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Tecnologia

Mercado de trabalho tech e oportunidades: profissões e remunerações do setor de IA

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Imagem: Priscila Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack
Imagem: Priscila Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack
Atualmente, novidades tech têm sido o grande aparato da modernidade. A Inteligência Artificial, enquanto ferramenta de processamento de dados, pode ser considerada como um desses aparatos, pois é capaz de oferecer possibilidades de evoluir os diferentes setores e atividades do mercado de trabalho e do aprendizado contínuo do desenvolvimento humano.
De acordo com Priscila de Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack, startup especializada na oferta de soluções digitais e Hunting de profissionais de TI, inovações relacionadas à tecnologia estão movimentando as profissões do setor de IA no mercado de trabalho, bem como os salários oferecidos por cada uma delas. “A Inteligência Artificial é um grande conjunto de dados que oferece respostas muito mais complexas do que um cérebro humano é capaz de oferecer, mas para que a IA possa trabalhar, a mão humana precisa customizar o que deseja até encontrar essas repostas”, afirma a executiva. Para quem anseia participar de processos seletivos de IA, o mercado de trabalho pede alguns atributos básicos, como saber lidar com base de dados.
Yohan Lim-Apo, Tech Recruiter da Kstack, afirma que a IA abrange todo o campo de estudo e aplicação de sistemas inteligentes. “Para que haja aprendizado de máquina, ou Machine Learning, como também é conhecido, é preciso treinar computadores com o objetivo de fazer com que eles aprendam com dados, bem como melhorar o desempenho desses computadores ao longo do tempo; para a inteligência de máquina ir além, temos o trabalho com as Redes Neurais Artificiais, que processam informações através de neurônios artificiais, e o Deep Learning, responsável por utilizar esses neurônios artificiais para aprender com grandes conjuntos de dados”, explica.
Os benefícios da IA no mercado de trabalho tech
De acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, o setor de Inteligência Artificial vai afetar até 40% dos empregos do mundo em 2024, e 60% desses empregos serão impactados pelo setor nas economias avançadas. Já uma pesquisa antecipada pelo LinkedIn, apontou que 74% dos profissionais preveem suas rotinas de trabalho sendo transformadas pela IA neste ano. Dos entrevistados para essa última pesquisa, 54% sentem a necessidade de aprofundar seus conhecimentos em IA, 62% deles admitem que ainda não sabem como fazê-lo, 25% expressam sentimentos de sobrecarga e 33% receiam não conseguir se manter atualizados sobre todos os avanços que o setor imputará às suas áreas de atuação.
O mesmo acontece com o setor de Recrutamento e Seleção, o que já foi constatado por uma pesquisa realizada pela TIC Empresas, do Cetic.Br, o Centro regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. A pesquisa demonstra que, hoje, 37% das empresas grandes e 22% das empresas pequenas têm a IA como base para a implementação de softwares de RH e gestão de pessoas.
“Como a IA trabalha com o Big Data (mega dados), é necessário que nós, as pessoas, coloquemos o máximo de informações possível para que a máquina compreenda como as coisas funcionam. Quanto maior o número de dados sobre os candidatos, como vários currículos, por exemplo, mais aprofundado será o entendimento da IA diante da especialidade do profissional”, explica Yohan. “Da mesma forma, conseguimos programar a IA para que ela aprenda sozinha. No começo, a máquina tem que fazer uma simulação fora do mercado para que ela entenda como deve funcionar. Podemos lançar uma vaga e, assim, virão vários profissionais, como juniores, plenos, seniores, e a máquina em si fará a filtragem sobre a especificidade de cada um; se o profissional estiver com ‘sênior’ na vaga, pela avaliação do currículo, a máquina pode considerá-lo um pleno, por exemplo. A máquina conseguirá realizar esse nível de triagem se ela estiver bem treinada e direcionada”, reitera o Tech Recruiter.
Priscila de Oliveira complementa dizendo que na Kstack, a parceria com a IA já foi firmada, mas sem desconsiderar a pessoalidade. “A IA é uma ferramenta para filtrar a parte operacional. Após isso, todos os outros contatos são humanos. Os profissionais selecionados fazem o primeiro contato por áudio ou mensagem, para que depois um contato por vídeo possa acontecer além dessas questões mais técnicas”, destaca a executiva. “Dentro de 12 meses trabalhando com IA, são em torno de 200 mil candidatos passando pelo filtro, mas de cada 300 candidatos que selecionamos, de 20% dos candidatos que são filtrados pela IA, 15% estão aderentes aos critérios e são direcionados ao contato pessoal com o recrutador”, diz Priscila de Oliveira.
Oportunidades no mercado tech: conheça 6 das profissões mais requisitadas pelo setor de IA e suas remunerações
