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Movimentos e partidos fazem ato em Brasília em defesa da democracia

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© Cut-DF/Divulgação

Movimentos sociais e partidos políticos aproveitaram a manhã de sol deste domingo (7) para mobilizar suas bases e promover um ato suprapartidário em defesa da democracia em Brasília. A manifestação ocorreu em um trecho do Eixo Rodoviário Norte, às vésperas do evento que o governo federal organizou para marcar um ano do ataque aos Três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), em 8 de janeiro de 2023.

Batizado de “Ato em Defesa da Democracia – Sem Anistia Para Golpistas”, a mobilização foi promovida por organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e partidos de esquerda (PCdoB; PDT; PSB; PSOL; PT; PV e Rede). O trânsito de veículos na avenida (DF-002) é interrompido aos domingos, dando vez às pessoas.

Além de criticarem o que classificam como uma “tentativa de golpe de Estado” e pedirem punição aos principais envolvidos na invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), os participantes do ato se manifestaram em defesa do serviço público e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, que propõe mudanças nas regras do serviço público, incluindo eventuais restrições à estabilidade empregatícia. Também houve menções contra a ofensiva militar israelense em Gaza e críticas a vereadores de São Paulo que planejam instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para, entre outras coisas, investigar a atuação do padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo e conhecido por sua atuação em prol da população em situação de rua da região central da capital paulista.

Segundo o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, o principal objetivo do ato desta manhã é relembrar o que aconteceu na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, para, a partir da reflexão, “fortalecer a democracia” e tentar impedir que eventos semelhantes voltem a ocorrer.

“Houve uma tentativa de golpe de Estado por meio da desestabilização dos poderes da República, com o objetivo de inviabilizar o governo democraticamente eleito [em 2022]”, declarou Rodrigues à Agência Brasil, lembrando que o episódio no início do ano passado foi precedido por uma série de atos criminosos e antidemocráticos. “Houve atentados no centro da capital federal, como o ataque ao prédio da Polícia Federal [em dezembro] e a tentativa de explodir uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília. Tudo para impedir a posse do futuro presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], eleito democraticamente, por maioria dos brasileiros. Então, acreditamos que as pessoas responsáveis, sobretudo aquelas que arquitetaram ou favoreceram este golpismo, incluindo militares, precisam ser punidos”.

De acordo com Rodrigues, a CUT nacional convocou os trabalhadores a participarem dos atos institucionais programados para esta segunda-feira. Em Brasília, a cerimônia oficial foi proposta pelo próprio Presidente Lula e terá a presença dos chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil, ministros. Mais de 2 mil policiais militares do Distrito Federal devem atuar no esquema de segurança ostensivo montado para a ocasião. Outros atos em defesa da democracia também devem acontecer em várias cidades, organizados por entidades e movimentos sociais.

Fonte: Agência Brasil

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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AGU assinará acordo para indenizar família de Vladimir Herzog

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A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quarta-feira (18) que vai assinar um acordo judicial para o pagamento de indenização aos familiares do jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante o período da ditadura militar no país.

O ato simbólico da assinatura do acordo será realizado no dia 26, em São Paulo. A família do jornalista deverá receber R$ 3 milhões em danos morais e valores retroativos da reparação econômica.

O acordo será feito no âmbito da ação judicial na qual a família processou a União em busca da reparação.

De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a celebração do acordo demonstra o compromisso do órgão com a reparação das violações dos direitos humanos ocorridas durante a ditadura.

“Dirimir conflitos de maneira consensual e promover a justiça histórica, além de serem mandamentos da nossa Constituição, são compromissos éticos da AGU”, afirma Messias.

Vladimir Herzog era diretor de jornalismo da TV Cultura em outubro de 1975, quando foi procurado por militares na emissora e, um dia depois, compareceu espontaneamente à sede do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi/SP), na Vila Mariana, em São Paulo.

No DOI-Codi, foi torturado e assassinado. Os militares criaram uma falsa cena de suicídio. Na missa de sétimo dia, na Catedral da Sé, uma multidão com mais de 8 mil pessoas compareceu para o ato ecumênico. O episódio ficou marcado como um símbolo de luta contra a ditadura militar e pela volta da democracia.

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“Foi mais um dia de terror”, diz moradora de Canoas sobre chuva no RS

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© Frame bahgossip/Intagram

A noite passada e toda a madrugada desta quarta (18), de temporal incessante em Canoas, Rio Grande do Sul, trouxeram as piores lembranças para a técnica em administração Patrícia Vargas, de 51 anos, moradora do bairro São Luiz. “Foi mais um dia de terror”, resume Patrícia. 

