Siga-nos nas Redes Sociais

Música

Motörhead lança álbum perdido de 1976: ouça “The Manticore Tapes”

Publicado

em

Foto: Sheila Rock

Escute aqui.

Em agosto de 1976, o Motörhead se instalou no lendário estúdio Manticore, de Emerson, Lake & Palmer, em Fulham, para ensaiar e apresentar sua nova formação. Durante esse período, eles gravaram juntos pela primeira vez e, agora, quarenta e nove anos depois, essa fita perdida veio à tona, restaurada e polida em toda sua glória crua, como parte da celebração do 50º aniversário da emblemática banda de hard rock.

Intitulado The Manticore Tapes, o álbum “perdido” de 1976, que agora está disponível em todas as plataformas, traz onze gravações inéditas dessa primeira sessão de estúdio da formação clássica. Conhecida como a era “Three Amigos” do Motörhead, Lemmy (baixo/vocal), Fast Eddie Clarke (guitarra) e Phil “Philthy Animal” Taylor (bateria) uniram forças e iniciaram sua jornada extraordinária rumo ao topo da elite do hard rock. 

É algo quase surreal — até inacreditável — pensar que meio século se passou desde aquele momento crucial de 1976. Igualmente impressionante, especialmente para quem lembra de Lemmy batendo nas máquinas caça-níquel dos pubs londrinos ou como o astro do rock mais acessível de sua geração, foi a ascensão desse homem sempre humilde à imortalidade no panteão do rock, digno de um monumento como o Monte Rushmore, mesmo tendo falecido há quase dez anos. O próprio Lemmy certamente teria soltado uma gargalhada diante disso.

As duras batalhas enfrentadas pelo Motörhead nos primeiros quatro de seus cinquenta anos são bem documentadas, e a quase acidental criação deste álbum — e as circunstâncias em que foi gravado — revelam um novo capítulo pouco conhecido da história da banda, de uma época em que seu futuro parecia incerto, não fosse por um desvio crucial no caminho.

Parte dessa história inicial envolve um homem pouco mencionado chamado Frank Kennington, que trabalhou como roadie para o The Who antes de migrar para a gestão de bandas e assumir brevemente o Motörhead em sua fase mais difícil. Uma das decisões de Kennington foi reservar para o trio o antigo cinema ABC na Fulham Palace Road, que havia sido convertido na sede do supergrupo progressivo Emerson, Lake & Palmer — o já citado Manticore. Batizado com o nome da besta mitológica da tradição persa que ilustrava as capas de álbuns do trio, o Manticore funcionava como uma central completa para bandas: o antigo projetor virou escritório e o grande auditório, sem assentos, tornou-se um palco ideal para ensaios. Foi lá que o Motörhead gravou seu set no estúdio móvel de Ronnie Lane, operado por seu fiel amigo Ron Faucus.

Faucus fez um excelente trabalho ao capturar a força bruta em crescimento e a velocidade avassaladora do Motörhead em canções que permaneceriam no repertório ao vivo da banda até 1979. Essas fitas envelhecidas ganharam nova vida com a restauração cuidadosa feita por Cameron Webb, colaborador de longa data do Motörhead, no Maple Studios, na Califórnia, com masterização de Andrew Alekel na Bolskine House, em Los Angeles. O resultado é um momento verdadeiramente histórico na evolução de um dos maiores ícones do hard rock, restaurando e revelando ao público, pela primeira vez, uma parte vital da trajetória e da história do Motörhead.

Deluxe Expanded Bookpack:

LP1
1 Intro (Instrumental) 
2 Leavin’ Here 
3 Vibrator 
4 Help Keep Us on the Road 
5 The Watcher 
6 Motörhead 
7 Witch Doctor (Instrumental)
8 Iron Horse / Born to Lose (Instrumental)
9 Leavin’ Here (Alternate Take)
10 Vibrator (Alternate Take)
11 The Watcher (Alternate Take)
LP2 Live: Blitzkrieg on Birmingham ’77

1 Motörhead

2 Vibrator

3 Keep Us On The Road

4 The Watcher

5 Iron Horse

6 Leavin’ Here

7 On Parole

8 I’m Your Witch Doctor

9 Train Kept a-Rollin’

10 City Kids

11 White Line Fever

7″ Live at Barbarella’s Birmingham ’77 

                (previously unreleased)          

1 Motörhead 

2 Keep Us On The Road 

LP & CD :

1 Intro (Instrumental)
2 Leavin’ Here
3 Vibrator
4 Help Keep Us on the Road
5 The Watcher
6 Motörhead
7 Witch Doctor (Instrumental)
8 Iron Horse / Born to Lose (Instrumental)
9 Leavin’ Here (Alternate Take)
10 Vibrator (Alternate Take)
  The Watcher (Alternate Take)

