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Saúde

Mesmo com a vida moderna e os alimentos ultraprocessados é possível ter uma alimentação mais saudável? A tecnologia prova que sim

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Foto: Divulgação

(*) Lucas Costa e Rodolfo Oliveira

O Brasil acaba de dar um passo importante rumo a uma geração mais saudável. Diretamente de Rio Claro, no interior paulista, após alguns anos de pesquisa, foi alcançada a fórmula do primeiro conservante de alimentos potencialmente pós-biótico, que reduz o índice de sódio de 12,5% para apenas 1% e ainda gera efetividade na conservação dos alimentos 5 vezes maior que conservantes usados até então. E o melhor: esse conservante já vem sendo usado por algumas empresas brasileiras.

Esse desenvolvimento foi alvo de tese de doutorado brasileira apresentada na Universidade de Padova, na Itália, a meca da engenharia alimentar, e diferentes artigos científicos. Mas, afinal, o que isso significa? Esse conservante é o primeiro no Brasil a não fazer mal a saúde. Com a maior efetividade, é necessário um menor volume de conservante para manter o mesmo tempo de validade atual. No entanto, se for mantido o volume de conservante aplicado, conforme regulamentação vigente, será cinco vezes o tempo de vida útil de um alimento

Atualmente, no Brasil, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 30% de todos os alimentos produzidos no País são jogados fora. Isso significa algo em torno de 46 toneladas de alimentos, a cada 12 meses. Esse avanço no processo de conservação de alimentos nos dá a certeza plena de que o Brasil tem condições de reduzir drasticamente os índices de fome que assolam o nosso País.

Com as novas características desse conservante intitulado BIOCOSERV há um impacto possível também no que tange à melhora na saúde do brasileiro. De acordo com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), na última década o os alimentos ultraprocessados foram consumidos 5,5% mais. E se constatou ainda pela pesquisa que 20% das calorias consumidas pelos brasileiros vêm desse tipo de alimento.

Quando consumidos em excesso, os possíveis males são diversos: alergias, doenças cardiovasculares, doenças do intestino, problemas gástricos até mesmo câncer. E quando sódio entre em cena em excesso, o risco de aumento na pressão arterial sobe, além de promover inchaço, retenção de líquidos e comprometer os rins. A meta de consumo de sódio/dia estabelecida pela Organização Mundial da Saúde é de 5 gramas. Porém, atualmente o consumo diário, bate 10,8 gramas.

Esse desenvolvimento foi capitaneado pela BRC Ingredientes, uma empresa genuinamente brasileira que vem quebrando o status quo e mostrando ao mercado que é possível levar mais saúde à mesa dos brasileiros, além de evitar o desperdício alimentar. As barreiras são muitas, porém, acreditamos que nós podemos ajudar a melhorar esse cenário e vamos continuar quebrando paradigmas. Se cada um puder contribuir um pouco, o cenário certamente será menos desolador. Estamos prontos para nos conectar a empresas que tenham bons propósitos, com isso, chegaremos bem mais longe.

(*) Lucas Costa é CEO da BRC Ingredientes e Rodolfo Oliveira é CEO da XR Advisor

Sobre a XR Advisor
A XR Advisor é um grupo empresarial alicerçada em três pilares essenciais: consultoria estratégica, gestão de ativos e investimentos via fundos, empresas parceiras e capital próprio. Seu propósito é maximizar resultados e reduzir custos, através da otimização de pessoas, processos e tecnologia. A partir dessa atuação, é gerada uma transformação que leva a resultados financeiros sustentáveis. Os clientes são apoiados financeiramente e em todo o fluxo empresarial, de acordo com a necessidade, sempre em busca da alta performance. Em meio a essa maneira inteligente de suporte ao investidor hoteleiro, a hotelaria é o segmento prioritário da empresa, uma vez que seu CEO, Rodolfo Oliveira, é oriundo desse mercado e profundo conhecer do segmento. Conheça mais sobre a XR Advisor no site.