O temporal reavivou o trauma de maio do ano passado, quando foi tudo destruído na casa em que ela e a mãe, de 75 anos, moram.

“Não conseguimos dormir. Eram três horas da manhã e pensamos que a água iria invadir de novo a nossa casa”, recorda.

Ela e a mãe não dormiram.  A água estava para entrar na porta da cozinha. “Ficou a menos de um dedo para entrar”. Quem passou pelas dificuldades das cheias do ano passado sabe bem o desastre que estas podem provocar.

“Só quem perdeu tudo sabe o que isso significa. Eu tenho 51 anos. Eu nunca esperava passar por duas experiências dessas em tão pouco tempo”.

Perdas

 Em maio d2 2024, a casa inteira ficou como uma piscina de água e lama de mais de meio metro de altura. Não restaram móveis ou eletrodomésticos. Só restou uma geladeira.

Patricia Vargas diz que esperava que fossem tomadas providências mais efetivas nesse último ano. “A gente está se sentindo meio abandonada. Ninguém do meu bairro dormiu na última noite. E aqui o nhttps://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-06/rio-grande-do-sul-esta-mais-preparado-para-chuvas-diz-governadorosso bairro é pequeno, tem cerca de 3 mil pessoas.” 

Inclusive, para se ajudarem nos alertas, os moradores criaram um grupo em aplicativo de mensagens. Foi inclusive por meio de uma vaquinha entre amigos que ela conseguiu comprar alguns móveis para viver. “Depois que teve a enchente, essa foi a pior noite de todas.”

Instabilidade

A prefeitura de Canoas informou, na terça (17), que monitora as condições de instabilidade do município em vista dos prognósticos de dias chuvosos feitos pelos institutos de meteorologia.  

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul, nesta quarta, chamou a atenção para o risco de alagamentos também em áreas da Serra, de vales e do litoral norte do estado. A previsão é de “chuvas volumosas” também nesta quinta-feira (20).

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje um alerta vermelho, que indica grande perigo na escala de grau de severidade para o volume de chuvas que deve ser registrado no Rio Grande do Sul nos próximos dias, superior a 60 milímetros por hora (mm/h) ou acima de 100 mm/dia.

Duas mortes

O governo gaúcho postou, nesta tarde, na rede X, mensagem informando que as equipes continuam atuando em todas as regiões para proteger vidas e minimizar os impactos das chuvas no estado.

A Defesa Civil confirmou, até agora, a morte de duas pessoas. Até a manhã desta quarta-feira, 51 cidades haviam informado problemas, como casas alagadas, estradas obstruídas e pontes danificadas, por causa da água. 

Mais de 1.300 pessoas estão desalojadas e mil foram enviadas para abrigos.

O Inmet mantém um alerta vermelho de grande perigo sobre o Rio Grande do Sul, com possibilidade de chuvas acima de 60 mm/h.

Nas redes sociais, o governador Eduardo Leite fez um alerta sobre as chuvas, mas disse que as atuais não se comparam com as do ano passado.

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Defesa Civil emite alerta severo para cheia do Rio Taquari

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© Alexandre Pessoa/Divulgação

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta na tarde desta quarta-feira (18) de risco muito alto de inundação nas cidades de Lajeado e Estrela, em razão da elevação do Rio Taquari, que atingiu a cota de inundação. O alerta tem validade até as 10h de quinta-feira (19).

O alerta vermelho (risco muito alto) indica que a população deve evitar as áreas inundáveis e não retornar a locais que já foram evacuados. 

A prefeitura de Lajeado informou que iniciou o plano de contingência na madrugada desta quarta-feira com a retirada de moradores que residem próximo ao rio.  

De acordo com o governo municipal, na manhã desta quarta-feira a medição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) registrou a marca de 18,92 metros. O nível normal do rio em Lajeado é de 13m, e a cota de inundação é de 19m. 

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A retirada inclui famílias residentes em áreas que ficam até a cota dos 21 metros. A previsão atual da CPRM indica que o nível do Rio Taquari pode chegar a 20,25m. 

Entre setembro de 2023 e maio de 2024, três enchentes históricas arruinaram cidades inteiras da região do Vale do Taquari, destruindo casas, indústrias, estradas e pontes. 

Em caso de emergência, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil do município pelo telefone (51) 3982-1150 ou pelo WhatsApp (51) 99828-4971.

As fortes chuvas que atingem o estado já deixaram duas pessoas mortas e uma desaparecida. Segundo a Defesa Civil estadual, até a manhã desta quarta-feira (18), o número de desalojados (pessoas que tiveram que deixar suas residências e se alojar na casa de parentes, amigos ou hotéis) chegava a 1.336. Outras 1 mil pessoas estão temporariamente em abrigos públicos ou de entidades assistenciais.

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