Profissões, que antes da popularização dos computadores não eram requisitadas, hoje estão dentro do rol de necessidades de todas as empresas com a mínima influência tecnológica e/ou digital. Entre essas profissões, algumas têm superaquecido o setor de IA, para o mercado de trabalho tech. Conheça 6 de algumas delas e suas remunerações.
1. Cientista de dados: esse é o profissional capacitado para lidar com a grande quantidade de dados de uma empresa. Sua função é coletar, gerenciar e transformar todos os dados, a partir de técnicas estatísticas e sistemas, para transformá-los em informações de fácil acesso e compreensão. “Esse profissional pode ganhar de R$7 mil a R$22.500, dependendo do modelo de contratação”, confirma Yohan.
2. Engenheiro de Machine Learning: as responsabilidades desse profissional envolvem o desenvolvimento de modelos de sistemas, a instalação e propagação desses modelos e o auxílio no processamento de dados, com o objetivo de transformá-los em informações. Graças às funções aproximadas às do Cientista de Dados, ambos os profissionais trabalham lado a lado. “Um Engenheiro profissional de Machine Learning tem salários variados entre R$8 mil e R$27 mil, dependendo do modelo de contratação”, reitera o Tech Recruiter.
3. Engenheiro de Deep Learning: as funções desse profissional auxiliam a estrutura de dados dos sistemas de uma empresa, incluindo a criação de funis de dados, infraestrutura back-end e 4. modelos de Machine Learning para serviço alimentado por IA. “Os valores recebidos por esse profissional vão desde R$9 mil até R$30.000, dependendo do modelo de contratação”, diz Yohan.
4. Engenheiro de Software de IA: esse profissional realiza funções, como implantar softwares em produção e colocar em prática metodologias modernas para o uso do desenvolvimento de software, programando em ‘R’ ou ‘Python”, ambas consideradas linguagens de alto nível. “O salário para esse profissional vai de R$6 mil a R$21 mil, dependendo do modelo de contratação”, afirma Yohan.
5. Pesquisador de IA: o objetivo desse profissional na empresa é gerenciar e supervisionar equipes de tecnologia oferecendo consultoria e orientação, bem como operar testes de avaliação de modelos de IA e integrar sistemas em outras plataformas e aplicações, com ajustes e melhorias desses modelos. “Os valores para esse profissional podem partir de R$10 mil e alcançar R$33 mil, dependendo do modelo de contratação”, lembra o Tech Recruiter.
6. Analista de IA: a profissão de Analista de Inteligência Artificial atua junto à exploração e à implementação de soluções de IA dentro de uma empresa, como, por exemplo, limpeza e preparação de dados, desenvolvimento de modelos de IA, análise e interpretação desses dados e desenvolvimento de interfaces de usuários (dashboards). “Os valores recebidos por um Analista de IA podem variar de R$5 mil a R$18 mil, dependendo do modelo de contratação”, assegura Yohan.
Cargos e possibilidades para o setor de IA
“Aqui, na Kstack, temos muitas vagas de IA, e já estamos trabalhando com elas há algum tempo. Estamos capacitados para atender empresas que estejam com dificuldade de fechar vagas de IA, pois temos um time especializado para esse público”, afirma Priscila. Um relatório norte-americano do Business Talent Group de 2023, com vasão para 2024, intitulado Índice de Competências, demonstrou que habilidades, como Ciência de dados, Inteligência Artificial e Machine Learning continuarão sendo exigidas, porém, e apesar da procura constante dos empregadores por profissionais que atuem nessas áreas, 71% desses empregadores ainda enfrentam desafios referentes à eficácia da utilização da IA no dia a dia de suas empresas e como parte de seu fluxo de trabalho, graças à falta de clareza quanto às regulamentações que a IA proporciona ao país, bem como à falta de compreensão das equipes seniores, à preocupação relacionada à proteção e segurança de dados e a uma certa incompreensão sobre onde e como a IA pode ser melhor aplicada.
Segundo um estudo realizado pelo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e apoiado pela Fundação Dom Cabral, em cinco anos, 44% das habilidades dos profissionais serão alteradas, e antes de chegar a 2027, 60% da força de trabalho atual demandará treinamento completo para atender às novas necessidades do mercado. Isso demonstra que o aprendizado de máquina continuará acontecendo de forma intensa e pedindo do profissional atualização constante para este e os próximos anos. “Apesar de ser uma área nova, a IA tem demandado muitas oportunidades. Devemos nos lembrar que a inteligência do computador não é inteligente, mas nós podemos criar uma Inteligência Artificial”, finaliza Yohan.
Sobre a Kstack
Consultoria especializada em serviços de Hunting e professional services para o mercado tech. Provedora de soluções digitais para as frentes de negócios, meios de pagamento, agronegócios e saúde. Há seis anos no mercado nacional e internacional, a empresa já alocou mais de 300 profissionais em mais de 50 empresas como: VELOE, ACI, MOBLY, ZURICH, UHG, Magalu Lab, Dock.
A Kstack conecta oportunidades para promover a transformação digital.
Enviado por: Lívia Ikeda.