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Saúde

Anvisa atualiza composição de vacinas contra covid-19

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Anvisa atualiza composição de vacinas contra covid-19
© SESA/Gov. Estado Paraná

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (22) a atualização da composição das vacinas Spikevax, da farmacêutica Adium, e Comirnaty, da Pfizer. Ambas são utilizadas no Brasil para a prevenção da covid-19.

A atualização consiste na alteração da cepa usada na produção do imunizante e atende a normas recém-publicadas pela própria Anvisa. As doses devem ser atualizadas periodicamente, de modo a conter as cepas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como já acontece com a composição da vacina contra a influenza.

Em nota, a Anvisa destacou que a OMS trabalha no monitoramento das variantes do vírus da covid em circulação no mundo e na verificação da manutenção da eficácia das vacinas disponíveis. “Sua última recomendação foi publicada em 26 de abril deste ano, quando informou sobre a necessidade de atualização dos imunizantes para a cepa JN.1”.

De acordo com a agência, o Brasil conta atualmente com três vacinas monovalentes aprovadas para a prevenção da covid-19, mas apenas a Spikevax e a Comirnaty solicitaram a atualização à entidade.

“Em setembro deste ano, a Anvisa priorizou a análise de dados e provas apresentados pelas empresas, por se tratar de imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.”

Indicação

A indicação das duas vacinas em questão segue sendo a mesma de seus respectivos registros: para uso em indivíduos a partir de 6 meses de idade. Já o esquema posológico varia de acordo com o produto a ser administrado, a idade do paciente e seu esquema de vacinação prévia.

Para mais informações, a Anvisa orienta que sejam consultadas as bulas da Spikevax e da Comirnarty, disponíveis no Bulário Eletrônico da Anvisa.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde

Coleta de plasma bate recorde em dez meses de 2024, diz Hemobrás

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Coleta de plasma bate recorde em dez meses de 2024, diz Hemobrás
© Hemobrás/Divulgação

De janeiro a outubro de 2024, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) coletou 160,9 mil litros de plasma, componente essencial para a produção de medicamentos hemoderivados. O número supera a meta de 150 mil litros definida em contrato da empresa com o Ministério da Saúde para 2024. O volume, que representa um recorde histórico na coleta de plasma, é 7,2% acima do captado em 2023. De acordo com a Hemobrás, a estimativa é fechar o ano com cerca de 200 mil litros captados. “Os números atingidos representam um marco para a saúde pública brasileira e para o papel estratégico da Hemobrás no país”, informou a empresa.

Segundo a parceira do Ministério da Saúde, o abastecimento da produção nacional com produtos da empresa será influenciado positivamente pela produção recorde. Para a presidente da empresa, a médica Ana Paula Menezes, as conquistas da Hemobrás refletem o compromisso da empresa com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS), que é seu único cliente. “Estamos aprimorando, a cada dia, a missão de levar mais saúde e qualidade de vida à população brasileira”, completou em texto divulgado pela Hemobrás.

Para atingir a expectativa de captação, a empresa vem investindo na qualificação de hemocentros em todo o país para garantir o aumento da capacidade de armazenamento de plasma e o aperfeiçoamento dos processos. O objetivo é evitar o descarte do plasma, decorrente de problemas no transporte dos hemocentros até o Complexo Fabril de Goiana, em Pernambuco.

Descarte

A empresa conseguiu ainda outra conquista histórica: a queda de 90% no descarte de plasma após o processo de triagem, que avalia a aptidão das bolsas coletadas para a produção de hemoderivados. O descarte passou de 30% para 3%. “O descarte, nesse processo, não está ligado ao desperdício, mas a problemas diversos que afetam a qualidade industrial, como o caso do transporte”, esclareceu.