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

ForMusic nas redes:
Website | Facebook | Instagram

Música

Big River lança clipe de “A Presa” e reforça identidade entre o rústico, o folclórico e o independente

Publicado

em

Tommy Bellone
Tommy Bellone

O duo Big River, formado por Julio Camelo e Alex Nunes, lançou o clipe da faixa “A Presa” nesta semana, marcando uma nova fase na trajetória da banda e antecipando o disco de estreia, previsto ainda para este ano. O trabalho já está disponível no YouTube e nas plataformas de streaming, e carrega a assinatura de uma proposta autoral que une rock, folk, blues e referências do imaginário nordestino.

“A Presa” é um mergulho em uma narrativa crua e instintiva. A composição, segundo Julio, começou como uma canção romântica, mas logo tomou outros rumos, assumindo tons mais sombrios e selvagens. “Contamos a história de um ser-lobisomem, que objetiva devorar o outro, não reconhecendo como pessoas”, explica o músico, que também dirige conceitualmente o clipe. A inspiração vem de mitologias populares, como as histórias urbanas do “Recife Assombrado”, e do gosto do grupo por narrativas que misturam o fantástico com o cotidiano.

A Big River é fruto do encontro entre dois universos: a musicalidade capixaba de Alex Nunes, com sua percussão construída em latas e timbres não convencionais, e a formação pernambucana de Julio Camelo, que traz à tona guitarras distorcidas e letras que flertam com o folclore. Com influências que vão de Johnny Cash a Alceu Valença, o duo constrói uma linguagem própria, fortemente enraizada no popular, mas aberta ao experimental.

O clipe, dirigido por Tommy Bellone, mantém a estética de faroeste psicodélico que o grupo vem desenvolvendo e valoriza a narrativa visual com cenas que evocam o confronto entre instinto e humanidade. É mais uma peça que compõe o quebra-cabeça artístico da banda, que já passou por festivais como Mangue Negro, Orla Festival, Prainha Vive e Blues de Inverno, sempre reafirmando seu lugar na cena alternativa nacional.

Para quem acompanha a produção musical independente no Brasil, especialmente aquela que pulsa fora dos grandes centros, a Big River representa um movimento importante: o de artistas que criam com os pés no território e os olhos no simbólico, rompendo padrões sem perder as raízes.

Continue Lendo

Música

Paula Pereira lança o single “Eu Estava Lá” com produção de alto nível e mensagem de cura

Publicado

em

No dia 10 de julho de 2025, a cantora Paula Pereira apresenta ao público seu novo single intitulado “Eu Estava Lá”, uma canção que promete tocar profundamente o coração de quem a escuta. A música, composta por Josenildo Souza, carrega uma mensagem sensível e poderosa: Jesus está presente em todos os momentos da vida. Tanto nas dores mais intensas quanto nas vitórias mais celebradas. O lançamento reforça o amadurecimento artístico de Paula e abre um novo ciclo em sua trajetória musical. Ouça agora por meio do link a seguir: https://onerpm.link/paulapereira_euestavala

A canção, com sonoridade pop e atmosfera de adoração, apresenta uma linguagem acessível e congregacional, conectando diferentes estilos e denominações. A escolha do estilo musical foi estratégica: “O pop alcança tanto igrejas pentecostais quanto congregações mais modernas, como a Church. Ele conversa com todo mundo”, explica Paula. “Eu Estava Lá” oferece não apenas uma melodia envolvente, mas também um conteúdo espiritual impactante.

A música, que conta com a distribuição digital do selo MM7 Music e divulgação da Agência MM7 Comunica, se destaca também pela excelência de produção. Sob a direção musical de Serginho Assunção, produtor conhecido por trabalhos com grandes nomes como Eyshila, a faixa conta ainda com músicos renomados como Charles Martins no contrabaixo, Valmir Bessa na bateria e Magno Vinicius na guitarra. O piano e os teclados também ficaram por conta de Serginho. A produção executiva é assinada por Daniel Pereira, marido de Paula, que há anos a acompanha e incentiva em sua caminhada musical.

Um testemunho que virou canção

Mais do que uma composição inspirada, “Eu Estava Lá” reflete uma experiência pessoal vivida por Paula e sua família em 2022, um período de dor e provação que marcou sua história. A identificação com a letra foi imediata. “Foi um tempo traumático, que nos marcou profundamente. Quando ouvi essa música pela primeira vez, entendi que era como se Jesus estivesse narrando aquele momento difícil e me lembrando que Ele nunca saiu do nosso lado”, revela a cantora.

