Saúde
Ministério da Saúde inicia fusão do Hospital Federal dos Servidores

O Ministério da Saúde iniciou o processo de discussão para a fusão do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. O projeto faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. De acordo com a pasta, o grupo de trabalho realizou a primeira reunião para a construção e análise do diagnóstico das unidades nesta sexta-feira (8).
Segundo o ministério, nos próximos seis meses, o Hospital Federal dos Servidores do Estado passará por um estudo preliminar que verificará a viabilidade de implantação. A intenção é criar um novo hospital universitário em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
A pasta explica que haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção dos servidores por outros locais de trabalho. Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.
Atualmente, as unidades estão com emergências fechadas, leitos bloqueados, déficit de funcionários e dificuldades de abastecimento. Duas unidades já iniciaram seu processo de reestruturação. Além do HFSE, o Hospital Federal de Bonsucesso está sob a gestão do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde 15 de outubro.
O Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro tem como objetivo oferecer um sistema de saúde mais robusto e acessível à população, segundo o Ministério da Saúde.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
Saúde
Conforte-se Bauru: Um uovo conceito de conforto e cuidado no pós-operatório de cirurgia plástica

Bauru recebe uma novidade transformadora para quem passa pelo delicado período de recuperação após cirurgias plásticas. A empresa Conforte-se Bauru chega à cidade trazendo soluções inovadoras com suas poltronas projetadas especialmente para atender às necessidades de pacientes no pós-operatório, proporcionando cuidado, conforto e bem-estar.
As poltronas da Conforte-se Bauru foram desenvolvidas com foco em ergonomia e funcionalidade, oferecendo suporte ajustável, materiais de alta qualidade e design acolhedor que auxiliam na recuperação de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia e outras. Esses equipamentos são ideais para quem busca uma recuperação confortável, com menos esforço e mais segurança.
Segundo um representante da empresa, “Sabemos o quanto o pós-operatório de cirurgias plásticas exige cuidado especial, e por isso criamos poltronas que ajudam o paciente a se sentir mais confortável e relaxado durante essa fase. Nossa missão é ser um apoio essencial no processo de recuperação.”
Além das poltronas, a Conforte-se Bauru também oferece suporte completo ao cliente, incluindo orientações personalizadas sobre o uso e os benefícios dos equipamentos, garantindo uma experiência satisfatória e adaptada às necessidades de cada pessoa.
A chegada da Conforte-se Bauru marca um avanço significativo na área de saúde e bem-estar, oferecendo uma solução prática e acolhedora para quem se preocupa em ter uma recuperação de qualidade após intervenções estéticas. Com conforto garantido, os pacientes podem focar no mais importante: o sucesso de sua recuperação.
Seja para clínicas, hospitais ou uso domiciliar, a Conforte-se se posiciona como a escolha ideal para transformar o pós-operatório de cirurgias plásticas em um momento de cuidado e tranquilidade.
Saúde
Tecidos feitos em laboratório podem aperfeiçoar testes de medicamentos

Antes de ser testado em humanos, um novo medicamento precisa passar por exames de toxicidade, para evitar que seus componentes intoxiquem o organismo da pessoa, a ponto de causar mais prejuízos do que benefícios. Atualmente, os testes são feitos em animais, mas, com a biofabricação de tecidos humanos, em breve, os laboratórios poderão ter uma alternativa mais fidedigna e mais rápida.
“Quando se descobre uma nova molécula, primeiro testa-se se ela tem função, e isso geralmente é feito em células do tecido alvo. Aí, passa-se para os testes em animais, entre os quais, o de hepatotoxicidade. No entanto, esses animais não são da mesma espécie que a humana e, como as drogas estão ficando cada vez mais específicas, tais pontos vão fazendo alguma diferença”, diz a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Leandra Baptista.
Leandra Baptista, professora da UFRJ e fundadora da Gcell – Arquivo pessoal
Leandra é fundadora da Gcell, uma startup pioneira no desenvolvimento dos biotecidos no Brasil, que foi incubada dentro da UFRJ, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O produto voltado para os testes de toxicidade é o biotecido de fígado. Como os medicamentos orais são metabolizados no fígado, esse órgão acaba se tornando um indicador primário de que alguma substância é tóxica para o organismo.
“O modelo fabricado pela Gcell tem três dimensões de células, que se auto-organizam, lembrando mais, em termos de estrutura e função, o que seria o nosso tecido humano e com uma capacidade de respostas fisiológica, muito parecida, ou até igual, à do órgão”, explica a professora. Dessa forma, os efeitos percebidos no tecido 3D têm mais capacidade de demonstrar como o organismo humano responderá à molécula que está sendo testada.
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Além de substituir uma das etapas dos estudos com animais, os biotecidos podem expressar resultados mais confiáveis de reações adversas ou problemas de eficácia, que só seriam notados em etapas mais avançadas das pesquisas. Também permitem a simulação de efeitos crônicos ou acumulados no longo prazo, já que é possível superdosar as substâncias in vitro.
A Gcell também está iniciando um projeto com pesquisadores franceses que deve usar os biotecidos hepáticos na pesquisa de uma nova droga contra a fibrose hepática, doença que ainda não tem cura e não pode ser revertida.
“Estamos propondo usar esse modelo de biotecido porque consegue-se estimular fibrose in vitro também. Então, seria ideal para testar se essas moléculas que os pesquisadores estão desenvolvendo realmente têm potencial antifibrótico. E isso é muito importante porque a gente não tem nenhuma molécula antifibrótica no mercado hoje, e as pessoas morrem de cirrose hepática”, acrescenta Leandra.
Segundo a professora, atualmente, os lotes de biotecido hepático desenvolvidos pela Gcell passam pelos processos de validação e caracterização morfológica, expressão de biomarcadores e testes metabólicos.
“Estamos trabalhando para obter as certificações necessárias, mas já temos indústrias farmacêuticas, de biotecnologia e cosméticos interessadas nos biotecidos de fígado por conta da capacidade de avaliar hepatotoxicidade e metabolismo de compostos com precisão.”
O uso de biotecidos no desenvolvimento de fármacos e outros produtos é uma tendência mundial. Um dos exemplos mais disseminados são os tecidos de pele, usados na indústria cosmética, em substituição aos testes feitos em animais. Há também modelos avançados em uso feitos com células cardíacas, pulmonares, renais e também da córnea, pâncreas e sistema nervoso central. A Gcell também já desenvolveu biotecidos de pulmão, articulações e gordura.
Saúde
Depressão Feminina: Como estilo de vida e as abordagens integrativas podem auxiliar no tratamento