A Hemobrás identificou, por meio de estudos técnicos, os principais fatores que resultaram no descarte e, assim, pôde alcançar índices melhores. “Os resultados refletem o empenho conjunto e continuado que busca ampliar a busca ativa por mais plasma em hemocentros de todas as regiões do país e o aproveitamento máximo do plasma industrial enviado à Hemobrás”, analisou a gerente de Produtos e Suprimentos Farmacêuticos da Hemobrás, Melissa Papaléo.

Para fortalecer os processos e reduzir a proporção do total descartado, a Empresa definiu uma série de soluções, como a melhoria no processo logístico de transporte do plasma. “Em parceria com a Octapharma, a Hemobrás passou a utilizar caixas de papelão para acomodar as bolsas de plasma, o que diminuiu de forma significativa as perdas por quebra durante o transporte. Não era uma prática comum para a Octapharma, mas a parceira adaptou-se e a solução dada pela Hemobrás foi aplicada e bem-sucedida, como mostram os números”.

Na visão do diretor Industrial da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, esses desempenhos refletem na qualidade dos produtos oferecidos à população. “São conquistas grandiosas para a Empresa e para a população brasileira porque vemos o amadurecimento do sistema de coleta e de uma utilização cada vez maior do plasma para beneficiamento industrial em favor da produção de medicamentos”, afirmou.
 

Hemobrás pretende captar mais de 300 mil litros de plasma até final de 2025. Hemobrás/Divulgação

Hemorrede

Como forma de fortalecer a Hemorrede brasileira, a Hemobrás reforçou o trabalho qualificando hemocentros em todo o país e ampliando a capacidade de armazenamento de plasma. “Ao todo, 61 serviços foram qualificados para envio de plasma à Hemobrás e, desses, 55 hemocentros já enviam, juntos, cerca de 20 mil litros de plasma mensalmente. A diferença entre os qualificados e os que já fazem os respectivos envios se dá porque existe um tempo entre o serviço ser qualificado e passar a enviar o plasma em função da necessidade de algumas adequações no processo e sistema e necessidade de obtenção de autorização do Ministério da Saúde”.

No planejamento para 2025, a Hemobrás pretende ampliar o número de hemocentros qualificados, requalificar os já aptos para o fornecimento de plasma, e aumentar a capacidade de armazenamento e envio de plasma dos que já são fornecedores. “Esse trabalho será resultado de investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal”, concluiu.

O investimento do governo federal na ampliação do volume de plasma coletado nos hemocentros contou com o valor de R$ 100 milhões como parte do PAC, que tem como um dos objetivos renovar e ampliar o parque tecnológico dos serviços de hemoterapia. “A ação do Ministério da Saúde já está em fase de assinatura de contratos e vai beneficiar, inicialmente, 56 hemocentros, de um total de 120 selecionados. A expectativa é que o aumento da capacidade de armazenamento desses hemocentros seja de fundamental importância para que a Hemobrás chegue, ao final de 2025, com mais de 300 mil litros captados”, informou.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde

InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste

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InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o rinovírus permanece como o principal vírus responsável por casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos, sobretudo nos estados das regiões Norte e Nordeste, enquanto a Covid-19 predomina entre os idosos.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar do alerta relacionado ao rinovírus e Covid-19 em alguns estados e faixas etárias, as hospitalizações associadas a ambos os vírus estão em tendência de queda ou estabilidade na maior parte do país.

“Nessa última atualização do Boletim InfoGripe a gente observa uma redução dos novos casos de SRAG no agregado nacional e também de redução ou estabilidade dos casos de SRAG na maioria dos estados no país”, afirma Tatiana. 

Desaceleração

“No estado do Rio de Janeiro, o aumento dos casos de SRAG ocorre em praticamente todas as faixas etárias, e está associado ao rinovírus nas crianças e adolescentes de até 14 anos, e à Covid-19 entre os idosos. Contudo, com exceção apenas da população idosa de 50 a 64 anos, os casos de SRAG no estado já apresentam sinal de desaceleração do crescimento”, diz a Fiocruz.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrou, em 2024, 9.726 óbitos, sendo notificados 158.788 casos no país.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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