Siga-nos nas Redes Sociais

Outras

MST ocupa Superintendência do Incra em São Paulo

Publicado

em

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã desta quarta-feira (23), a sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na capital paulista. O objetivo da ocupação é pressionar o governo federal a avançar em políticas estruturantes para o campo.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas 2025 e tem como tema a pergunta “Lula, cadê a Reforma Agrária?”, em 24 estados e no Distrito Federal.

De acordo com o MST/SP, a pauta deste ano discute pontos como a liberação de créditos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA/Conab) e a ampliação dos limites de compra por cooperativas e famílias assentadas; acesso universal ao Pronaf A e A/C, com facilitação nos trâmites e renegociação de dívidas, além de assistência técnica permanente para viabilizar a produção de alimentos saudáveis e estruturantes agroindustriais.

Outros pontos em debate são Habitação no campo, com construção e reforma de casas em assentamentos e a inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o assentamento imediato das mais de 5 mil famílias acampadas no estado de São Paulo, algumas em situação de espera há mais de 20 anos.

“A agricultura no estado de São Paulo é capitalista e marcada pela monocultura e industrialização, e não produz comida de verdade. É a agricultura familiar que assegura a base alimentar da população brasileira e, por isso, a ação de hoje exige que o Estado reconheça o papel estratégico da reforma agrária e da agricultura familiar para o desenvolvimento justo e sustentável do campo e que cumpra os compromissos assumidos com o povo sem terra”, afirma o MST.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

A Superintendência do Incra em São Paulo informou que aguarda o recebimento da pauta do MST para verificar o atendimento às reivindicações.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo não se pronunciou.

Fonte

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outras

Aumentam furtos de celular, bicicletas e de pessoas no estado do Rio

Publicado

em

O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou, nesta quinta-feira (24), os dados de junho deste ano, que indicam aumento no número de furtos de aparelhos celulares no estado do Rio de Janeiro. No mês passado, foram 3.374 aparelhos furtados das pessoas, contra 2.625 no mesmo período de 2024, o que representa crescimento de 29%.

O furto a pessoas nas ruas também subiu, passando de 999 em junho do ano passado para 1.040 no mês passado, representando aumento de 4%.

Também permanece em alta o número de furtos de bicicleta nos municípios fluminenses. Em junho, foram 390 bicicletas levadas contra 328 no mesmo período do ano passado, um aumento de 19%.

O furto de pessoas em coletivos também cresceu: foram 734 passageiros furtados em junho último contra 541 no mesmo período de 2024, um aumento de 36%.

Roubo de veículos

Segundo o ISP, no mês passado, houve queda nos roubos de veículos no estado do Rio de Janeiro. Foram registrados 1.896 casos, contra 2.237 no mesmo mês de 2024 — uma redução de 15,2%. No acumulado do ano, a queda foi de 10,2%, com 11.736 registros entre janeiro e junho, frente a 13.064 no mesmo período do ano passado.

Outros indicadores que tiveram resultado positivo foram a letalidade violenta, que caiu 14% em junho — menor número desde o início da série histórica em 1991 — com 269 registros, frente a 313 no mesmo mês do ano anterior; o das mortes por intervenção de agente do Estado, que recuaram de 71 para 43, o mais baixo número para o mês desde 2020; o de homicídios dolosos, que teve o menor junho desde 1991, com queda de 2,7% (220 casos em 2025 contra 226 em 2024); e o de latrocínios, que passou de 44 vítimas em junho de 2024 para 30 no acumulado do ano.

Apreensão de armas e drogas

No primeiro semestre, foram apreendidos no estado 387 fuzis, 18 a mais do que no mesmo período do ano anterior, com aumento de 4,9%, o maior número para o semestre desde o início da série histórica, em 2007.

Houve também 12.337 apreensões de drogas no acumulado do ano. Já a recuperação de veículos somou 8.658 registros entre janeiro e junho, aumento de 5,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.

“O aumento nas apreensões de fuzis, assim como a apreensão de drogas e a recuperação de veículos, demonstra que seguimos firmes no enfrentamento ao crime organizado e na retirada de armamentos de alto poder destrutivo das ruas. Os dados produzidos pelo ISP são essenciais para orientar essas ações com precisão e eficiência”, destacou a presidente do instituto, Marcela Ortiz.