É essa vivência que faz da canção algo tão verdadeiro. Paula acredita que a força da música está justamente na sinceridade da sua mensagem. “Minha oração é para que essa canção alcance famílias, liberte vidas e cure corações feridos”, afirma. A expectativa da artista é que o single funcione como um canal de consolo e fé para quem atravessa períodos difíceis, lembrando que Deus nunca abandona os seus, mesmo quando o silêncio parece ensurdecedor.

Carreira com propósito e maturidade

Naturalmente inclinada à música desde a adolescência, Paula começou a cantar aos 15 anos. No entanto, a consolidação do seu ministério só aconteceu anos depois, após o casamento com Daniel Pereira, hoje pastor e seu principal incentivador. “O Daniel sempre teve uma relação profunda com a música. Ele já foi músico e, quando nos conhecemos, foi ele quem me motivou a me aprimorar. Foi aí que comecei a estudar e me desenvolver mais”, conta Paula, que hoje se considera uma cantora mais segura e madura.

A jornada musical de Paula Pereira vem sendo marcada por sensibilidade, entrega e profissionalismo. Cada passo tem sido dado com cuidado, e cada música lançada reflete um nível de excelência que vai além do técnico — há um chamado, uma missão por trás de cada nota. “Eu Estava Lá” é, portanto, mais do que um single: é um testemunho em forma de louvor, que reforça a identidade espiritual e ministerial da artista.

Compromisso com o Reino e com a excelência

O novo trabalho de Paula Pereira chega ao mercado como um forte indicativo de que sua carreira segue em franca ascensão. Com uma equipe de produção altamente competente e um repertório que mescla emoção, técnica e espiritualidade, a cantora tem conquistado espaço no cenário gospel nacional e se prepara para novos lançamentos ainda em 2025.

Com o apoio do seu esposo e de músicos experientes, Paula está determinada a ampliar o alcance de sua música, sempre mantendo como prioridade a mensagem do Evangelho e o compromisso com a presença de Deus. “Se minha música puder ser instrumento de cura, de consolo, de transformação, então já valeu a pena”, conclui a artista.

Foto: Divulgação

Siga a cantora no Instagram:

https://www.instagram.com/paulapereiraoficial/

Continue Lendo

Música

SILVER aposta na força da emoção na balada “Love is Rage”

Publicado

em

Primeiro EP do novo projeto de Felipe Machado e Rodrigo Cerveira será disponibilizado em agosto

Escute, aqui.

Assista ao clipe, aqui.

Silver, novo projeto do guitarrista Felipe Machado (VIPER) e do vocalista Rodrigo Cerveira, lança hoje “Love is Rage”. O single é a segunda amostra do primeiro EP da dupla, “Turn Around”, que será disponibilizado em agosto.

Como todo bom “disco dos anos 1990”, não podia faltar uma power ballad: “Love is Rage” tem uma bela introdução de piano até que a guitarra, baixo e bateria se juntam à melodia para criar um dos melhores momentos do EP. A faixa conta com a participação especial de Giovanna Cerveira, cuja voz forte e delicada brilha como prata – com o perdão do trocadilho em relação ao nome do projeto.

“A balada nasceu da perspectiva do amor como um sentimento que carrega várias emoções”, afirma Rodrigo Cerveira. “Amor é força. A mais poderosa da humanidade na minha opinião e, por isso, carregada de emoções: simples, complexas, frias, quentes. Traduzir este coquetel na letra, na música e na melodia foi o que buscamos. Além disso, essa canção traz um componente a mais para mim, porque divido os vocais com a minha filha Giovanna, o que é sempre emocionante. É um orgulho indescritível. Também temos a presença de meu genro, o produtor  Victor “Patesh” no violão”.

Felipe Machado complementa: “Assim como boa parte das músicas do Silver, ‘Love is Rage’ nasceu de uma jam em Campos do Jordão, quando passávamos o feriado em família. Comecei a tocar uma sequência de acordes no violão e o Rodrigo já veio com a ideia para a letra e a melodia da voz. É a minha faixa favorita do EP”.

O clipe já está disponível no canal do Youtube do Wikimetal.

A proposta do Silver é apresentar um rock contemporâneo que dialoga com a tradição do rock de arena. As composições e arranjos carregam um frescor moderno, sem deixar de lado o peso característico do gênero. O EP de estreia foi produzido por Val Santos, que também ficou a cargo do baixo e bateria programada.

“Love is Rage” é um lançamento Wikimetal Music.

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

ForMusic nas redes:

Website | Facebook | Instagram

Continue Lendo