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Tecnologia

Boxware fecha acordo de distribuição B2B com Canonical no Brasil

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Boxware fecha acordo de distribuição B2B com Canonical no Brasil
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A companhia paulista Boxware, referência nacional no ciclo de distribuição de tecnologias de ponta para revendas corporativas, anuncia parceria com a Canonical para comercialização no Brasil do sistema operacional open source Linux Ubuntu Pro, da plataforma de código aberto Kubernetes e do conjunto de software livre e de código aberto OpenStack.

O objetivo do acordo estratégico entre a Boxware e a Canonical, companhia líder global em tecnologias open source seguras que promovem flexibilidade e gestão de alto nível para empresas, indústrias e usuários avançados, é oferecer as melhores soluções de nuvem e de borda para servidores e Internet das Coisas (IoT) baseadas em código aberto para o mercado corporativo brasileiro.  

As soluções

O Ubuntu Pro é a versão premium do Ubuntu (o sistema operacional de código aberto Linux mais usado no mundo e o mais popular em ambientes hospedados). A versão Pro oferece os níveis mais altos de segurança, conformidade e gerenciamento de sistemas para uso corporativo e de produção em servidores, desktops e dispositivos IoT, com recursos para suporte de segurança estendida, aplicação de Kernel Livepatch, atualizações diárias de imagens e correção de vulnerabilidades, entre outros.

A plataforma de código aberto Kubernettes gerencia cargas de trabalho e serviços escalonáveis distribuídos em contêineres em ambientes de produção, facilitando tanto a configuração declarativa quanto a automação, com ferramentas como balanceamento de carga, orquestração de armazenamento, lançamentos e reversões automatizadas, empacotamento binário automático, autocorreção de contêineres e gestão de configuração e de informações confidenciais como senhas, tokens OAuth e chaves SSH.

Já o OpenStack é um software de computação open source que possibilita criação e gestão de infraestruturas de computação em nuvem, tanto para ambientes públicos, privados e híbridos. A tecnologia é flexível e escalável e possibilita adicionar servidores, armazenamento e componentes de rede à nuvem, controlar recursos de hardware, gerenciar recursos computacionais e o ciclo de vida das instâncias de máquinas virtuais. Com uma gama de serviços interconectados, o OpenStack promove ainda acesso a painéis de controle e APIs, além de provisionamento de bare-metal e a sistemas de mensagens, containers e governança.