Fonte

Continue Lendo

Outras

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio acumulado vai para R$ 42 milhões

Publicado

em

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.892 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (24). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 42 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 24 – 36 – 44 – 46 – 54

  • 42 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 68.977,98 cada
  • 3.711  apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.115,24 cada

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (26), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

 

Fonte

Continue Lendo

Outras

PM indiciará policiais acusados de estuprar indígena

Publicado

em

© MPAM/Divulgação

A Polícia Militar do Amazonas vai indiciar quatro policiais militares acusados de estuprar uma indígena de 29 anos que passou nove meses presa em uma delegacia de Santo Antônio do Içá, no sudoeste amazonense.

Segundo a corporação, o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para aprofundar as investigações das denúncias está sendo finalizado, mas há provas suficientes de que os abusos relatados pela mulher podem, de fato, ter ocorrido. A identidade da denunciante está sendo preservada por razão de segurança. 

Com o indiciamento, os quatro policiais militares acusados de estuprar a jovem indígena da etnia Kokama serão formalmente considerados suspeitos na investigação criminal. Caberá ao Ministério Público estadual avaliar se os indícios reunidos pelos investigadores são suficientes para sustentar uma denúncia à justiça – a partir da qual os policiais se tornariam réus em um processo criminal.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Expulsão

Além de serem indiciados, os quatro agentes já estão respondendo a um procedimento administrativo disciplinar que pode resultar nas suas expulsões da instituição.

Suas identidades não foram reveladas, mas a PM assegura que eles foram remanejados para realizar funções administrativas até a conclusão da apuração, e que suas armas funcionais foram recolhidas.

“O Comando da Polícia Militar repudia fortemente os atos relatados pela vítima e reforça que não compactua com quaisquer condutas que fujam aos princípios da legalidade”, informa a corporação, em nota.

Além do IPM – procedimento investigativo que as corporações militares utilizam para apurar os crimes de seus próprios integrantes – há um inquérito policial em curso, a cargo da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (Deccm), da Polícia Civil, e um procedimento aberto pela Corregedoria-Geral de Justiça.

Entenda o Caso

As acusações da indígena contra os quatro policiais militares e um guarda municipal foram reveladas no último dia 18, pelo jornalista Rubens Valente, no site de notícias Sumaúma, e confirmadas pela Agência Brasil nessa quarta-feira (23).

A mulher que, atualmente, cumpre pena pelo crime de homicídio na Cadeia Pública Feminina de Manaus, afirma ter sido estuprada pelos cinco agentes da segurança pública entre novembro de 2022 e agosto de 2023, período que ela esteve detida na 53ª Delegacia de Santo Antônio do Içá, à espera de ser transferida para Manaus.

Documentos oficiais comprovam que, durante os nove meses que esteve presa em Santo Antônio do Içá, a mulher teve que dividir um espaço improvisado com presos do sexo masculino, pois a cidade não dispõe de um local para segregar mulheres em restrição de liberdade. Além disso, a mulher também manteve consigo, na cela improvisada, por cerca de dois meses, o filho recém-nascido.

Condenação

O advogado da denunciante, Dacimar de Souza, contou à Agência Brasil que sua cliente foi condenada pela acusação de, junto com outra mulher, ter matado uma adolescente de 16 anos, em Manaus, em 2018.

Ainda segundo Souza, em 2020 a Justiça a autorizou a cumprir sua pena em prisão domiciliar e ela deixou Manaus para viver com sua mãe, em Santo Antônio do Içá, onde voltou a ser presa em novembro de 2022, por força de um novo mandado de prisão sobre o qual ela garante não ter sido informada.

Cela improvisada

“Como na cidade a polícia não tinha onde colocar minha cliente, que já tinha sido condenada [pela Justiça], o gestor decidiu mantê-la em uma cela improvisada em um corredor, junto com presos do sexo masculino de menor periculosidade. E ali ela permaneceu por nove meses, porque, apesar de o delegado pedir urgência na transferência da minha cliente para a capital, a Seap [Secretaria estadual de Administração Penitenciária] alegou dificuldades logísticas e financeiras para efetivar a transferência”, afirmou Souza, ponderando que, nestas circunstâncias, a presença de um bebê na cela improvisada, junto com outros presos, foi a forma encontrada para possibilitar que a mãe pudesse amamentá-lo

Além disso, a família da minha cliente não tem condições financeiras de cuidar desta criança que necessitava da mãe e que não tinha mais com quem ficar”, comentou o advogado, revelando desconhecer se tal “solução” foi autorizada pelo Poder Judiciário, embora tenha sido verificada por um magistrado que inspecionou a delegacia. 

Fonte

Continue Lendo