Abordagens integrativas, que fazem parte das medicinas ortomolecular e chinesa, podem fazer a diferença dentro do tratamento da doença
A depressão é uma das condições mais prevalentes entre mulheres em idade adulta, com impactos profundos na saúde física, mental, emocional e social. A fase chega acompanhada de ondas de calor, insônia e, para 82% das mulheres, de depressão e ansiedade, segundo um levantamento realizado pela plataforma Plenapausa.
Entre agosto de 2021 e junho de 2024, o site disponibilizou o “Teste da Menopausa”, com respostas de mais de 17 mil brasileiras. Com uma média de idade de 47 anos, as entrevistadas afirmaram sofrer de depressão e/ou ansiedade, identificados logo após a menopausa.
“Mais do que as alterações hormonais, a pesquisa mostrou que essa fase da vida também possui um grande impacto na saúde mental das mulheres. A menopausa envolve diversas e intensas mudanças hormonais que afetam não somente o físico, mas também o emocional”, comenta a médica clinica integralista Inaê de Almeida Moroz, que atua em Jundiaí, no interior de São Paulo.
Muito além da abordagem tradicional com medicamentos antidepressivos e psicoterapia, estratégias complementares vêm ganhando destaque na prática clínica por oferecerem melhorias significativas na qualidade de vida das pacientes. Entre essas abordagens, destacam-se as medicinas ortomolecular e a chinesa, com comprovação de resultados positivos em diversos estudos científicos
“A medicina ortomolecular atua na reposição de vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais ao bom funcionamento cerebral. Já sabemos que muitos casos de depressão estão associados a deficiências nutricionais e inflamação silenciosas. Já a medicina chinesa oferece uma leitura holística da depressão, interpretando os sintomas como desequilíbrios nos sistemas de energia vital (“Qi”). Para as mulheres, questões hormonais, emocionais e de estagnação energética são frequentemente associadas a esses padrões de comportamento”, explica a especialista em medicina chinesa e medicina do estilo de vida.
Confira 5 dicas para incluir dentro do tratamento contra a depressão:
1. Atividade física regular: reduz níveis de cortisol, melhora o sono e estimula a liberação de serotonina e endorfinas;
2. Alimentação balanceada: dietas anti-inflamatórias e ricas em triptofano, magnésio e ômega-3 promovem equilíbrio neuroquímico;
3. Sono reparador: a higiene do sono é fundamental, pois a privação afeta diretamente o humor e a capacidade cognitiva;
4. Redução do estresse: técnicas como meditação, acupuntura, mindfulness e ioga são eficazes na modulação do sistema nervoso;
5. Verificação dos níveis de vitaminas: Muitos casos de depressão estão associados a deficiências nutricionais silenciosas, como baixos níveis de vitamina D, vitamina B12 e ácido fólico, deficiências de magnésio, zinco e selênio, e ainda desequilíbrio entre radicais livres e antioxidantes.
“Essas práticas, quando inseridas com apoio profissional e de forma consistente, transformam a percepção de bem-estar e ajudam na prevenção de recaídas. Já a suplementação deve ser realizada de forma personalizada, com base em exames laboratoriais e sob orientação médica”, orienta Dra Inaê Moroz.
A integração de práticas como estilo de vida saudável, suplementação e terapias tradicionais orientais oferece um modelo ampliado e eficaz para o cuidado da saúde mental feminina.
“É importante destacar que essas abordagens complementam o tratamento convencional, potencializando o tratamento e proporcionando bem-estar físico, emocional e energético. Cabe ao profissional de saúde avaliar cada caso com sensibilidade e conhecimento multidisciplinar, respeitando a individualidade da mulher e oferecendo caminhos personalizados para a sua recuperação”, enfatiza a médica integralista.
É fundamental ainda que as intervenções sejam realizadas de forma individualizada, com base em uma escuta atenta e uma avaliação completa do histórico clínico e emocional da mulher. A colaboração entre diferentes profissionais de saúde — médicos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas integrativos — enriquece o processo de recuperação e fortalece a paciente em todos os seus aspetos.
“Além disso, é preciso reconhecer que, para muitas mulheres, a depressão está associada a sobrecarga mental, exigências sociais, instabilidade hormonal e histórico de negligência emocional. Por isso, o tratamento não deve se limitar à supressão dos sintomas, mas sim promover uma transformação no modo como a mulher cuida de si mesma, se reconhece e se posiciona no mundo”, conclui a dra Inaê Moroz.