“Além de uma história de sucesso há mais de 20 anos como desenvolvedora de arquiteturas tecnológicas que proporcionam a acessibilidade do software livre a todos, a Canonical é a número 1 do mundo em soluções e serviços com camadas extras de segurança e governança e desempenho de IA e Big Data, garantindo maior liberdade de customização, otimização e integração perfeitas para cargas de trabalho modernas e análise de dados”, afirma Carlos Godinho, CEO da Boxware. 

“As soluções Ubuntu Pro, Kubernettes e OpenStack são reconhecidas mundialmente como topo de linha em estabilidade e confiabilidade e pelo excelente custo-benefício em relação a outros players de mercado. Estamos felizes em concretizar nossa parceria a Canonical. É mais uma conquista da Boxware para as empresas, instituições e indústrias brasileiras que buscam inovação, automação, escalabilidade e redução de custos de infraestrutura”, conclui o executivo.

A Canonical também comemora a parceria. “A incorporação da Boxware como parceira de distribuição da Canonical no Brasil é motivo de muito orgulho para nós”, revela Rick Fredrickson, Diretor Global de Canais de Venda da Canonical. “Estamos impressionados com a capacidade da Boxware de navegar pelas complexidades do mercado brasileiro, com a amplitude de sua rede de parceiros e com sua forte reputação com os principais VARs no Brasil. A parceria com um distribuidor local forte tem sido um ingrediente importante no rápido crescimento da Canonical em novos mercados nos últimos anos, e esperamos ter o mesmo tipo de sucesso no Brasil com Carlos Godinho e sua equipe.”

Mais informações a respeito das soluções open source da Canonical e outros produtos integrantes do portfólio de vendas da Boxware, incluindo sobre como se tornar integrante da ampla rede de canais da empresa, estão disponíveis em www.boxware.com.br.

 

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Mercado de Trabalho 2025: Desafios, Oportunidades e o Papel do Brasil na Era da Inovação

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Mercado de Trabalho 2025: Desafios, Oportunidades e o Papel do Brasil na Era da Inovação
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Jânyo Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional e presidente do Sindicato das Instituições de Ensino Superior de Pernambuco e Paraíba

 O mercado de trabalho enfrenta mudanças profundas em 2025, impulsionadas por avanços tecnológicos e transformações econômicas. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa global de desemprego deve permanecer em torno de 5%, um nível historicamente baixo. Contudo, isso não reflete as desigualdades estruturais, como a exclusão de jovens, mulheres e minorias, e os desafios impostos pela automação.

No Brasil, a taxa de desemprego, embora tenha mostrado sinais de recuperação nos últimos anos, ainda enfrenta o impacto de desigualdades regionais e dificuldades de inserção de jovens no mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego até novembro de 2024, último mês divulgado, era de 6,1%.

Mas o cenário é heterogêneo: enquanto grandes centros urbanos registram queda nos índices, regiões mais vulneráveis, como o Norte e Nordeste, ainda enfrentam altas taxas de desocupação. Além disso, o déficit educacional e a baixa qualificação profissional dificultam a adaptação de muitos brasileiros às profissões que emergem com a economia digital e sustentável.

É este o cenário que o mundo enfrenta enquanto se vê tomado pela rápida expansão da Inteligência Artificial (IA) e da automação. Essas tecnologias já assustam o mercado de trabalho, ameaçando diversas profissões ao mesmo tempo em que abrem espaço para outras, porém, com competências específicas.

Entre as profissões em alta, destacam-se especialistas em IAs e machine learning, analistas e cientistas de dados, engenheiros de software e desenvolvedores. Essas áreas refletem a necessidade de adaptar-se a um mundo onde decisões baseadas em dados e inovação tecnológica moldam a economia. Profissionais de cibersegurança também são altamente demandados, dada a importância de proteger sistemas digitais em uma era de crescente digitalização. Além disso, com a pressão para práticas mais sustentáveis, profissionais de ESG (Ambiental, Social e Governança) ganham relevância, especialmente em setores comprometidos com a transição para uma economia verde.

