Entretenimento
MIS recebe, pela primeira vez, a poética exposição “Territórios”, da artista visual Marcia Gadioli

Como as transformações das paisagens urbanas podem afetar a memória das pessoas? É a partir deste questionamento, que a artista visual paulistana Marcia Gadioli conduz suas pesquisas que resultaram na exposição “Territórios”. A mostra será aberta no Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS), dia 20 de setembro, sexta-feira, às 17h, e pode ser conferida até 31 de outubro. A entrada é gratuita.
“Territórios”, com curadoria de Eder Ribeiro, reúne a produção dos últimos 10 anos da artista, desde sua primeira pesquisa sobre a paisagem urbana de São Paulo, até suas últimas experimentações com meios e processos fotográficos alternativos.
O conjunto é formado por mais de 70 obras produzidas em diferentes meios: vídeos, fotografia analógica e livros de artista. “Me considero uma artista que trabalha com a fotografia. No meu trabalho, o uso da poética está acima de qualquer técnica utilizada”, define a autora.
Em sua trajetória artística, Marcia Gadioli se mantém comprometida com a experimentação de técnicas e materiais. “No centro desta investigação está o meio fotográfico, que se desdobra de diversas formas – fotografias impressas ou, em alguns casos, produzidas artesanalmente, por transferência sobre papéis transparentes, ou ainda sobre parafina, obtendo-se assim, por sobreposição, novos sentidos e visualidades”, comenta o curador Eder Ribeiro.
“O olhar apurado da Marcia e os vários tipos de suportes que ela utiliza tornam a exposição dinâmica e instigante para o público. As pessoas poderão ter contato com trabalhos diversos, em variados suportes, que buscam transformar de maneira sutil o espaço da mostra”, comenta o arquiteto Marcelo Salles, responsável pela expografia de “Territórios”.
Os trabalhos da exposição surgem da combinação de imagens coletadas em álbuns da própria família Gadioli com outras produzidas pelo olhar atento da artista sobre as transformações urbanas, além de imagens e narrativas encontradas em recortes de jornais impressos. “Os jornais têm toda uma estética que, ela mesmo, ajuda a construir memórias, algo também sendo modificado na sociedade digital, uma vez que as imagens hoje são muitas vezes efêmeras, as mídias onde elas estão podem desaparecer de um momento para outro. Temos uma relação diferente com as imagens, o que pode levar, no futuro, a uma civilização sem memória dos lugares onde se viveu”, analisa Marcia Gadioli.
Conversas com o público
Além de conhecer a criativa produção de Marcia Gadioli, o público terá oportunidade de participar das conversas abertas. Na abertura da exposição, 20 de setembro, as 17h30, o curador Eder Ribeiro, participará de um bate-papo com o público sobre o processo de desenvolvimento dos trabalhos e as relações entre as obras no conceito curatorial.
No dia 19 de outubro, a partir das 11h, o arquiteto Marcelo Salles abordará as relações entre as obras e o espaço expositivo. E no encerramento da mostra, 31 de outubro, as 17h, será a vez de Marcia Gadioli ter esse contato mais próximo com os visitantes numa troca de informações sobre criação, percepções e olhares.
Sobre a artista
Marcia Gadioli é artista visual e pesquisa as consequências das alterações urbanas na memória do indivíduo. Utiliza a fotografia como linguagem principal, assim como a captura digital, a apropriação de imagens do jornal, de fotografias antigas do acervo familiar e vernaculares para estabelecer conexões entre a memória pessoal e a coletiva. Atualmente integra grupo de estudos com orientação de Sylvia Wernek. Participou da Residência Artística Internacional ACHO com orientação de Fabiana Bruno e Óscar Guarín Martinéz, da Imersão de Verão em Poéticas Visuais com Renato de Cara, na Gare Cultural e do Coletivo Forma, com orientação de Nancy Betts, em São Paulo.
Formada no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, expõe em salões de arte contemporânea, galerias e espaços culturais desde 2005. Criou e dirige, em parceria com o curador e crítico de arte Marcelo Salles, a Casa Contemporânea, espaço cultural independente localizado em São Paulo onde vive e trabalha.
“Territórios” foi premiada pelo edital PROAC nº 13/2023 – Artes visuais – Circulação de Exposição. Encerra, em Campinas, a circulação realizada no Centro Cultural Correios, em São Paulo; na Pinacoteca de São Bernardo do Campo, e no MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto.
Serviço
Exposição “Territórios”, de Marcia Gadioli
Quando: 20 de setembro a 31 de outubro de 2024
Abertura:20 de setembro, às 17h
Conversas com o público:
20 de setembro, sexta-feira 17h30 – conversa com o curador Eder Ribeiro
19 de outubro, sábado às 11h – conversa com o arquiteto Marcelo Salles
31 de outubro, encerramento, quinta às 17h – Conversa com a artista Marcia Gadioli
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas. Telefone: (19) 2515-7261
Dias e horários de funcionamento: de terça a sexta, das 12h às 18h30 / Sábados: das 10h às 16h / Visitas Guiadas: das 10h às 12h ou das 14 às 16h
Datas em que o MIS não funcionará: 07/09 e 12/10 (feriados nacionais) e 28/10 (dia do servidor público).
Teatro
Cinderela garante boas risadas em espetáculo no próximo domingo no Teatro RioMar

