.

PMEs lideram em uso, mas não em profundidade

Independentemente dos níveis de maturidade percebidos, a IA está firmemente integrada à agenda das PMEs – e não apenas para uso entre equipes de TI. De fato, notáveis 86% dos líderes de pequenas e médias empresas afirmam se sentir confortáveis com funcionários fora da TI utilizando ferramentas de IA.

Ainda assim, embora o uso seja comum, nem sempre é frequente. Apenas um em cada três entrevistados entre as PMEs afirma utilizar a Inteligência Artificial diariamente, e somente 16% relatam seu uso pelo menos uma vez por semana. Apesar disso, as pequenas e médias empresas ainda reportam maior maturidade em IA do que as grandes corporações. Enquanto apenas 22% das grandes empresas descrevem seu uso de IA como “muito maduro”, 35% dos tomadores de decisão de PMEs informam o mesmo.

O custo da falta de ação; lacunas na automação geram preocupação

O relatório da TeamViewer também revela preocupações sobre os riscos de não adoção da IA. Para 28% dos tomadores de decisão de PMEs, a maior consequência da falta de ação é o aumento dos custos operacionais devido à perda de oportunidades de automação. Isso diverge da comunidade empresarial em geral, segundo a qual o risco de ficar para trás dos concorrentes é o principal medo, citado por 26%.

Habilidades, segurança e sistemas que impedem o avanço da IA

72% dos líderes ouvidos pela TeamViewer esperam que a IA impulsione o maior aumento de produtividade do século e 76% a consideram essencial para melhorar o desempenho geral dos negócios. Muitos executivos também acreditam em seu valor social mais amplo, com 7% deles afirmando que a IA pode ajudar a expandir as oportunidades de emprego para pais e cuidadores.

Ainda assim, a lacuna de habilidades persiste. Embora 72% dos entrevistados de PMEs se considerem especialistas em IA, 95% afirmam precisar de mais treinamento. Duas barreiras (educação e segurança) continuam a retardar a maturidade da IA:. Mais de um terço dos líderes (38%) citam o treinamento insuficiente como o principal obstáculo ao progresso. Já 74% pontuam preocupação com os riscos do gerenciamento de dados e 65% afirmam que usam ferramentas de IA apenas dentro de estruturas de segurança rigorosamente controladas. Notavelmente, 77% admitem que não apostariam uma semana de salário na capacidade de sua empresa de gerenciar riscos com eficácia, como o uso não autorizado de ferramentas de IA.

A infraestrutura não está pronta, mas o investimento está chegando

A infraestrutura é outro obstáculo fundamental. Quase metade dos tomadores de decisão de PMEs (47%) revelam que ainda não têm os sistemas implementados para escalar a IA tão rapidamente quanto gostariam. No entanto, a utilização da tecnologia está crescendo. 75% dos líderes de PMEs afirmam que suas organizações planejam aumentar o investimento em IA nos próximos 12 meses, e três em cada quatro (75%) esperam que esse investimento aumente nos próximos seis a doze meses, sinalizando uma clara intenção de migrar da experimentação para uma implementação mais avançada.

TeamViewer Intelligence: maior produtividade para equipes de TI

À medida que as PMEs ampliam o uso de IA, o desafio não é só o acesso, mas como fazer com que a tecnologia funcione em todas as operações diárias. O TeamViewer Intelligence – um potente conjunto de ferramentas de suporte baseadas em IA – ajuda as equipes de TI a preencher esse gap, oferecendo insights e análises sobre as sessões, além de um novo e poderoso assistente: o TeamViewer CoPilot.

O TeamViewer CoPilot é um assistente digital integrado às sessões de suporte remoto que ajuda os agentes de TI a manter o foco, agir com mais rapidez e tomar decisões mais acertadas sem alternar ferramentas ou perder o contexto. Os agentes podem fazer perguntas, automatizar tarefas rotineiras e receber orientações claras e personalizadas em tempo real. Para as PMEs, é uma maneira prática de melhorar a eficiência da TI, reduzindo o tempo de inatividade e elevando a qualidade do serviço sem adicionar complexidade ou mais recursos.

“As PMEs estão claramente motivadas a adotar a IA, mas muitas ainda buscam a maneira correta de transformar a rápida adoção em um impacto duradouro. A chave não é apenas ter mais ferramentas, mas buscar por uma integração mais inteligente por meio de soluções que tragam automação, insights e consistência às operações diárias”, afirma Artus Rupalla, Diretor de Gestão de Produtos da TeamViewer. “A pesquisa da TeamViewer confirma o que estamos observando em nossa base de clientes: as PMEs querem uma IA que resolva problemas reais, não apenas teóricos. Com ferramentas práticas como o TeamViewer Intelligence, podemos ajudar as pequenas e médias empresas a passar da experimentação à execução e gerar ganhos reais de desempenho”, conclui o executivo.

O Relatório de Oportunidades de IA revela as atitudes de 1.400 tomadores de decisão em TI, negócios e TO no Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Singapura e EUA em relação à Inteligência Artificial. Os dados sobre o uso de IA nas pequenas e médias empresas foram colhidos de 427 tomadores de decisão, dos quais 99 líderes são de corporações com 200 a 499 funcionários e 328 são de instituições com 500 a 999 funcionários. O Relatório de Oportunidades de IA foi conduzido pela TeamViewer em outubro de 2024. 

Na web, a TeamViewer está em www.teamviewer.com

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