Apesar das oportunidades, os desafios são significativos. No livro O Fim dos Empregos, Jeremy Rifkin argumenta que a automação não apenas desloca trabalhadores, mas também contribui para desigualdades econômicas e sociais. Rifkin sugere que, embora a tecnologia aumente a produtividade, ela concentra a riqueza nas mãos de poucos, deixando grandes parcelas da população fora do mercado de trabalho tradicional. Ele propõe alternativas, como a renda básica universal e a redução da jornada de trabalho, para mitigar os impactos do desemprego estrutural.

Paradoxalmente, a inovação também pode gerar empregos em áreas emergentes. Um exemplo é a economia verde, que, segundo o Fórum Econômico Mundial, deve criar milhões de empregos até 2030 em áreas como energia renovável, mobilidade sustentável e agricultura regenerativa. No Brasil, iniciativas como a expansão do mercado de energia solar e eólica têm potencial para gerar postos de trabalho, mas enfrentam obstáculos relacionados à burocracia e ao acesso ao crédito para projetos inovadores.

Portanto, o mercado de trabalho de 2025 apresenta um cenário de extremos. Profissões ligadas à tecnologia, sustentabilidade e análise de dados ganham força, enquanto setores dependentes de mão de obra repetitiva enfrentam declínio. No contexto brasileiro, a superação de barreiras educacionais e estruturais é essencial para garantir que a população possa se beneficiar dessas transformações.

Apenas com políticas públicas inclusivas, investimento em qualificação e incentivos à inovação será possível aproveitar plenamente as oportunidades oferecidas por um mundo em rápida transformação. Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento profissional dos nossos jovens é de suma importância para que esta geração consiga se beneficiar das mudanças geradas pela IA e outras inovações.

No entanto, o Brasil ainda carece de uma estratégia clara e efetiva nessa direção. A falta de prioridade em educação focada nas mudanças sociais e nos avanços recentes de tecnologia como as IA’s por parte do governo, reflete diretamente no ritmo lento de progresso. Enquanto outras nações emergentes já colhem os frutos de uma visão mais ousada e proativa, o Brasil continua com os mesmos modelos acadêmicos e de formação de profissionais de décadas atrás que não refletem o momento tecnológico e social atual. O País precisa de mais do que promessas. São necessárias ações concretas para garantir que a transformação global não amplie ainda mais nossas desigualdades.

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Tecnologia

A importância das ferramentas tecnológicas no combate às fraudes digitais

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A importância das ferramentas tecnológicas no combate às fraudes digitais
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A
transformação digital trouxe consigo uma revolução imensa em como as empresas
operam, mas, como toda inovação, ela também trouxe novos desafios,
especialmente no que diz respeito à segurança. Entre os problemas mais
críticos, a fraude digital se destaca, colocando em risco desde transações
financeiras até dados sensíveis de clientes. Nesse cenário, a tecnologia
desempenha um papel fundamental no combate a essas ameaças, e é nesse
ponto que o potencial disruptivo das ferramentas tecnológicas ganha total relevância.

A
fraude digital não é algo novo, mas sua evolução é impressionante. Em um mundo
cada vez mais conectado, os fraudadores têm à disposição mais informações e
recursos para realizar ataques cada vez mais sofisticados. No entanto, assim
como todo bom adversário, eles têm algo a temer: a inovação. E é justamente
nesse ponto que as ferramentas tecnológicas entram em cena, criando uma linha
de defesa que busca desafiar e neutralizar essas ameaças.