Em julho, o público recifense vai dar boas risadas com o espetáculo solo da personagem mais querida de Pernambuco: Cinderela, interpretada pelo comediante Jeison Wallace. Em “Toda Cidade Tem”, Cinderela convida o público para uma noite repleta de esquetes hilárias e muita interação com a plateia. A apresentação acontece no próximo domingo, dia 13 de julho, às 19h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife.
Com seu olhar atento e humor afiado, Cinderela retrata as peculiaridades do cotidiano de qualquer cidade brasileira – da fofoca de bairro aos personagens típicos que fazem parte da nossa vida urbana.
Nascida no subúrbio do Recife, ela observa o mundo com inteligência e sensibilidade, transformando situações comuns em momentos de puro riso. Seu carisma e irreverência garantem piadas que transitam entre o tradicional e o contemporâneo, conectando diferentes gerações.
Jeison Wallace, ator e humorista com mais de três décadas de carreira, é reconhecido em todo o país por dar vida à icônica Cinderela – figura cômica nordestina que mistura irreverência, crítica social e bom humor. Seu talento natural para a comédia e sua forte conexão com o público o consolidam como um dos grandes nomes do humor brasileiro.
Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.
Teatro
Espetáculo infantil “Brincando com Bento e Totó” chega ao Recife pela primeira vez no Teatro RioMar

A criançada deve se preparar para uma experiência mágica e repleta de diversão. Pela primeira vez no Recife, o fenômeno “Brincando com Bento e Totó” chega ao Teatro Riomar, prometendo encantar toda a família com muita música, aventura e aprendizado. A apresentação acontece neste domingo (06/07), às 15h.
“Brincando com Bento e Totó” é um musical interativo que transporta o público para um mundo lúdico e vibrante. Bento, Totó e toda sua turma convidam crianças e adultos a embarcarem em uma jornada cheia de brincadeiras, mistérios e canções animadas.
Com temas essenciais como amizade, bons hábitos alimentares e preservação do meio ambiente, a peça combina entretenimento e aprendizado de forma leve e divertida. O espetáculo traz músicas queridinhas do público, como “Funk do Patinho” e “Patinho Colorido”, além de um cenário encantador e muita interação.
Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.
Cultura
Maurício Einhorn celebra os 45 anos do seu primeiro álbum com show no Blue Note Rio, em Copacabana

Com seu sexteto, instrumentista, gaitista e compositor de 93 anos se apresenta no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h
Considerado um dos mais importantes gaitistas em atividade no mundo, Maurício Einhorn celebra os 45 anos do lançamento de seu primeiro álbum, “Me”, no palco do Blue Note Rio, em Copacabana. A apresentação acontece no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h.
Em plena forma aos 93 anos, o carioca Maurício Einhorn ganhou seu primeiro instrumento dos pais, gaitistas amadores, aos cinco anos de idade. Desde então, dedicou-se a estudar a harmônica de boca de forma autodidata. Ao longo de quase oito décadas de carreira, participou de mais de mil gravações com artistas nacionais e internacionais, como Tom Jobim, Sarah Vaughan, Kenny Barron, Angela Ro Ro, Agepê, Baden Powell, Paulo Moura, Marcos Valle, Edu Lobo, Eumir Deodato, João Donato, Ivan Lins, Zizi Possi, Ney Matogrosso, entre muitos outros. Além disso, é compositor de alguns dos clássicos do samba-jazz e da bossa nova, como “Estamos Aí”, “Batida Diferente” e “Tristeza de Nós Dois”.
O show ainda contará com os músicos Bernardo Ramos (violão), Jefferson Lescowich (baixo), Erivelton Silva (bateria), Ricardo Pontes (sax) e Leonardo Ramiro (trombone).
Serviço:
MAURÍCIO EINHORN – 45 ANOS DO SEU PRIMEIRO LP “ME”
Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h
Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/mauricio-einhorn-45-anos-do-seu-primeiro-lp-me-3909449/
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Produção executiva: Luciana Moisakis
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho