“Minha primeira vez por R$ 500 mil”: o marketing radical que move a nova geração de influenciadoras adultas

“Minha primeira vez por R$ 500 mil”: o marketing radical que move a nova geração de influenciadoras adultas

Redação ImprensaBR
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Reprodução: Vibx | CO Assessoria
De leilões simbólicos a rotinas naturistas e jantares com fãs, um grupo de criadoras brasileiras está redefinindo as fronteiras do conteúdo adulto — com ações que, à primeira vista, podem parecer apenas polêmicas, mas revelam um plano de negócios estruturado. Em um mercado digital competitivo e superexposto, onde plataformas como OnlyFans, Privacy e VibX disputam audiência, a diferenciação virou estratégia — e a intimidade, produto de luxo.
 
A influenciadora Ketlin Groisman, de 25 anos, causou impacto ao anunciar o leilão simbólico de sua “primeira vez” após passar por uma cirurgia íntima de reconstrução do hímen. A proposta recebeu ofertas que chegaram a R$ 500 mil, incluindo de um fã europeu. Mas por trás da provocação, havia uma decisão calculada: transformar um procedimento íntimo em narrativa pública com alto potencial de engajamento, polarização e tráfego. Mais do que uma jogada de marketing, o episódio exemplifica o uso da vulnerabilidade como estratégia de posicionamento.
 
Outra criadora que soube transformar estilo de vida em modelo de negócio é Natasha França Steffens, mais conhecida como Natasha Naturista. Adepta do naturismo, ela construiu sua base de seguidores defendendo o corpo livre e a leveza da nudez cotidiana. O faturamento ultrapassou R$ 1 milhão. Com uma imagem alinhada à autenticidade e um discurso que recusa a lógica da “perfeição digital”, Natasha explora o erotismo sob uma lente filosófica — e rentável.
 
Já Sophi Delyon, que se define como musa nerd sexy, aposta no envolvimento direto. Ao sortear jantares com seguidores, gerou mais de 6 mil inscrições — inclusive de mulheres — e elevou o nível de fidelização. Combinando bastidores, sorteios e interação emocional, ela construiu uma base engajada, em que um único seguidor chegou a gastar R$ 100 mil em seis meses. Sua estratégia demonstra como a creator economy se expande para além do conteúdo: hoje, muitos vendem acesso, vínculo e experiências reais.
 
Mais discretas, mas não menos eficientes, Clara Wellen, Laura Lin e as irmãs Sumpani operam com foco em nichos. Elasinvestem em conteúdos fetichistas, narrativas confessionais e pacotes VIP altamente personalizados. Seu diferencial está na constância e no uso técnico de plataformas que permitem microgestão de público e entrega recorrente.
 
Por trás de todo esse faturamento e estratégias está a VibX, plataforma brasileira que integra bots automatizados ao Telegram e permite que criadoras gerenciem conteúdos, pagamentos e acessos de forma direta, privada e com alta personalização. Sem intermediários, com mais controle e margens melhores, a VibX tem sido usada como infraestrutura por quem busca independência e escala no conteúdo adulto.
 
Mais do que vender imagens, essas influenciadoras estão vendendo narrativas, experiências e versões de si que ocupam diferentes desejos. O resultado é um novo modelo de negócios, em que a intimidade é gerida como ativo e a autenticidade, tratada como valor de marca.

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