Primeiro,
é importante entender que o combate à fraude digital não se trata apenas de
prevenção. Estamos falando de um ciclo contínuo de identificação, monitoramento
e correção –  o que exige ferramentas que ofereçam não só monitoramento em
tempo real, mas também a capacidade de aprender com os padrões de comportamento
e adaptar-se constantemente. Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e
aprendizado de máquina são essenciais nesse processo, pois permitem analisar
grandes volumes de dados em tempo recorde, identificando comportamentos
anômalos e prevenindo fraudes antes mesmo que elas aconteçam.

O
uso da IA vai muito além de simples algoritmos que identificam fraudes óbvias.
Com sistemas que aprendem e evoluem a cada transação, estamos criando defesas
quase imbatíveis. O aprendizado de máquina, por exemplo, é capaz de detectar
padrões de comportamento fraudulento que até mesmo um analista humano poderia
deixar passar, além de antecipar novas técnicas de fraude. É exatamente isso
que o PLD da Zoox faz: a partir de CPFs ou CNPJs, nosso módulo de prevenção à
fraude e lavagem de dinheiro combina inteligência artificial com os melhores
dados do mercado, permitindo análises em tempo real para identificação precisa
de atividades suspeitas. Dessa forma, evitamos riscos de compliance e
protegemos empresas de diversos segmentos. 

O
uso de ferramentas tecnológicas fortalece a segurança constante, permitindo que
plataformas de monitoramento de transações identifiquem padrões suspeitos e
bloqueiem ou alertem automaticamente sobre movimentações fora do padrão
histórico de um cliente, evitando danos antes que ocorram. Além disso,
tecnologias como o blockchain são essenciais no combate à fraude digital, pois
oferecem segurança e transparência com registros imutáveis e auditáveis,
criando um ambiente onde as fraudes se tornam muito mais difíceis. Empresas que
adotam essas soluções garantem maior proteção e confiança nas transações
digitais.

Mas,
é claro, a tecnologia por si só não é a solução final. Ela precisa ser aliada
ao comportamento humano e a uma cultura corporativa que priorize a segurança.
Investir em ferramentas tecnológicas de ponta é importante, mas também
precisamos formar equipes capacitadas, que entendam as particularidades do
ambiente digital e saibam como reagir rapidamente a incidentes. O treinamento
constante de profissionais e a implementação de boas práticas de segurança são
fundamentais para garantir que as ferramentas estejam sendo utilizadas de
maneira eficaz.

Na
Zoox, entendemos que a segurança da informação é um pilar fundamental para
garantir a confiança dos clientes, parceiros e colaboradores. Por isso,
investimos constantemente em boas práticas e em uma infraestrutura robusta para
proteger dados sensíveis e garantir a confiabilidade dos nossos serviços. Nosso
núcleo de segurança da informação é responsável por implementar e monitorar
essas práticas, alinhadas com as exigências do mercado. Um exemplo disso é a
certificação ISO 27001, que atesta nosso compromisso com a segurança da
informação, seguindo padrões internacionais para gestão de riscos e proteção de
dados.

Em
resumo, o combate às fraudes digitais não é um jogo de um único movimento, mas
sim uma série de ações contínuas e estratégicas. A tecnologia, com sua
capacidade de adaptação e inteligência, é uma aliada poderosa na construção de
um ambiente mais seguro, mas para que o impacto seja máximo, ela precisa
estar alinhada com pessoas preparadas e com um ambiente de segurança robusto.

No
final, o combate à fraude digital vai além de evitar perdas financeiras;
trata-se de construir confiança, a base de qualquer relação no mundo digital.
Com as ferramentas certas, podemos não só enfrentar as ameaças, mas superá-las.
Na Zoox, nosso compromisso é transformar dados e tecnologia em soluções
seguras, protegendo o que é mais valioso e garantindo um futuro digital mais
confiável para todos.

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Rafael de Albuquerque é fundador e CEO da Zoox, a mais completa
solução de dados e A.I da América Latina, presente em 27 países e com mais de
1.700 clientes. Com passagem pela Babson College Entrepreneur School e pela
ATDC Georgia Tech, atualmente é membro do ScaleUp Endeavor, programa de
aceleração das empresas que mais crescem no Brasil.
Comece a digitar seu texto aqui…

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